quarta-feira, 30 de junho de 2010

SE FOSSE SÉRIA, A LEI PEGAVA O PIG FÁCIL, FÁCIL

Ele deu 30 segundos para o PSOL e cinco minutos pro índo do Demos
Deu no Vermelho: Lei eleitoral fixa proibições para rádios, TVs e jornais
A partir desta quinta-feira, 1 de julho, os veículos e comunicação do país devem ficar atentos à Lei das Eleições (9.504/97). A legislação fixa uma série de proibições para o período eleitoral em seus noticiários e na programação.

Entre as proibições estão a que impede dar tratamento privilegiado a candidato em seus noticiários e na programação e a de divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção.
A multa para quem desrespeitar varia de R$ 21.282,00 a R$106.410,00. Em caso de reincidência pode ser duplicada.

As emissoras de rádio e televisão também estão proibidas de veicular propaganda política pagas ou não e de difundirem manifestação favorável ou contrária a candidatos ou partidos.
Os jornais e revistas não estão impedidos de emitir opinião favorável a candidato, mas a matéria não pode ser paga.

Ainda de acordo com a lei, as novelas, filmes ou minisséries não podem fazer crítica ou referência a candidatos ou partido político, mesmo que de forma dissimulada.
As emissoras também estão proibidas de usar trucagem ou montagem de áudio ou vídeo que degradem ou ridicularizem candidato ou partido ou que desvirtue a realidade para beneficiar ou prejudicá-los. Também não podem transmitir programas com esse fim.

O candidato escolhido em convenção para concorrer às eleições não pode apresentar nem comentar programa. As emissoras também não podem divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, inclusive se a denominação do programa coincidir com o nome do candidato ou com o que ele indicou para uso na urna eletrônica. Se o programa tiver o mesmo nome do candidato, fica proibida a sua divulgação.

Fonte: Agência Brasil

O GRITO REPRIMIDO

Aliada do Dunga, temida pela Globo




Laurindo Lalo Leal Filho, na Carta Maior: O povo não é bobo...

A combinação Dunga-internet está prestando um serviço inestimável à nossa sociedade. Permitiu que o grito reprimido na garganta durante tanto tempo ganhasse novos caminhos e, acima de tudo, encontrasse eco tornando-o cada vez mais forte. São caminhos sem volta.

A arrogância com que a Rede Globo sempre tratou a sociedade brasileira tem volta. Basta uma oportunidade e toda a humilhação suportada pelo público durante mais de 40 anos vem à tona. É o que explica a reação imediata, realizada através da internet, ao editorial veiculado pela emissora na noite de domingo contra o técnico Dunga.

Trata-se do episódio mais recente de uma série iniciada lá no final dos anos 1970 e, ao que tudo indica, não acabará tão cedo. “Cala boca Galvão” ou “Cala a boca Tadeu (o jornalista que se prestou a servir de voz do dono)” são as versões modernas e futebolísticas do famoso “O povo não é bobo, fora a Rede Globo”, ouvido pela primeira vez nas ruas de São Bernardo e no estádio da Vila Euclides, durante a greve dos metalúrgicos do ABC, em 1979.

Foi lá que a mascara global começou a cair em público e o Jornal Nacional se desencantou para uma parte dos seus telespectadores, até então crentes de que o que ali se dizia era verdade. Mas como podia ser verdade se, eles operários em greve e seus familiares participavam de atos e passeatas gigantescas ao longo dia e, à noite, ao ligarem na Globo assistiam tudo enviesado e distorcido. Deu-se ai o desencantamento, ou o fim das ilusões mediáticas, pelo menos para essa parcela da população, a uma só vez personagem e espectadora da notícia.

A resposta à manipulação foi imediata. Ao voltarem no dia seguinte para cobrir a greve, as equipes da Globo passaram a ser hostilizadas e recebidas com bordão que se tornou famoso, usado depois em outras ocasiões: o povo não é bobo...

Presenciei aqueles cenas antigas e outra um pouco mais recente: a saia-justa vivida pelo pessoal da Globo, em 2001, numa passeata na Av. Paulista. Estudantes voltavam às ruas para protestar contra a criação da Alca, iniciativa dos Estados Unidos para institucionalizar a dependência absoluta da América Latina aos seus interesses. Várias emissoras mandaram equipes de reportagem para cobrir o evento, talvez não tanto pelo conteúdo da manifestação, mas pelo fato de ser inusitado. Já haviam se passado quase dez anos das últimas manifestações estudantis de rua, ocorridas ao final do governo Collor e essa, de 2001, era uma novidade.

Constatei na avenida Paulista o constrangimento dos repórteres, operadores de câmara e auxiliares da Globo. De todas as emissoras, eram os únicos que escondiam os seus crachás, colocando-os por baixo das camisas e dos casacos. Temiam hostilidades, conscientes da existência de uma imagem fortemente negativa da empresa junto à população.

O incômodo provocado pela Globo na sociedade brasileira, sentido por alguns de forma mais concreta, por outros mais difusa, não encontra muitos caminhos para se manifestar. Através da mídia é impossível diante do controle quase monopolista da própria Globo sobre a comunicação no Brasil.

As respostas da sociedade, até o episódio Dunga, se davam de forma artesanal, em protestos de rua – como na greve do ABC – ou em faixas, cartazes, vaias e bordões vistos e ouvidos de forma cada vez mais constante nos estádios de futebol.

A internet deu uma nova dimensão aos protestos. É impressionante o número de manifestações contrárias ao poder global que circula na rede. Além do protesto em si, essas mensagens vão aos poucos constituindo comunidades, cujos integrantes descobrem, nesses contatos, que os seus sentimentos não são isolados e pessoais. Ao contrário, são coletivos e sociais, fortalecendo suas convicções.

Curiosas são as reações da empresa, talvez surpresa com o abalo de sua soberba. De forma errática ataca o técnico da seleção em editorial procurando manter a empáfia, de outro assimila o refrão “cala a boca Galvão” tentando minimizá-lo e ainda coloca funcionários para dizer que as pessoas falam dela mas assistem aos seus programas, como se audiência fosse adesão.

O público sintoniza a Globo por absoluta falta de alternativa, dentro e fora da TV. Dentro, porque o que há de concorrência ou é semelhante à Globo ou ainda pior. Fora, pela falta de opções de cultura e lazer acessíveis a maioria da população brasileira. Não há amor pela Globo. Ninguém a chama de “tia”, como os britânicos fazem com a BBC, numa demonstração de afeto resultante de uma relação aberta e honesta.

Mas é preciso ressaltar que a combinação Dunga-internet está prestando um serviço inestimável à nossa sociedade. Permitiu que o grito reprimido na garganta durante tanto tempo ganhasse novos caminhos e, acima de tudo, encontrasse eco tornando-o cada vez mais forte. São caminhos sem volta.

Acesse: www.cartamaior.com.br para ler a matéria.

Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial).

ÍNDIO DO DEM DERROTA CACIQUE TUCANO

Por muito pouco ele não vira vice Presidente da República



Ninguém pode duvidar da força e do prestígio político que tem o senador pelo Paraná, o tucano Álvaro Dias, o criador das CPI's natimortas que nunca deram em nada.
E que poder!
Que prestígio, heim, senador!?
Um antes convocado.
Agora um desconvocado.
Álvaro Dias, esnobe e arrogante, dizia que não tinha o direito de preterir ou prescindir a uma convocação.
Foi preterido, prescindido. Descartado
Forçosamente.
O cacique derrotado pelo Índio.
Pelo deputado do DEM/RJ, Índio da Costa.
Um baluarte.
Um agregador.
Esse neo-conceito atribuído a todos os vices de Serra.
Pelo Serra.
O Álvaro Dias é um deles.
Agrega votos de tal modo no seu estado que corre sério risco de não ser reeleito.
Daí o desespero por uma vaga de vice.
A derrota em parceria com Serra seria um disfarce para o seu fracasso político individual.
O agregador Álvaro Dias não conta nem com o apoio do irmão, Osmar Dias – ele sairá candidato a governador numa aliança com o PMDB e o PT – do PDT que apoiará Dilma Rousseff.
O Álvaro Dias é mesmo o vice dos sonhos do Serra, um desastre.
Ou seja, não arrebanha eleitores, sequer, para si.
Nesta quarta feira, almoçavam numa churrascaria de Brasília os demos e os tucanos.
Álvaro, o agregador, almoçava em mesa separada.
Indagado sobre a escolha do seu nome para compor a chapa serrista, Índio desconversou: “não tem nada de novo”, teria dito.
De fato.
Novo mesmo, só o próprio deputado. Ele tem 40 anos.
A novidade dessa vez é que o vice de Serra não foi anunciado via twitter pelo paladino da moralidade, Roberto Jefferson.
Apenas isso e nada mais, além disso, é novidade nesta epopéia da escolha do vice de Serra.
Porque paira sobre cada um dos brasileiros normais a robusta certeza de que, quer seja Álvaro Dias, quer seja Índio da Costa, nada nem ninguém impedirá a retumbante vitória de Dilma logo no Primeiro Turno.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O DESEJO DO PIG SE CONCRETIZOU QUANDO A FOLHA "ELIMINOU" O BRASIL

Quem vai sair de circulação é a Folha
'Lamentamos o erro', diz Folha sobre anúncio que 'eliminou' Brasil da Copa
Anúncio do Extra, do Grupo Pão de Açúcar, 'eliminava' país da competição.
Jornal diz que próxima edição terá 'anúncio-errata' sobre o assunto.
Até as pedras sabem.
O real desejo do PIG é o fracasso do técnico Dunga na África do Sul.
Querem enterrar Dunga e a Seleção Brasileira.
Este "erro" da Folha é uma evidência da vontade que domina as entranhas da grande imprensa nacional.
Quem deve ser eliminado é o PIG.
Como o seu candidato Zé Pedágio será.
Outubro os espera.
Vão se dar mal.


