quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O TIRO DA GLOBO ACERTOU O PÉ. DA GLOBO

O Golpe de Estado em Honduras pode até ainda não ter se transformado em uma guerra.
Mas no Brasil a Globo aumentou o seu “efetivo” de ódio contra o Governo do Presidente Lula.
A Globo declarou guerra contra Lula desde a primeira surra que ele deu na tucanagem que ela sempre apoiou.

Porque Lula é um operário, vem de origem pobre e é nordestino.
Nessa guerra que a Globo tenta criar em Honduras para ferrar a diplomacia brasileira, a Globo tem apontado seu canhão para entrevistadores e “especialistas” dos mais variados quilates.
No ímpeto de desqualificar a ação do governo brasileiro que acolheu o presidente deposto na sua Embaixada em Tegucigalpa, a Globo entrevistou pessoas e personagens que vão desde uma brasileira que “teme represálias” e se sente “ameaçada e discriminada” pelos hondurenhos , até um carroceiro que, com um microfone em punho, gritava por um auto-falante a fortíssima frase: “fora Lula”.
Com aquela reportagem da Globo por pouco o Presidente Lula não foi deposto...
Isso é que é espetáculo!!!

Ontem no JN a Globo entrevistou o Chefe de Estado do Exército Hondurenho.
E ele disse que não houve golpe militar em Honduras.
Depois eu descobri que quem invadiram a casa de Zelaya de madrugada e o expulsaram (à força) do país foram três raquíticos monges franciscanos. Rosários em punho e cantando “SENHOR, FAZEI-ME UM INSTRUMENTO DA VOSSA PAZ...” os penitentes monges disseram: “IRMÃO ZELAYA, SAIA EM NOME DE JESUS”.
Nada do que a Globo fez até agora colou.
Dias antes, a Globo havia entrevistado um diplomata brasileiro em Honduras e ele desancou o seu entrevistador. O Sardenberg, da CBN.
Hoje a Globo – G1 entrevista Noam Chomsky, “Linguista e professor do MIT, para quem no episódio do golpe hondurenho o Brasil ficou acima das expectativas e os EUA não usaram 'todas as armas'”.

Aliás, nem uma arma.

Para Chomsky, “ter apoiado o presidente deposto de Honduras e ter dado abrigo a ele em sua Embaixada, fez com que o Brasil assumisse uma posição de destaque no confronto de Manuel Zelaya com o governo interino hondurenho. ‘Um papel admirável’, avaliou.
O professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criticou a "fraca" ação norte-americana na crise da América Central.
“Honduras passa por um conflito diplomático e político após um golpe de Estado que retirou do poder o presidente eleito, Manuel Zelaya, em 28 de junho. No dia 21 de setembro, ele voltou ao país de surpresa e se abrigou na Embaixada Brasileira, criando um impasse que dura até esta quarta-feira (30).
“Chomsky publicou mais de 80 obras e desenvolveu uma teoria que revolucionou o estudo da linguística. Ele foi um dos ferozes críticos da Guerra do Vietnã, entre 1959 e “1975, e tem extensos trabalhos que criticam a política externa norte-americana. Após os atentados do 11 de Setembro, fez em seu bestseller "9-11" uma análise polêmica dos ataques, condenando tanto os seus autores como os EUA, a quem chamou de ‘principal nação terrorista’ do mundo”.
Leia parte da entrevista, antes do G1 desconversar ao perceber que Chomsky estava também propenso a dar uma surra no repórter:
G1 - O senhor acredita que os Estados Unidos apoiaram o golpe em Honduras? Qual tem sido o papel do país nessa crise?
Chomsky - Esse golpe foi incomum, e os Estados Unidos não o apoiaram abertamente. O país se juntou à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outras potências na crítica, mas fez isso de uma maneira fraca - não retiraram seu embaixador, como outras nações fizeram, por exemplo. Também se recusaram a chamar de golpe, o que envolveria cortar muitas ajudas, e não usaram nada de sua capacidade para restaurar a democracia.Os militares de Honduras são muito ligados aos EUA. Aliás, os americanos usam uma base no país. Após a volta de Zelaya, os Estados Unidos passaram a criticar abertamente Zelaya, e seu embaixador na OEA o chamou de irresponsável. Não diria que o país apoia o golpe, mas, com certeza, não está fazendo algo para se opor.
Há fortes segmentos dos Estados Unidos que até são a favor do golpe. A história de que Zelaya queria mudar a Constituição é um pretexto, Zelaya estava aumentando o salário mínimo, introduzindo programas que beneficiariam os pobres, e a pequena elite rica do país não gostou nada daquilo.
G1 - Como o senhor analisa a atitude do Brasil e da Venezuela em relação a Honduras hoje?
Chomsky - Acho que a atitude do Brasil tem sido muito admirável. Ao acolher Zelaya, o país se colocou numa posição a favor da democracia, e é claro que o que o Brasil faz é extremamente importante, pois é o principal país da América Latina.
O caso da Venezuela não é surpreendente, já que Zelaya já era um aliado de Chávez (o presidente Hugo Chávez), então o país se definiu fortemente contrário ao golpe, o que acho que é a posição correta.

G1 - O senhor acha que a volta de Zelaya mudou alguma coisa na dinâmica da organização diplomática na América Latina?
Chomsky - Acho que mudou muito. Os golpistas estão enfrentando uma pressão internacional, da OEA e de maneira mais fraca dos EUA, e agora eles estão caminhando para um confronto direto com o Brasil. Acredito que eles irão recuar. E é uma vergonha que os Estados Unidos não estejam tomando uma atitude mais forte nesse sentido, pois acredito que, se isso acontecesse, o golpe já teria acabado.
A questão crucial vai aparecer em novembro. Porque o que os golpistas estão tentando fazer é manter a situação até as eleições para tentar convencer o mundo de que a eleição é legítima e que isso deveria acabar com a questão. Mas claro que ela não será legítima, não com um governo que foi ao poder por um golpe militar. E a questão crucial vem depois: os EUA irão aceitar o resultado de uma eleição feita por um governo golpista?
G1 - E o que o senhor acha que acontecerá?
Chomsky - Espero que os Estados Unidos recusem, mas não tenho certeza. Acho que os EUA têm simpatia pelo golpe, eles não gostavam dos passos que Zelaya estava dando. Acho que os EUA estão vendo isso como um conflito entre dois grupos opositores que têm diferentes interpretações da lei, e não como um golpe que retirou um presidente eleito do país e o expulsou do país.
G1 - Ainda falando de América Latina, mas sobre a Colômbia. Recentemente...”

A Globo não quis mais saber de Tegucigalpa e enveredou por amenidades.
A Globo queria que Chomsky condenasse Zelaya e fizesse o que ela faz em relação à atitude tomada pelo Presidente Lula.

Não deu certo.
E outra vez o tiro da Globo acertou o pé. Da Globo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

DÁ RAIVA, ESSA TAL VERDADE

Aos arvorados da ultradireita brasileira que só leem o PIG e a Constituição hondurenha de cabeça para baixo, aos "locos" raivos e golpistas, dedico o texto seguinte. Do Azenha:

Consulta em Honduras não falava em "reeleição"

Atualizado em 29 de setembro de 2009 às 13:39 Publicado em 29 de setembro de 2009 às 10:51
O que propôs Zelaya?

do Caetano, da lista da Televisão Pública

¿Está de acuerdo que en las elecciones generales de 2009 se instale una cuarta urna en la cual el pueblo decida la convocatoria a una asamblea nacional constituyente?
Si / No” (http://foro.univision.com/univision/board/message?board.id=noticias…)
Ou seja: "Você está de acordo que nas eleições gerais de 2009 se instale uma quarta urna na qual o povo decida pela convocação de uma assembléia nacional constituinte? Sim / Não"

Esse plebiscito ocorreria junto com as eleições presidenciais de novembro. Caso vencesse o "sim", se elegeria a Assembléia Constituinte, que depois de instalada, concluiria seus trabalhos ao longo do ano de 2010, ou seja, muito DEPOIS do fim do mandato de Zelaya, que se dá em janeiro de 2010.

