sábado, 31 de julho de 2010

URIBE, O NOVO HEROI DO PIG

O Serra foi excluído da foto aí, pra variar
O impiedoso Paulo Henrique Amorim é um especialista em PIG.
De PIG o PHA entende como poucos.
Ele detectou um movimento no mínimo inusitado neste 30 de julho.
O estrago causado pelo novo levantamento Ibope no ninho demotucano é extensivo ao PIG.
É impactante o olhar melancólico e aturdido do Bonner.
Ele não consegue disfarçar a contrariedade que o abate.
Não há nada que o PIG possa mais fazer pelo Serra.
A última tentativa de ajudá-la veio via-Datafolha.
Nem os mineiros e correligionários Anastasia e Aécio querem tê-lo por perto nem mesmo em fotografia.
Todos e qualquer um vive sem o Serra - até o Anastasia e o Aécio.
O PIG não.
A outra e última opção do PIG é colombiana.
Delicie-se com o lancinante texto do Paulo Henrique Amorim.
“O jornal nacional do Ali Kamel e o PiG, nas versões Globo, Folha e Estadão, sempre na primeira página, lançam Uribe candidato a presidente na coligação DEMO-Tucana.
Como se percebe, o PiG desistiu do Serra.
Já sabe que, desde 2002, ele não sai dos 30%.
E lá se afogará no “fim melancólico” previsto pelo Marco Aurélio Garcia.

O que o PiG e o Ali Kamel fazem, agora, com a ajuda centenária e insuperável do Datafalha e do Globope, é garantir o fluxo de dinheiro para o marqueteiro e manter acesa a eterna quimera do Serra: virar o jogo no “debate”.

Virar o jogo no “debate”, porque, é óbvio, ele e o Fernando Henrique são mais “preparados”.
Em 2002 foi assim: Serra exigiu, impôs, mandou e a Globo fez um “debate”.
Findo o “debate”, o jenio venceu a eleição de 2002 por 39% a 61%.
O jenio não tem mais jeito.
Prega para o convertido: para o eleitorado neo-udenista, que morre de medo das FARC, do Chávez, do Irã, da Bolívia, da Argentina, de Belzebu e da Regina Duarte.

Esse pessoal já foi convertido.
Esse pessoal vota no jenio, tenha o nome que tiver.
Um poste não-petista, desde Eduardo Gomes, tem 30%.
E o jenio continua a pregar para os que votaram no Eduardo Gomes (que perdeu a eleição duas vezes).

Como previa o Aécio, o Serra não “amplia” – ele não sai do cercadinho do neo-udenismo.
Por isso, o PiG e o Ali Kamel resolveram, em Assembléia Extraordinária, realizada ontem à noite, na bancada do jornal nacional, diante do olhar espantado do Bonner, jogar o jenio fora e lançar a candidatura do Uribe.

O Uribe vai deixar a presidência da Colômbia.
Ele fez o sucessor.
(O PiG acha que o Lula não faz o sucessor. Mas, o Uribe faz.)
E está desempregado.

Uribe elegeu as FARC como Bush elegeu o Iraque.
Com as FARC debaixo do braço – e muito marketing – ele aterrorizou a Colômbia e o PiG.
E o eleitorado neo-udenista.
Lá em Madureira, na quadra da Portela, quando o Bonner ontem falou do Uribe e das FARC, o pessoal pensou que era um alemão que vinha para o lugar do Petkovic: Überfark.

Joga um bolão.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SERRA, INVISÍVEL E SOLITÁRIO

Cartaz de Serra com Aécio e Anastasia em BH


Saiu na Folha Uol: Aécio e Anastasia escondem Serra em material de campanha

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, tem aparecido de forma tímida no material de campanha do ex-governador Aécio Neves e do governador Antonio Anastasia, seus aliados tucanos em Minas Gerais.

A reportagem pediu cartazes, adesivos e santinhos em quatro comitês da campanha de Anastasia em Belo Horizonte. Em três deles, nada existia com a foto de Serra.

No último deles, só após pedido específico de algo com o candidato presidencial, foram entregues adesivos com o rosto de Serra --acompanhado apenas dos nomes dos tucanos mineiros.

Além do "Serra solitário", único material obtido com a imagem do candidato, foram pegos outros dez modelos diferentes da campanha de Anastasia. Apenas cinco deles tinham Serra, mas só o nome dele nos cantos e em tamanho reduzido.

Os materiais mais populares nas ruas de BH são os adesivos só com Anastasia, candidato à reeleição, ou dele acompanhado apenas de Aécio e Itamar Franco (PPS), candidatos ao Senado.

DILMA

A situação contrasta com a farta exposição de Dilma Rousseff (PT) no material de campanha de Hélio Costa (PMDB) ao governo mineiro.

No comitê do peemedebista, a reportagem obteve seis tipos de impressos, todos com referências a Dilma _quatro deles com a imagem da petista acompanhada de seus aliados mineiros. Há ainda distribuição de material produzido pela campanha nacional do PT.

Anteontem, em visita a BH, Serra disse não considerar "grave" sua menor exposição. "É uma coisa que se corrige com enorme facilidade", disse. Ele disse ver "pleno empenho" de Aécio em sua campanha presidencial.

A campanha de Aécio e Anastasia informou que produz até 20% do material sem Serra para atender aos partidos da coligação que não apoiam o tucano para presidente, como PR, PDT e PSB.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MÉDIA DO PIB BRASILEIRO É A QUE MAIS CRESCE NO MUNDO

A migração aí é da classe "d" para "c"
O Almanaque da crônica faz uma compilação ou síntese de post publicado no site Conversa Afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Move-me o humilde e irrestrito interesse de demonstrar de forma tão simplificada quanto possível, que os especialistas da Globo estavam certos.
O Governo Lula foi um desastre para o Brasil.

Esse passa-fome e retirante ousou acabar com a fome de milhões de brasileiros.
Se fosse música, o verbo “migrar” seria o hit da hora: virou moda dizer que a classe “e” migrou para a classe “d”, enquanto esta migra para a “c”.

Tanto esforço por tão pouco.

Afinal, não custa dizer que Lula – um migrante de quatro cotasdos – é uma verdadeira explosão.
O Brasil explodiu social e economicamente com Lula.

A Mirian Leitão que o diga.
E o Serra, o que ele tem a dizer?


PIB per capita é o resultado da divisão entre as riquezas produzidas por um país e sua população.
Se todas as riquezas produzidas no Brasil fosse divida entre a sua população cada brasileiro receberia a quantia de US$ 10 mil em 2010.
A Economia nacional ultrapassa média da renda per capita mundial e pode chegar até US$ 20 mil até o fim desta década
Demorou cinco séculos, mas a economia brasileira está próxima de alcançar a marca de US$ 10 mil de renda per capita.

As projeções foram feitas por economistas do Portal IG, tabulados com base em dados oficiais.
Com a expectativa de apresentar o maior crescimento dos últimos 25 anos, o Brasil deve se colocar acima da média mundial até o fim do ano ou no início de 2011.
Uma classe média emergente começa a mudar o perfil da economia brasileira.
O Brasil atingirá um novo padrão social e econômico.

O setor de serviços - que envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos consumidores finais – tais como o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, transportes terrestre, aéreo e aquaviários, por exemplo - ocupará mais espaço, em detrimento da indústria, segundo dizem os economistas.
Essa mudança estrutural deve acelerar o ritmo de expansão econômica brasileira.
Foi isso que aconteceu com países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão, décadas atrás.

Estimativas da LCA Consultores mostram que, em 2020, o PIB per capita deve dobrar, atingindo a casa dos US$ 22,7 mil.
Os Estados Unidos, que bateram os US$ 10 mil per capita em 1978, dobraram a renda exatamente dez anos mais tarde, enquanto o Japão precisou de apenas quatro anos para o PIB per capita saltar de US$ 10,8 mil em 1984 para US$ 23,9 mil em 1988.

O Brasil alcançou um PIB per capita de R$ 16.414 – o equivalente a US$ 8.220 no fim do ano passado.
E espera um PIB per capita de quase R$ 17,5 mil.
O cálculo é que, com a divisão dessa importância pela cotação do dólar esperado para o fim do ano, chegaremos ao PIB per capita de US$ 10 mil nos próximos meses.
O Brasil deve encerrar 2010 com um PIB projetado de R$ 3,22 trilhões (o 8º maior do mundo) e uma população por volta de 193,3 milhões de habitantes (a 5ª maior do mundo).
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta crescimento da renda per capita em 5,5% neste ano, o maior desde 1985.
Com uma população com renda média superior a US$ 10 mil anuais, o setor de serviços ganha mais peso no desenho econômico brasileiro, já que as famílias passam a ter mais opções de gastos com consumo de produtos e serviços mais sofisticados.
Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), divulgados pelo IBGE, mostram que as despesas de consumo das famílias brasileiras chegaram à média mensal de R$ 2.134,77. Os gastos com habitação lideram a lista, com 35,9% do total, seguidos por alimentação (19,8%) e transporte (19,6%).