Seleção brasileira é 'eliminada' em anúncio da rede Extra

Diniz diz que culpados vão responder por anúncio que 'eliminou' BrasilO jornal "Folha de S. Paulo" afirmou no início da noite desta terça-feira (28) que lamenta a publicação de anúncio da rede de supermercados Extra que destacava a "eliminação" da seleção brasileira da Copa do Mundo na edição desta terça do jornal. Na segunda-feira (28), o Brasil venceu o Chile por 3 a 0 nas oitavas-de-final da competição.

"A Folha de S.Paulo esclarece que no dia 29/6/2010, no Caderno 'copa 2010', pág D11, foi publicado equivocadamente um anúncio do Hipermercado Extra, devido a problema ocorrido na área de inserção de anúncios. A publicidade insinua que o Brasil não teria se classificado para a próxima fase da copa. Lamentamos o erro", diz a nota enviada ao G1.

Segundo o jornal, a edição de quarta-feira trará um "anúncio-errata" sobre o assunto.

O texto publicado erroneamente na "Folha" nesta terça era o seguinte: "A I qembu le sizwe (que significa seleção, no idioma africano zulu) sai do Mundial. Não do coração da gente. Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014."

Mais cedo, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, afirmou na sua página no Twitter que o grupo "tomará providências" e que serão responsabilizados os culpados pelo anúncio.

Em seu microblog, o empresário publicou a seguinte declaração numa sequência de posts, por volta das 15h desta terça:

" Estou ao lado dos que se indignaram com o anuncio publicado erroneamente pelo jornal.

Ontem o Brasil fez seu melhor jogo na #Copa. Infelizmente, a Folha de SP cometeu um grave erro com o anúncio do Extra, o que é inadmissível.

Não compartilhamos com a impunidade e tomaremos as providências, que não eliminarão o erro, mas irá responsabilizar os culpados

Como Pres. do Conselho de Adm. do GPA (sic) peço desculpas, em meu nome e do Grupo, aos brasileiros e, principalmente, aos jogadores da seleção".

Versão correta

Ainda nesta terça, a rede Extra publicou em sua página no Twitter a versão correta do anúncio. A peça publicitária diz: " Que venha a próxima. Wafa wafa, Brasil. Na África, no idioma zulu, Wafa wafa é VAI QUE DÁ. Força Extra nas quartas de final, Brasil. Faz o Penta virar Hexa".

Mais cedo, o Grupo Pão de Açúcar disse, em nota, lamentar o ocorrido, atribuindo ao jornal um erro na seleção do material para a publicação. "E (o jornal) irá se retratar publicamente com a correção do material visto que, como patrocinador da seleção, a rede Extra tem sido um entusiasta do time brasileiro", diz a empresa em nota.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

TOALHA JOGADA

O Serra é um caso perdido
Carta Maior: CESAR MAIA DÁ A ELEIÇÃO COMO PERDIDA

Na reunião de cúpula dos DEMOS, realizada domingo, no Rio, para discutir a crise aberta com a decisão de Serra de impor uma chapa puro-sangue à coalizão demotucana, Cesar Maia jogou a toalha e admitiu a derrota como favas contadas.
O desalento do ex-governador do Rio não é um caso isolado e já transpira até nas colunas de aguerridos colunistas tucanos. Na avaliação de Cesar Maia, segundo o jornal O Globo, a eleição foi perdida no momento em que o candidato escolhido foi Serra, e não o ex-governador mineiro Aécio Neves.
Os DEMOS têm uma reunião com Serra nesta 2º feira, naquela que seria a última tentativa de reverter a escolha de Alvaro Dias para vice na chapa de oposição a Lula e Dilma. A intenção é dar um ultimato: ou o cargo será ocupado por um representante do partido, ou a agremiação romperá a aliança.
Dois minutos e 90 segundos de propaganda eleitoral estão em jogo. Ainda que a ruptura não ocorra oficialmente fica difícil imaginar uma adesão mais que formal de lideranças ressentidas, como é o caso de Cesar Maia, à campanha de Serra, que desfruta igual empenho entre as fileiras tucanas de MG, após o passa-moleque aplicado em Aécio Neves.
O agora indisfarçável mal-estar entre DEMOS e PSDB reavivou uma tese curiosa.
Há tempos, circula nos meios acadêmicos, sobretudo em franjas que ainda enxergam em Serra um ‘desenvolvimentista’ (‘de boca’, retrucaria Maria da Conceição Tavares) um mito eleitoral: Serra teria como plano concorrer à presidência com o apoio da direita e da extrema-direita acantonadas nos DEMOS para --se vencer o pleito-- dar um golpe, alijando os apoiadores incômodos de qualquer influencia em um hipotético governo.
O tratamento dispensado ao ex-PFL na questão da vice reforçaria essa tese, segundo alguns amigos do ex-governador de SP.
O raciocínio generoso dos academicos esbarra, porém, num pequeno detalhe: desde quando Alvaro Dias é sinônimo de ruptura progressista?

domingo, 27 de junho de 2010

ARROGÂNCIA E TRUCULÊNCIA ANTECIPA DERROTA DE SERRA

Um tucano na hora que convocou outro tucano




Portal Vermelho: Serra esnoba convenção do PPS e manda DEM às favas

A crise aberta na campanha do ex-governador José Serra (PSDB-SP) continua a pleno vapor e ganhou mais capítulos neste sábado (26), mas nem por isso o presidenciável tucano controla suas idiossincrasias. Num gesto de indelicadeza política e arrogância, Serra sequer compareceu à convenção nacional do PPS que formalizaria o apoio à sua candidatura.

Confiante da submissão canina e humilhante do aliado, o tucano comunicou sua ausência somente de última hora, num telefonema ao presidente do PPS, Roberto Freire. Mensagens gravadas ou escritas aos militantes do partido? Que nada. Serra simplesmente esnobou o PPS.

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), também faltou à convenção – e sua ausência é emblemática dos novos tempos da coligação. "Estou cheio de coisas para fazer, atrás de voto para mim", desdenhou. Foi uma mostra claríssima de que, enquanto a chapa não desistir da indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) a vice de Serra, os “demos” não querem nada com nada.

Na próxima quarta-feira, o DEM realiza a sua convenção nacional, à espera de que Serra substitua Dias por um vice “demo” na chapa. "Vamos esperar que ele indique. Se ele não indicar, vamos aprovar o nosso nome na convenção do dia 30", reagiu Maia.

O PPS, correia de transmissão do PSDB, metralhou. “Serra mandou dizer que está firme e não vai se submeter a imposições de quem quer que seja”, disparou um provocativo Roberto Freire na convenção do PPS. No Twitter, o presidnete do PTB, Roberto Jefferson, foi ainda mais longe e chamou o DEM de partido “de merda”. O próprio Serra mandou os apelos do DEM às favas e orientou a coligação a manter tudo como está, com Álvaro Dias de vice.

Mas as reações contra a chapa puro-sangue persistem. “Se eles não querem estar com o DEM, não há motivo para o DEM ficar com eles. Assim sairíamos da aliança formal e não apoiaríamos oficialmente ninguém, como acontece com outros partidos”, ameaçou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). “Não queremos ficar só com o ônus da aliança, ainda mais hoje que a candidatura não é nenhuma Ferrari.”

Na mesma tecla bateu o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO): “Eles se acostumaram com um DEM que chia e depois se acomoda. Desta vez, não vamos deixar isso assim. Ou reagimos ou a sigla acaba como partido, vira subalterna, e não parceira do PSDB”. Mais radical é o deputado Efraim Filho (DEM-PB): "Tenho conversado com lideranças dos democratas. Cresce o sentimento para decidirmos pelo fim da aliança com o PSDB na convenção".

A saída do DEM da aliança representaria para Serra uma perda de dois minutos e nove segundos diários no horário eleitoral em rádio e TV. Sem os “demos”, o tempo de propaganda da chapa de oposição cairia de seis minutos e 46 segundos para quatro minutos e 38 segundos. A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, deve ter cerca de oito minutos.

Da Redação, com agências

sábado, 26 de junho de 2010

VICE "PORCINA"

Álvaro Dias tem medo, muito medo de demo
Vermelho: Como a escolha do vice faz a campanha de Serra desandar
Os tucanos tiveram mais de seis meses para achar um vice na chapa de José Serra. Desde que Aécio Neves jogou o boné e tirou o time da disputa presidencial, no final do ano passado, e descartou qualquer possibilidade de ser o vice de Serra, esta novela frequentou o noticiário político.

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

Dezenas de nomes foram cogitados, até o de uma vereadora que é presidente do Flamengo, mas o candidato não se fixou em nenhum deles, deixando a decisão para a última hora.

A quatro dias do prazo fatal para indicar o nome do vice, o país ficou sabendo da indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pelo Twitter do aliado petebista Roberto Jefferson, bem na hora do jogo do Brasil contra Portugal. Nem os roteiristas do Zorra Total ou do Renato Aragão, nem mesmo os marqueteiros dos adversários seriam capazes de montar tamanha sequência de trapalhadas.

A escolha do nome de Álvaro Dias se deu por eliminação, na noite de quinta-feira, numa reunião de José Serra com Sergio Guerra e Jutahy Magalhães, fiéis escudeiros do candidato. Consultados, os aliados PPS e PTB logo aprovaram a indicação, mas se esqueceram de combinar com o DEM, o principal partido da coligação, que só ficou sabendo da novidade pelo Twitter de Jefferson. Seus principais líderes botaram a boca no mundo e, a partir daí, a coisa desandou de vez.