Portanto não havia nenhuma possibilidade de Zelaya continuar no poder, e nada evidencia que esse era seu plano. Ressalte-se que a consulta direta ao povo, por iniciativa do presidente da República, é prevista pela atual Constituição de Honduras, em seu artigo 5º.

Assim, é irracional dizer que Zelaya infringiu a Constituição de Honduras.
Além disso, mesmo que se entendesse que Zelaya tenha infringido a Constituição hondurenha, ele não poderia ter sido arrancado de casa na madrugada, mas sim respondido a um processo, fosse no Congresso, fosse na Corte Suprema Hondurenha, onde lhe fosse assegurado o contraditório.

Ora, se até o síndico de um condomínio para aplicar uma multa ao condômino, prevista na convenção condominial, deve respeitar o contraditório, como é que se pode tirar um presidente legítimo do poder sem processo e sem contraditório.

Isso não é um golpe?

Caetano

A GLOBO NÃO DISSE NADA

Fecharam as portas da Globo.
E a Globo não disse nada.
A Globo foi vítima da ditadura que ela não apoiava.
E a Globo não disse nada.
O golpe democrático tirou a Globo do ar.
E a Globo não disse nada.
O governo de fato estabeleceu o estado de sítio.
E a Globo não disse nada.
O ditador saqueou e fechou a TV 36.
E a Globo não disse nada.
Os golpistas ameaçaram de invazão a Embaixada Brasileira.
E a Globo não disse nada porque o embaixador brasileiro em Tegucigalpa não é o Lempréia.
Os ditadores implantaram o AI-1 deles.
E a Globo não disse nada.
A liberdade de expressão e o direito de ir e vir foram cassados.
E a Globo não disse nada.
A ONU e a OEA condenaram o Golpe.
E a Globo não disse nada.
A comunidade internacional foi humilhada.
E a Globo não disse nada.
O Burnier mostrou a Globo e não disse nem que era a Globo.
PORQUE ISSO É EM HONDURAS E NÃO NA VENEZUELA.
E lá tem um presidente deposto refugiado na Embaixada do Brasil e não na dos EUA.
O Brasil não é Honduras... Mas a Globo preferiria que fosse.
Melhor mesmo seria a Globo não dizer muita besteira e botar as barbas de molho.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O AI-1 HONDURENHO

O PIG perdeu as estribeiras, o PIG está descontrolado com o decreto baixado pelo ditador hondurenho.Depois que os golpistas fecharam emissoras de rádio e tv e proibiram manifestações públicas, reuniões, a liberdade de expresão.

Quer dizer, depois que os golpistas baixaram o seu 1º ATO INSTITUCIONAL – o AI-1, o PIG está mais perdido do que cego em tiroteio.
E agora acirra o ódio para cima do Governo Brasileiro.
E joga todas as cartas para responsabilizar o Brasil não pela entrada de Zelaya em Honduras, mas pela ditadura que se instalou de vez naquele país.
Veja o desespero agora do PIG.
A situação do PIG é o que pode ser chamado de um “beco sem saída”:

"O governo de fato de Honduras firmou um decreto neste domingo que prevê o fechamento de meios de comunicação, a dissolução de reuniões públicas não autorizadas e a prisão de indivíduos que incitem à insurreição".
"Volta do presidente deposto a Honduras foi 'irresponsável', diz americano na OEA"

"A volta clandestina do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, ao país foi 'irresponsável' e não serve aos interesses do povo, disse nesta segunda-feira (28) o representante norte-americano na OEA (Organização dos Estados Americanos), Lewis Anselem".
E, por fim, destaca o que o ministro da Defesa de José Serra no Governo Lula, Nelson Jobim:
“Não há possibilidade de movimento armado em Honduras”.
O PIG oscila entre o ódio e medo.
O PIG brinca com lama... e com fogo.

domingo, 27 de setembro de 2009

ERA SÓ O QUE FALTAVA

O Brasil deve tomar uma atitude contra o presidente golpista de Honduras, seja no campo diplomático, seja onde e como for antes que seja tarde.O Brasil não pode se deixar acomodar nem retroceder às ameaças de um governo ilegítimo que só o PIG e a direita no Congresso Nacional o reconhece.

A Globo e os seus filhotes de golpistas midiáticos dão voz aos ataques insultuosos de um Roberto Micheletti que não aguentaria, se quer, um pequeno “empurrão” do Brasil e já se estatelaria no chão.

O ditador hondurenho faz hoje velada ameaça ao nosso país, chegando ao cúmulo de dar ao Presidente Lula 10 dias de prazo para que defina o status de Manoel Zelaya, sob pena de “nos veremos obrigados a tomar medidas adicionais conforme o direito internacional”.
O que um golpista entende de direito? Quem é Micheletti para se arvorar em falar de direito internacional?Micheletti talvez não esteja devidamente cientificado de que seu governo não tem o reconhecimento da comunidade internacional, o que equivale dizer que nem um país no mundo o reconhece como chefe de governo.
O presidente brasileiro é mesmo uma pessoa iluminada. Tão iluminada que talvez as luzes estejam ofuscando a sua visão ou o seu pensamento para protegê-lo, e evitar que diga e faça uma bobagem. A bobagem que o PIG e a direitona estão querendo que ele faça.
Por que abrigar Manuel Zelaya foi, até aqui, o ato mais sublime e acertado, do ponto de vista da diplomacia internacioal e humanitário que Lula fez. É sempre bom repetir: só quem condenou o Brasil – até hoje – por isso foi o PIG, tendo à frente a Globo e a direita, tendo à frente um exército de raivosos déspotas que veem em tudo um artifício para incriminar Lula e evitar que Dilma ganhe a eleição presidencial logo no Primeiro Turno, nas figuras caricatas de Agripino Maia, Arthur Virgílio, Sérgio Guerra, Roberto Freire...
Se o Lula não fosse o Lula, no mínimo, no mínimo a Globo e a Folha é quem estariam sitiadas no Brasil.Se o Lula não fosse o Lula seria de se esperar uma resposta e uma atitude à altura para que o ditador de Tegucigalpa aprenda a respeitar um País livre e soberano, democrático e observador das regras diplomáticas.

Mas o PIG desavergonhadamente, afrontosamente infringindo as normas constitucionais e as que regulamentam as concessões públicas, se coloca contra o Brasil e a favor dos ditadores hondurenhos. Era só o que faltava. Isso também é golpe, traição!!!
O Bóris Casoy (BAND) é um imbecil. Ele fala mal e ataca tão inescruposamente o presidente brasileiro que deveria sair do estúdio e ser preso juntamente com Micheletti. E chegando à prisão deveria encontrar a Mirian Leitão e o Alexandre Garcia. Essas pessoas são asquerosas...
O Brasil deve tomar uma atitude, repito, antes que o PIG daqui encoragem os golpista de lá a invadirem a representação diplomática brasileira.
Na verdade, o PIG trabalha para isso. O PIG chafurda no esgoto, ele é que nem urubu: quer ver a carniceira.

Presidente Lula, pegue logo golpista Micheletti antes que ele lhe pegue e, depois, vamos pegar o PIG.

sábado, 26 de setembro de 2009

AS BESTAS DO PPS

Sou dos que acham que tempo é coisa que não se pode perder. Porque o tempo é como o vento que passa. Ele não volta nunca mais.
Sou dos que gostam de fazer a hora. Quando posso. E às vezes eu não posso.
E espero que as coisas aconteçam. Todavia, na noite do dia 25 de setembro de 2009, eu tinha todos os controles à mão: o controle do tempo e o controle remoto do meu aparelho de Tv .
Eu tinha o poder naquele instante de tempo de fazer o que eu bem quisesse e entendesse. E não é que eu não fiz nada!
Eu não movi um dedo se quer, e acabei vendo o que não queria ter visto.
Eu perdi tempo. O meu tempo.
Eu vii o programa do PPS.
Eu vi o Jungmann!!!
Eu vi o Coruja!!!
Eu vi o Roberto Freire!!!