O consumo das famílias, que respondeu por 4,1% do PIB em 2009, está em franca ascensão. Segundo a LCA, neste ano, as famílias consumirão 6,4% do PIB – algo em torno de R$ 230 bilhões. Para 2020, os números devem chegar a R$ 467 bilhões (praticamente o PIB da África do Sul em 2009).
O impacto disso é claro: o Brasil tem hoje mais de 70 milhões de usuários de internet, movimentando R$ 10,6 bilhões em comércio eletrônico. São mais de 53 milhões de televisores, 23 milhões de máquinas de lavar, 2,5 milhões de veículos novos emplacados por ano e 175 milhões de telefones celulares.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SERRA SE DESMENTE


Ele só não inventou a verdade
Reportagem da Folha Online mostra porque a Folha publicou a ficha falsa da ex-ministra Dilma Rousseff.
Porque a Folha não se pauta na verdade e se abstém de todo e qualquer princípio que tenha relação com a ética.
Isto explica o fato de a Folha não se constranger ao publicar que o seu candidato, José Serra, mentia quando dizia ser o pai dos genéricos e do programa anti-Aids.
Serra admitiu - e a Folha repercutiu na maior desfaçatez - que ele não “inventou” os genéricos.
O que Serra inventou foi essa estória nunca jamais crida de que ele seria o inventor desse tipo de remédio.
A blogosfera foi impiedosa e caiu matando a mentira de perna curta de Serra.
Se uma mentira contada cem vezes vira verdade, também é verdadeiro que contra os fatos não há mentira que se sustente.
Serra foi vítima de sua ganância e megalomania.
Do “feitor” do FAT e do Seguro Desemprego, do Genérico e do Programa de Combate a Aids, Serra se revelou um inventor de coisa nenhuma.
Como bem sugere o PHA, falta o Serra desmentir que não é economista nem engenheiro.
E mostrar os diplomas.
Ele diz ser as duas coisas.
Não é uma nem outra.
As máscaras de Serra caem a proporção de uma por dia.
Ele mente.
E, sobre pressão, se desmente.
Serra avaliou que seria menos desgastante ele próprio confessar que mentiu do que ser desmentido por Dilma Rousseff no debate eleitoral na TV aberta.
Não que as mentiras de Serra não se reacendam.
Adicione-se também às mentiras de Serra as calúnias contra sua adversária e o partido desta, feitas por ele e seu vice.
Afirmar que Dilma e o PT tem ligação com o tráfico e o crime organizado, não apenas uma mentira a mais.
Trata-se de um ato irresponsável e criminoso.
Que a Folha repercute tão naturalmente como se fosse a mais legítima das verdades.
A cara de pau do Serra é algo assustador.
E vai além de sua aparência e traços nada agradáveis.
Só não é menor do que sua arrogância.
Serra se trai, e mesmo tendo de reconhecer que mentiu, ainda lhe sobra cinismo e prepotência para agredir e acusar a candidata Dilma Rousseff.
Para Serra, Dilma vive a promover “mentiras, insultos e truques”.
Até parece que ele fala da imprensa que lhe dá apoio e sustentação.
Serra dá a entender que se refere ao seu vice e não a Dilma.
De mentiras e medo Serra entende.
A política dele é a do ódio.
A campanha do Serra é movida à baixaria, diria o Ciro Gomes, que diga-se de passagem, apóia Dilma.
O que se detecta é o mau-caratismo do candidato tucano.
O Serra é que nem a Folha. Acusa, mente e se desmente com a mesma naturalidade de quem prevê uma tarde de chuva no inverno.
Talvez somente agora Serra esteja entendendo que suas mentiras lhe custarão a quarta derrota.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A TÁTICA DO MEDO

Ela não resiste a uma cabeça... de tucano




De quantas “reginas” é feita a campanha de José Serra?
Qual o limite da irresponsabilidade de um candidato que a cada dia se ridiculariza, parte para a baixaria e calunia gratuitamente sua maior adversária?
Serra vestiu o figurino da direita troglodita.
O presidente do PT disse que isso não lhe cai bem.
Há controvérsia.

O candidato de direita “colocou o medo no centro da disputa presidencial”.
As agressões e baixarias contra à candidata do PT faz parte de um plano traçado pelo comando da campanha de José Serra.
O objetivo de “criar fantasmas na cabeça do eleitor” não tem dado resultado.
Os “velhos fantasmas” a que a campanha tucana recorre para ganhar a eleição fazem parte de uma mentalidade pré-histórica e não condiz com a mentalidade do eleitor brasileiro.
Ao descobrir que não era mais o grande favorito na corrida presidencial como Datafolha e Ibope enganosamente persistiam em mostrá-lo, Serra perdeu a compostura. (Se é que algum dia a teve).
É o que mostra a revista IstoÉ em matéria especial, segundo o Portal Vermelho.

Irônico e irresponsável.
Estúpido e arrogante.
Reacionário e conservador ao extremo.
Agressivo, caluniador e leviano.
Esse é o perfil do candidato tucano.
Os disparates contra Dilma, o PT e o governo Lula sempre foram práticas correntes da oposição.
Mas ganharam contornos de criminosa baixaria quando Dilma começou sua guinada nas pesquisas de opinião.

À medida que Dilma tomava a ascendente, Serra fazia o inverso.
Era preciso encontrar um assunto a ser pautado.
À falta de idéias, Serra encontrou o Mercosul para revelar sua hostilidade e “repúdio à entrada na Venezuela no bloco.

E deu para formular genericamente, críticas à Cuba e levianamente acusar o presidente boliviano, Evo Morales de ser cúmplice do narcotráfico.
Agora, Serra surpreende com seu lado mais agressivo e arrota grosserias e calúnias contra os movimentos sociais — sobretudo o MST — e os governos progressistas da América Latina.

A escolha de José Serra, do deputado Índio da Costa (PFL), para ser seu vice já evidenciaria por si só sua instabilidade moral.
O clímax de truculência e irresponsabilidade do candidato conservador foi alcançado quando o seu dito vice afirmou em site do PSDB que o “PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao narcotráfico”, lembra IstoÉ.

O companheiro de José Serra foi ainda mais longe ao associar o PT ao Comando Vermelho.
Inicialmente, os demotucanos deram a entender que Índio não falava pela coligação.
Entretanto, o próprio Serra entra em ação para endossar a insanidade de seu vice.
“Há evidências mais do que suficientes do que são as Farc. São sequestradores, cortam as cabeças de gente, são terroristas. E foram abrigados aqui no Brasil. A Dilma até nomeou a mulher de um deles”, disse o inconsequente candidato à Presidência.

São seqüestradores... cortam as cabeças de gente, são terroristas”.
Inacreditável.
Quem seria capaz de acreditar que tais palavras foram ditas por um candidato à Presidência da República de uma das maiores nações do mundo?
E que esse candidato já foi Ministro da Saúde e do Planejamento, deputado, prefeito e governador do maior estado desse país?
Sinceramente.
Bobagem desse tipo não cairia bem nem nos primórdios da história humana.
Faz tempo que deixamos as cavernas.
A exceção dos morcegos...
Serra desvirtua.
Além do que, dá medo... a tática do medo tucana.
A Regina Duarte deve está, senão com medo, com vergonha do Serra.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra no Vermelho.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

BASE ALIADA DE DILMA SERÁ MAIOR NO SENADO

Ele lidera o grupo que tem nojo de pobre



É apavorante: Datafolha aponta perda de vagas da oposição no Senado
A oposição corre o risco de minguar à metade.
Pesquisa Datafolha – a do empate técnico que jogou no lixo os oito pontos da Vox Populi que separa Dilma do Serra – mostrou que em sete Estados (SP, MG, RJ, PE, BA, RS e PR) e no Distrito Federal, as bancadas de PSDB e DEM teriam uma redução de 50%, (caindo de seis para três senadores) se a eleição fosse hoje.
O ex-presidente Itamar Franco, por Minas Gerais, salvaria o PPS da humilhação que seria para o partido não eleger um único senador.
Por outro lado, a bancada do PT dobraria, de dois para quatro senadores.
Eleita, o apoio à Dilma nesses colégios eleitorais subiria de oito para dez em relação à base governista atual.
A oposição cairia de seis para quatro.
Entre essas 16 vagas em disputa (duas para cada colégio), haverá renovação de, no mínimo, 62% e a eleição de ao menos nove novatos.
O chefão do Serra e eterno discípulo de Fernando Henrique Cardoso, Aloysio Nunes Ferreira revela-se o maior mico eleitoral e amarga um ínfimo sétimo lugar, com apenas 4%, e tecnicamente empatado com Ana Luiza, do PSTU, em São Paulo.
Os tucanos só teriam o que comemorar em Minas, onde o ex-governador – que elogia Lula e esquece o Serra – Aécio Neves, está com 62%.
Fernando Pimentel (PT) tem 23% e ocupa a 3ª colocação.
Registre-se que 16% dos mineiros afirmaram que anulariam o voto ou votariam em branco e nada menos do que 40% ainda não sabem em quem votarão para senador.
Na Bahia o estrago na ceara da oposição que a TV Globo e a Folha tentam disfarçar é uma catástrofe. O senador Cesar Borges (PR) lidera, com 34%.
Os dois candidatos do DEM juntos somam pífios 13%.
No Rio, Marcelo Crivella (PRB) tem 42%, e mentor do desastrado vice do Serra, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), salva os anti-Lula com 31%.
O tucano e herói das CPI’s natimortas – eles se multiplicam na Câmara e no Senado! – Gustavo Fruet é outro fiasco oposicionista no Paraná.
Amarga seus minguados 16%.
No Distrito Federal, o tucanato sofre com a sua Abadia. Ela tem 23% - mais que o dobro do delegado e truculento Alberto Fraga do PFL.
O aliado dos tucanos, o PFL suspira um pouco em Pernambuco, com Marco Maciel e no RJ, com Cesar Maia.
A oposição gaúcha há muito entregou os pontos. No Rio Grande do Sul tucano é uma espécie quase extinta.
Quem dão as cartas pelos pampas é Germano Rigotto e o Senador Paim.
Os serristas fazem a festa da candidata do PT, Dilma Rousseff, em São Paulo. Na terra (des)governada pelos tucanos há dezesseis anos, Marta Suplicy (PT) lidera, com 32% das intenções de voto e Romeu Tuma pode ser reeleito. Ele teria 22% dos votos, se a eleição fosse hoje.
A eleição será em outubro.
Uma festa.

