quarta-feira, 16 de junho de 2010

LULA NÃO PRECISA DE UM “CONTINUADOR”, ASSIM COMO DILMA NÃO PRECISA DA FOLHA

Não confudir as folhas. Dessa a gente precisa. Ela faz a fotossíntese.
A senadora e candidata pelo PV, Marina Silva, disse nesta quarta feira em sabatina promovida pela Folha que Lula não precisa de um “continuador”, mas de um “sucessor”.
É menos constrangedor e faz mais sentido precisar da um “continuador” do que da Folha.
Marina precisa da Folha para continuar falando.
Dilma Rousseff não precisa das “sabatinas” inquisitivas nem da Folha nem do PIG para ser a sucessora de Lula.
A Ministra Dilma irá suceder Lula e dará continuidade aos avanços promovidos por seu governo.
Sem a Folha.
E isso incomoda muita gente.
À Marina, inclusive.
Esse jogo pouco explicável de palavras usado pela professora acreana só pode ter como fonte de inspiração o “genial” Caetano Veloso.
Além de cantar, não há quem saiba o que ele anda dizendo e fazendo.
E só quem leva o Caetano à sério é o Globo do qual é “brilhante” colunista.
Ninguém merece.
No entender da Marina “Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é”.
De onde ela tirou isso?
Uma pérola.
O que uma frase como essa revela?
O que ela ensina.
Qual o contexto disso?
“Aprendeu a dor e a delícia”.
Na minha terra a gente aprende a tocar um instrumento musical, uma canção. Aprende a andar e falar.
Mas, para dizer algo, talvez parafraseando seu grande mito ela diz que por Lula não ter superado - não se sabe ao certo o quê - precisa de um “sucessor”.
Isso é de uma grandeza e de uma clareclarevidência amazônicas.
Marina se imagina “o novo” na política nacional. Porque se desfiliou do PT.
Talvez não saiba que seu PV é aliado de primeira hora dos demotucanos no Rio e no Congresso Nacional.
E que sua tendência seria apoiar o velho Serra num eventual segundo turno.
Se houvesse segundo turno.
Porque Dilma vence logo no primeiro.
"A gente olha para os palanques e vê 500 anos de política velha no Brasil", reclama.
Inclusive no palanque do PV.
Sarney Filho representa a política nova no Brasil na visão marinista.
Ele é apenas o filho do Sarney.
Ah! Bom.
Pelo visto e pelo dito, a sabatina da Folha foi impactante para Marina Silva.
Essa sabatina é de um significado tal que fará Dilma Rousseff voltar atrás na sua decisão de não se prestar aos caprichos e armadilhas da Folha.
Dilma prefere os encontros com chefes de estados e lideranças da Europa à Folha.
E isso não a tornará menos sucessora e continuadora do Governo Lula e de sua obra magistral.

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