Dava um filme, uma comédia de pastelão político. A seleção brasileira já estava em campo, quando Jefferson parou sua moto para abastecer no interior de Minas, a caminho de Tiradentes, onde iria participar de um encontro de motoqueiros, quando foi informado pelo celular por Guerra, e imediatamente jogou a notícia no ar.

Em Bragança Paulista, onde assistiria ao jogo do Brasil ao lado de Alckmin e Quércia, a cadeira reservada para Serra ficou vazia até os 12 minutos do segundo tempo, quando o candidato apareceu. Ao final, fez comentários sobre o jogo, mas nada falou sobre a escolha do vice. Jogou o abacaxi para Sergio Guerra.

Depois do jogo, cada um foi para um lado. Serra seguiu de helicóptero para Campinas e, de lá, voou para Parintins, nos confins da Amazonia. Sergio Guerra foi ao Rio para pegar Rodrigo Maia, o indignado presidente do PFL, e seguir com ele para Sergipe, onde iriam tentar resolver mais um problema de palanque estadual. No caminho, procurariam acertar os ponteiros. Pelo jeito, não acertaram.

Aliança abalada

O indicado Álvaro Dias voou para Cuiabá, onde participaria de uma convenção do PSDB. Ao ser informado sobre o imbroglio com o principal aliado, foi logo avisando: “Se o DEM tiver que sair, antes saio eu”.

No final da noite, sem conseguir acalmar os demos, que só aceitavam Aécio Neves numa chapa puro-sangue, colaboradores de Serra já admitiam a hipótese de um recuo, segundo o noticiário da Folha. Na coluna Painel, a novela virou motivo de chacota: Álvaro já estaria sendo chamado de “vice Porcina”, o que foi sem nunca ter sido.

O estrago causado na campanha de Serra pela escolha de Álvaro Dias e a forma como seu nome foi anunciado na hora do jogo do Brasil, sem que o DEM fosse consultado, ainda levará alguns dias para ser avaliado, mas uma coisa já é certa: a aliança, que já não ia bem das pernas, foi seriamente abalada.

Por que a escolha recaiu exatamente sobre Álvaro Dias, que colocou ele mesmo seu nome na mesa das discussões, quando a questão do vice já caminhava para um impasse?

A razão apresentada pelos tucanos não poderia ser mais frágil e singela: o objetivo principal seria atrair seu irmão, o senador Osmar Dias (PDT-PR), que há semanas balança entre ser candidato à reeleição em aliança com o PSDB ou se candidatar a governsador com o apoio do PT e do PMDB. Estariam em jogo 2 milhões de votos.

Na escolha do vice, sempre pesam três fatores: buscar um nome em região onde o candidato a presidente está mais fraco, atender a um partido aliado e somar mais votos para a chapa. No caso de Dias, nenhum dos três foi atendido, já que se partiu para uma chapa puro-sangue, com algúem de uma região (Sul) onde Serra já lidera as pesquisas e de um estado (Paraná) com colégio eleitoral limitado.

A ficha do vice

Na nota de apenas três linhas em que oficializou o nome de Álvaro Dias, já no final do dia, em Sergipe, Sergio Guerra o apresentou como “um senador de grande coerência e capacidade”. Já em Partintins, José Serra nada disse: “Estou fora do ar desde que embarquei”.

Antes disso, porém, o noticiário da internet já tinha dado a ficha de Álvaro Dias: expulso do PSDB em 2001, por defender a criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo FHC, no ano seguinte ele foi candidato a governador do Paraná pelo PDT e apoiou Lula no segundo turno.

Em 2003, no começo do governo Lula, reivindicou uma embaixada na Europa e, como não foi atendido, tornou-se um dos mais ferozes opositores no Senado, com grande visibilidade no Jornal Nacional, onde aparece quase todo dia com sua voz de locutor de FM. Mas, se este fosse um critério, o da visibilidade na TV, a chapa William Bonner-Fátima Bernardes seria imbatível…

Assim como Dilma Rousseff teve problemas na largada da campanha, apontados aqui no Balaio, José Serra chega ao meio da corrida eleitoral em seu pior momento: em queda nas pesquisas (o último Ibope deu 40 a 35 para Dilma, com a rejeição já tendo batido nos 30%), os palanques estaduais ruindo e, agora, com a trapalhada da escolha do vice ameaçando a unidade da coligação que o apóia.

Pior do que tudo isso, foi a baixaria da vereadora tucana Mara Gabrilli, que perguntou esta semana em seu Twitter: “Você confiaria seus filhos para Dilma de babá?”. Se estas forem as novas armas empregadas na campanha eleitoral para desqualificar a candidata de Lula, é sinal de que já bateu o desespero no QG tucano.

Esta tática de amedrontar os eleitores, tentando fazer de Dilma uma bruxa malvada, tem tudo para dar errado, como já vimos com Regina Duarte na campanha de 2002.

O “espetáculo” de Dilma

Na mesma hora em que tucanos e demos se estranhavam sobre a indicação do vice, na tarde de sexta-feira, Dilma Rousseff era recebida na casa do megaempresário Abílio Diniz para um encontro com 38 mulheres representantes da chamada “elite branca” de Cláudio Lembo. Ninguém saiu de lá assustado.

Ao contrário: “Foi um espetáculo”, limitaram-se a dizer duas loiras de meia-idade que saíam apressadas em seus carros, segundo a Folha.

Ainda faltam três meses para os brasileiros irem às urnas. Claro que o candidato da oposição ainda pode reverter o quadro que, no momento, lhe é bastante desfavorável. A campanha na televisão ainda nem começou. Resta saber o que José Serra terá a apresentar como novidade, além de Álvaro Dias, tendo no outro programa Lula ao lado de Dilma.

PAZ, ALGUÉM TEM QUE COMEÇAR A CONQUISTÁ-LA

Uma utopia tão imaginária quanto a imagem
Uma pessoa amiga me sugeriu uma crônica que falasse da paz.
Um tema maravilhosamente desafiador.
A começar pelo seu significado.
A paz já foi definida como um estado de calma ou tranquilidade interior.
Paz vem do latim Pacem = Absentia Belli, ou ausência de violência ou de guerra.
Viver em paz e estar em em paz equivale a uma relação harmônica e serena consigo e com os outros.

Isso vale tanto para o plano pessoal quanto nos relacionamento diplomáticos e multilaterais entre as nações.

"A paz é o sentimento de que mais necessita a humanidade para solidificar a sua felicidade neste mundo.
Paz é indispensável.
Sem paz pouco ou nada se consegue.
A paz é o oxigênio da alma.
Um povo sem paz é um povo sem progresso.

Paz é o anseio profundo de todos os homens de todos os tempos.
A paz é o grande bem evangélico trazido por Cristo. "Ele é a nossa paz"
A paz é fruto da justiça."
A paz é um bem, um troféu valioso cuja conquista requer uma luta permanente de todos os povos.
O problema é a hipocrisia dos que preferem buscar a paz pela lei.
E querem implantar um estado de paz usando a força bélica.
Patrocinando o ódio e a guerra.
Não há paz onde não existe o amor, mas somente prevalecem grandes interesses comerciais e ocasionam os conflitos internacionais.
A conquista da paz se transformou na tomada das riquezas de umas por outras nações.
A ganância e a arrogância silenciam a paz no mundo e dentro das pessoas.
Onde não há calma e tolerância a paz se faz ausente.
A paz é fruto da justiça. Logo, ela inexiste na sociedade contemporânea pontuada e pautada por acentuadas situações de injustiça.
Há um profundo fosso social e moral que separa as pessoas em função do salário que recebem, da cor da pele e da religião que praticam e da opção sexual.
É impossível o estabelecimento de um processo permanente de paz em uma sociedade que atribui valor e importância aos seus cidadãos tendo como parâmetros o patrimônio material dos mesmos.

O homem do século XXI respeitará mais o outro homem, seu semelhante, à medida que não levar em conta os bens e as riquezas que este possui.
O homem moderno nesta sociedade que ousa falar na conquista da paz avalia o homem pelo modelo e motorização do carro, pelo barulho do escapamento da sua moto, pelas áreas imobiliárias que possui e pelo saldo bancário, não importando a origem do seu patrimônio.
A paz deve ser conquistada cotidianamente por todos e para todos.
O fator preponderante para a paz é a justiça.

Ainda que economicamente rica, se injusta, uma nação ou uma sociedade não conseguirá viver em estado de paz.
A paz é o mesmo oxigênio da alma.
Da nossa alma.