Acreditem! Eu vi tudo isso sem trocar de canal. O programa fazia parte da propaganda eleitoral do horário gratuito mas eu mesmo paguei para ver aquela troglodice.
Teria sido mais fácil se eu tivesse desligado a televisão.
Mas não desliguei, e isso me custou alguns aborrecimentos, mas também uma sensação de riso.
Antes eu tinha medo da cara do Roberto Freire, do ódio que se esvai daqueles olhos esbugalhados.
Agora, eu tenho medo da sua hipocrisia e leviandade. A leviandade de Roberto Freire é descomunalmente perversa, rasteira e irresponsável. Que nem a do PSDB/PFL-PIG.

Freire projeta uma mentira tão gratuitamente quanto o seu colega, Raul Jungmann. Ali eu vi duas bestas. As bestas apocalípticas do PPS. Elas tem o ferrão venenoso na lígua. Mas sempre estão provando do próprio veneno.
O PPS falou, mentiu e atacou tanto o Governo Lula que é provável que a Globo faça do seu programa um quadro para o Fantástico. Mas isso não será necessário. A Globo divulga diariamente a agenda de mentiras da direita.

O programa do PPS parecia a convenção do PSDB para lançar a candidatura do Zé Gengiva à presidência. Zé Gengiva teve mais espaço no programa do PPS do que os quadros do PPS.
Tavez seja por que faltam quadros ao PPS. Aí sobra espaço para os quadrados, figuras muito pouco inteligentes, embora se diga engenheiro e encomista e que PHA diz não ser nem uma coisa nem outra.
Sou dos que sabem – quando podem – fazer a hora.
Da próxima vez não vou esperar acontecer:

Vou desligar a TV, vou ler um livro...
Vou escrever uma crônica.

DITO & DITO

Este modesto fazedor de crônica vem, modestamente diante de vocês que me dão a honra da leitura, dizer da satisfação sentida ao ver em enquete do site Conversa Afiada do combativo Paulo Henrique Amorim, opções correspondentes a assuntos objetos de temas aqui abordados.

Na crônica intitulada “GOLPE DEMOCRÁTICO – A ÚLTIMA DA GLOBO”, postada em 24 de setembro, cito a ridícula frase do Arnaldo Jabor usada por ele para justificar o golpe de estado em Honduras e incriminar a diplomacia brasileira por conceder refúgio na nossa Embaixada ao presidente deposto, Manuel Zelaya. Eis a frase de Jabor: “o golpe foi leve, um golpe democrático”.

Em “O GOLPE DO PIG”, de 22 de setembro, mencionei a expressão usada pela Globo “o presidente de fato” que a matrona do PIG vem atribuindo a Roberto Micheletti como forma de substituir pelo termo “presidente golpista ou ditador”, que seria o correto.
Essa pérola da Globo, que é a cara da cara do Bonner no JN, consta de uma das alternativas de escolha para voto dos eleitores na enquete do Conversa Afiada.

Assim sendo ou por assim ser, é com a devida modéstia, porém, não sem a justificada alegria, repito, que leio nos melhores sites da web, em palavras diferentes, opiniões convergentes às minhas, sendo que o que as diferenciam, por vezes é a forma, a estética e a articulação.
Não posso chegar a outra conclusão senão a de que o que tenho dito corresponde ao que foi dito ou pelo PIG ou pela direita que ele representa.

Tem sido sempre assim e assim será sempre tendo em vista o meu compromisso para comigo e para os que me lêem: o compromisso de fazer a crônica da crônica da política e da mídia, exprimindo a verdade factual da notícia, com inteligência, porque lido com pessoas providas de inteligência.

Modestamente.
Vejam aí a enquete do CA:

Enquete
Sugestão do amigo Wilson: após o cineasta falido, Arnaldo Jabor, chamar o golpe em Honduras de “golpe democrático” e o PIG inventar o “presidente de fato”, quais outros termos poderiam ser criados ?

. Micheletti – ditador democrático.
. Presidente ditabrando.
. Presidente golpista constituinte (em homenagem ao congresso de honduras).
. Ditabrando eleito judicialmente (em homenagem a suprema corte hondurenha).
. Presidente eclesiasticamente eleito (em homenagem ao apoio de membros da igreja hondurenha ao golpe)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GOLPE “DEMOCRÁTICO” – A ÚLTIMA DA GLOBO

A Globo é o cérebro do PIG e protetora dos golpistas e dos ditadores, faz tempo.
A Globo se coloca do lado dos golpistas de Honduras só porque Lula – um democrata e o maior líder mundial da atualidade – apóia a volta de Zelaya ao poder e exige – ele e toda a comunidade internacional – que o presidente seja reconduzido ao cargo.

A Globo é um câncer que corrói e mata a imprensa brasileira, a mãe, a matrona do PIG.
O JN anuncia para o bloco seguinte a fala de Obama para não destacar Lula na ONU. E a Lillian Teles, cínica e arrogantemente ainda diz: “o único momento que Lula foi aplaudido” – se referindo ao discurso do presidente quando ele falou sobre a situação de Honduras.
A Globo tenta passar a idéia de que Lula está perdido nesse episódio, e que a diplomacia brasileira está falando só.
Entretanto até o Fundo Monetário Internacional, depois de realizar consultas com seus países membros, decidiu continuar reconhecendo o presidente destituído Manuel Zelaya como chefe de Estado de Honduras.
Agora, ilário e horripilante mesmo foi o comentário do Jabor, no Jornal da Globo. Ele simplesmente não disse coisa com coisa, reconheceu que houve um golpe de estado em Honduras, mas como “a gente não sabe o que iria acontecer, pode-se fazer então muitas perguntinhas...”

Jabor findou por não perguntar nada bem como nada responder, e acabou por justificar o golpe de estado hondurenho e o chamando de “um golpe, leve, um golpe democrático”.
Uma vergonha, um acinte para com os cidadãos hondurenhos e o povo brasileiro.
Eu jamais tinha visto tanta asneira e irresponsabilidade por conta da análise de um fato feita por uma rede de televisão dona de uma concesssão pública.
O que a Globo diz e faz é imperdoável, inominável e extrapola os limites da liberdade de imprensa.Menos para os traidores da democracia, os da direita, os hipócritas e antipatriotas.
A Globo chafurda na lama da ditadura e há os porcos cujo olfato se aguça com o seu noticiário pútrido.
A Globo pode até não gostar de Hugo Chaves, do Zelaya e do próprio Lula, mas ela não tem o direito de ser contra a democracia e o Brasil. Não impunemente.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