sábado, 24 de julho de 2010

NEM A FRAUDE DO DATAFOLHA SALVA O SERRA

O Serra ressuge das cinzas pela Datafalha



O PIG subestima a nossa inteligência.
A pesquisa Datafolha publicada neste sábado é uma afronta à verdade e às nossas convicções.
Um insulto à Justiça Eleitoral, uma ofensa aos demais candidatos e seus eleitores.
Não tem somente cheiro de fraude.
Ela é a própria.

Um ajuntamento fajuto de números.
Uma velada manipulação de cálculos e dados que não darão em nada.
Um espetáculo circense.
Uma mentira.
O jornalista Paulo Henrique Amorim afirma que em menos de 24 horas o Brasil jogou na lata de oito por cento de diferença que separavam Dilma e Serra.
Não é pouca coisa.

Nem há razoabilidade que explique ou justifique tal fenômeno.
A intelectualidade demotucana, os cientistas políticos, os sábios e os "especialistas" do PIG desprenderão todos os esforços e jamais chegarão a um consenso.
O que levou Serra, antes um aniquilado, massacrado e acachapado pelos números ressuscitar das sombras, assim sem mais nem menos?
De tucano, Serra passaria a incorporar uma Fênix... e ressurge das cinzas, quase sobrenatural, como um passe de mágica.
Logo ele, que não tem feito nada diferente que não seja desagregar, caluniar, difamar sua principal adversária, desacatar e desqualificar jornalistas.
O feito principal realizado por Serra nos últimos dias consiste na infeliz e irresponsável escolha de seu vice.

De resto, aonde vai o Serra, o povo lá não se encontra.
Em Porto Alegre, dele até a Yeda – imaginem! – se escondeu.
Os catarinenses o recepcionaram à ovadas.
O índio recebe um processo nas costas sempre que calunia Dilma Rousseff.
Ou seja, cada vez que abre a boca.
Boca que ele só abre para dizer bobagem.
E fazer acusações descabidas. Gratuitamente.
Avalisadas pelo Serra.

Isto posto, não há nada, nada mesmo que justifique o milagre realizado pelo Datafolha.
Apenas uma certeza:

Nada salvará o Serra.
Nem o próximo Ibope.
O que não quer dizer que não deixarão de tentar salvá-lo.
Disso não tenhamos dúvida.




SERRA SE APEQUENOU

Travertido de candidato, Serra degradou-se moralmente



Leio no Vermelho, excelente artigo do deputado Brizola Neto.
Com o título “A degradação moral de José Serra é um fato chocante”, o neto de Leonel Brizola constata que José Serra "revela-se a cada fato do atual processo eleitoral um homem desprovido de pudores em disseminar o que de pior a política pode ter: as mentiras, o jogo rasteiro e a falta de ética".

Brizola entende que nada mais resta daquilo que Serra foi um dia.
Ocorre que Serra não foi muita coisa, além de alguém que fugiu das barras dos torturadores e fez sua opção por um cômodo exílio.
Que deixou seus companheiros de ideologia em apuros (Dilma, inclusive) , saiu pela tangente e só voltou depois que havia baixado a poeira.
O tucano (hoje) despreza (como sempre, talvez) valores que todo homem de bem deve ter.
O desequilíbrio moral de Serra chega a despertar os mais variados sentimentos, como tristeza, aversão e até piedade.
“O presidente Lula traduziu esse sentimento que percorre parte da classe política ao comentar as recentes declarações de Serra, procurando endossar o que foi dito de forma leviana por seu vice, outra de suas irresponsabilidades”, escreveu Brizola Neto.

“Eu fico triste quando eu vejo um homem da história do Serra dizer que o PT é ligado às Farc, eu fico triste. Porque o mínimo que eu esperava do Serra é que ele respeitasse o PT. Porque o Serra sabe que a gente tem afinidade histórica, a gente pode ter divergência político-ideológica agora, mas ele jamais poderia dizer uma insanidade dessa contra o PT, jamais”, afirmou Lula, como reproduz a Folha de S. Paulo.

Já disse aqui que Serra é um caso perdido do qual não dá para esperar mais nada.
O candidato dos tucanos e do PFL é um homem que age com cinismo, agressões e mentiras sem que qualquer objeção moral ou ética.
Serra se abstém do debate democrático.

Segundo o deputado fluminense pelo PDT, Serra não faz campanha, não apresenta propostas e não diz verdadeiramente o que pensa.
O tucano se apequenou sobremaneira ao ponto de descartar “todos os questionamentos que lhe são apresentados como ‘trololó petista’. Serra, hoje, calunia, difama, injuria, acusa e desqualifica”.

Serra ultrapassa “os limites da responsabilidade de quem se declara um homem público experiente e preocupado com as questões maiores do Brasil”.
É o que diz Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff.
Pimentel prometeu ir à Justiça contra o tucano por ele ter acusado irresponsavelmente o PT de ter montado “um grupo de dossiê sujo” cuja iniciativa fora de Pimentel.

Serra não tem dado outra alternativa a quem ele injuria e difama que não a de procurar o caminho da Justiça.
“Se Serra mostra que não está na campanha para debater política e sim para desqualificar os adversários, a melhor maneira de enfrentá-lo é nos tribunais. Só lá será obrigado a apresentar provas de suas acusações e ser punido da forma que merece”, pondera Brizola Neto.

No Brasil aprendeu-se que a Justiça tarda mais não falha.
Isso equivale dizer que Serra poderá ser punido judicialmente ainda que seja após as eleições as quais ele tanto tem enlameado.
Todavia, o maior e mais breve julgamento lhe será dado no dia três de outubro.
“Nas urnas”, diz Brizola, Serra será reduzido “à estatura ínfima a que ele próprio se apequenou”.
Clique aqui para ler a íntegra do texto de Brizola Neto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

TASSO FOGE DO SERRA COMO O DIABO DA CRUZ

Ninguém quer o Serra?
Saiu no Estadão: Comitê de Tasso é inaugurado sem imagens do presidenciável
A Yeda foge do Serra que foge da Yeda, como dois cegos em tiroteio.
Se os dois se abraçarem, morrerão juntos como dois afogados.
O Serra foge de FHC do qual todos fogem.
Do Serra foge o Aécio e, por fim, nem mesmo o truculento Tasso o quer por perto.
O Serra é um caso perdido.
Ao lado dele, só o aborígine.
No comitê de Tasso Jereissati, em Fortaleza, Serra é um nome proibido.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) inaugurou o comitê de campanha em Fortaleza sem uma imagem sequer do presidenciável tucano, José Serra.
"Fizemos isso às pressas. Não deu tempo.
Mas vai ter imagem dele", disse Tasso anteontem, questionado sobre falta de referência à candidatura de Serra.
Na casa, em um dos mais movimentados cruzamentos da cidade, um banner exibia retratos de Tasso, do candidato ao governo do Ceará, Marcos Cals, e do vice Pedro Fiuza. Apenas um ônibus estacionado ao lado do comitê estampava a imagem de Serra, que só foi citado no fim do discurso. "Essa eleição para a Presidência é muito especial: o Serra contra a Dilma", afirmou Tasso. "Me acusam de não me dar bem com Serra. Politicamente, eu me entendo muito bem com ele."
Tasso acusou o presidente Lula de pretender fazer do Brasil uma "ditadura populista, chavista, onde vai se cerceando os espaços de todo mundo".

PIG PERSISTE COM SUAS MENTIRAS

PIG: irresponsável, mentiroso e hipócrita


G1: Assessor de Lula busca aproximar Dilma de católicos
Bispo recomendou voto contra Dilma por posição do PT favorável ao aborto.
Gilberto Carvalho vai promover encontros reservados com clero.