O CALA A BOCA FEZ A GLOBO CRIAR O BONECO DO GALVÃO. FALTOU O DO TADEU E O DO ESCOBAR


A Fátima Bernardes e equipe da Globo. É fantástico!
A internáutica campanha “CALA A BOCA GALVÃO” mexeu com as estruturas da Globo.
E obrigou a até então privilegiada EMISSORA OFICIAL a imprimir ajustes e mudanças na sua cobertura – antes exclusiva – da Copa do Mundo.
A Globo já fora para a África do Sul com o saudosista gostinho da era pré-Dunga, quando a Fátima Bernardes era “eleita” a musa da Seleção Brasileira num processo seletivo organizado não se sabe por quem e onde ela a única “candidata”.
Naqueles tempos idos a mulher do William Bonner tinha um prestígio tão grande quanto injustificado junto a CBF.
Ao ponto de mostrar os jogadores na sua intimidade.
No avião durante os vôos.
Nos refeitórios.
E até na intimidade de seus dormitórios.
Algo que ficou memorialmente para trás.
E que só existe agora no CEDOC da Globo.
Enquadrada pelo técnico brasileiro, com altos índices de rejeição no Brasil e sem alternativa, restou à Globo apelar.
Primeiro com o editorial do Tadeu Schmidt no Fantástico após a vitória brasileira sobre a Costa do Marfim e depois com a carranca de seus demais repórteres.
Isso somente piorou a situação e deu origem a uma nova campanha no twitter, o CALA A BOCA TADEU SCHIMIDT.
A Globo se viu apeada de um poder que por direito não lhe pertencia e que, ainda assim, jamais imaginava perdê-lo.
Para piorar, a voz da ex-musa quase desapareceu sob as gélidas noites africanas.
Ela “entrava” no Jornal Nacional, com aquela expressão sorumbática e ar desmotivado acompanhada do próprio Tadeu.
Mandado calar a bocha por milhões de twitteiros a Globo teve que tirá-lo às pressas do JN deixando sozinha a Fátima que rápida e coincidentemente reencontrou a voz perdida.
Para compensar o desgaste sofrido, a emissora dos marinhos apelou para “botar” algumas pessoas como se fossem torcedores brasileiros por trás da murcha Fátima Bernardes no Jornal Nacional.
São figurantes aos quais é vedada maiores manifestação de entusiasmo.
Pois é.
O pessoal da Globo não ultrapassa os umbrais da porta de entrada que dá acesso ao hotel da nossa delegação.
A Globo não engole o fato de não mais filmar os aposentos e fazer entrevistas com os jogadores as duas horas da manhã.
A Fátima Bernardes daria um sorvete para quem dissesse a cor das poltronas daquele ônibus que transporta os jogadores brasileiros na África do Sul.
Entretanto, nada feito pela Globo na sua tentativa de reaproximação do público foi pior do que aqueles três bonecos tipo os de Olinda representando Nelson Mandela, Pelé e o Galvão Bueno.
Eles surgiram no intervalo e após o jogo desta sexta, quando o Brasil empatou com os portugueses.
Aquilo foi de um inominável mau gosto.
Dificilmente a Globo repetirá a dose.
Quem é o Galvão Bueno para merecer uma homenagem dos pernambucanos em plena Copa do Mundo?
Se o povo do Recife tivesse tanto carinho pelo Galvão o óbvio seria que o manifestasse ao longo dos quase quarenta dias de carnaval quando milhares de bonecos vão às ruas.
É muita cara de pau!
Uma vez que não dá para disfarçar o fato de que a Globo, ela mesma mandou confeccionar os bonecos, seria menos hipócrita e dissimulada se, ao invés de Mandela e Pelé, tivesse feito o do Tadeu e do Alex Escobar, este escorraçado pelo Dunga e aquele mandado se calar pelo Brasil, via twitter.
Acho que essa era a real intenção da Globo.
Pegou mal.
Muito mal.

UM VICE SEM VOTO E ODIADO PELOS PROFESSORES. QUE ASSIM SEJA!


Serra e Álvaro Dias "convocando" um demo para vice
Vermelho: Constrangido pelo DEM, vice de Serra já admite desistir da chapa
Horas depois de ser indicado pela cúpula tucana para ser o vice na chapa presidencial de José Serra, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) já rateou. Prevendo resistências do DEM a seu nome, Dias declarou nesta sexta-feira (25), em Cuiabá (MT), que não aceitará o posto caso as turbulências permaneçam.

Segundo o tucano, caso os “demos” se mantenha irredutível quanto à indicação do seu nome, ele cederá para preservar a aliança. "Se o DEM tiver que sair, saio eu", reforçou. “É normal que o DEM aspire à posição. É legítimo, mas sempre vai prevalecer a vontade da maioria. Até onde eu sei há um aval positivo dos nossos aliados. O DEM é um partido da base e imprescindível ao nosso projeto".

Em meio à crise aberta com o DEM – que não aceita a chapa puro-sangue tucana –, o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), divulgou uma nota oficial extremamente sintética para explicar a escolha do partido. "O PSDB sugeriu hoje o nome do senador Alvaro Dias como candidato à vice presidente na chapa de José Serra. Alvaro é um senador de grande coerência e capacidade. Ele ajuda a dignificar o Parlamento brasileiro. Sua indicação está sendo apreciada por líderes e presidentes dos partidos coligados", diz a nota.

O fator Paraná

Ainda na sexta, poucas horas depois da indicação de Alvaro Dias, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, disse que o seu partido não aceitará nenhuma indicação do PSDB para a vaga de vice. Segundo Maia, a única opção que o DEM aceita no PSDB é o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves. Fora ele, o nome deve sair do DEM.

Maia aconselhou o PSDB a resolver o problema da aliança no Paraná, que seria contornado com a indicação de Dias para a vice de Serra, indicando o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), para disputar o Senado e dando a vaga de candidato ao governo do Paraná para Osmar Dias (PDT).

"Eles podem resolver o problema do Paraná entre eles. Não controlaram o Beto e agora querem usar a aliança nacional para resolver? O problema do Serra está no Sudeste e no Nordeste. Saíram duas pesquisas. Será que eles não entenderam isso?", perguntou Maia. "Se eles querem abrir mão, que abram no Paraná com o braço deles, e não com o meu."

A indicação de Dias para vice de Serra faria, em tese, com que Osmar Dias (PDT), seu irmão, desistisse da disputa ao governo e saísse ao Senado na chapa de Richa. Dessa forma, ficaria inviabilizado o palanque da petista Dilma Rousseff no Paraná, que hoje teria Osmar Dias como candidato ao governo.

Fim da coligação

Pelo Twitter, o vice-presidente democrata, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que defenderá o cancelamento da aliança entre PSDB e DEM. "Com um aliado desse, o Democratas não precisa de inimigo", disse. Caiado classificou a escolha de Dias – “senador sem voto e odiado pelos professores" – como "golpe" e disse que o DEM soube da notícia apenas pelo Twitter. "Tudo que os adversários queriam era isso, essa atitude inconsequente de tirar a vice do Democratas."

A cúpula do PSDB bem que tentou, ao longo do dia, minimizar a revolta do aliado DEM e com a forma pela qual a notícia veio à tona – via Twitter do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Mas o dano causado foi muito além do que o comando da campanha poderia supor.

À noite, o entorno de Serra já discutia seriamente a possibilidade de rever a escolha. Em meio à chuva de declarações iradas dos "demos", chamou a atenção o silêncio do deputado José Carlos Aleluia – justamente o nome do partido mais bem colocado na lista de possíveis vices de Serra. Já o presidente do PPS, Roberto Freire, ironizou: "Só o PSDB, com seu tino de marketing, para indicar vice em dia jogo do Brasil".

Da Redação, com agências

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"CONVOCADO", PAI DAS CPI's NATIMORTAS É O VICE DE SERRA

Como fica a CPI do Ibope?
Saiu no G1: Álvaro Dias diz que foi 'convocado' e que aceita ser vice de Serra
Senador tucano afirmou, no entanto, que isso depende de partidos aliados.
Segundo ele, PPS e PTB já foram consultados; falta confirmação do DEM.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta sexta-feira (25) que foi "convocado" para ser o candidato a vice do tucano José Serra na chapa para a Presidência da República.

“Há uma convocação. Foi dessa forma que o fato me foi transmitido hoje de manhã em São Paulo. Eu, para contribuir, não vou de forma nenhuma fugir a essa responsabilidade. Aceito sim. É uma honra, inclusive, ser vice do Serra pelo seu talento, pela sua competência política, capacidade administrativa”, afirmou, ao desembarcar em Mato Grosso, onde participará da convenção estadual do PSDB no sábado (26). Segundo ele, a convocação é "irrecusável".

Dias afirmou, no entanto, que a confirmação de seu nome na chapa depende de conversas com os partidos aliados. Ele afirmou que, quando saiu de São Paulo, já haviam sido feitas consultas ao PPS e ao PTB e que o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), havia ficado encarregado de conversar com o Democratas, partido aliado dos tucanos que reivindica a vaga de vice.

Questionado sobre a possibilidade de os democratas não aceitarem ceder o posto e romperem a aliança com o PSDB, o senador disse que esse risco não existe e acrescentou: “Se o DEM tiver que sair, saio eu”.

Dias se mostrou confiante de que os democratas aceitarão a escolha. "Se o governador José Serra fizer o apelo pela unidade em torno dessa fórmula, certamente os democratas apoiarão", respondeu, acrescentando que a maior responsabilidade do PSDB e dos aliados é "acomodar forças políticas" para tornar a candidatura tucana "viável eleitoralmente".

A notícia sobre a indicação do senador para compor a chapa de Serra foi dada no início da tarde desta sexta pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson. Ele disse, por meio do Twitter, que Dias havia sido escolhido como candidato a vice e apoiou a decisão. "Entendo que o Álvaro é um nomaço", escreveu. Jefferson disse ainda que Guerra iria viajar para se encontrar com o presidente do DEM, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ).

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ELAS COM ELA

Não há quem segure o choro dessas serristas de carteirinha
Vermelho: Dilma cresce junto ao eleitorado feminino, mostra Ibope
Faltando menos de quatro meses para ir às urnas, as eleitoras se mostram cada vez mais dispostas a votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente. O detalhamento da pesquisa Ibope divulgado hoje revela que Dilma e o candidato do PSDB, José Serra, estão empatados com 37% das intenções de voto do eleitorado feminino. O último levantamento do Ibope, realizado em março, mostrava Dilma com 29% das intenções de voto entre as mulheres, contra 40% do tucano.
Em outro levantamento, do instituto Vox Populi, realizado há um mês, a petista está bem colocada no voto masculino, com 41%, mas patinava entre as mulheres, grupo em que 33% declararam apoio à candidata.