OS PECADOS CAPITAIS DE FHC

1º - Vaidade: FHC sempre desejou atrair a admiração das outras pessoas, mas só conseguiu a do PIG. Ele é dessas figuras vaidosas que criam uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de serem admiradas. O tucano-mor mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos. Mas Deus e o Povo já os viram.
2º - Inveja: FHC tem um sentimento de aversão ao que Lula tem e ele não tem. Este sentimento tem gerado nele o desejo de ter exatamente o que Lula tem (nem tanto coisas materias, mas as qualidades inerentes ao ser, como caráter e liderança) e de tirar essas coisas do mais popular líder mundial, fazendo com que ele fique sem. É um sentimento gerado pelo egoncentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que Lula seja melhor que ele.
3º - Ira: FHC tem um intenso sentimento de raiva, ódio, rancor, contra Lula, o povo brasileiro em geral, e sobretudo contra os aposentados, a quem os chamou de vagabundos. A ira do príncipe sem princípios é um conjunto de fortes emoções e vontade de agressão geralmente derivada de causas acumuladas, tais como as seguidas derrotas sofridas para o PT ou traumas surgidos a partir do momento em que foi obrigado a pedir que esecêssemos o que ele havia escrito.
4º - Preguiça: pode-se definir FHC como um sujeito com aversão ao trabalho, e que, muito embora transpareça o contrário, é negligente e indolente com o povo. FHC foi moroso e lento, um pachorrão nas mudanças e ágil nas bravatas.
5º - Avareza: Um dos sete pecados capitais de FHC, é o medo de perder algo que possui, mas que talvez, ou já perdeu ou nunca a teve. Como avarento que é, FHC tem dificuldade de abrir mão do que tem – dizem que é um “pão duro” – mesmo que receba algo em troca (coisa parecido com as privatizações dele), é cuidadoso com seus pertences por ser, sobretudo, um sujeito ultra-egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. FHC acha que perder algo pode ser um desastre. Como duas eleições para o Lula e a terceira, agora, para a Dilma, em 2010 que o levará a cortar os pulsos.
6º - Gula: FHC é um insaciável por ter além do necessário, por comida, bebidas e um apetite desmedido para vender o patrimônio nacional . FHC é um egoísta contumaz e quer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, trata-se de um cobiçador cujo maior objetivo é a manutenção do status pessoal.
7º - Luxúria: FHC é um egoísta passional, um tresloucado pelo prazer sensual e material. É apegado aos prazeres carnais, corrupção da ética e de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. A mídia o faz pensar que ele é o que nunca foi... nem será.

O GOLPE DO PIG

O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, eleito democratiamente, há aproximadamente dois meses sofreu um golpe de estado e foi deposto.

O Mundo inteiro condenou a intervenção militar e nem um país até hoje reconheceu o governo golpista.No início da cobertura pela imprensa brasileira esta não conseguiu esconder um certo “que” de enfado e desinteresse pelo episódio.

Talvez porque Honduras seja um país pobre e pequeno com uma população menor que a do estado do Pará.

Bastou que o governo brasileiro manifestasse seu veemente repúdio exigindo a volta de Zelaya ao cargo para que a mídia começasse a botar as mangas de fora e passasse a defender, ainda que disfarçadamente, os golpistas.

Zelaya volta para Honduras e se recolhe na Embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa.

Foi o bastante para o PIG escancarar de vez a sua face horrorosa a favor do golpista Roberto Micheletti, a quem chama de “presidente de fato”.
E se colocasse contra o governo brasileiro e a favor dos golpistas.O PIG é uma excressência, um dejeto.
O PIG não diz que o governo é golpista. O PIG o chama de “governo interino”. Porque as eleições presidenciais em Honduras estão marcadas para novembro.
Aliás, marcadas ainda pelo governo democrático de Manuel Zelaya.
É obrigação,e constitui um gesto mais humanitário do que político e diplomático um país conceder asilo ou refúgio através de suas embaixadas ou representações diplomáticas a quem se achar perseguido no seu país.

O senador tucano Eduardo Azeredo se esqueceu que muitos dos que hoje militam no seu partido sofreram perseguições aqui e no Chile, e encontraram asilo nas embaixadas de outros países em Santiago para não serem presos pelo ditador Augusto Pinochet.

Mas Azeredo prefere sinicamente dizer que o Brasil procura “sarna para se coçar”. Uma expressão mesquinha e infeliz com o intuito de jogar o governo brasileiro de encontro à opinião pública, dando a entender que o presidente Lula está cometendo um crime ao apoiar Manuel Zelaya.

Crime comete quem aplica um golpe contra um governo legitimamente eleito.
Crime quem comete é o PIG que se manifesta contra o Brasil por dar refúgio a um cidadão perseguido por quem lhe tirou à força do poder que o povo soberanamente lhe outorgou.

Crime comete o PIG – Partido da Imprensa Golpista – que apóia um impostor sonhando loucamente para que Zelaya fosse o Lula e que Honduras fosse aqui.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PEDE DESCULPA

Para os arrogantes e presunçosos uma das piores humilhações é rocnhecer seus erros.
Pedir desculpas, nem pensar.

Pior é quando arrogância e presução se aliam ao mau caratismo tendo em vista o deslavado propósito de estabelecer o descrétdito, a desconfiança, o medo e o ódio através da distorção dos fatos.
A imprensa brasileira como um todo, tendo contudo, a Globo à frente, é o retrato emoldurado de um agente com todas essas característica.
Nunca se viu um órgão da nossa imprensa reconhecer um equívoco que por ventura tenha cometido contra quem quer que seja.
Nos Estados Unidos, Japão e Europa até as mais altas autoridades fazem isso.
Aqui, a Globo tentou “tirar” uma vitória de Leonel Brizola para o governo do RJ – não fosse o Brizola ser o Brizola ele não teria sido governador pela segunda vez – e conseguiu derrotar Lula e dar a vitória a Fernando Collor após criar e divulgar sordidamente notícias que envolviam Lula, uma de suas filhas nascidas do primeiro casamento e a ex-mulher.
Brizola conseguiu a recontagem dos votos e ganhou. Lula simplesmente perdeu. Collor venceu. E deu no que deu.
A Globo disse que o Governo foi responsável pelo choque ocorrido entre o jato Legacy e o boing da Gol, em setembro de 2006, quando mais de 150 pessoas morreram.
Quando Airbus da TAM não conseguiu parar e se chocou contra um prédio na cabeceira da pista do aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, a responsabilidade foi outra vez atribuída ao governo Lula, pela Globo.

Tinha aquele repórter que até chegou a jogar uma moedinha na pista para demonstrar o seu declívio e as causas que levaram ao acidente da aeronave, já que a mesma aquaplanou . Pura babaquice apelativa.

A Globo, e com ela todo o PIG, criaram a febre amarela e a da dengue.
Depois inventaram a gripe do porco.
Nada que se sustentasse por muito tempo.

E o tempo é o melhor remédio contra todas as intempéries, tristezas e até conrtra a mentira e as injustiças.
Por isso todas as mentiras e todos os factóides criados e manipulados pela mídia – em especial pela Globo – foram sendo desmacarados pelo tempo.
E caíram um a um. Um após o outro.
Hoje a última mentira da mídia acaba de ruir. O circo veio abaixo.
A crise econômica tão decantada e festejada pelo PIG jamais existiu verdadeiramente em um país chamado Brasil cujo presidente é um quase analfabeto, e que, obvioamente não sabe nada de Sociologia nem tem mestrado ou doutorado em Economia.
Pelo menos não corre, assim, o risco de ter diplomas falsos.
A Globo prega a alta da inadimplência pelo fato de o “cidadão ter feito crédito a perder de vista e agora não consegue pagar as prestações em dia”, segundo o Jornal Nacional.
Para a Globo, o aquecimento da economia com a redução dos juros e o acesso ao crediário é motivo que, no mínimo, lhe causa mal-estar.

A FREBABAN acaba de divulgar pesquisa que aponta melhora da economia brasileira com elevação do PIB neste final de ano e projeta um cenário de crscimento para 2010. Nada do que a imprensa queria.
A Globo insiste no termo “recessão técnica” para simular que o País não saiu da crise, assim como continua dizendo que no Brasil já morreram mais pessoas de gripe suína do que no México e nos Estados Unidos.

Mentira, o número de mortes no Brasil foi de 899 pessoas, mas a Globo continua mentindo de maneira irresponsável para incriminar o Governo e criminalizar o PT e o Presidente Lula.
A mídia deve um pedido de desculpas ao Governo, ao Brasil e aos brasileiros.

PARÁ, ENERGIA DO BRASIL

O Pará, estado com uma população de 7.321.493 habitantes, uma extensão de 1.247.689,515 km² e que mantém uma trajetória de crescimento do PIB acima da média nacional, tem potencial hidrelétrico para abastecer todos os domicílios brasileiros por quase um ano e meio de forma initerrupta. É o que diz O Liberal, um dos maiores jornais da região Norte, a partir de dados da Eletrobrás e Eletronorte.

