quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A NOSSA MÚSICA


 
Sequiosa trafega a noite
Por entre meus dedos
Ao tocar a incisiva curva
Diametral do vento numa
Hesitante canção cuja melodia

Não comoverá a aurora.

Aniquiladora é a tempestade
De silencio que se insinua
À noite num epílogo que traz
A limpidez de um sonho dorido
Esmagado como a flor

Pela chuva de primavera.

Resta a convergência
Da esperança intacta
Apontada para a lonjura
Da manhã que se expande
Sob os polens solares

Quando prefaciarei o dia.

Eu me tecerei de sol
E te tocarei a mão

Aí, ouviremos a nossa música
Nítida e infinita.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

IGUAL E INCLUSIVO


 

 
 
Por essa o Fernando não esperava.
O Fernando aqui não é o Haddad.

Mas o do “esqueçam o que escrevi”: FHC – o “ressentido”, segundo vernáculo dilmista.
Em nebuloso artigo às cinzentas páginas piguentas, o padrinho de Serra, ousou dizer que Lula deixou para Dilma uma herança maldita.

Em nota, a Presidente respondeu que recebeu de Lula uma “herança bendita”.
Ela e o Brasil.
O Brasil e mais 21,8 milhões de brasileiros.

Que ascederam à classe média nos últimos dez anos.
3,7 milhões entre 2009 e 2001, somente...

"A década inclusiva (2001-2011): desigualdades, pobreza e políticas públicas” – o mais recente estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Economia Aplicada) é dissecante.
 
A ponto de tornar inócuo e desnecessário o pedido de FHC
E desnudá-lo..
Dá um cruzado de direita no PIG.
E nocauteia humilhantemente FHC.

Nos governos Lula-Dilma, a renda dos 10% mais pobres cresceu 550% mais depressa do que a dos 10% ricos.

Um escândalo, não é mesmo?

A renda per capta dos mais pobres teve um crescimento de 91,2%.
A dos que se encontram no topo da pirâmide mal chegou aos 16%.

Em dez anos.

É isso o que FHC chama de “herança maldita”.
O IPEA prefere chamar de redução das desigualdades. Inclusão social.

Eu também.

O IPEA aponta o trabalho como o carro-chefe na redução de 58% na queda das desigualdades.

A Previdência foi responsável por 20% dessas reduções.
O impacto para cada real dos programas sociais do governo sobre a economia é monumental.

E chega a nada menos do que 492,4% se somados apenas o Bolsa Família e o Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPB).

O novo presidente do IPEA, Marcelo Neri, afirma que essas desigualdades poderiam ter sido ainda mais acentuadas se o país tivesse feito uma opção mais forte pelos mais pobres.
 
Em governos anteriores, diga-se.
Que deixaram, sim, uma herança nada bendita.

O risco Brasil era de 1.000 pontos em 2002!
Os juros batiam na casa dos 40% (QUARENTA POR CENTO)!!!
O País havia quebrado três vezes.

E seguia a cartilha econômica e recessiva do FMI.
Em 2002 o índice da inflação – IPCA era de 12,5%.
Em 2012, de “assombros e malditos” 4,7%.
 

No que se refere ao desemprego, FHC deixou uma inesquecível herança em números: 12,9% (2002).

Agora, em 2011, a taxa de desemprego no Brasil é de pavorosos 4,7%.
Entre 2002 e 2001 Lula criou 18 milhões de postos de trabalho.

Bem diz o presidente do IPEA quando afirma que o País estaria ainda melhor se tivesse optado mais fortemente pelos mais pobres.
 

Veja o que revela o estudo no Nordeste.
A renda dos nordestinos cresceu 72,8% contra 45,8% da dos que moram no Sudeste.

E os negros e os pardos viram sua renda aumentar inesquecíveis 151,8% contra 47,6% dos que se declaram brancos.

Não há a menor dúvida.

O Fernando Henrique não esperava por essa.
É provável que ele já tivesse esquecido o que escrevera.

De qualquer forma, a Dilma matou a cobra.
E o IPEA mostrou o pau.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 8 de setembro de 2012

VOCÊ É TUDO QUE É MEU



Meu gozo
(você é o prazer dos meus sentidos)

 
Meu êxtase
(você vivifica o meu íntimo)

 
Meu prazer
(você me dellicia)

Meu fascínio
(você me encanta)

 
Meu domínio
(você tem o controle)

 
Meu querer
(você é meu melhor vício)


Meu sonho
(você me eleva ao céu)

 
Meu desejo
(você é meu apetite)

 
Meu segredo
(você é as entrelinhas da minha poesia)

 
Meu presente
(você sempre estará comigo)

 
Meu elixir
(você é minha bebida aromática e confortativa)

 
Meu passado
(você me pertenceu antes das primeiras manhãs...)