O PIG se revira na ância de encontrar qualquer elo de conflito entre a candidata do PT, Dilma Rousseff e a sociedade.
Finda por criar factóides absolutamente insusbstanciais do ponto de vista político e incapazes de comprometer a credibilidade e abalar o crescimento popular da ex-Ministra da Casa Civil.
Enquanto a Folha divulga a Ficha Falsa da Dilma, o Estadão se encarrega de espalhar que o PT teve acesso aos dados fiscais de um obscuro tucano.

Por fim, O Globo e o G1 não fazem outra coisa senão induzir o povo a acreditar que Dilma é a favor do aborto.
O G1 até encontrou um bispo de São Paulo que recomenda o voto contrário em Dilma.
A CNBB, porém, revela que o bispo é livre para expor sua opinião, que no caso, não reflete a da entidade.
Quem lê o PIG é levado a imaginar que Dilma está perdida, sem o apoio dos católicos e envolvida com narcotraficantes.
Lula, o maior transferidor de votos para Dilma Rousseff, foi sereno ao comentar os insultos de José Serra e seu vice: "É muita irresponsabilidade tratar o PT como tendo qualquer ligação com as Farc, é não conhecer nada da história política do Brasil".

Lula sabe o que diz e o que faz.
Deixa os tucademos espernear.
Quanto ao PIG, Lula sabe, esse não ganha eleição.

Da Agência Estado

Bispo de Guarulhos orienta padres a pregar nas missas voto contra Dilma

Preocupado com a disseminação de rumores que têm criado mal-estar entre religiosos e a candidata do PT, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escalou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, um ex-seminarista, para aproximar a petista da Igreja Católica. Lula quer evitar que Dilma seja carimbada como defensora do aborto e ganhe a antipatia de bispos e padres. Carvalho já tem acompanhado a ex-ministra da Casa Civil em visitas a igrejas, mas vai reforçar o trabalho, promovendo encontros reservados para ela.

Em duas entrevistas concedidas na quinta-feira (22), Dilma destacou que nunca pregou o aborto. Foi uma resposta ao bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que em artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), intitulado "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", defendeu o boicote à candidatura de Dilma por considerar que o PT é a favor da interrupção da gravidez.

Dilma disse admitir o aborto nos casos previstos em lei, como em gravidez resultante de estupro. Destacou, no entanto, que o Estado não pode deixar mulheres com menor poder aquisitivo utilizarem métodos medievais para pôr fim à gestação. "O aborto é uma violência contra o corpo da mulher. Agora, tanto eu como o presidente Lula reconhecemos que é uma questão de saúde pública."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O SERRA É MAIS QUE DEZ. ELE É SEM: SEM YEDA, SEM POVO E SEM VOTO

Não tem ninguém do povo aí
Deu no Vermelho, a esquerda bem informada: Serra faz ato em Porto Alegre sem Yeda, sem povo, mas muita mídia


O candidato da oposição esteve hoje em Porto Alegre e realizou atividades de campanha sem a presença da governadora do Estado, a tucana Yeda Crusius. A assessoria do tucano havia divulgado que os dois realizariam uma caminhada pelo centro da cidade, mas houve apenas um encontro rápido entre os dois na Rua da Praia. Em seguida o candidato tucano concedeu entrevistas e continuou a campanha sem a presença da correligionária.


Oficialmente, a assessoria de imprensa justificou a ausência de Yeda devido ao fato da caminhada ser realizada durante o horário do expediente.

Yeda Crusius enfrentou forte resistência da cúpula tucana para se lançar à reeleição. A direção nacional do PSDB avaliava que os altos índices de rejeição da gestão tucana poderiam atrapalhar a candidatura de Serra no estado, considerado estratégico na região sul do país.

Na última pesquisa IBOPE sobre a disputa estadual, divulgada no dia 10 de julho, o candidato do PT, Tarso Genro, lidera a disputa com 39% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito da capital José Fogaça (PMDB) com 29% enquanto a tucana amarga um terceiro lugar com 15% das intenções de voto.

A caminha inicialmente prevista para terminar no Mercado Público, foi encurtada e acabou na chamada Esquina Democrática. Além dos parlamentares tucanos, alguns peemedebistas também acompanharam o cortejo serrista como o deputado federal Osmar Terra, ex-secretário de saúde estadual.

Apesar do candidato da oposição ter tentado criar “fatos políticos” durante a caminhada, como a entrada em uma farmácia para perguntar se ali são vendidos genéricos, a recepção popular foi fria como o inverno gaúcho.

Mesmo os veículos da grande imprensa que acompanharam a atividade destacaram a falta de empolgação da população.

Segundo a jornalista Leticia Duarte, do jornal Zero Hora “o empurra-empurra é grande entre a imprensa, mas o povo interage pouco com Serra nas ruas”, declarou a repórter pelo microblog Twitter.

"Liberdade total de imprensa"

A fria recepção da população em contraste com a empolgação da imprensa pode ser explicada pela reafirmação do compromisso de Serra com a mídia. Serra declarou que ao contrário da candidata do PT, Dilma Rousseff, seu compromisso é com a “liberdade total para a imprensa”.

"Minha posição de ontem, hoje e amanhã é a liberdade total de imprensa. O que não significa que você está sempre de acordo com tudo. Mas a imprensa é fundamentalmente livre" afirmou.

Sem citar nomes, Serra criticou a proposta da adversária petista no que se refere aos meios de comunicação. Segundo ele, há a intenção de impedir a liberdade de imprensa. De acordo com o candidato, o PT aprovou um programa de governo, que conta com o apoio de Dilma, que tenta “coagir” a mídia.

Ontem (21), em entrevista à TV Brasil, Dilma falou do assunto e deu uma estocada em Serra. "Sou contrária ao controle do conteúdo (da mídia). O que é inadmissível é a censura à imprensa. É inadmissível alguém usar sua posição e ligar para o editor de um jornal e pedir punição para jornalista. Antes de falar em liberdade de imprensa tem que garantir a liberdade do jornalista e o direito de expressão", disse a ex-ministra, sabendo que José Serra é conhecido nos bastidores da política por sua constante irritação com jornalistas. Há muitos relatos de profissionais da imprensa que dizem que Serra liga para os editores pedindo punição para jornalistas que falam ou escrevem coisas que o desagradam.

De Porto Alegre,
Gustavo Alves
colaborou: Cláudio Gonzalez

O ÍNDIO JÁ PERDEU A GRAÇA. O SERRA VAI PERDER A ELEIÇÃO

Ele faz a diversão demotucana




Não tem mais graça nenhuma.
É igual ao CQC.
E o Casseta & Planeta.
Se o PSDB bem soubesse o mandaria ficar calado.
Urgentemente.
O Índio quer desviar o foco do que realmente interessa.
Se continuarem valorizando toda e qualquer irrelevância dita pelo vice do Serra ele vai acabar de se achando importante.
Quando uma figura insignificante fala nada que signifique nada deve ser dito.
Ligar o PT do Rio ao Comando Vermelho é patético.
E cômico.
O vice do Serra está fazendo papel de bobo.
E tão bobo quanto ele é quem o levar a sério.
Usado como escudo para poupar Serra evitando que este seja obrigado a se manifestar sobre os temas polêmicos, esse rapaz vai terminar por levar seu companheiro ao esquecimento definitivo.
O Brasil quase já não lembra que Serra é candidato à Presidência.
Apenas – em função de sua “disfunção verborrágica” – que um índio qualquer é seu vice.
O índio quer saber o que Dilma acha das suas acusações.
Nem ela nem ninguém – exceto o jurídico do PT – devem achar nada.
(Ressalvado o direito e o dever do PIG que repercute em páginas e edições as apelações “indigenamente ingênuas”).

O filhote do Cesar Maia deve se sentir um gênio.
E assim achar que está fazendo um trabalho excepcional pró-Serra.
A sensação de ver seu nome nos jornais deve ser fantástica.
Quando a pesquisa eleitoral produzida pelo instituto Vox Populi por encomenda da Band que deve mostrar Dilma Rousseff com 43% das intenções de voto contra 37% de José Serra for divulgada nesta noite, talvez os caciques tucanos descubram que o seu índio calado ainda atrapalha.

Por enquanto, é bom que ele persista em ladrar.
Até que os fatos o reconduza à insignificância de onde veio.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PATERNIDADE GENÉTICA

Até tu, marinas?
Deu no Vermelho, o Portal da esquerda bem informada: Marina Silva reivindica autoria dos genéricos para o PV
A paternidade dos medicamentos genéricos parecia já ter provocado polêmica suficiente entre os candidatos à presidência nesta semana. Na segunda, Dilma Rousseff (PT) atribuiu o projeto ao ex-ministro da Saúde petista Jamil Haddad. Na terça, José Serra (PSDB) disse que a adversária estava mal informada e ressaltou ser ele o responsável pela criação dos remédios de custo reduzido. Mas agora foi a vez de Marina Silva (PV) entrar na briga.
Por meio de seu blog oficial, a candidata garante que Eduardo Jorge (PV), secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo e colaborador da campanha de Marina, é o real autor da ideia. “A discussão começou em 1991, quando Eduardo Jorge, então deputado federal, propôs um projeto de lei sobre o assunto que teve o também deputado Fábio Feldmann (hoje candidato ao governo paulista pelo PV) como relator”, informa o site.