Para reverter a situação, a convenção eleitoral do PT que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, no último dia 13 de junho, já vinha focando no eleitorado feminino. Com olhos e discursos postados sobre este público, o evento indicou o que deve ser a tônica da campanha para renovar a estadia no Palácio do Planalto por mais quatro anos. Para tentar avançar sobre o eleitorado feminino, que, segundo as estatísticas de então, pendia para o lado de José Serra, o marketing petista investiu em aproximar a candidata à imagem de personalidades que marcaram época, como Anita Garibaldi e Patrícia Galvão, a Pagú. Os discursos proferidos por Dilma e Lula também se concentraram nas mulheres. Maria da Penha, símbolo do combate à violência doméstica, foi a única pessoa de fora do meio político a participar da mesa principal. A convenção reuniu cerca de 2,5 mil pessoas.

O foco no público feminino provocou até uma mudança sutil na identidade da legenda. Comandada pelo marqueteiro João Santana, a estratégia vem inserindo, aos poucos, a cor lilás em bandeiras, antes norteada pelo vermelho tradicional. As imagens da convenção, gravadas para serem exibidas em propaganda partidárias, incluíram até a presença de diversas meninas, vestidas com réplicas da faixa presidencial.

O discurso proferido por Dilma na convenção também foi permeado por símbolos femininos. “Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira!”, anunciou. Ao citar exemplos dos progressos na distribuição de renda durante a gestão de Lula, em comparação com governos anteriores, a candidata recorreu a linguagens próximas do imaginário feminino. “Sempre diziam que tinha de melhorar a casa primeiro para depois melhorar a situação. Falavam, falavam e nunca melhoravam. É impossível arrumar a casa deixando dois terços dos filhos à margem, ao relento”, apontou. O discurso ficou quatro dias em gestação e teve pinceladas de assessores diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como Franklin Martins e Marco Aurélio Garcia, além dos coordenadores de campanha, Antônio Palocci e Fernando Pimentel, e de João Santana.

Versos do jingle de campanha, repetido à exaustão, também levavam o debate de campanha para o campo do gênero: “É a mulher e sua força verdadeira. Eu tô com Dilma, uma grande brasileira”.

Nos dois dias antecedentes à oficialização da candidatura, 300 mulheres do PT participaram de uma plenária, em Brasília, que discutiu as melhores estratégias para derrubar a resistência do eleitorado feminino. Treze pontos genéricos foram discutidos na plenária, entre eles ampliar a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão.

“Em cada estado, devemos mobilizar as mulheres dentro e fora do partido. O objetivo é fortalecer o nome de Dilma”, afirmou Socorro Pimentel, 55 anos, que veio da Paraíba para participar da plenária de mulheres e para reforçar o time feminino na convenção nacional do PT.

Filiada ao PT do Pará, Adelaide Brasileiro, 61, reclamava do machismo dentro do partido. “Muitas mulheres se candidatam apenas para cumprir a cota de 30% instituída no partido. Essas mulheres acabam fazendo campanha para os companheiros homens.” A militante acredita que a candidatura de Dilma vai quebrar resistências na legenda. “Ela vai inverter essa lógica.”

Da redação,
com agências

BEM VINDO À REALIDADE

Procurando um fantasma que lhe seja camarada e que aceite um emprego
O PIG é hilário.
Ler o PIG após a divulgação de cada nova pesquisa passou a ser uma atividade lúdica.
Pelo menos na minha imaginação.
Não dá para pensar diferente a respeito de uma imprensa que faz seus os “questionamentos” do presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
A grã-mídia, como os demotucanos, está atônita.
A elite, aturdida, perdeu o compasso da passada.
E caminha com extrema dificuldade rumo ao calabouço.
A ficha caiu.
O PSDB acordou para a realidade.
Bem vindo!
A direita demorou em descobrir que os “dociês” não agregam votos ao Serra.
Em 2006 os “dociês” já não emplacaram e a única façanha alcançada foi que o Alckimin teve menos votos no segundo que no primeiro turno.
Um feito inédito e jamais conseguido por nenhum outro candidato.
Pois vejam que o Guerra, o empregador de fantasmas, agora questiona o resultado do Ibope.
É a arrogância e a soberba mortalmente atingidas por uma verdade viral finalmente descortinada.
O Serra jamais esteve à frente de nada nem de ninguém.
O Serra está onde sempre esteve.
Na casa dos trinta por cento.
Ou seja, nem mais os institutos do Serra – Datafolha e Ibope – conseguem esconder nem disfarçar sua derrocada e mediocridade.
Já se fala até numa possível desistência, por "questões pessoais" do Serra.
O PSDB tentaria emplacar Aécio Neves.
E, se Lula voltar em 2014 para suceder Dilma Rousseff?
Nesse caso, adeus, Serra.
E, Aécio, quem sabe você consegue algo em 2018.
Mas, voltemos ao neo-questionador do Ibope – isso seria inimaginável se o resultado favorecesse o Zé – Sérgio Guerra.
Leitores do Estadão dão um show à parte em sarcásticos comentários feitos sobre o “questionamento” do desacreditado chefe da Família Adams e senador pernambucano.
Praticamente sem os rotineiros e odiosos contra-argumentos dos estrábicos e aloprados tucanos.
Os dilmistas deitaram e rolaram no Estadão.
O Estadão não sabe explicar o que aconteceu ao Serra.
Nem a Mirian Leitão se atreveu a comentar algo no Bom Dia dela. Da Globo.
O Renato Machado estava fantasmagoricamente acabrunhado na bancada.
A pesquisa Ibope foi uma das últimas notícias, algo sem importância. Para a Globo.
A Globo ficou a ver fantasmas.
Os fantasmas que o Sérgio Guerra empregou.
Será que a Globo também não acredita mais no Ibope?
O Sérgio Guerra debruçou o pessoal dele sobre os resultados.
A Dilma começou com míseros 2% e jamais alguém questionou o resultado dos números.
Nem de um nem de outro lado.
Sobretudo alguém próximo à candidata petista.
Até enquanto conseguiram segurar a máscara.
Depois que esta caiu, eles não acreditam no instituto deles, cujo presidente dizia que Serra ganharia de Dilma sem a necessidade de um 2º turno.
Montenegro dissera que Dilma não chegaria aos 20%.
Ela checou ao dobro disso. E corre, sim, para ser eleita em 1º turno.
E quando isso acontecer, será que eles acreditarão?
Quem sabe com essa qustionável pesquisa o Álvaro Dias crie a CPI do Ibope.
Depois criará a da Folha, da Sensus, do Vox...
Ele é pai das CPI’s natimortas.
Os leitores do Estadão sugerem um gesto de solidariedade aos que coordenam a campanha do Serra.
Ao invés de torrar 100 milhões com uma eleição que já foi pro espaço seria de bom alvitre que os tucanos transformassem essa quinquilharia em doações aos nordestinos atingidos pelas enchentes.
Ainda daria tempo de fazê-lo, antes que o Amaury Ribeiro Jr. lance o seu "Nos Portões da Privataria" e a Dilma ultrapasse a barreira dos 50%.
A tendência será o Datafolha mostrar um dado semelhante, com algum “crescimento” do tucano.
No entanto, é provável que o Vox Populi e o Sensus restabeleçam a verdade dos fatos: Dilma estará em torno de dez a quinze pontos à frente do Zé.
O PSDB não quis jamais se dar conta que as derrotas também tem seus ensinamentos.
Tanto não quis que sequer aprendeu a ser oposição.
O PSDB que, se dormia o fazia muito mal, atiçado pelo fraco desempenho de seu candidato, acordou de um pesadelo para viver outro.
E viu que a impossibilidade de voltar ao Planalto se transformou numa realidade cada vez mais distante.
De qualquer forma, a pesquisa Ibope trouxe de volta o Serra ao lugar em que sempre foi dele.
E o recolocou nos seus 30%.
Bem vindo à realidade.

terça-feira, 22 de junho de 2010

GLOBO DESCONSTROI LULA. ELA PREFERE O CAMERON. A GLOBO ACREDITA EM AVATAR

Rio Xingu, no Pará. Como bem avisou Cameron: aqui jaz Altamira



O Presidente Lula esteve no Pará, nesta segunda feira.
Em Altamira e Marabá.
Em discurso, Lula assegurou que a Usina Hidrelétrica Belo Monte será construída sem que se cometa os erros do passado.
Os de Tucuruí, por exemplo.
O Presidente participou de ato em favor da construção da usina.
Belo Monte é garantia de desenvolvimento da região do Xingu.
Um grupo de jovens protestou contra Belo Monte.
Lula levou na esportiva.
E disse que quando jovem também foi contra a Hidrelétrica de Itaipu.
Dizia-se que o lago inundaria toda a Argentina.

Vocês já devem ter reparado que sempre há um estrangeiro dando palpite sobre o que o Brasil faz ou deixa de fazer.
São os “gringos” que se acham importantes e nos consideram de segunda classe, uma tribo subdesenvolvida em todos os aspectos.
Lula criticou esses ‘gringos' que protestam contra a usina de Belo Monte
'Precisamos mostrar que sabemos cuidar da nossa floresta', disse.
Lula tem sido permissivo a passar da conta com esse tipo de gente.

Há um divisor de águas entre as informações do site oficial da Presidência da República e a manipulação do G1 na cobertura da viagem de Lula ao Pará.
O site da Globo, vergonhosamente, dá especial ênfase à interferência de um gringo (James Cameron) sobre as questões do Estado brasileiro e de nossa soberania.
Com sua jabulani murcha – e o mundo todo mandando calar a boca – na Copa da África do Sul onde perdeu definitivamente o controle sobre a Seleção Brasileira e o poder de dar pitacos até no cardápio dos jogadores, da mesma forma que vê fraquejar sua interferência na agenda política brasileira, a Globo tenta dar voz e importância a um gringo para o qual Belo Monte “não é um problema só do Brasil”.
Ele afirmou que iria pedir apoio dos congressistas norte-americanos na luta contra o projeto.
E rosnou: “Vou para Washington para conversar com senadores”, disse.
Talvez tenha tentado dizer que iria à Brasília.
Mas o G1 achou isso o máximo.
É de dar dó.

