quarta-feira, 21 de julho de 2010

PATERNIDADE GENÉTICA

Até tu, marinas?
Deu no Vermelho, o Portal da esquerda bem informada: Marina Silva reivindica autoria dos genéricos para o PV
A paternidade dos medicamentos genéricos parecia já ter provocado polêmica suficiente entre os candidatos à presidência nesta semana. Na segunda, Dilma Rousseff (PT) atribuiu o projeto ao ex-ministro da Saúde petista Jamil Haddad. Na terça, José Serra (PSDB) disse que a adversária estava mal informada e ressaltou ser ele o responsável pela criação dos remédios de custo reduzido. Mas agora foi a vez de Marina Silva (PV) entrar na briga.
Por meio de seu blog oficial, a candidata garante que Eduardo Jorge (PV), secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo e colaborador da campanha de Marina, é o real autor da ideia. “A discussão começou em 1991, quando Eduardo Jorge, então deputado federal, propôs um projeto de lei sobre o assunto que teve o também deputado Fábio Feldmann (hoje candidato ao governo paulista pelo PV) como relator”, informa o site.

De acordo com o texto, o ex-ministro Jamil Haddad de fato colaborou com o projeto quando baixou um decreto em 1993 abrindo caminho para o assunto. O site da candidata também reconhece a participação de Serra na aprovação do projeto que criou os genéricos, mas destaca que Eduardo Jorge foi o idealizador.

Pelo Twitter, Marina Silva comentou: “Não gosto de fulanizar leis, mas com @joseserra_ e @dilmabr brigando pelo DNA dos genéricos, precisamos esclarecer. Eduardo Jorge, então deputado federal, foi o autor da Lei dos Genéricos”

Jamil Haddad

Na última segunda-feira, durante um evento com o PSB em Brasília, a ex-ministra afirmou que Serra não pode dizer que é o único responsável pela criação dos remédios genéricos no Brasil. “Certos processos começam e vão se desenvolvendo. Na verdade, tem várias pessoas que participam dessa trajetória. Cada um dá a sua contribuição. O que não é possível é alguém chegar e dizer ‘foi só eu que fiz’. Não foi, na verdade”, afirmou a petista.

Haddad foi ministro da Saúde no governo de Itamar Franco (de 1992 a 1995). Sua gestão foi marcada pela luta pela universalização do serviço médico gratuito, pela implantação do SUS e pela criação dos medicamentos genéricos. O PSB trava uma disputa particular com Serra, a quem acusa de tentar retirar de Haddad a paternidade dos genéricos.

Com agências

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