De acordo com o texto, o ex-ministro Jamil Haddad de fato colaborou com o projeto quando baixou um decreto em 1993 abrindo caminho para o assunto. O site da candidata também reconhece a participação de Serra na aprovação do projeto que criou os genéricos, mas destaca que Eduardo Jorge foi o idealizador.

Pelo Twitter, Marina Silva comentou: “Não gosto de fulanizar leis, mas com @joseserra_ e @dilmabr brigando pelo DNA dos genéricos, precisamos esclarecer. Eduardo Jorge, então deputado federal, foi o autor da Lei dos Genéricos”

Jamil Haddad

Na última segunda-feira, durante um evento com o PSB em Brasília, a ex-ministra afirmou que Serra não pode dizer que é o único responsável pela criação dos remédios genéricos no Brasil. “Certos processos começam e vão se desenvolvendo. Na verdade, tem várias pessoas que participam dessa trajetória. Cada um dá a sua contribuição. O que não é possível é alguém chegar e dizer ‘foi só eu que fiz’. Não foi, na verdade”, afirmou a petista.

Haddad foi ministro da Saúde no governo de Itamar Franco (de 1992 a 1995). Sua gestão foi marcada pela luta pela universalização do serviço médico gratuito, pela implantação do SUS e pela criação dos medicamentos genéricos. O PSB trava uma disputa particular com Serra, a quem acusa de tentar retirar de Haddad a paternidade dos genéricos.

Com agências

FINALMENTE, O PT ABRE PROCESSO CONTRA VICE DE SERRA E PSDB

Ao fundo, o céu de onde ele caiu








Opiniões já se espalharam na grande rede defendendo maior eficácia e agilidade por parte da assessoria jurídica do Partido dos Trabalhadores.
Em particular da campanha de Dilma Rousseff.
Muitos são os ataques e calúnias cujos disparos tem José Serra como autor ou mentor.
No entanto, o poder defensivo do time petista tem deixado a desejar.
Visto de primeiro plano, a impressão que se tem é a de que os advogados petistas ou não se sentem seguros do que fazem ou não sabem o que fazer.
Enquanto páira a dúvida sobre como agir contra os ataques demotucanos, a imprensa serrista vai fazendo a pauta política e gerando a notícia que lhe é conveniente.
Expõe e põe em evidência o seu candidato.
A despeito de reproduzir as ofensas feitas no dia 16 de julho pelo vice na chapa de Serra, o deputado do DEM/RJ, Índio da Costa, quando criminosamente acusou o PT de ter ligações com as Farc e o narcotráfico, a mídia golpista vem bombardeando de forma incontinente o PT e sua candidata.
Ressalte-se que a mídia pró-Serra em sua esmagadora maioria veladamente faz suas as palavras do aborígine e de seu cacique.
Por isso as repete na íntegra, durante 24 por dia.
Entretanto, após cinco longos dias, a cúpula petista descobriu por bem reagir.
E protocolou nesta quarta-feira (21) no Tribunal de Justiça do Distrito e Territórios (TJDFT) ação por danos morais contra o vice caído do céu.
O PT quer que o vice de Serra e o PSDB sejam condenados a pagar indenização pelas “ofensas” que Índio da Costa teria feito à candidata petista ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff.
E que a sentença aplicada contra o PSDB e seu índio seja publicada no site e no twitter de ambos, respectivamente.
Quanto ao valor a ser pago a título de indenização, o PT espera que esta seja estipulada pelaJustiça.
É o que menos interessa.
Interesse mesmo tem a mídia e a tucanada de persitirem na mesma tecla de ligar o PT e seus candidatos a narcotraficantes.
Tal qual fizeram em 2002 e 2006.
Pela mesma acusação Serra foi processado em 2002.
Perdeu 1 minuto e meio de seu Programa Eleitoral.
E, mais importante: a eleição.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O FORTE DELES É A POEIRA

A imagem empoeirada pela qual Serra e seu vice entrarão para a História





Carta Maior: IL CAPO AFAGA SEU PICCOLO BALLILA E RESERVA SEU LUGAR NA POEIRA DA HISTÓRIA

Não era um ponto fora da curva; Serra assume como seu o discurso fascistóide vocalizado por seu picollo ballila, Índio da Costa. O desenvolvimentista --'de boca', como sublinha Maria da Conceição Tavares-- encontrou ao que parece a identidade de uma candidatura que desde o início patinava espremida entre a precaução marqueteira e a dissimulação consciente de seu verdadeiro sentido histórico.
O candidato demotucano começou afirmando-se 'um continuador de Lula', despropósito endossado pelo rufar dos tambores midiáticos , a repicarem obsequiosamente a 'pouca diferença entre os dois candidatos'. Não funcionou.
O passo seguinte foi assumir-se como um ectoplasma de lacerdismo mitigado até, finalmente, sair do armário por inteiro nos últimos dias. Ao mesmo tempo em que endossa a partitura da extrema-direita nativa, Serra traz para a fanfarra conservadora as promessas de um populismo desabrido, que inclui desde dobrar o Bolsa Família --quando em SP seu governo sabotou o programa realizando 1/3 da meta prevista-- à distribuição de enxovais para gestantes, conforme observa a edição de ontem, do jornal Valor Econômico.
No crepúsculo de uma vida política rasa, o arestoso quadro tucano conclui sua melancólica baldeação ideológica. Sem o talento retórico do populismo conservador, mas, sobretudo, sem desfrutar o vácuo político no qual ele germinou, Serra sangra aos olhos de seus próprios petizes e admiradores, como se depreende dos muxoxos envergonhados registrados na página 2 da Folha, nesta terça-feira.
Nesse episódio, o tucano assumiu uma aliança carnal com a patética ideologia da extrema direita nativa, verbalizada no indigente discurso do personagem acolhido para arrematar o perfil histórico de sua candidatura presidencial. Derrotado, Serra terá o mesmo destino da obtusidade política que abraçou: a poeira da história.

SERRA, SEUS PROBLEMAS ACABARAM DE COMEÇAR

Vem aí, uma República da Casseta
Serra precisa de amigos
Por Leandro Fortes, em seu site Brasília eu ví.

Ao acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter transformado o Brasil em uma “república sindicalista”, José Serra optou por agregar a seu modelito eleitoral, definitivamente, o discurso udenista de origem, de forma literal, da maneira como foi concebido pelas elites brasileiras antes do golpe militar de 1964. Não deixa de ser curioso ouvir essa expressão, “república sindicalista”, vinda da boca de quem, naquele mesmo ano do golpe, colocava-se ao lado do presidente João Goulart contra os golpistas que se aninhavam nos quartéis com o mesmíssimo pretexto, levantado agora pelo candidato do PSDB, para amedrontar a classe média. Jango, dizia a UDN, macaqueavam os generais, havia feito do Brasil uma “república sindicalista”. Ao se encarcerar nesse conceito político arcaico, preconceituoso e, sobretudo, falacioso, Serra completou o longo arco de aproximação com a extrema-direita brasileira, iniciado ao lado de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990. Um casamento celebrado sob as cinzas de seu passado e de sua história, um funeral político que começou a ser conduzido sob a nebulosa aliança de interesses privatistas e conveniências fisiológicas pelo PFL de Antonio Carlos Magalhães, hoje, DEM, de figuras menores, minúsculas, como o vice que lhe enfiaram goela abaixo, o deputado Índio “multa-esmolé” da Costa.

Pior que o conceito, só a audiência especialmente convidada, talvez os amigos que lhe restaram, artistas e intelectuais arrebanhados às pressas para ouvir de Serra seus planos para a cultura brasileira: Carlos Vereza, Rosa Maria Murtinho, Maitê Proença, Zelito Viana, Ferreira Gullar e Marcelo Madureira – este último, raro exemplar de humorista de direita, palestrante eventual do Instituto Millennium, a sociedade acadêmica da neo UDN. Faltou Regina Duarte, a apavoradinha do Brasil, ausente, talvez, por se sentir bem representada. Diante de tão seleta platéia, talvez porque lhe faltem idéias para o setor, Serra destilou fel puro contra as ações culturais do governo Lula, sobretudo aquelas levadas a cabo pela Petrobras, a mesma empresa que os tucanos um dia pretenderam privatizar com o nome de Petrobrax. Animado com o discurso de Serra, o humorista Madureira saiu-se com essa: “Quero que o Estado não se meta na cultura e no meu trabalho, como está acontecendo”. Madureira trabalha na TV Globo, no “Casseta & Planeta Urgente”. Como o Estado está se metendo no trabalho dele, ainda é um mistério para todos nós. Mas, a julgar pela falta de graça absoluta do programa em questão, eu imagino que deva ser uma ação do Ministério da Defesa.