Lula disse que esses “gringos” metem o nariz onde não chamados e que os problemas do Brasil serão resolvidos pelos brasileiros.
Lula ressaltou que foram destinados R$ 4 bilhões no projeto da hidrelétrica para preservação ambiental na região do Rio Xingu e compensações à população ribeirinha.
O G1 tem a figura de um tucano sob a sua logomarca.
E trabalha para eleger Serra no Brasil e o senador Simão Jatene no Pará.
Para isto, o G1 não pensa duas vezes para ridicularizar o Estado governado por uma mulher do PT que busca a reeleição.
A governadora Ana Júlia Carepa.
O G1 só ouviu o Presidente reclamar do calor e do desconforto sob uma tenda de lona, pior da dos sem-terra.
“Nem eu estou aguentando isso aqui”, teria dito Lula.
“Os lagos da represa da hidrelétrica vão inundar 30 terras indígenas legais e afetarão um terço do município de Altamira”
Será o apocalipse.
Só mesmo os senadores de Washington, a requerimento do grande “avatar” James Cameron, salvarão o Xingu.
O G1 acredita nisso.

A GLOBO DISFARÇA, DISTORCE. MAS NÃO CONSEGUE ESCONDER A VERDADE DOS NÚMEROS

Mais um prato pro Serra engolir sem descascar


Deu no G1, o site de notícia da Globo:

Arrecadação soma R$ 61,1 bilhões e bate recorde para maio

Esse é o oitavo mês consecutivo com recorde na arrecadação federal.
De janeiro a maio, arrecadação soma R$ 318 bilhões, e sobe 13,2%.

A arrecadação federal – que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties – somou R$ 61,1 bilhões em maio deste ano, informou nesta terça-feira (22) a Secretaria da Receita Federal.

Segundo o órgão, a arrecadação bateu recorde para meses de maio. A série histórica da Receita tem início em 1995. Em abril, a arrecadação federal somou R$ 70,9 bilhões, segundo números da Receita Federal.
Na comparação com o mesmo mês de 2009, o crescimento real da arrecadação (com valores já corrigidos pela inflação) foi de 16,55%, de acordo com o governo.

A Receita Federal confirmou que a arrecadação vem batendo recordes, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, desde outubro do ano passado. Deste modo, maio é o oitavo mês seguido de recorde.

Janeiro a maio

Nos cinco primeiros meses deste ano, a arrecadação de impostos, contribuições federais e demais receitas totalizou R$ 318 bilhões, com crescimento real de 13,27% frente ao mesmo período do ano passado.

Esse também foi o maior valor para os cinco primeiros meses de um ano de toda história, segundo números da Receita Federal.
Sobre igual período do ano passado, a arrecadação cresceu R$ 37,6 bilhões, em termos reais. Se os números não forem corrigidos pela inflação, o crescimento é maior ainda: de R$ 50,6 bilhões.

Crescimento econômico

A arrecadação vem crescendo neste ano por conta do forte crescimento da economia brasileira. Quando a economia cresce, aumenta a demanda por produtos e serviços, que têm impostos e contribuições embutidos em seus preços. No primeiro trimestre deste ano, contra igual período de 2009, a economia cresceu 9%.
Além disso, em 2009, com a economia fraca, em consequência das turbulências externas, o governo arrecadou menos - o que também baixou a base de comparação. No ano passado, o governo também diminuiu tributos para estimular o crescimento econômico, fator que também contribuiu para baixar a arrecadação.

Dados já mostram, porém, o reaquecimento da economia neste ano. A produção industrial, por exemplo, cresceu 18,2%, enquanto o volume geral de vendas subiu 16,09%.

Impacto nos impostos

Com o retorno de um ritmo mais acelerado de crescimento econômico neste ano, e com o fim das desonerações de tributos, a arrecadação voltou a ganhar fôlego em 2010.

Com o IPI de Automóveis, por exemplo, governo arrecadou 247% a mais de janeiro a maio. O imposto havia sido reduzido em 2009 para estimular a economia. No caso do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), o aumento real da arrecadação foi de 1,99% de janeiro a maio. Também subiu a arrecadação do IRRF-Rendimentos do Trabalho, que avançou 6,93% nos cinco primeiros meses deste ano.
Com a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), houve o crescimento real de 20% de janeiro a maio deste ano e, no caso do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota para estrangeiros subiu 2% em outubro do ano passado, o aumento foi de 33,48% nos cinco primeiros meses de 2010.
Por Alexandro Martello,
de Brasília


segunda-feira, 21 de junho de 2010

MAIS UM ABACAXI PARA O ZÉ DESCARCAR

Pelo visto, o Lula vai fazer o Serra engolir com casca e tudo



Brasil gera 298 mil vagas formais em maio, recorde para o mês


Saiu na Folha Uol

A economia brasileira criou 298.041 postos de trabalho com carteira assinada em maio, novo recorde para o mês, informou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira. O número também representa o quarto maior volume de empregos gerados em um único mês, de acordo com o ministro Carlos Lupi.

No acumulado do ano, o número de vagas criadas é de 1.260.368, também o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1992, para o período. O número é resultado de cinco recordes seguidos registrados desde o início do ano.

No final de abril, Lupi elevou para 2,5 milhões a previsão de novos empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção oficial anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima diante do resultado dos primeiros meses de 2010.

Se a previsão do governo se concretizar, 2010 entrará para história com número recorde de geração de empregos formais. O ano de 2007 ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira.

Em entrevista coletiva, Lupi afirmou que não há bolha de crescimento no Brasil e que o emprego formal continuará em expansão nos próximos meses. Segundo ele, a Copa do Mundo e as eleições, associadas ao bom desempenho da economia, garantirão ritmo acelerado nas contratações.

Para o ministro, o avanço do emprego com carteira assinada e o aquecimento da economia não trazem riscos para a inflação. "Não vejo riscos. A discussão é se a inflação vai ficar 0,25 ponto percentual a mais ou a menos. O que gera inflação é falta de produção e isso não está ocorrendo. A indústria ainda trabalha com a capacidade igual a de 2007 e temos de lembrar que o Brasil não é só indústria. Foram os setores de comércio, serviços e construção civil que apresentaram bom desempenho na crise", declarou.

Todos os 25 setores da economia apresentaram resultado positivo na criação de vagas em maio.

Regiões

Dois Estados registraram resultado negativo em maio. Amapá teve o pior saldo do mês, com perda de 160 vagas, seguido de Roraima, com -117.

As 98,624 vagas geradas em São Paulo fizeram o Estado liderar na criação de empregos formais. Minas Gerais teve o segundo melhor saldo de postos de trabalho, com criação de 60.873 vagas.

colaborou Julianna Sofia, de Brasília

DEPOIS DO GALVÃO, O TADEU. A GLOBO SOFRENDO NA ÁFRICA DO SUL

Jabulani murcha




Portal Vermelho: TV Globo agora sofre no Twitter com o "Cala boca, Tadeu Schmidt"
O tiro da TV Globo contra o técnico da seleção brasileira, Dunga, saiu pela culatra. Sites como o Twitter revelaram a desaprovação dos internautas ao editorial anti-Dunga lido neste domingo (20), no Fantástico, pelo jornalista Tadeu Schmidt.

Tudo ocorreu após a vitória do Brasil contra a Costa do Marfim, por 3 a 1, que classificou a seleção para segunda fase da Copa do Mundo. Na coletiva de imprensa, Dunga ironizou e falou palavrões para o jornalista Alex Escobar, da Globo — e a emissora, antes privilegiada pela seleção, saiu furiosa contra Dunga.

"O técnico Dunga, no comando da seleção há quase quatro anos, não apresenta nas entrevistas comportamento compatível com a imagem de alguém tão vitorioso no esporte. Com frequência, usa frases grosseiras e irônicas. Hoje, depois de uma vitória incontestável, mais uma vez foi assim", disse um entediante Schmidt. O discurso foi repetido por apresentadores da Globo News e da SporTV.

Foi o estopim para uma nova onda de protestos e brincadeiras no Twitter. Dentre os assuntos mais comentados do mundo no serviço de microblogs nesta segunda (21), a frase "Cala boca, Tadeu Schmidt" era líder absoluta. Superou até a antecessora "Cala Boca, Galvão", que liderou por dias seguidos os Trending Topics.

Novamente, a frase confundiu usuários internacionais. “Now, who is cala boca tadeu schmidt? Is a new project to save animals?” ("Agora, quem é cala boca tadeu schmidt? É um novo projeto para salvar animais?"), indagou um usuário norte-americano, em alusão à brincadeira propagada sobre o "Cala boca Galvão".

“Xingou o técnico, é jornalismo; xingou os jornalistas, é crime contra a liberdade de imprensa. Cala boca Tadeu Schmidt”, disse um usuário brasileiro, bastante retuitado. “Por ter levado mais de 300 000 000 ‘Cala Boca Tadeu Schmidt’ você tem o direito de pedir uma música, @tadeuschmidt?”, perguntou uma outra usuária.

“Dunga não faz média com ninguém. A Globo é que não tá acostumada a ser tratada como as outras emissoras. Bem feito! Cala boca Tadeu Schmidt”, sentenciou outro. Houve usuários que aproveitavam para fazer protestos de natureza política. "Meu povo do Cala boca Tadeu Schmidt! Senado aprovou aumento de 18% durante a Copa", disse um tuiteiro.