 
Meu por vir
(você será minha em todas as dimensões)

 
Meu sol
(você me acende e me ilumina... você me queima)

 
Meu horizonte
(você é minha estrutura, a mais bela perspectiva de uma pintura)

 
Meu lago
(você é de origem vulcânica cujo líquido doce me refaz)

 
Meu mar
(você me encanta com sua infinita beleza)

 
Meu seguro
(você me prende)

Meu sorriso
(você me faz ser amável)

 
Meu dia
(você é o azul do meu céu)

 
Meu mundo
(você é a totalidade do meu tudo)

Meu raio de luz
(você torna visível o meu mundo)

 
Meu canto
(você é ponto certo; a melodia das canções que invento)

 
Meu encanto
(você me seduz... simples assim)

 
Meu poema
(você é verso em sinfonia)

 
Meu dilema
(você é minha lógica gostosamente embaraçante)

 
Meu verso
(você está em cada linha dos poemas que componho)

 
Meu inverso
(você é o começo – e não o fim - da minha história)

 

SOL DE PRIMAVERA



Contemplo a janela estática
O vazio abraça a límpida paisagem
Fios de sol em espiral tecem lembranças
De ti toda a primavera descende...

Transcende às tardes anoitecidas
O ardor incólume dos teus olhos vívidos
Havia sempre uma manhã no teu sorriso
Num permanente despertar de esperanças...

 Nada resta senão a indivisível janela
Metáfora do sol que se exilou num sonho
Às portas da primavera se fecharam
Mas o sol fez acender os teus aromas...

(Tributo a Leonardo Mota Araújo. No dia 06 de setembro de 2009, ele foi regar os jardins celestes.)

COMO JESUS, MARIA DO SIM


 

O SIM de Maria foi o acontecimento mais espetacular da história da humanidade.
Do “deserto” da sua oração, no silêncio eloqüente do seu coração, Maria transforma o mundo.
Ao dizer SIM ao Anjo enviado por Deus, Ela diz SIM às nossas esperanças de salvação.

Aquele SIM promoveu Maria à glória suprema, sintetizada em três palavras: MÃE DE DEUS.
Sem o SIM de Maria o plano de redenção concebido na eternidade não teria acontecido.
Deus faz do SIM de Maia o primeiro tabernáculo vivo de Jesus.

Ali, no exato momento em que Maria diz SIM a Deus, tem início a concepção da Vida de nossa vida.
Ali, naquele exato instante, no SIM de Maria, surge no horizonte do mundo a Estrela que nos guia aos céus.
E Maria, segue dando seu SIM continuamente a Deus.

Repetindo, confirmando, ratificando e vivendo esse esplendoroso SIM nas mais diversas circunstâncias e em dezenas de acontecimentos.
Das bodas de Caná ao Calvário, da noite no Cenáculo ao dia de Pentecostes, Maria estava presente... reafirmando o SIM dado ao Pai, para a completa efetivação de seus planos.

Como Jesus, que diz SIM ao Pai e se faz homem no meio dos homens para salvá-los, Maria se torna, pelo SIM, a bem-aventurada entre as mulheres. A cheia de graça. Mãe de Deus e dos homens.
Que por ocasião deste Círio, sejamos capazes de deixar que nossos olhos se embebam no olhar doce de Maria.

Ela que é a Medianeira de todas as graças. Estrela da Manhã, Rainha dos Apóstolos, Saúde dos Enfermos, Fortaleza dos Fracos. Maria de Jesus... Maria do SIM.
Jamais se ouviu dizer que um único devoto seu fosse por ela desamparado, esquecido.

Maria é Mãe, Co-Redentora... Magnífico emblema de beleza que fascinou os olhos de Deus e da humanidade.
Maria é o oásis eterno. Fonte imaculada de Vida.
Sorriso das estrelas. A mais refulgente estrela que desponta nas manhãs...