O IBGE estima que o Brasil – que tem uma previsão de crescimento econômico acima da média mundial – cerca de 5% ao ano – terá em torno de 63,2 milhões de unidades residenciais até 2017.
Mas isso não é o suficiente para evitar um novo apagão energético. O Governo Lula sabe da capacidade das bacias hidrográficas paraenses e já deu início à exploração dos 38,2 mil megawatts (MW) que os nossos rios podem oferecer.

A questão maior reside no desequilíbrio, ou melhor, no desastre ambiental e social que o desenvolvimento energético causará com o impacto das barragens na região amazônica, segundo alguns “especialistas” – sempre eles.
Até 2018 o Governo prevê a construção de pelo menos seis usinas hidrelétricas no Pará, além da de Belo Monte, de acordo com o cronograma do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que destinará até 2010, R$ 32,7 bilhões somente para infraestrutura energética para a região Norte. Grande parte dessa verba deverá ser aplicada no Pará.
Até 2010, o Programa de Ações Estratégicas do Sistema Eletrobrás (PAE 2009-2012) prevê que em aproximadamente 13 anos o Pará deverá ter cinco grandes empreendimentos em funcionamento.

Entretanto, a energia gerada não é prioridade do Pará. Ela vai ser distribuída para os maiores mercados brasileiros através do SIN – Sistema Integrado Nacional. O SIN constitui uma grande rede de linhas de transmissão de energia elétrica que se encontra em processo de ampliação em todo o País
.
Pesquisadores e especialistas que se opõem ao projeto de construção de hidrelétricas na Amazônia ligam o referido projeto aos interesses econômicos de grandes empreiteras, como Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa.
O jornal, que é afiliado do sistema Globo – e por isso está longe de ser imparcial – ocupou-se de 90% de sua página para produzir uma matéria que fala sobre a questão do sedesenvolvimento energético no Pará. Desse total, uma média de 30% constitui a informação puramente noticiosa, enquanto o restante está recheada da opinião particular e direta do repórter, somada a depoimentos de pesquisadores, “especialistas”, líderes de igrejas, dirigentes de ongs e uma vasta legião de opositores ao projeto de exploração do potencial hidrelétrico no estado.
Não é difícil notar o caráter opositor do jornal ao Governo Lula no desenvolvimento da matéria.
Voltando ao foco da questão, o mínimo que o Pará pode esperar é que, com tanta energia gerada, o estado não permaneça ostentando a situação vergonhosa de ver, ainda, regiões aonde são usadas as usinas geradoras de energia movidas a óleo diesel, como as que abastecem a população do arquipélago do Marajó.

Mesmo com a Hidrelétrica de Tucuruí, uma das maiores usinas do País, o Pará está perdendo em torno de 150 mil empregos diretos e indiretos por falta de energia que moveria a usina produtora de alumínio, em Juruti, oeste do estado. Lá está concentrada a 3ª maior reserva desse mineral do mundo.

A matéria-prima é a bauxita.

Por falta de energia elétrica permanente e barata é que a mineradora Alcoa vai beneficiar em São Luís/Maranhão, toda a bauxita produzida em Juruti.O beneficiamento é feito pela Alumar.
Aos desantentos, um detalhe: para que a bauxita extraída no Pará seja beneficiada aqui, gerando emprego e renda, ao invés de fazê-la no Maranhão, é preciso energia segura. E quando se fala em energia se fala no Ministérios de Minas e Energia, cujo titular é o senador Edison Lobão.
Ele, Lobão, que tem demonstrado pouco ou nem um empenho para que a energia chegue até Juruti é maranhense.

Mesmo assim, com ou sem energia em Juruti e com o nosso alumínio sendo beneficiado no Maranhão, o Pará continua sendo um estado rico e promissor, um dos que mais cresce no país.

O Pará é e continuará sendo a estrela que ilumina o Brasil.

domingo, 20 de setembro de 2009

A ARTE E O DESASTRE DE SONHAR

O homem é um sonhador, um idealista, um ser romântico e devaneador por natureza.
O homem que não sonha e não se apaixona pelo seu sonho... o homem que não idealiza seus projetos e que não ousa realizá-los perdeu, há muito, o sentido de sua existência, a razão de ser homem.

O homem é um artista e a arte que ele exercida é a prática de viver e de dar continuidade aos seus sonhos, ainda que estes (os sonhos) insistam em não se transformarem em realidade.
O homem é um vencedor e sua vitória se dá quando, todo dia, ele escreve seu nome nas páginas do livro da vida... e vence mais uma batalha contra as injustiças que o torna desigual de seus iguais. Quando vence mais um embate contra a pobreza e o empobrecimento que lhe extingue a autoestima e o faz um ser inferior e inferiorizado em relação a quem se acha superior em função da posse de bens materiais.

O homem foi feito para a vitória e por isso já nasce ganhando a vida!
Ainda que nasça chorando, o homem vive para sorrir, porque o sorriso é a arte dos que abusam da felicidade, ainda que esta, às vezes, insista em lhe pregar uma peça.
O homem é um sonhador, e se não sonha, já não é homem, mas um ser que se esqueceu de tentar buscar o significado da palavra FÉ.
É a fé que dá sentido à vida. Sem fé o homem se desumaniza e se descristianiza, perde o elo que o liga ao seu criador e passa a ser apenas uma criatura insensível, amarga e descrente de tudo.

Porém, – e há sempre um porém – não obstante a fé, o sonho pode passar de arte e transformar-se em desastre. Isso ocorre quando, de tanto sonhar, por maior que seja o grau de insistência de continuar sonhando e acreditando, o homem se apercebe de que tudo não passou e que nada é mais do que um sonho. Um sonho mal sonhado. Um projeto que jamais se realizará e para o qual suas forças já se enfraqueceram.

Não poucas vezes o homem vive e morre de sonhos... e sonhando...
E tudo se resume em crer sempre que amanhã será um dia melhor que hoje.
Ao descobrir que tudo não foi além de um sonho romântico, o homem projeta seus objetivos para “o mês que vem”. Vindo e passado aquele mês, e nada tendo acontecido, o sonho é de modo incontinente transportado para o outro mês, quando não para o outro ano.

Amanhã, Páscoa, Natal, Ano Novo... são dias e datas que se caracterizam em válvulas de escape para nossos anseios e nossas decepções. Servem também de recipientes onde guardamos e conservamos nossos sonhos e onde nossos desejos e ideais de futuro se processam e se renovam.

Da mesma maneira que o sonho importa para a trajetória humana, pois a história e a evolução do homem na terra nada mais são do que a realização sequencial dos seus sonhos e idéias, de igual modo, cabe ao homem a tarefa de continuar acreditando no amanhã, mesmo que o sol não seja visto no horizonte, mesmo que a última flor se despetale, mesmo que caia ou falte a chuva...
Ainda assim, o homem tem de continuar sonhando, e sonhar até que a noite acabe, até que passe o crepúsculo, até que chegue o dia e se dê a hora.
O homem é um sonhador em potencial e vive fazendo da sua vida uma arte, ainda que a vida teime em fazer da não realização dos seus sonhos um desastre.

Vivamos, pois, a vida e façamos dela o mais lindo e acabado sonho, mesmo que o sonho não tenha ainda acabado.

sábado, 19 de setembro de 2009

(QUASE) TUDO É POSSÍVEL

Sempre imaginei que a urna eletrônica constitui um dos maiores avanços da democracia brasileira nos últimos tempos.
O voto eletrônico coloca o Brasil na vanguarda da eficiência, rapidez e confiabilidade no que se refere ao resultado final do processo eleitoral assegurando ao mesmo um nível quase absoluto de transparência.