Parecia que o locutor Galvão Bueno e seu “Cala Boca Galvão” não seriam mais desbancados. Mas Tadeu Schmidt, em tom igualmente arrogante, chegou para tomar seu lugar na primeira posição dos Trending Topics mundial do Twitter.

Da Redação, com agências

EU COMECEI A CRIAR NA MINHA GESTÃO UMA CIÊNCIA, QUE É A DE DESTRAVAR

Ele aí não sabe formular uma perguntinha só, pro Zé




Não há antídoto tão eficaz para o mau humor quanto uma cavalar dose de trololó destilada das “ogivas” do Serra, o ZÉ.
Em se tratando de trololó Serra, o ZÉ, é imbatível.
Ele é tucano.
E faz rir.
O Estadão – um jornal que empresta suas páginas impressas e eletrônicas para propaganda eleitoreira do PSDB – publica matéria com injustificado destaque e indisfarçável parcialidade sobre a gravação de entrevista feita com o candidato de FHC à Presidência para o programa Roda Viva da TV Cultura.
O programa vai ao ar nesta segunda, às 22 horas.
Você que me acompanha pode ler a matéria na íntegra, clicando aqui.
Serra surpreende a cada entrevista dada, sempre que abre a boca e pronuncia algo, sobretudo quando esse algo é o Governo Lula ou seu desgoverno de São Paulo.
Surpreende por sua capacidade de dizer nada, de falar coisas desconexas, sem razão e nem sentido.
Confesso que me divirto com o Zé.
Ele agora se revelou um “criador” de ciência.
A ciência de “destravar”.
Seja lá o que isso queira dizer, Serra se referia ao número ínfimo de presídios que construiu em São Paulo. Ele adora o verbo “criar” e o usa para admitir que criou “muitos poucos” presídios no Estado.
Serra não “criou” muitos presídios porque aproveitou a sua gestão para começar “criar” a ciência de destravar.
Como Lula não começou “criar” a tal ciência de destravar, o único motivo que justifica a não “criação” de presídios pelo Governo Federal “foi a inércia”, na sábia e inquestionável avaliação do Zé.
Não por acaso, o Paulo Henrique Amorim diz que ele é um jenio.
Serra, o supremo “criador”, cunhou um termo o qual deverá levar para seus palanques, chamado de “desindustrialização do País”.
Não se sabe o que isso possa significar nem tampouco a que país ele se refere.
Como tudo o que Serra – e qualquer tucano que se preze – faz é divinamente perfeito, Zé Pedágio irá privatizar todas as rodovias federais brasileiras e, de rebarba, os aeroportos do País. Só que “vai ser bem feito”.
Quer dizer, a provataria tucana – de FHC e a sua em SP – não foi bem feita.
Sabia-se.
Sebe-se também que o Zé é dado a misturar os assuntos afeitos ao Estado com os do plano pessoal.
Sua visão e opinião sobre o papel da diplomacia brasileira na questão entre o Irã e os EUA via Onu dizendo como agiria contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad é um desastre.
Ao longo da fatigante entrevista, outra vez, o Zé repete o gesto que se tornou sua marca registrada de arrogância e truculência contra jornalistas.
O de desqualificar seu interlocutor e sua pergunta.
O de amedrontar quem ousa lhe fazer questionamentos.
Em particular jornalistas do sexo feminino.
Mas a bola da vez foi o Heródoto Barbeiro.
Para o Zé, o Heródoto não sabe fazer perguntas. Ele retransmite, apenas, o que a oposição diz.
Tudo somente porque o “âncora” o questionou sobre os altos preços dos pedágios.
“Esse é o trololó petista que tem muito pouco a falar sobre o Estado de São Paulo”.
Genial, o Zé Pedágio!
Genial e cômico.
O Zé dá pânico.
Vejam o que ele disse sobre o seu vice.
“Não trouxe o vice. O vice vai ser a Argentina”.
Isso é o fino do bom humorismo.
Me faz cócegas, Zé!!!
Pára, agora, Zé que eu não consigo parar mais de rir!

domingo, 20 de junho de 2010

UM PALANQUE A MAIS DE SERRA QUE NÃO DECOLA

Na foto, a Ficha Suja e o palanque que Serra não terá no DF

Portal Vermelho: PMDB confirma, por ampla maioria, aliança com PT no DF
A aliança entre Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (PMDB) foi confirmada na Convenção do PMDB-DF, dia 18, sábado, por ampla maioria. Dos 122 votos, 97 foram a favor da coligação com o petista.

O governador Rogério Rosso, que resolveu apresentar seu nome como candidato, apesar de ter assinado um documento se comprometendo a não fazê-lo no processo de eleição indireta que o colocou no governo, em abril, teve apenas 22 votos. Houve dois votos em branco e um nulo. Rosso ainda corre o risco de ser punido pela Comissão de Ética do PMDB.

Mais partidos ainda poderão integrar a coligação que envolve o PCdoB, PDT e PSB, que realizaram convenções também no dia 18. “Estamos criando condições para uma vitória histórica em Brasília, envolvendo os partidos da base de apoio ao presidente Lula e apoiando a candidatura de Dilma Rousseff”, avalia Augusto Madeira, presidente do PCdoB-DF. “E poderemos voltar a eleger parlamentares comunistas na Capital Federal”, prevê.

Quadro eleitoral indefinido

O candidato que vem sendo apontado como preferido pelas pesquisas no Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), e que quer dar palanque para José Serra (PSDB) na disputa presidencial, poderá estar sub judice, devido à Lei Ficha Limpa. O procurador regional eleitoral do DF, Renato Brill de Góes, disse vai impugnar o registro da candidatura do ex-governador sob o fundamento de que ele não atende os requisitos de elegibilidade previstos na legislação brasileira. A lei veda a participação em disputas eleitorais de quem renunciou ao mandato para escapar de processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, caso de Roriz.

Dia 16, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou que a Lei Ficha Limpa não cria punições para políticos e sim condições para as candidaturas. Dessa forma, os ministros decidiram que as situações ocorridas antes da vigência da lei também devem ser consideradas para efeito de vetos.

Portanto, o quadro eleitoral está indefinido – é uma indefinição que, no momento, favorece a coligação que dará o palanque a Dilma Rousseff. No dia 27 próximo haverá um grande ato político da coligação que tem Agnelo como candidato a governador, com a presença da candidata a presidenta do Brasil.

De Brasília,
Carlos Pompe

sábado, 19 de junho de 2010

BLOG NÃO É PROPAGANDA E PRIVACIDADE NÃO É ANONIMATO


A balança pode pender somente para um lado
Do Blog Amigos do Presidente Lula:

Talvez o Ministério Público Eleitoral, por desconhecer como funciona a blogosfera, comete o preconceito de julgar blogs políticos de cidadãos como se fossem apenas recursos de marketing, sob a hierarquia de partidos políticos. Não são, na grande maioria.

A blogosfera surgiu do fenômeno da popularização da internet, com serviços gratuítos acessíveis a qualquer um, quando as pessoas resolveram arregaçar as mangas e interagir no processo de democratização da informação, furando o monopólio da grande imprensa, detentora dos meios de comunicação de massa. Os cidadãos passaram a produzir conteúdo informativo e opinativo compartilhado, em contraponto à informação filtrada pela imprensa corporativa.

Muitos blogueiros independentes, sem vínculo com empresas de comunicação, criaram seus próprios blogs, por conta própria, em geral em provedores gratuitos como o blogspot, e depois também o wordpress, além de outros menos conhecidos.

Esses blogs políticos, em geral, tem posição política bem definida, alguns blogueiros tem filiação partidária, outros não, mas regra geral, editam seus blogs independentes de orientação partidária, movidos por ideologia e convicção, tanto que o conteúdo do blog costuma ser diferente dos sítios dos partidos.

O que existe de fato na blogosfera, é uma espécie de batalha campal ideológica, que é uma extensão dos debates ideológicos existentes na sociedade.

De um lado os blogs de direita e de extrema-direita da imprensa corporativa, junto com independentes, contra blogueiros progressistas de esquerda renomados, junto a blogueiros independentes, pessoas físicas, cidadãos.

Essa batalha de opiniões e de informações não pode ser confundida com propaganda, nem partidária, nem eleitoral. É debate político, é exercício político de cidadania de pessoas politizadas, que não podem ser privadas do direito de opinarem e terem posicionamento sobre o cenário político, onde inclui a conjuntura das eleições.

Esse tipo de blogueiro, em geral, não é candidato, não age como funcionário de partido, não age como funcionário de comunicação governamental, e nem trabalha para agências de publicidade de marqueteiros políticos, para que sua produção intelectual no blog seja considerada propaganda.

A lei 9.504/97 que trata de propaganda eleitoral, sempre se refere à candidatos, a partidos, à veículos de mídia (rádio, tvs, jornais, revistas, portais de internet), a pessoas jurídicas. Não proíbe a manifestação política por cidadãos independentes destes veículos e órgãos, de iniciativa individual ou coletiva.

Por isso é difícil entender como blogs informativos e opinativos de cidadãos, pessoas físicas, exercendo sua liberdade de expressar pensamento, podem ser enquadrados como propaganda partidária ou eleitoral na lei 9.504/97. Assim como seria difícil caracterizar como comício, algum cidadão discutir política em algum lugar público com amigos, e outras pessoas se ajuntarem interessadas em ouvi-lo ou debater.

Por outro lado, a Constituição Federal diz:

TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; [*]

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Ora, um blog é um espaço de manifestação do pensamento, e de exercício da liberdade de informação. É também um espaço de reunião pública, virtual, da comunidade de comentaristas e leitores. Por isso o conteúdo de um blog é um direito constitucional que deve ser respeitado.

