Maria, berço de caridade
Aprender com Maria a ser discípulos Missionários da Caridade.
Com este tema, transcorre, neste derradeiro domingo de agosto, o 15º Círio de Nossa Senhora Auxiliadora.
Não devemos nos ater ao círio como uma data de regozijo somente.
No círio nos sentimos mais irmãos.
A fé uníssona em Maria deixa em nós a certeza de que temos a mesma Mãe.
Nossa Senhora é a discípula por excelência de Deus.
Sua primeira missionária.
E modelo maior de caridade.
Todavia, ainda que cantemos e rezemos atrás da Berlinda, no Círio.
Mesmo que façamos e paguemos promessas.
Se o nosso coração não for tocado pelo sentimento da caridade, o círio pouco valerá a pena.
Não basta somente rezar.
Bendizer a Deus e à Maria.
Pouco importa que falemos com eloqüência as mais belas e sábias palavras.
Se nos faltar a caridade, nada fará sentido.
São Paulo diz: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine".
Quantos sinos a tinir somos nós, a soar como metal ao dizer que outros sejam o que não queremos ser?
Soamos frases bonitas, mas ensinamos o que não vivemos em nossa prática de vida.
Somos por dentro como o sino rústico de metal somente.
Porque somos órfãos da caridade.
Porque o mundo contribui para a perda da fé onde a caridade cede lugar ao egoísmo.
O apóstolo vai mais longe ao ensinar: “ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria."
A caridade é a maior virtude do cristão.
Se o amor fosse uma árvore, a caridade seria sua raiz.
Se fosse comparado a uma casa, a caridade seria seu alicerce.
No fundo, tudo pode se resumir em dom do Espírito Santo.
O amor é caridade e caridade é puro amor.
Maria entra nesta história como a precursora da caridade evangélica e exemplo a ser imitado.
Nossa Senhora, mais do que a Mãe do Filho de Deus, ela é o sacrário de caridade.
Seu coração é o Tabernáculo do Altíssimo, nele ela guardou tudo o que aprendeu, viveu e ensinou com e ao seu Jesus.
Que o seu Círio nos proporcione os meios para que descubramos o amor no outro e do outro.
E que, amando, pratiquemos o mandamento da caridade.
Como Paulo ensinou.
Como nos manda Jesus.
E como fez Maria.
Feliz e Santo Círio!
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