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, dentro do contexto da minireforma eleitoral, o uso do comprovante físico do voto.
Só falta a sanção presidencial.Igualmente quando o cliente faz uma compra no cartão de crédito e a maquininha imprime o comprovante do pagamento, assim a urna imprimirá o comprovante do voto do eleitor.

Ficará ainda mais difícil fraudar ou manipular uma eleição.
Por isso dizem que o Ministro do Supremo, Gilmar Mendes, é contra ao que Paulo Henrique Amorim chama de “papelzinho do Brizola”.

Outro ministro – só que este do Presidente Lula – que também é contra o uso do voto em papel, é Nelson Jobin, aquele da babá eletrônica do caso da escuta telefônica supostamnte feita pela PF/Abin no gabinete do citado Gilmar Mendes, cujo áudio a Veja nunca conseguiu comprovar.Jobim é eleitor de José Serra e só o Lula não sabe disso.

Sou daqueles que colocaram um parêntese na palavra “impossível” do seu dicionário.
Logo, não acredito na impossibilidade de quase nada.Pelo contrário, acho que na vida quase tudo seja possível.

Porém, entendo ser pouco provável a possibilidade de fraude eleitoral a partir da urna eletrônica levando em conta o uso e o controle do sistema.
Pode-se até com inimaginável astúcia manipular alguns contados votos dentro de uma seção, mas nunca o resultado geral de uma eleição.

Contudo, se é que o papel confere ainda maior poder de transparência, recomenda-se então que Lula sancione a lei.
Sabe-se que a Globo (leia-se PSDB, PFL, PV, PPS e a elite branca) já mandaram um recado a Lula por meio de ninguém menos que Gilmar Mendes, ele que já chamou Lula às falas, mandará que seja vetado o artigo referente ao “papelzinho”.

Porque, se somente com a urna eletrônica não conseguiram ganhar do Lula duas vezes, com o comprovante do voto impresso, agora é que ficou difícil vencer a Dilma. Eles sabem disso.
O problema é que Lula, que faz (quase) tudo que GM lhe manda fazer, poderá mesmo vetar o “papelzinho do Brizola”.

Depois de dizer que era impossível o Ronaldo Fenômeno emagrecer e ver que ele perdeu, ainda que por força de uma lipo, alguns gramas de gordura e o Zé Agripino juntamente com o Sérgio Guerra elogiarem a Marina Silva porque ela passou para o PV, não me resta outra opção senão a de reconhecer que nessa vida, não abslutamente tudo, mas quase tudo é possível.

Até a fraude eleitoral com urna eletrônica, sem que se possa recontar os votos, já que Lula muito possivelmente fará o que Gilmar Mendes lhe mandar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CADÊ A DIREITA?

Lula tem uma indefectível e peculiar capacidade de falar coisas abstratas e, por conseguinte, de abstrair-se no falar.

Nunca antes na história desse país se viu um presidente nascido no sindicalismo e, portanto, de esquerda, dizer que José Serra não é de direita.

Se Serra não é de direita, na visão ilusionista de Lula, cabe então ao próprio Lula dizer de que lado ele é e está.

O Conversa Afiada sustenta que Serra não é mesmo “de direita”, mas “da direita”.
Basta ver o elo de indissolubilidade que o une à gente tipo Globo, Folha e Estadão. Serra manda na Globo e esta manda na publicidade do Serra a tal ponto de nós, paraenses, assistirmos aos comerciais da Sabesp patrocinando as provas de atletismo transmitidas pela emissora dos marinhos.

Lula afirmou também que nas eleições presidenciais em 2010 não terão candidatos de direita.
Isso só se o PSDB/DEM/PV/PPS não apresentarem suas candiaturas.
Ou se, resumidamente, somente a ministra Dilma e Ciro Gomes concorrerem.

A Marina Silva pode atéter a mais irretocável biografia política. Pouco importa que ela seja filha de imigrantes nordestinos e descendentes de escravos. Ou que tenha aprendido a ler aos 16 anos nem tampouco que tenha sido empregada doméstica.

Marina ajudou a fundar o PT e ninguém vai tirar isso dela.
Marina pode ser de esquerda, mas ensaia um discurso de direita e de subserviência ao que há de mais conservador e que sempre se colocou do lado da direita – a imprensa, a mídia nacional.
Serra e Marina também se interralacionam e se associam nos mesmos objetivos e em projetos semelhantes.

O PV de Fernando Gabeira e o PPS de Roberto Freire em nada diferem em seus arranjos para causar obstáculos ao Governo Lula, desestabilizá-lo e enfraquecê-lo de tal maneira que a candidata de preferência do Presidente não vença a eleição ainda no Primeiro Turno do PSDB/DEM de Serra e Agripino Maia.

Não dá para entender, ao menos por ora, o raciocícnio de Lula.
Talvez ele esteja adoçando o bico dos tucanos. É possível que Lula queira motivar Serra a ser candidato. Por que ele não tem a mínima chance de ganhar.

Nem a Marina com a toda ajuda e macunação do PIG.

A direita que só o Lula diz não existir, mas que tem cara, nome e representante, vai ter que se contentar com a longa e infinda espera até 2014.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

NÃO É FÁCIL

Lula vai à Roraima inaugurar obras, e a mídia só noticia que ele foi recebido com protestos. Falar bem do Governo NÃO É FÁCIL, como NÃO É FÁCIL falar mal, tendo em vista o descrédito do povo pelo que ela noticia.
Vejam como NÃO É FÁCIL para a Folha e a Globo sustentar a tese de fim do mundo em que a gripe empidêmica – H1N1 iria acabar com o Brasil.
A Folha chegou a afirmar que em quatro meses, pelo menos 64 milhões de pessoas seriam afetadas pela gripe suína. O Ministério da Saúde divulga balanço e aponta. No país inteiro os registros não chegaram a dez mil de pessoas contaminadas e o número de mortes ficou abaixo dos 900 casos.
O Brasil gerou mais de 200 mil empregos com carteira assinada em agosto, o maior crescimento já alcançado nesse período nos últimos 17 anos, mas o Jornal Nacional prefere dizer que comparando com mesmo perído de 2008, o desemprego teve um crescimento de 62%. NÃO É FÁCIL acreditar em tamanha falsificação, má vontade e manipulação de números quando o IBGE prova o contrário.
Ainda sobre o nível de desemprego (para a mídia) e do crescimento do emprego formal (para o Governo), NÃO É FÁCIL para eles que não querem a vitória da Dilma logo no primeiro turno, verem o Lula dizer que vamos fechar o ano com mais de 1 milhão de emprego. O pior (para a mídia DEMO/PS-DEBISTA) é que esse “MAIS DE 1 MILHÃO” poderá significar MAIS DE 1.250.000 vagas com registro em Carteira de Trabalho.

NÃO É FÁCIL para o Alexandre Garcia no Bom Dia Brasil – ao menos pela expressão facial que denota sua indignação beirando o ódio extremo) arranjar subsídios aos seus comentários sobre a compra pelo Brasil dos aviões de caça para a FAB.
NÃO É FÁCIL interpretar o sentimento do Ali Kemel especificamente ao editar a matéria na qual diz, com ar de desprezo, seguindo rumo ao deboche e descambando para a ridicularização que Lula chamou de imaginação fértil da imprensa o fato de ter-se espalhado a notícia de que Lula e Sarkozy haviam fechado negócio no encontro dos dois ocorrido no dia 7 de setembro.
Lula disse que cada um escreveu o que quis porque aqui se vive uma democracia e temos liberdade de imprensa. Ás vezes democracia e liberdade exageradas. NÃO É FÁCIL.