O que José Serra não confessou a seus amigos artistas é que a “república sindicalista” saiu-lhe da boca por despeito e vingança, depois que as maiores centrais sindicais do país (CUT, CGT, CTB, CGTB, Força Sindical e Nova Central) divulgaram um manifesto conjunto no qual acusam o candidato tucano de mentiroso por tentar se apropriar da criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e por “tirar do papel”, seja lá o que isso signifique, o Seguro-Desemprego. “Serra não fez nenhuma coisa, nem outra”, esclareceram as centrais. O manifesto também lembra que, na Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988), o então deputado federal José Serra boicotou inúmeros avanços para os trabalhadores e o sindicalismo. Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a garantia de aumento real do salário mínimo, a estabilidade do dirigente sindical, o direito à greve, entre outras medidas.

Desmascarado, Serra partiu para a tese da “república sindicalista” e, apoiado em apenas uma central que lhe deu acolhida, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), chamou todas as outras de “pelegas” e as acusou de receber dinheiro do governo federal para fazer campanha para a candidata Dilma Rousseff, do PT. Baseado nesse marketing primário, ditado unicamente pelo desespero, Serra mal tem conseguido manter firmes seus badalados nervos de aço, que logo viram frangalhos quando defrontados por repórteres dispostos a fazer perguntas que lhe são politicamente inconvenientes, sejam os pedágios de São Paulo, seja sua falta de popularidade no Nordeste.

Sem amigos e, ao que parece, sem assessores, Serra continua recorrendo ao tolo expediente de bater boca com os jornalistas. Continua, incrivelmente, a fugir das perguntas com outras perguntas, a construir na internet, nos blogs, no youtube e nas redes sociais virtuais uma imagem permanente de candidato à deriva, protagonista de vídeos muitíssimo mais divertidos que, por exemplo, as piadas insossas que seu companheiro de artes cômicas, Marcelo Madureira, insiste em contar na televisão.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O GUERRA QUER A GUERRA DA BAIXARIA E NÃO O DEBATE DAS IDEIAS

O Sérgio Guerra é quem come criancinha
Saiu na Folha Uol: Farc são um sócio incômodo do PT, diz presidente do PSDB

O Sérgio Guerra é um dos maiores trogloditas da política nacional.

O Tasso Jereissati perde para ele de goleada.

Em matéria de grosseria.

De truculentos e suas truculências o PSDB é um berço explêndido no qual estão emplumadamente deitados os tucanos autoritários e arrogantes.

Fernando Henrique Cardoso é um notável professor.

O Serra, o Arthur Virgílio, o Tasso e o Guerra formam a mais medíocre das classes, porém, notáveis pela capacidade de imitar e seguir o mestre.

Quando supomos que a fonte do cinismo e da virulência dos demotucanos secou, eles nos surpreendem com um novo factóide.

O último foi aventado pelo vice na chapa de Serra, o filhote do Cesar Maia, Índio da Costa ao ligar o PT com as Farc e o narcotráfico.

Antes até os aliados da direita tentavam botar panos quentes, até o próprio Serra endossar as afirmações criminosas de seu brilhante vice.

E a situação ficou fora de controle quando Sérgio Guerra, o mentor dos autoritários disse que o Índio está correto e atacar Dilma Rousseff.

O pior sentimento de vergonha que me aflige é ter ouvir de vem em quando, as sempre ásperas e aberrantes opiniões de dois bisonhos pernambucanos: Sérgio Guerra e Roberto Freire.

Como se desgraça foi coisa pouca, os Demos ainda nos brindam com um despreparado Índio metido goela abaixo do Serra e, por conseguinte, dos brasileiros que terão de aturá-lo, pelo menos até outubro.


A reportagem é de BERNARDO MELLO FRANCO, de São Paulo

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou nesta segunda-feira que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) são um "sócio incômodo" do PT.

Ele saiu em defesa do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), mas tentou caracterizar seus ataques como mera reprodução de notícias de jornal.

"O Indio disse o que a gente sabe: as Farc se sustentam com dinheiro do narcotráfico, e o PT é ligado às Farc. É um sócio incômodo que o PT tem", afirmou o presidente tucano.

Apesar da crítica às Farc, o senador desconversou sobre a ligação entre o PT e o narcotráfico, feita por Indio em bate-papo com internautas reproduzido pela Folha no domingo.

Irritado com o anúncio de que o PT processará o vice de Serra, Guerra atacou a presidenciável Dilma Rousseff.

"A Dilma não tem a menor condição de liderar este país ou coisa nenhuma. O povo não é bobo. A ideia deles é: 'Vamos esconder a Dilma e enganar o povo'. Nós temos um candidato e um projeto. Eles têm uma fraude", acusou.

Ele ainda mirou no ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que disse nesta segunda-feira que Indio age "como idiota".

"Qual autoridade ele tem para chamar alguém de idiota? Ele produz um orçamento vergonhoso todo ano. Não vou dizer que a cabeça dele é grande e a inteligência é menor."

TUCANOS REEDITAM OS MESMOS “HITS” QUE LHE MARCARAM DUAS DERROTAS

Índio inexperiente, atirou no que viu e matou o que não viu: um tucano
A radicalização adotada pelo PSDB/DEMO, sob o disfarce ultrajante de um ridículo e inábil aborígine contra o PT e sua candidata à Presidência, revela mais que um crime eleitoral cometido.
O acirramento dos ataques demotucanos conjugados às inumeráveis críticas arrogantemente desferidas em desmedida e alarmante escala pela grande imprensa contra Dilma Rousseff e o Presidente Lula evidencia que está em curso – como sempre esteve – uma tentativa de golpe.
O vice do Serra é dono de uma alma tão inóspita quanto a do próprio Serra.
A direita ignora a linha que separa a sensatez do insensato e intolerantemente brinca com o mesmo fogo cujas chamas já lhe chamuscaram o caráter em passado recente.
E voltam às mesmas desconfortantes e desconstrutivas práticas caluniosas.
Acusam por acusar.
Somente pelo prazer arrogante de tentar jogar lama no passado e na honra de pessoas ou partidos políticos.
Esse “Hit Parade” direitista já fora executado em 2002 tendo se repetido em 2006.
Ocorre que virou um grande fracasso.
Em dose dupla.
Hit mesmo foi o Lula.
Sucesso absoluto no Brasil e no Mundo.
Lula virou pop star.
O denuncismo virulento e desmedido da tucanagem via Índio da Costa, esse inútil “brifado” do PSDB para atacar Dilma, ainda que inócuo, deve ser respondido à altura.
O vice serrista, ardil e propositadamente poupa Serra de (ele próprio) atacar sua adversária.
Pau mandado dos tucanos, o recrutao neo-radical foi orientado a poupar o Presidente Lula.
Lula com seus 82% de aprovação é o transferidor de votos para Dilma.
Bater em Lula é receber de volta.
Não será diferente que ousar bater em Dilma Rousseff.
Por isso a pressa dos aliados - Demos, Tucanos e Cia. - em dizer que Índio, até por ser jovem, passou da conta.
Conta que ele vai ter de pagar.
Por enquanto somente o líder demoníaco na Câmara, o catarinense Paulo Bornhausen, saiu em defesa do vice de Serra.
A Folha, pomposamente diz que Bornhausen “ecoa” Índio.
Ecoa!
Que coisa!
Enquanto diz que Bornhausen ecoa índio a Folha faz ecoar as denúncias “desautorizadas” de Índio da Costa.
Assim, indiretamente.
Ao estilo da mídia golpista.
(E o Serra, peculiarmente, opta pelo silêncio).

A velha cantilena já executada em duas eleições presidenciais
Os mesmo “hits” que lhe garantiram duas sonoras surras.
Mesmo o José Eduardo Dutra dizendo que o Índio da Costa é tão medíocre que não vale a pena lhe garantir mais publicidade com uma ação judicial o PT deve enquadrá-lo.
Ele o deputado Bornhausen.
De tudo isso o que fica mesmo
é uma certeza:
A de que para eles nada mudou.
Tudo continua a ser feito como em 2002 e 2006.
Os mesmo ataques e as mesmas denúncias.
O mesmo enredo de um filme que foi um desastre - para eles.
E assim será em 2010.
Só que o vencedor será uma mulher.
Dilma é o seu nome.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

NO TAPETE É POR ONDE CIRCULAM OS SERRISTAS

Bem ele não se vai, surge outra
A despeito de matéria saída no Globo Online dando conta de que a vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau entrará com ação investiva para apurar possível abuso de poder político pelo Presidente Lula em favor da candidata á presidência da República, a ex-ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, republico o "NAVALHA" do CORAJOSO e afiadíssimo Paulo Henrique Amorim.

Esta é a ultima trincheira do Serra: um Golpe na Justiça.
É bom não se esquecer de que o Gilmar Dantas (*) está no banco do TSE.
Se alguém faltar, ele vai lá, assume, e derruba o Lula e a Dilma, de um só Golpe.
Com a Dra Cureau, muito amiga do ministro serrista Nelson Jobim, Gilmar fará na suplência do TSE o que não conseguiu na presidência do STF: dar o Golpe de Estado da Direita.
Até aí, nada de novo.

Na eleição de 2006, quando Marco Aurélio de Mello era o presidente do TSE, foi a mesma coisa: quase que ele não diploma o Lula.
O que a dra Cureau quer: que o Lula atribua o trem-bala ao Fernando Henrique ?
Diga que ele fez tudo: o ProUni, o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Familia, Belo Monte, o Luz Para Todos.