SIM! Maria é a estrela que orienta a incerteza dos nossos passos...
Que ela nos inspire em nossas decisões e respostas para que o nosso SIM transforme a história do nosso mundo e de nossas vidas.
E que o plano da salvação eterna, encontre eco no nosso SIM a Deus, como o SIM de Maria!

Assim Seja!

terça-feira, 1 de maio de 2012

TÓPICOS DE HISTÓRIA NO 1º DE MAIO


Via de regra, as grandes datas, como o 1º de Maio, eclodem a partir do luto e da luta subscrita com sangue e suor das classes organizadas.

A redução da jornada de trabalho, o fim da violência ou do preconceito; a busca pelo respeito e o direito à justiça e isonomias foram e serão, sempre, o aporte, o caule e a seiva dessas manifestações que visam conduzir à conquistas de quem produz a riqueza da sociedade ou de quem dela é excluído.

A História foi generosa com o 1º de Maio.

Dos fatos que o marcaram merecem destaque a greve geral ocorrida nas ruas de Chicago, nos EUA, em 1886.
Os eventos que se seguiram motivaram a criação do Dia do Trabalhador ao redor do Mundo.

Principiava-se as batalhas reinvidicatórias por melhores condições de trabalho e maior salário sob o patrocínio das combatidas centrais trabalhadoras.

No Brasil o 1º de Maio começa a ser escrrito pelas mãos do Trabalhista-Mor, Getúlio Vargas.
Em 1940, ele institui o salário mínimo.

Passado um ano após, Getúlio cria a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.
O mestre de Leonel Brizola sanciona o Decreto-lei nº 5452 unificando as leis do trabalho existentes no Brasil.
Está crianda e estatuída a Consolidação das Leis do Trabalho no País de Lula e Dilma.
E, mais do que nunca, agora, do Brizola Neto!

A humanidade já estava à bordo deste primeiro século do Terceiro Milênio quando o presidente boliviano, Evo Morales, decreta a nacionalização dos hidrocarbonetos (gás natural) e petróleo, tropas do exército boliviano ocupam uma das instalações da Petrobrás.
Para o delírio da mídia tupiniquin – camuflada de azul e amarelo. Prendominando o amarelo...
Claro! O dia era 1º de Maio. O ano, 2006.
E o governo Lula não caiu.

De volta à Europa, no dia 1º de Maio de 1934, foi abolida a escravatura nas colônias inglesas
Muito antes (1707), entrava em vigor o Tratado de União que unia o Reino da Inglaterra ao da Escócia para formar o Reino da Grã-Bretanha.

Corria o ano de 1865 quando os império do Brasil, Argentina e Uruguai se uniram para assinar o que se chamou Tratado da Tríplice Aliança.

A história obsequiou o Brasil com um 1º de Maio singular. E fez nascer, em 1829, José de Alencar.
Não o empresário boa gente e vice duas vezes do Lula.
Mas um dos mairores escritores - e também político – brasileiro.

O 1º de Maio ficou marcado também por fatos de ordem religiosa e eclasiástica.
A elevação das dioceses de Mariana/MG e Belém/PA à categoria de arquidioceses, feitas pelo Papa São Pio X, atratavés da bula Sempiternam humani generis é um desses.

Em 1906.

Contrariando todas as bulas e catecismos da Igreja, a Suécia legaliza, em 2009, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Passados dois anos, em 1º de Maio de 2011, é feita a Beatificação de João Paulo II, em celebração dirigida pelo Papa Bento XVI, no Vaticano.

Em 1º de Maio de 1961, o então primeiro-ministro de Cuba, Fidel Castro, proclama o país como nação socialista e vira o inimigo implacável dos Estados Unidos Americanistas – a epiderme do mundo.

Ayrton Senna sofre acidente grave no Grande Prêmio de San Marino, na Itália.
Morre no mesmo dia. 1º de Maio.
E nem o Massa nem o Barrichello o viram correr...
Ao menos isso é deduzível...

Em 1º de Maio, os Estados Unidos pensavam ter reinventado a roda.
Só que mais (ainda mais) redonda!
E redescoberto a penicilina.
A cura da Aids era irrelevante.
A crise financeira que rebocou alguns milhares de norteamericanos às classes C, D e E estava suprimida.

O mundo são e salvo.

Os deuses se curvavam ao pavilhão imperialista listrado.
Nos parvosos editoriais piguistas. Sobre tudo os daqui.