Agora a mídia alardeia que a Suécia oferece dois aviões pelo preço de um. Ela prepara o terreno hoje para acusar o governo amanhã de irresponsável caso o Brasil opte por comprar as aeronaves francesas, porque existem os fatores técnico e político. E em se tratando de tecnologia os caças da França levam vantagem sobre os demais concorrentes – suecos e norteamericanos.
Isso justifica o fato de o G1 encher uma página descrevendo a tecnologia do caça sueco e as facilidades para a sua aquisição. NÃO É FÁCIL a Globo se deixar parecer a um representante comercial da Suécia e dos EUA somente para criar mais um factóide e gerar assunto para ser discutido pelos eternos gripados Zé Agripino e Arthur Virgílio e seus assemelhados ideologicamente no Senado.
NÃO É FÁCIL para a mídia perceber que a Marina mais atrapalha do que ajuda o Serra, de maneira que ambos darão o abraço de afogados, e será sobretudo, pelo “fator marina”, que o “maior gengiva” de todos os tempos assistirá a vitória da ministra Dilma logo no primeiro turno das eleições de 2010. Para eles, isso NÃO É FÁCIL.
Para a mídia conservadora e golpista NÃO É FÁCIL ver o Brasil sair da “marolinha” sem ter se quer, entrado na crise financeira internacional que ela tentou nacionalizar. Lula disse que a imprensa o ridicularizou por isso (por ter dito que a crise não passaria de uma marolinha), mas ninguém teve a grandeza de lhe pedir desculpas, pois eles se imaginam acima do bem e do mal.

Lula disse também que o debate nas eleições presidenciais será elevado, não vai ser preciso falar do passado: de crise nem de FMI, nem de fome, desemprego nem inflação. Só vai ser falado do futuro: de pré-sal e de riqueza.
Olhem! O Brasil, desse cara chamado Lula é de mais! O cara é nordestino, tem língua presa e só dezenove dedos!!!

Mas ganhar dele é difícil, porque ele tem o povo com ele, e ganhar do povo... NÃO É FÁCIL.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PROFISSÃO: PROFESSOR

Estive pensando na importância que tem algumas profissões.
E descobri que de modo muito comum, valorizar uma profissão nem sempre implica na valorização do profissional que a exerce.

Pode parecer uma coisa controversa e sem sentido. E é.
Me lembrei de quando eu era criança.
Naquele tempo o meu saudoso pai era proprietário de um caminhão.

Eu não tenho uma nítida recordação do caminhão de meu pai. Mas ele contava algumas histórias e nessas histórias, não poucas vezes, o personagem principal era o motorista do caminhão.

Depois, eu me lembro que um meu tio tinha dois caminhões.
E dois motoristas.
Com o meu pai eu comecei a perceber que ser motorista naquele tempo era exercer uma profissão importante, era ser um profissional respeitado.
Com o meu tio, eu pude ter a certeza – com toda a sua clareza e evidência – que o motorista era um profisssional valorizado.
Porque não tinham tantos na praça.
Aliás, até caimnhões não haviam tantos assim...

Mas o motorista, aquele profissional devidamente habilitado, era raro.
Ele, mais do que dirigir, tinha que saber da mecânica basicamente tudo: da lavagem à lubrificação do veículo. Trocar rodas, limpar o carburador, cuidar do radiador...
O motorista tinha mesmo era que ser também um baita de um mecânico.
Hoje é fácil perceber que a profissão motorista continua tendo a sua importância.
Mas com o profissional motorista poucos se importam.
Ele cumpre uma jornada de trabalho desumana que só perde em desumanidade para o salário que recebe.

Aí, me lembrei de uma outra importante profissão.
Daquela que, por acaso, a exerci e da qual fui obrigado a me afastar por problemas de saúde – a de professor.
A ideia deste inútil texto surgiu e foi amadurecendo quando comecei a ver na televisão uma peça institucional do Ministério da Educação.
São ao menos três chamadas, toda enfoncando o papel e a importância do professsor.
Uma delas, fala de alguns países no mundo – a maioria localiza-se no continente europeu – que nos últimos trinta anos explodiram economicamente e hoje experimentam uma vida de riqueza, desenvolvimento e bem estar social.
Segundo o MEC, pesquisas feitas nesses países, apontam unanimemente, o professor como o principal e fundamental agente responsável pelas transformações neles ocorridas.
E as peças institucionais do MEC findam por dizer: "converse..." ou: "trabalhe com os mais interessantes e influentes profissionais que existem..."
E recomenda: "seja um professor".
Confesso que tenho pensado muito sobre isso.

O Governo acha o professor um profissional interessante.
Diz que o professor faz as perguntas que ninguém pensaria fazer... que o professor é influente.

A influência do professor, ela não existe mais nem mesmo nas sindicais ou associações cujo maior sentido de sua existência era a de lutar por melhorias salariais.
Salvo as devidas exceções.

Pergunta mesmo, dessas que ninguém costuma formular, o professor deveria fazer era justamente ao MEC.
Tipo assim: você está de sacanagem com a minha cara?

Por fim, sou obrigado a concordar. O professor é, sim, um profissional interessante...
Interessa saber por que ele ainda insiste em amar tanto a profissão que exerce sendo tão desvalorizado.

É interessante saber que o professor acredita no que faz e só não faz mais e melhor porque que lhe são negados todo os meios para tal.
Interessante não é o professor, mas a sua incrível e heróica capacidade de subsistir.

sábado, 12 de setembro de 2009

TRIBUTO

Aos amigos, solicito o direito de prestar comovidamente a homenagem que segue ao Léo, meu inesquecível cunhado, que partiu para outra dimensão.

LEONARDO MOTA ARAÚJO – UM TRIBUTO
Nascido Para o Mundo em 30 de Janeiro de 1976.
Renascido Para Deus no dia 06 de Setembro de 2009.

"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

Permita a palavra, querido filho, irmão, esposo, tio, primo, cunhado, amigo,e companheiro, se é que tu ainda nos escutas o íntimo, já que só o íntimo é capaz de traduzir a melancolia e a tristeza diante da fatalidade, esse estranho poder que vive a nos contrariar.

Partida assim tão repentina nos leva a pensar pesarosamente na esposa e nos filhos, na família. A pensar na sua juventude, nos sonhos que alimentou, na vida que construiu, nas esperanças, nos projetos, nas metas, na realização profissional, nos amigos que teve e que teria, no desânimo, no choque, na labuta diária da vida.

Fica, no entanto, para a história, os últimos tempos de alguém que com toda a coragem partilhou com todos as suas opiniões, idéias e ideais, convicções, sonhos e projetos, tristezas e alegrias, lágrimas e sorrisos tendo como perspectiva um mundo melhor, mais justo e feliz.

Nesta justa homenagem em que se presta ao já saudoso Leoanardo – o nosso LÉO – fica aqui o devido respeito, pesar e admiração à sua memória e aos inesquecíveis momentos que conosco partilhou.

Leoanardo configurou a imagem de um homem simples que amava a vida e adorava viver.

Nada é maior do que um homem desarmado de sentimentos mesquinhos como a inveja e o rancor. Por isso deve-se esgotar, em sua honra, para perpetuar, ainda mais, as suas incontáveis virtudes.

Leonardo, juntamente com outras importantes qualidades, havia um tesouro inesgotável de humildade e de boa-fé nos seus gestos, de serenidade, de amizade constante, inviolável e rara, cultivada com bondade extraordinária.

Pessoa de poderoso e imenso desejo de ajudar o próximo, dono de uma vontade inflexível e de um coração sem ódios e que trazia a paz estampada no olhar, que esteve sempre aberto às solicitações e à vivência familiar.

Neste momento tão importante, falo em meu nome e em nome de todos (familiares e amigos), circunstâncias que assinalo para evidenciar que o sentimento de apreço tributado ao bom, divertido e cativante Leonardo, foi e será imorredouro entre os que o amavam.

Deus abençoe a sua família.
Deus abençoe a todos e a cada um de nós.

Na certeza de que “a memória acende a luz que a morte apaga”, nós não o esqueceremos jamais.

