Uma vez o poeta escreveu que o Maranhão é a terra que tem palmeiras.Não há dúvida quanto a isso.
Presumo, todavia, ter havido ao menos um lapso.
Um pequeno esquecimento foi cometido.
Ficaram de fora do belo poema umas criaturinhas cativantes e tocantes a quem chamamos de jegues.
É. Sem os seus jumentinhos o Maranhão não é o Maranhão.
O mesmo se diria das lombadas.
Gonçalves Dias não haveria de poder de contá-las.
Nem eu tampouco.
No Maranhão deve haver uma lombada para cada grupo de dez maranhenses.
Elas estão por todos os lugares – como os jegues à margem – no meio das estradas e rodovias.
Como as gloriosas palmeiras o Maranhão é também a terra das dunas e lagoas.
A terra dos brancos e encantadores Lençóis tecidos de (e pela) areia.
Tão majestosos quanto românticos.
Quase sensuais.
E sedutores.
Há um que de charme e poesia nas coisas do Maranhão.
No seu artesanato rico e pulsante.
Na sua culinária sortida.
No seu turismo vibrante.
Os Lençóis maranhenses são um poema escrito pela engenhosidade da natureza.
São 270 quilômetros quadrados de dunas, lagoas pluviais e manguezais.
Ali, às margens do calmo, lento e despreocupado Rio Preguiças, a natureza corajosamente trabalhou milhões de anos para formar algo que nos prende ao primeiro minuto do olhar.
Um espetáculo que deslumbra, inspira e encanta a alma.
O Parque dos Lençóis consta de um pólo ecológico de rara e intrigante beleza.
O Maranhão tem do que se orgulhar do que tem.
E o Brasil tem que se orgulhar por ter o Maranhão.
Os lençóis são uma riqueza, um patrimônio maranhense e brasileiro.
O Maranhão tem São Luís, Patrimônio da Humanidade.
O Mundo e a Humanidade se encontram em Barreirinhas, nos Lençóis, no Maranhão, no Brasil.
No Brasil, cujo maior patrimônio e riqueza são a sua gente.
O povo brasileiro.
Viva o Maranhão!
Viva o Brasil!
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