Barack Obama, anuncia, em um pronunciamento, a morte do terrorista saudita Osama Bin Laden, da Al-Qaeda.
Nada disso, além do assassinato de Osama por Obama aconteceu, à exceção do aumento do ódio, da contumaz arrogância, da sede inominavelmente sangrenta americana.









segunda-feira, 30 de abril de 2012

SEM PARAR



Existem coisas na vida que a gente faz uma vez e, que se pudesse, não pararia jamais de fazer.

Ou ao menos as faria sempre.

A verdade é que existe aquilo que a gente faz porque gosta.
Gosta porque atrai, seduz. Dá prazer.
Delicia. Prende algo da gente.

E a gente, por tanto gostar, acaba fazendo aquilo que gosta a toda hora.
Em qualquer lugar.
Sem parar.

Comer chocolate é uma dessas coisas.

O chocolate - essa bebida divina descoberta pela civilização Maia do Período Clássico (250-900 d.C.) se fez pó e se transformou em irresistíveis barras e bombons.
Os lucros obtidos pelas indústrias do chocolate não param de crescer.
Porque o número dos chamados chocólatras, na mesma proporção, cresce sem parar.

Devo confessar que aos poucos vou integrando o time desses aficionados.
Todavia, com certo grau de esforço tenho sido exitoso em meus objetivos de contenção.

Nem uma palavra até aqui empregada na composição deste arremedo de crônica foi usado por mero acaso.

Sem parar lembra uma marca de chocolate que, para ser sincero, faz juz ao nome.
Se se deixar levar pela santa gula, a gente acaba mesmo por comê-la, sem parar.
Imagino que é preciso dizer que o chocolate não é o único causador de sensações assim dominadoras.

A música também exerce essa magia.
Assim como a leitura de um bom livro.
O livro do Amaury Ribeiro Jr. se encaixa nesse perfil.

“A Privataria Tucana” é uma explosão editorial e lieterária.
Ainda que de conteúdo amargo, lê-lo vira uma compulsão.

Vicia.
Como comer chocolate.
A exceção do Roberto Gurgel.

Quanto mais a gente ler “A Privataria Tucana”, mais quer continuar lendo...
E ler. Sem parar.

Para saber aonde tudo aquilo vai acabar.
Porque ainda não acabou.

A CPI da Privataria sob Serra-FHC não pode cair no esquecimento.
Pouco importa que o Serra ganhe a Prefeitura paulista.

A CPI da Privataria tem de ser instalada.
Antes de 2014.


























sábado, 11 de fevereiro de 2012

O SAC VIROU UM SACO

O SAC enchendo o nosso saco.

A lei que obriga as empresas prestadoras de serviço a manterem um serviço de atendimento aos clientes entrou em vigor em 2008.
É a lei que regulamenta a disponibilização do SAC.

SAC vem a ser Serviço de Atendimento ao Consumidor.
Tal lei determina a criação de um protocolo.

Nesse protocolo deveria ficar registrado, logo na primeira ligação, o problema relatado pelo cliente.

Para que este não tivesse que repetí-lo mais de uma vez.
Isto quer dizer que o problema do cliente deveria ser registrado e resolvido imediatamente dispensando-o do aborrecimento de sucessivas ligações.

Simples assim.
Mas...
O SAC virou um saco.

Ter que ficar ouvindo aquela musiquinha irritante enquanto aguarda atendimento, não basta.
O cidadão é obrigado a relatar o mesmo bea-a-bá à cada atendente até – num trágico efeito dominó – ser por ele dispensado e empurrado para outro que o empurra para outro.

Um massacre.
Um abuso.
Um absurdo.

Pesquisa feita e divulgada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça - DPDC, dá conta de que a maior queixa dos clientes é ter que repetir várias vezes o mesmo problema ocorrido a cada ligação feita.

Num período de quinze meses, o DPDC recebeu em torno de 20 mil reclamações.
Esse tipo de problema é relatdado por 87,3% dos queixosos que acessaram o seu site.
E o segmento campeão de reclamações por conta do jogo de empurra é o de telefonia móvel.

O nosso ineficinete e inexplicavelmente adorado celular.

Ele (o serviço de telefonia móvel) responde pela metade praticamente das queixas, com 48,9%.

Ocupando a segunda colocação das reclamações com 27,5% aparece o serviço de telefonia fixa.
De acordo com as leis herméticas, todo efeito tem uma causa.

Ou vice-versa...

Isso é princípio de sabedoria.