Leonardo viverá para sempre nos nossos corações!

domingo, 6 de setembro de 2009

MEIO PONTO

A falta dele pode configurar a perda de uma grande oportunidade, o adiamento do sonho de um carnaval ou a conquista daquele campeonato.

Conquistá-lo, às vezes, implica ascender utopicamente na busca do desejo alentado e contido.

Atribuir-lhe um valor real é exercitar coerentemente a contextualização dos termos conjunturais.

Ele é demasiadamente pequeno e, por ser somente e nada mais do que a metade de um todo, revela-se aparentemente tão desimportante.

Sua função oscila entre o útil e a futilidade.
Pronunciá-lo, não raro, é quase uma indecorosidade.
Dada a sua pouca diferença na equação dos resultados globais, há quem o despreze.

Mas tem lá, ele, a sua importância.
Nas artes plásticas, sobretudo, requer-se habilidade e delicadeza para executá-lo.

Aí, ele se sobrepõe ao inteiro. Literalmente, por inteiro.
E tem-se a perfeição expressa numa tela.

Na economia, o seu percentual de corte suscita críticas e elogios.
O mercado ou ataca ou defende o Copom por causa dele.
Os analistas o classificam como ponto de equilíbrio – para uns ou de conservadorismo – para outros.

Há os que o condenam e por isso o aboliram nas escolas.
Parte-se do princípio de que não faz sentido alimentar a ideia do homem pela metade.
Por conseguinte, é impossivel pensar-se no meio-advogado ou no meio-engenheiro.
Na vida o meio termo gera a dúvida e a dúvida na vida, o mau profissional.

E o ganho ou a perda de uma vida que se projetou... de um projeto de vida perde o sentido.
Ou a gente sabe tudo ou desconhece e sabe nada.
Ou subimos ou descemos. O elevador não pode estacionar entre um e outro andar.

O caminho tem que ser seguido. Ele sempre e necessariamente conduz a um fim.

E para alcançar esse fim, muitos são os que o encontrarão ao longo da jornada. Ainda que ínfimo, ele é capaz de possibilitar mudanças, revelar a beleza e fazer transbordar lágrimas – sejam estas de tristeza ou alegria, de prazer ou de revolta.

Certo mesmo é que não dá, ainda, para fingirmos que ele não faz parte do nosso dia a dia – essa palavrinha meio insignificante – ela que jamais terá a validade completa inerente aos termos completos: esse tal de “meio ponto...”

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

OS VÂNDALOS DO “IMPÉRIO SERRISTA”


‘Vandali’ era o nome latino dos ‘wandeln’, um povo germânico procedente da Escadinavia.
Os wandeln invadiram Roma no ano de 455, saqueando-a e destruindo muitas obras primas de arte que se perderam para sempre.

Etomologicamente, o nome de vândalo é atribuído a quem destrói ou depreda bens públicos pelo único prazer da destruição ou aqueles que cometem ações selvagens e desalmadas (Wikipédia).
Em 1794 o bispo Grégoire cunhou o termo ‘vandalisme’ no sentido de designar os depreparadores dos tesouros religiosos.

Vem daí, que vândalo é quem pratica vandalismo.
Ser vândalo é ser um sujeito depredador que sente prazer em depredar e saquear bens públicos.
Como já foi dito, os vândulos eram uma tribo germânica oriental que durante o sécuoo V penetrou no Imério Romano.

Os vândalos gostavam de uma guerra.E na guerra vence quem mata mais.
Os vândalos tomaram Roma em 455 e chegaram ao ápice do poder enquanto povo guerreiro e conquistador.
Mas o seu declínio se deu em 534 quando o último rei, Gelimer se rendeu ao conquistador romano, pondo fim ao reino dos vândalos.
Agora um novo “império” se formou e novos “vândalos” o invadiram.
O “Império Serrista”, cujo imperador é José Serra I (e talvez o único e último dos imperadores), tirano e ditador.
Controla a mídia e manipula a informação.
Ele vai ao JN para dizer que o Estado, nesse caso, o “império”, tem que se defender dos “vândalos”.
O imperador disse que apóia todo tipo de manifestação. Desde que não seja feita por servidor público, estudante, trabalhador e pobre.Mas não tolera o vandalismo dos vândalos.

Os vândalos do Império Serrista tem origem no Nordeste brasileiro.
Outros nasceram no próprio império, numa região denominada Heliópolis, composta de favelas.
São os favelados e não tem olhos azuis.

Hoje há uma inversão de fatores.
Não são os vândalos que invadem, depredam e matam.
Eles são invadidos nos seus direitos mais elementares e humanos, depredados moral e constitucionalmente em sua dignidade.
E mortos.

Mortos pelo Estado. Pela polícia.
Pelo aparelhamnto do Estado.Mortos pelo “Império”.

Os vândalos nordestinos do “Império Serrista” são mortos sob o olhar acusatório do seu “imperador”.
Covardemente.Só porque são pobres e vivem em Heliópolis.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA DEPENDE


No dia 7 de setembro de 2009 o Brasil comemora o 187º aniversário de sua independência.
Ser independente é ser emancipado, separado e livre. Ser livre é não depender de ninguém.

Nesse contexto, o Brasil é como o sujeito que comemora a liberdade depois de passar a maior parte da vida na prisão. Só que a liberdade dele é a condicional.
Liberdade condicional é aquela em que o cara está livre de dia, mas à noite dorme na cadeia.
É a liberdade com uma certa condição. Você está livre, mas nem tanto.
Assim é o Brasil.

Depois de 187 anos, e a independência do Brasil ainda não se concretizou.
Mas isso depende do ângulo de onde se olha.
Da perspectiva do olhar e de quem olha.
Das variáveis e das variantes.

Desde que feche os olhos para os bolsões de miséria.
Para as favelas e os favelados.
E para os analfabetos e os drogados, para as prostitutas e os prostituídos sem voz, vez e opção.
Indenpendência existe. Dependência também.
Depende do conceito que se quer dar a elas.
Igualmente é possível que se diga que independência é coisa que nunca existiu.
Para a maioria, bastou D. Pedro I erguer sua espada próximo a um pequeno rio chamado Ipiranga em 1822, e gritar “Independência ou Morte”.
O Brasil magicamente passou da condição de colônia portuguesa para ser o país idenpendente de Portugal.

Esse enredo é até bonito, emociona e nos remete a sermos todos patriotas.
Mas ser patriota não é chorar com as fantasias de uma história incerta.
Ser patriota é chorar e sorrir na construção da própria história na certeza da conquista da nossa liberdade.

O certo é que, na prática, somos um país emancipado politicamente mas dependente econômica, social e culturalmente.
Somos um país livre, mas grande parte do seu povo é escravo da pobreza.
Ou do empobrecimento.
Somos independentes, mas temos uma mídia que escravisa e massifica o que deveria ser a nossa livre opinião.

O rei de portugal hoje é o capital e o mercado consumista.
É do capitalismo que somos escravos hoje.
É do dinheiro que somos dependentes.
Ou da falta de dinheiro.
Voltando ao conceito de independência, o presidente Lula disse que 31 de agosto de 2009 passou a ser o novo dia da independência do Brasil.

Naquele dia foi lançado o marco regulatório da exploração do petróleo na camada pré-sal.Trata-se de uma imensa jazida de petróleo que poderá gerar riqueza e trazer desenvolvimento para o País e bem estar para os brasileiros.

Foi criado um fundo social destinado à captação de recursos para aplicação nas áreas de saúde, educação e teconolgia.
Pode mesmo ser o começo de uma nova história brasileira.
Pode ser o começo do fim da pobreza de muitos ou o enrquecimento de outros.
Sete de setembro é como o Natal.
Pode ser comemorado a qualquer dia do ano.

Por que Jesus nasce todos os dias e em qualquer lugar, basta que permitamos.
A independência do Brasil será a independência do seu povo, e acontecerá efetivamente, quando deixarmos que aconteça a justiça e a liberdade das nossas consciências.