Se o Lula disser que foi o Fernando Henrique pode ?
A senhora ainda não percebeu que dança o Minueto da Hipocrisia ?
Que essa legislação eleitoral brasileira é risível ?
Por exemplo, a questão da “falsidade ideológica”.
O Serra diz à senhora que é economista e não tem diploma de economista.
A senhora vai fazer alguma coisa ?
E o Goldman, nome pelo qual Serra atende como governador de São Paulo.
O Goldman pode dizer qualquer coisa ?

Veja a seleção feita pelo amigo navegante Ailton:

Qua, 02/06/10 – 20h28 Governador discursa durante anúncio de resultados do Saresp Governador Alberto Goldman: Uma boa tarde para todos. O que o Governo Serra montou (para os Municípios) é o mesmo que ele vem fazendo no Governo do Estado. As mesmas regras, as mesmas normas, os mesmos índices – os mesmos levantamentos que são feitos para a Educação que é dada pelo Governo do Estado é também aquilo que nós oferecemos para que os Municípios possam trabalhar

Sáb, 05/06/10 – 20h30 Governador discursa na cerimônia de abertura da 14ª Parada LGBT Governador Alberto Goldman: Bom dia a todos vocês, é um prazer imenso está aqui com vocês hoje, (como) governador do Estado. Nos anos anteriores o governador (José) Serra esteve aqui presente. Hoje eu tenho a honra de fazer esse papel.

Qui, 17/06/10 – 17h40 Governador discursa em entrega de vídeos culturais Governador Alberto Goldman: Boa tarde. Quero cumprimentar todos vocês. Eu acho que nós já tivemos uma belíssima aula e uma belíssima apresentação do que é o programa. A ideia é fantástica, é uma coisa excepcional e me parece uma coisa essencial. A Secretaria de Educação do Governo de São Paulo, o (ex-governador José) Serra, o (secretário da Educação) Paulo Renato, o pessoal da Secretaria, todos vocês que participaram e construíram esse programa têm a clareza de que não basta ensinar dentro da sala de aula. No meu tempo eu não me lembro se tinha o Museu do Ipiranga, não sei se tinha…

Sáb, 19/06/10 – 16h26 Governador discursa no início das obras do AME e do Centro de Reabilitação de Pariquera-Açu Governador Alberto Goldman: Para mim é uma alegria muito grande estar com vocês aqui. (…) Este esforço que nós estamos fazendo é um projeto que o Serra fez para todo o Estado de São Paulo, de 40 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), 40 para todo o Estado.

(…) Fora este Centro de Reabilitação (Lucy Montoro), também projeto do Serra, que pegou este negócio, inventou isto daqui, criando estes centros de reabilitação, e nós já temos 3 na Capital e dois no interior. (…) Então, eu quero dizer a vocês que isto é um grande avanço que nós tivemos aqui na região – e é um grande avanço da Saúde em todo o Estado. Eu só espero que a gente possa, a partir de 1º de janeiro (de 2011) fazer este Ambulatório Médico de Especialidades, que é um projeto do Serra, em todo o Brasil. É esta a expectativa que eu tenho. Que isto possa ser feito em todo o Brasil. É isso o que nós queremos – e sabemos a capacidade que o Serra tem de construir, de fazer, de ter competência, de mostrar as coisas e fazer as coisas irem adiante. (…)

Dra. Cureau, a senhora vai mesmo impedir a posse da Dilma ?
A senhora sabe o que isso significa ?
A senhora já andou de trem bala ?
É uma beleza, dra. Cureau !

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ler a matéria na íntegra no Conversa Afiada.

O LAMBE BOTAS DO IMPERADOR

O Brasil diante dos EUA na visão de Serra
Vermelho: Serra faz coro com EUA na ofensiva imperialista contra o Irã

Uma vez mais, o candidato da coligação demotucana à presidência da República, José Serra, fez coro com os EUA na feroz ofensiva imperialista no Oriente Médio, cujo alvo principal é o Irã, que não se curva às imposições do império e de Israel.

O ex-governador paulista voltou a criticar a posição do governo brasileiro em relação ao contencioso EUA/Irã, afirmando que o país persa trabalha para construir bombas nucleares.
"Considero que o Irã é uma região-problema para essa matéria, porque eles realmente estão trabalhando para fabricar bombas nucleares, o que não ajuda o desenvolvimento da paz em escala mundial", disse Serra, que se encontrou hoje com o presidente da Comissão Europeia, José Manoel Durão Barroso.

Dois pesos e duas medidas

Com este discurso, ele justifica a retórica imperialista da Casa Branca, que faz claramente uso de dois pesos e duas medidas na região, respaldando o Estado terrorista de Israel. Signatário, como o Brasil, do acordo de não proliferação nuclear, o Irã afirma que não pretende construir a bomba, mas defende o direito ao acesso à tecnologia nuclear para usos pacíficos.
Mas, é notório que Israel já possui a bomba, invade territórios dos vizinhos, humilha e massacra os palestinos, ao passo que o Irã, diferentemente, não agrediu nem agride ninguém, defendeu-se numa guerra contra o Iraque que foi atiçada pelo imperialismo. Os EUA, maiores aliados de Israel (que funciona como uma ponta de lança do império no Oriente Médio), fingem que não sabem o que está ocorrendo, ou seja, agem com dois pesos e duas medidas.

Ressuscitando a Alca?

Serra se alinha claramente ao imperialismo e isto faz muita diferença. Afinal, a política externa independente do governo Lula, razão de justo orgulho nacional, foi um dos fatores que fizeram o Brasil sair mais rapidamente da crise, pois diversificou o destino das exportações, rejeitou a Alca e priorizou a parceria Sul-Sul, o que em muito contribuiu para reduzir a dependência comercial e financeira em relação aos EUA e Europa.

Quanto ao Irã, é um osso na garganta dos EUA desde a insurreição anti-imperialista liderada pelo aiatolá Khomeine, que renacionalizou a indústria de petróleo e afastou as multinacionais anglo-americanas do lucrativo negócio. O que está em jogo no país e na região não é a democracia de estilo ocidental (que, de resto, não é realidade em nenhum país do Oriente Médio), mas a soberania nacional, vilipendiada ao longo dos séculos 20 e 21 pelo imperialismo inglês, francês e norte-americano.
Clique aqui para a ler a matéria completa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O INSOSSO SERRA: DO APERREIO AO DESTEMPERO

Serra em entrevista concedida ao PIG
Saiu no Portal Carta Maior: UM POUCO MAIS DE SERIEDADE

O candidato piguista-demotucano, José Serra, é daquele tipo de gente que se distingue pela incapacidade loquaz que tem de disfarçar sua xenofobia em relação às classes pobres e trabalhadoras.
Serra tem aversão e medo do diferente.
Para Serra, o diferente é o povo.

O povo que fez de Lula o maior Presidente da República duas vezes consecutivas e vai eleger sua sucessora é diferente daquilo e do quê Serra conceitua como verdades dogmáticas.
O Brasil pensado por Serra não é o Brasil de Lula e do Povo.
Serra vive uma experiência que não necessitaria lhe ser estranha.

Ele a revive.
Tudo se repete como em 2002.

O descontrole emocional e verbal, o destemperamento, o autoritarismo e as baixarias somadas às mentiras de Serra revelam seu caráter de mal perdedor.
Serra navega num mar de turbulências e adversidades.
Ele sabe - e há muito já previu - que sua canôa irá a pique.
Serra solta farpas, insultos e ofensas a cada abrimento de boca.
Áspero e insosso não convence nem a mídia golpista e sua partidária, quiçá o Arthur Virgílio!

Pouco a pouco, Serra vai desqualificando seus interlocotures, humilhando jornalistas Brasil afora e conquistando inimizades e antipatia.
Sua verborragia é o produto resultante de um ser ínócuo e arrogante, um indivíduo descaracterizado de pudores e dominado pelo ódio e temor do povo.
Do povo que lhe outorgará uma nova derrota em outubro.
Fará de Dilma Rousseff a primeira Presidenta deste País.

E isso lhe sôa diferente... muito diferente.
Ele nunca parece falar a verdade, todavia, como diz a Carta, "um pouco mais de seriedade" e de respeito, eu acrescentaria - ainda que a situação lhe seja desfavrável - é sempre recomendável.