No caso das empresas de telefonia, sobretudo de celular, o efeito das reclamações reside na má qualidade dos serviços prestados – a causa.
Não haveria reclamações – ao menos em tais proporções – caso o produto oferecido atendesse satisfatoriamente às necessidades dos usuários.

A TIM ocupa o lugar mais alto do pódio das empresa mais reclamadas entre as operadoras de celular.
Dos clientes que acessaram o Ministério da Justiça, ao menos 29,2% falaram mal da TIM.
A Vivo aparece em segundo lugar, com 23,7%, e a Claro e a Oi empatadas em terceiro, com 22,8% cada das reclamações.

Na telefonia fixa, a mais reclamada é a Oi, com 53,5% das queixas.

O consumidor não quer apenas um canal de acesso à empresa para efetuar sua queixa relativa ao serviço.
Ele busca também qualidade nesse atendimento.
O consumidor quer rapidez e efetividade. Ele quer solução para sua reclamação.

Há mais de 240 milhões de linhas entre fixa e móvel no País.

Ante tamanha demanda, há que considerar-se previsível, a existência de problemas.
Mas nunca haverá de ser normal sua manutenção.

Problemas existem para serem resolvidos, sobretudo quando se fala em eficiência e na qualidade de um produto vendido caro ao consumidor, como o da telefonia.
Diante das informações colhidas na pesquisa, o DPDC pretende cobrar das empresa melhorias no atendimento aos seus clientes.

O Ministério da Justiça recomenda que o consumidor, caso se sinta mal atendido nos SAC, exija a gravação da conversa.
As companhias são obrigadas a fornecer cópia dessa gravação.

Imagina!

Elas mal fornecem o número do protocolo...

O segundo passo seria formalizar reclamação junto ao Procon, para que esse tome as medidas cabíveis.
Caso nada seja resolvido – como na maioria das vezes – a diretora do Programa de Defesa do Consumidor, Juliana Pereira, dá uma dica:

“Mude de empresa, pois ela não merece você como cliente”.

Falando em mudança, mudar pra onde?
Um serviço assim tão ruim quanto o da telofonia, quem merece?

O SAC nos enche mesmo é a paciência...

E o saco.
























































terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, LOMBADAS, DUNAS E LAGOAS



Uma vez o poeta escreveu que o Maranhão é a terra que tem palmeiras.
Não há dúvida quanto a isso.
Presumo, todavia, ter havido ao menos um lapso.

Um pequeno esquecimento foi cometido.

Ficaram de fora do belo poema umas criaturinhas cativantes e tocantes a quem chamamos de jegues.
É. Sem os seus jumentinhos o Maranhão não é o Maranhão.

O mesmo se diria das lombadas.
Gonçalves Dias não haveria de poder de contá-las.

Nem eu tampouco.

No Maranhão deve haver uma lombada para cada grupo de dez maranhenses.
Elas estão por todos os lugares – como os jegues à margem – no meio das estradas e rodovias.

Como as gloriosas palmeiras o Maranhão é também a terra das dunas e lagoas.
A terra dos brancos e encantadores Lençóis tecidos de (e pela) areia.

Tão majestosos quanto românticos.
Quase sensuais.
E sedutores.

Há um que de charme e poesia nas coisas do Maranhão.
No seu artesanato rico e pulsante.
Na sua culinária sortida.
No seu turismo vibrante.

Os Lençóis maranhenses são um poema escrito pela engenhosidade da natureza.
São 270 quilômetros quadrados de dunas, lagoas pluviais e manguezais.

Ali, às margens do calmo, lento e despreocupado Rio Preguiças, a natureza corajosamente trabalhou milhões de anos para formar algo que nos prende ao primeiro minuto do olhar.

Um espetáculo que deslumbra, inspira e encanta a alma.
O Parque dos Lençóis consta de um pólo ecológico de rara e intrigante beleza.
O Maranhão tem do que se orgulhar do que tem.

E o Brasil tem que se orgulhar por ter o Maranhão.
Os lençóis são uma riqueza, um patrimônio maranhense e brasileiro.
O Maranhão tem São Luís, Patrimônio da Humanidade.

O Mundo e a Humanidade se encontram em Barreirinhas, nos Lençóis, no Maranhão, no Brasil.
No Brasil, cujo maior patrimônio e riqueza são a sua gente.
O povo brasileiro.

Viva o Maranhão!
Viva o Brasil!