Além disso, um blog político como o nosso e outros da blogosfera, é hospedado no “blogspot”, um sistema gratuíto, que não é um portal noticioso empresarial. Por isso ele nem sequer tem o poder de fazer propaganda que um blog hospedado em portais como Globo, Uol, Veja, tem. Nestes portais, uma chamada de capa, um “box” para o blog gera tráfego, assim se alguém tivesse que ser enquadrado como propaganda seriam blogs destes portais, mesmo assim seria controverso. Blogueiros independentes sequer tem portais de mídia para gerar tráfego. Quem acessa é porque procura, quer acessar ou ouviu falar e resolveu conferir. É como quem quer ler um livro, e busca na livraria ou biblioteca.

[*] Privacidade não é Anonimato

Muitos blogueiros optam por manter a privacidade, o que não é anonimato. Não porque sejam “clandestinos”, mas porque são pessoas físicas, não são empresas, não estão a serviço de empresas nem de organizações, não tem que envolverem suas vidas privadas, que não são do interesse público de quem lê o blog. Além disso, quem não é blogueiro profissional, e tem patrão, não pode levar para o ambiente de trabalho suas atividades pessoais, não pode ficar atendendo assuntos relacionados ao blog em endereços de trabalho. Por isso não há sentido colocar uma ficha cadastral, com dados pessoais, exposta no blog. O código civil diz que “a vida privada da pessoa natural é inviolável”.

Blogueiros postam de suas casas, ou de notebooks, ou celulares usando conexões em seu nome. Por isso não são anônimos. Os blogueiros estão à disposição da justiça para qualquer esclarecimento. Não estão à disposição é de delinquentes e psicopatas, que se tiverem acesso à informações privadas de oponentes ideológicos, irão assediar, passar trotes, tentar perseguir, fazer ameaças, intimidação, tentar invadir computadores, roubar senhas, provocar danos e prejuízos, e, em alguns casos extremos, podem até ameaçar a integridade física.

Quase todos os blogs tem pelo menos um endereço eletrônico de contato (email), que está à disposição tanto de leitores, como da própria justiça. Não há razão para o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral alegar anonimato, sem antes entrar em contato, mesmo por email, ou nota pública disponibilizando endereço de resposta, inquirindo os autores, a quem, a princípio, deveriam tratar como cidadãos de boa-fé no exercício de seus direitos fundamentais.

UMA CIDADE DO BARULHO

A voz do silêncio nas ruas de Santa Maria



Santa Maria é uma das maiores cidades brasileiras.
No quesito poluição sonora.
Guardadas as devidas proporções, evidentemente.
É só compará-la, por exemplo, com Belém.
A nossa capital tem mais de um milhão e meio de habitantes.
E uma densidade demográfica de 1.350 pessoas por metro quadrado.
Uma frota de 2.484 ônibus e 150.142 automóveis trafega por suas ruas diariamente.
A população de Santa Maria é inferior a 23 mil habitantes e não chegamos sequer à casa dos 51 habitantes demograficamente.

Somos pequenos em tamanho e riqueza, mas grandes no barulho.
E isso é uma grande pobreza.
Pobreza de educação.
Pobreza de respeito às leis e à cidadania.
E sinônimo explícito e inequívoco de ignorância.
O maior fator de poluição sonora do meio ambiente em Santa Maria provém dos veículos equipados com aparelhagens de som.
São os famosos trios elétricos ou simplesmente carros-som.
A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição.

Em Santa Maria a poluição sonora está nos ensinando a fazer leitura labial.
Sobretudo aos sábados e segundas feiras.
Se o trio de propaganda volante for passando o melhor é não falar com alguém. Porque ninguém vai ouvir ninguém.
E o recomendável é proteger os tímpanos, as nossas membranas auditivas.
Você pode ensurdecer.
A Organização Mundial de Saúde recomenda um limite aceitável de até 50 decibéis de ruído como condição normal para manutenção da saúde humana.
O ruído vindo dos sons dos veículos é o que mais colabora para a existência da poluição sonora em nossa cidade.
Definitivamente.
E quase todos os veículos de som que transgridem as normas com ruídos acima dos padrões recomendados estão a serviço de um comerciante ou empresário que anunciam seus produtos.
O ideal seria que a população alcançasse algum nível de conscientização, cidadania e senso crítico.
E evitasse consumir o produto de quem, para anunciá-lo, agride a sua saúde.
Vale citar alguns dos efeitos negativos que a poluição sonora causa à saúde dos seres humanos:
Insônia, estresse e perda de audição. Perda de atenção e concentração, perda de memória e dores de cabeça.
Curiosidade: uma torneira gotejando gera um ruído equivalente a 20 decibéis.
Curisidade 2: o barulho causado por um secador de cabelo chega a 90 decibéis.
Curiosidade 3: 7 de maio é o Dia do Silêncio.
Isso no Brasil. Em Santa Maria o Dia do Silêncio deve ser... 30 de fevereiro.

Ganha um doce quem disser quantos secadores de cabelo estão dentro dos nossos carros de som e trios elétricos.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

PROVANDO DO PRÓPRIO VENENO

Tentando enxergar um vice se esqueceu da Justiça
Saiu no Jornal do Brasil: TSE barra propaganda do PSDB que iria ao ar na próxima semana

Portal Terra

DA REDAÇÃO - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta sexta-feira (18) a veiculação das inserções nacionais do PSDB programadas para ir ao ar nos dias 22, 26 e 29 de junho. A decisão é consequência de uma representação do PT contra o PSDB por prática de propaganda eleitoral antecipada no programa do último dia 15 de junho.

Segundo denúncia do PT, o conteúdo do programa divulgava "imagem pessoal do candidato já escolhido em convenção à Presidência da República pelo próprio PSDB, José Serra", com a finalidade de "alavancar sua popularidade eleitoral" , incidindo "em manifesto desvio de finalidade".

O corregedor-geral Eleitoral, Aldir Passarinho Junior, deferiu liminar para suspensão imediata das inserções. "Não se observa difusão dos programas partidários, transmissão de mensagem aos filiados sobre a sua execução, divulgação da posição do PSDB sobre temas político-comunitários, nem a promoção da participação política feminina", afirmou Passarinho. Ele permitiu, porém, que o partido substitua as inserções suspensas por outras que observem a legislação eleitoral.

A assessoria do PSDB disse que o partido ainda não tomou conhecimento da decisão e se pronunciará somente após ter acesso à liminar.

PFL É MESMO O PATINHO FEIO ELEITO PELO "ZÉ" E DITO PELO PIG

Saudade dos tempos que ele era um cisne



Antes os tucanos não queriam o Serra.
Preferiam o Aécio.
Serra era o "tucanão" feio do PSDB.
Mas o brucutu se impôs e tratorou Aécio e o Partido.
Agora Serra dá todas as cartas, inclusive sobre o seu vice.
E no tabuleiro de Serra não figura ninguém do DEMO.
De preterido, o "Zé" passou a preterir o indesejável PFL.
O PFL é rejeitado da vez.
Até quando?

É o que revela a Folha na coluna Ocasos e Imagens.

A matéria é de Valdo Cruz

O Democratas virou praticamente o patinho feio da eleição de 2010. Aliado de primeira hora dos tucanos na disputa presidencial, o antigo PFL está sendo rejeitado pelo próprio candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Isso mesmo, o ex-governador paulista não gosta nem de ouvir falar em nomes do DEM para compor sua chapa para disputar com Dilma Rousseff a sucessão do presidente Lula.

Não que o partido não tenha bons nomes para dividir com Serra a campanha presidencial. Tem. Mas nenhum deles se impõe naturalmente. Pelo contrário, muitos dividem a legenda. Além disso, e principalmente, o Democratas, desde o episódio do mensalão do Distrito Federal, passou mais a subtrair do que agregar pontos a uma campanha. E Serra, nesse momento, precisa fugir de companhias desagradáveis.

Triste ocaso de um partido, obrigado pelas circunstâncias a seguir com um aliado que não deseja sua companhia publicamente. E que assim pode se comportar por saber que o DEM não tem para onde fugir. Por sinal, tem de apostar, como legenda, na vitória dos tucanos para ganhar sobrevida partidária e eleitoral. Caso contrário, corre sério risco de ser desidratada. Ou até mesmo evaporar no próximo ano.

A cúpula do Democratas deve dar sinais de resistências nos próximos dias. Afinal, nada mais desmoralizante do que ser chamada para um casamento e assistir à cerimônia com uma noiva estranha em seu lugar. Até aqui, é esse o enredo preparado pelos tucanos para a oficialização da aliança, que ainda depende da convenção dos democratas para sacramentar o casamento. Evento marcado estrategicamente para o final do mês, no último minuto do prazo derradeiro.

Os democratas esperam, com a encenação de resistência, fazer Serra rever sua decisão e acolher um nome do partido para sua chapa. Um desfecho que os aliados do ex-governador paulista consideram, hoje, impossível de ocorrer. Mas em política tudo pode acontecer. O certo é que, além da crise do mensalão na capital do país, o avanço do presidente Lula no Nordeste diminuiu a importância dos democratas, legenda que sempre teve um forte domínio nessa região do país.

Afora isso, alguns lances da montagem da candidatura de Serra não agradaram nem um pouco a setores do DEM. Como a escolha de Geraldo Alckmin para ser o candidato tucano ao governo de São Paulo, vaga que os democratas gostariam de ser entregue ao prefeito de São Paulo, o demista Gilberto Kassab.

Bem, agora é esperar e conferir. A depender das últimas negociações, o vice de Serra será o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, já convidado para o posto pelo candidato tucano à Presidência. Se recusar, ainda há a possibilidade de ser um outro senador tucano, como Álvaro Dias (PR) ou Tasso Jereissati (CE).