Depois de fracassar na versão 'continuador de Lula', Serra adota o discurso da UDN de 1964 e fala como um ectoplasma de Carlos Lacerda. Em SP, na 4ª feira e 5ª, no Rio, onde sua candidatura derrete, o presidenciável demotucano afirmou que as centrais sindicais que apóiam Dilma são pelegas e que o Brasil se transformou numa ' república sindicalista sob o governo Lula'.
Em outubro de 2002, em momento igualmente desfavorável como candidato de FHC contra Lula, Serra declarava que se o petista vencesse as eleições --como de fato venceu e gerou 10 milhões de empregos de janeiro de 2003 a junho de 2010-- o Brasil iria se transformar numa Venezuela e a economia explodiria, como na Argentina.
Diante do destempero, o saudoso economista Celso Furtado declarou então ao site de campanha do PT, numa entrevista publicada em 13-10-2002.
Aspas para as atualíssimas observações do grande economista brasileiro:
'O Serra está aperreado.
Como ele vê que todos os apoios vão para o Lula, ele se destempera, diz coisas descabidas, tenta juntar fatos sem nexo.
Mistura tudo, Brasil, Venezuela, descontrole cambial e eleições. Um pouco mais de seriedade. O Brasil precisa de seriedade. Existe uma expressão francesa para definir esse comportamento [de Serra]: aux bois, quer dizer, ladrando a torto e a direito.
Enfim, o sujeito está no sufoco, fala qualquer coisa. É o fim de festa'.

terça-feira, 13 de julho de 2010

SERRA QUER ACABAR COM MDA

Esses aí são os eleitores que o Serra quer ver longe dele


Vermelho: Dilma reafirma necessidade de reforma agrária e ataca Serra
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, acusou nesta terça-feira seu adversário, José Serra (PSDB), de querer acabar com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pelo gerenciamento de assentamentos e distribuição de terras. Ela reafirmou a necessidade da realização da reforma agrária e a continuidade do programa de agricultura familiar.

"Tem gente propondo, o meu adversário, por exemplo, acabar com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o que é um absurdo, porque o Ministério do Desenvolvimento Agrário mostrou que a nossa política específica para a nossa agricultura familiar, para os pequenos, fez com que essa agricultura familiar se desenvolvesse", afirmou Dilma.

O discurso foi realizado durante ato em que recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) a sua candidatura. O movimento representa 20 milhões de trabalhadores rurais.

A candidata também fez críticas à atuação de governos anteriores na política de distribuição de terra. "Não adianta fazer reforma agrária como faziam nesse país no passado. Coloca a pessoa no fim do mundo, não dá estrada, não dá crédito", alegou Dilma a uma platéia de 400 participantes.

"Nós somos aqueles que respeitam todos os movimentos sociais. Não tratamos vocês na base da bordoada", disse, usando um boné da Contag.

Durante o evento, Dilma assumiu o compromisso de incorporar mais 2 milhões de trabalhadores rurais ao programa federal de agricultura familiar (Pronaf).

A Contag, durante o ato de apoio, apresentou à petista um documento de 12 páginas, com sugestões a serem incorporadas pela plataforma de governo de Dilma.

Entre as reivindicações estão a intensificação e aprimoramento da reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar, além do apoio à política nacional de valorização do salário mínimo e a institucionalização das políticas sociais.

Fonte: Reuters

CARRO SÓ SERVE SE FOR DE-MÃO

Carreata petista em Mosqueiro na visão da elite
O preconceito de classe no Brasil é um nódulo de massa cancerígena na sua composição para o qual a cura parece um lugar distante.
As classes dominantes e elitizadas sempre demonstraram seu pavor e aversão à ascensão social pelos menos favorecidos.
A face maligna desse preconceito se manifesta e se expõe proporcionalmente ao grau de conhecimento e/ou ignorância do agente preconceituoso.
Vivendo na roça e sobrevivendo do que a vida me dava o direito de ter, que diga-se de passagem, era o nada do nada, minha pré-adolescência e juventude foram marcadas pelo forte desejo de mudança pessoal.
Desejo que em muitas vezes foram desestimulados por familiares que se achavam no direito de arbitrar o meu futuro.
E julgavam que se para mim havia um prato de feijão com arroz diariamente eu teria que me dar por satisfeito.
Porque a lida de pobre é não saber ler.
Daí que o futuro brinca de esconde-esconde e, sem a menor cerimônia, lhe escancara a porta do sofrimento. Ela nunca se fecha.
E sua labuta o leva, quase que irreversivelmente, a perder a luta.
O pobre desconhece o que é lutar pela vida. Ele trava uma guerra diária para continuar sobrevivendo somente. E isso vale tanto no campo quanto nos arredores da cidades – grandes ou pequenas.
O sofrimento, contudo, pode aumentar. Porque o pobre de vez em quando não se contenta com sua pobreza e corre atrás da vida.
E vez por outra a encontra pelas voltas do caminho.
Para o descontentamento indisfarçável da elite dominante.
O ideal seria que os do andar de baixo não subissem jamais um novo degrau.
Isso vale também na escala de poder.
Há no Brasil e no Pará uma classe que considera estranhos o Brasil e o Pará.
Uma classe para a qual pobre é um ser “diferente” dos demais seres. Pobre é preguiçoso.
Pensar em carro para pobre? Só se for carro de-mão. Lugar de pobre é como operário na construção civil.
Essa classe ainda acha que todo petista é radical.
Ou, como um de seus membros me tachou outro dia, na internet: “petista fedido”.
E olha que eu não sou filiado nem ao PT nem a partido nenhum.
É aquela questão que aponta para a massa cheirosa de cor amarelada dos ricos.
A classe da direita abusa dos estereótipos e se esquece que envelhece.
Pouco a pouco o Brasil revela que é cada vez menor o seu espaço.
Corcunda e carcomida, a elite não suporta uma caminhada vermelha feita no Mosqueio com a Governadora do Pará, Ana Júlia e os candidatos da sua Coligação.
Além do vermelho das bandeiras a elite teve olhos também para os veículos que transformaram em grande carreata o que começou como um passeio pela orla da ilha.
Os carros 4 X 4 com suas “pinturas reluzentes” da carreata de Ana Júlia incomodaram a elite.
Esse povo antes só tinha uma bicicletinha...
E moravam em barracos nas favelas.
O Lula hoje, antes um passa-fome nordestino, só anda de avião...
E não sabe nem falar inglês.
É o pensamento compilado, a junção das idéias preconceituosas de uma classe de pessoas que não se acostuma com o sucesso das outras pessoas.
Da outra classe.
É de dar dó.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PROGRAMA DE SERRA NÃO PASSA DE COMPILAÇÃO DE DOIS DISCURSOS SEUS

Qual a próxima "verdade" brotará daí de dentro?
Saiu no blog do Josias de Souza a notícia de que “Serra também prepara segunda versão de ‘programa’”
Para quem tem memória curta: Serra fez duras críticas à Dilma Rousseff por esta ter retirado alguns pontos e incluídos outros em seu programa de governo protocolado no TSE.
Serra acusou Dilma de ter duas caras, ao passo que ele só tem uma.
Convenhamos, não deve mesmo existir concorrente nem similaridade para uma cara de pau do nível da de José Serra.
Sim, Serra tem uma cara somente.
Logo, ninguém tem uma cara tão cínica e afeta à mentiras quanto a sua.
A cara de pau do serra é exclusividade dele.
Vejam a mais recente empulhação do Serra: ele anunciou que mantém na web uma página para recolher sugestões de eleitores.
Chama-se “Proposta Serra, um programa de governo participativo”.
Oh! Que formidável!
Então Serra é um democrata?
Governo participativo...
Mas... e isso não é bandeira do PT?
Quando os petistas pedem a “participação” e buscam captar as idéias do povo para seus programas, o MST participa!
Os favelados!
Os trabalhadores também dão suas opiniões.
Os pobres, as massas!
Josias de Souza afirma que na madrugada (ele não dorme nunca?) desta segunda (12), Serra convidou seus seguidores no twitter a visitar a página: “Colaborem”.
(Está explicado: Serra convoca somente os seus “seguidores”).
Dilma teria rubricado cada uma das folhas do programa que depois foram substituídas.
A despeito da tentativa da candidata petista de explicar o fato de ter rubricado sem ler o tal documento, Serra saiu atropelando.
Na verdade, as páginas substituídas elencavam um conjunto de propostas do PT, aprovadas no seu Congresso realizado em fevereiro.
O PT informou que prepara uma terceira versão do programa, incluindo teses defendidas por legendas aliadas.
Josias insinua que isso seria um complicativo a mais.
Não se estiver previsto na legislação atual.
Pois bem. O “programa” que Serra protocolou no TSE, em verdade uma junção de dois discursos do candidato, também não é o definitivo. A versão final está por vir.
É o que revela o blogueiro e colunista da Folha.
A piada ficou para o final da prosa.
Uma internauta que segue Serra no micro-blog perguntou, em timbre jocoso: “Você apenas rubrica um documento de suma importância ou dá uma lindinha antes?”
E o candidato tucano: “Não há perigo de eu assinar sem ler. Sou cricri. Sempre escrevi meus textos. Viro a madrugada escrevendo e lendo”.
(Palmas para o brilhante intelectual!)
O Serra que diz ele próprio escrever seus textos é o mesmo Serra que diz ser o criador dos genéricos, não é?.
Pois até as pedras sabem que os genéricos foram criados pelo Dr. Jamil Addad.
A hipótese de que Serra seja o autor de seus textos pode ser tão verdadeira quanto a história por ele contada de que é autor do Programa de Combate à Aids.
A “caronchina serrista” narra uma lenda com esse enredo imaginário, mas o Brasil não esquece a figura do real criador do Programa Anti- aids: o notável cardiologista Adib Jatene.