Carreata petista em Mosqueiro na visão da elite
O preconceito de classe no Brasil é um nódulo de massa cancerígena na sua composição para o qual a cura parece um lugar distante.
As classes dominantes e elitizadas sempre demonstraram seu pavor e aversão à ascensão social pelos menos favorecidos.
A face maligna desse preconceito se manifesta e se expõe proporcionalmente ao grau de conhecimento e/ou ignorância do agente preconceituoso.
Vivendo na roça e sobrevivendo do que a vida me dava o direito de ter, que diga-se de passagem, era o nada do nada, minha pré-adolescência e juventude foram marcadas pelo forte desejo de mudança pessoal.
Desejo que em muitas vezes foram desestimulados por familiares que se achavam no direito de arbitrar o meu futuro.
E julgavam que se para mim havia um prato de feijão com arroz diariamente eu teria que me dar por satisfeito.
Porque a lida de pobre é não saber ler.
Daí que o futuro brinca de esconde-esconde e, sem a menor cerimônia, lhe escancara a porta do sofrimento. Ela nunca se fecha.
E sua labuta o leva, quase que irreversivelmente, a perder a luta.
O pobre desconhece o que é lutar pela vida. Ele trava uma guerra diária para continuar sobrevivendo somente. E isso vale tanto no campo quanto nos arredores da cidades – grandes ou pequenas.
O sofrimento, contudo, pode aumentar. Porque o pobre de vez em quando não se contenta com sua pobreza e corre atrás da vida.
E vez por outra a encontra pelas voltas do caminho.
Para o descontentamento indisfarçável da elite dominante.
O ideal seria que os do andar de baixo não subissem jamais um novo degrau.
Isso vale também na escala de poder.
Há no Brasil e no Pará uma classe que considera estranhos o Brasil e o Pará.
Uma classe para a qual pobre é um ser “diferente” dos demais seres. Pobre é preguiçoso.
Pensar em carro para pobre? Só se for carro de-mão. Lugar de pobre é como operário na construção civil.
Essa classe ainda acha que todo petista é radical.
Ou, como um de seus membros me tachou outro dia, na internet: “petista fedido”.
E olha que eu não sou filiado nem ao PT nem a partido nenhum.
É aquela questão que aponta para a massa cheirosa de cor amarelada dos ricos.
A classe da direita abusa dos estereótipos e se esquece que envelhece.
Pouco a pouco o Brasil revela que é cada vez menor o seu espaço.
Corcunda e carcomida, a elite não suporta uma caminhada vermelha feita no Mosqueio com a Governadora do Pará, Ana Júlia e os candidatos da sua Coligação.
Além do vermelho das bandeiras a elite teve olhos também para os veículos que transformaram em grande carreata o que começou como um passeio pela orla da ilha.
Os carros 4 X 4 com suas “pinturas reluzentes” da carreata de Ana Júlia incomodaram a elite.
Esse povo antes só tinha uma bicicletinha...
E moravam em barracos nas favelas.
O Lula hoje, antes um passa-fome nordestino, só anda de avião...
E não sabe nem falar inglês.
É o pensamento compilado, a junção das idéias preconceituosas de uma classe de pessoas que não se acostuma com o sucesso das outras pessoas.
Da outra classe.
É de dar dó.
As classes dominantes e elitizadas sempre demonstraram seu pavor e aversão à ascensão social pelos menos favorecidos.
A face maligna desse preconceito se manifesta e se expõe proporcionalmente ao grau de conhecimento e/ou ignorância do agente preconceituoso.
Vivendo na roça e sobrevivendo do que a vida me dava o direito de ter, que diga-se de passagem, era o nada do nada, minha pré-adolescência e juventude foram marcadas pelo forte desejo de mudança pessoal.
Desejo que em muitas vezes foram desestimulados por familiares que se achavam no direito de arbitrar o meu futuro.
E julgavam que se para mim havia um prato de feijão com arroz diariamente eu teria que me dar por satisfeito.
Porque a lida de pobre é não saber ler.
Daí que o futuro brinca de esconde-esconde e, sem a menor cerimônia, lhe escancara a porta do sofrimento. Ela nunca se fecha.
E sua labuta o leva, quase que irreversivelmente, a perder a luta.
O pobre desconhece o que é lutar pela vida. Ele trava uma guerra diária para continuar sobrevivendo somente. E isso vale tanto no campo quanto nos arredores da cidades – grandes ou pequenas.
O sofrimento, contudo, pode aumentar. Porque o pobre de vez em quando não se contenta com sua pobreza e corre atrás da vida.
E vez por outra a encontra pelas voltas do caminho.
Para o descontentamento indisfarçável da elite dominante.
O ideal seria que os do andar de baixo não subissem jamais um novo degrau.
Isso vale também na escala de poder.
Há no Brasil e no Pará uma classe que considera estranhos o Brasil e o Pará.
Uma classe para a qual pobre é um ser “diferente” dos demais seres. Pobre é preguiçoso.
Pensar em carro para pobre? Só se for carro de-mão. Lugar de pobre é como operário na construção civil.
Essa classe ainda acha que todo petista é radical.
Ou, como um de seus membros me tachou outro dia, na internet: “petista fedido”.
E olha que eu não sou filiado nem ao PT nem a partido nenhum.
É aquela questão que aponta para a massa cheirosa de cor amarelada dos ricos.
A classe da direita abusa dos estereótipos e se esquece que envelhece.
Pouco a pouco o Brasil revela que é cada vez menor o seu espaço.
Corcunda e carcomida, a elite não suporta uma caminhada vermelha feita no Mosqueio com a Governadora do Pará, Ana Júlia e os candidatos da sua Coligação.
Além do vermelho das bandeiras a elite teve olhos também para os veículos que transformaram em grande carreata o que começou como um passeio pela orla da ilha.
Os carros 4 X 4 com suas “pinturas reluzentes” da carreata de Ana Júlia incomodaram a elite.
Esse povo antes só tinha uma bicicletinha...
E moravam em barracos nas favelas.
O Lula hoje, antes um passa-fome nordestino, só anda de avião...
E não sabe nem falar inglês.
É o pensamento compilado, a junção das idéias preconceituosas de uma classe de pessoas que não se acostuma com o sucesso das outras pessoas.
Da outra classe.
É de dar dó.
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