Antes os tucanos não queriam o Serra.
Preferiam o Aécio.
Serra era o "tucanão" feio do PSDB.
Mas o brucutu se impôs e tratorou Aécio e o Partido.
Agora Serra dá todas as cartas, inclusive sobre o seu vice.
E no tabuleiro de Serra não figura ninguém do DEMO.
De preterido, o "Zé" passou a preterir o indesejável PFL.
O PFL é rejeitado da vez.
Até quando?
É o que revela a Folha na coluna Ocasos e Imagens.
A matéria é de Valdo Cruz
O Democratas virou praticamente o patinho feio da eleição de 2010. Aliado de primeira hora dos tucanos na disputa presidencial, o antigo PFL está sendo rejeitado pelo próprio candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Isso mesmo, o ex-governador paulista não gosta nem de ouvir falar em nomes do DEM para compor sua chapa para disputar com Dilma Rousseff a sucessão do presidente Lula.
Não que o partido não tenha bons nomes para dividir com Serra a campanha presidencial. Tem. Mas nenhum deles se impõe naturalmente. Pelo contrário, muitos dividem a legenda. Além disso, e principalmente, o Democratas, desde o episódio do mensalão do Distrito Federal, passou mais a subtrair do que agregar pontos a uma campanha. E Serra, nesse momento, precisa fugir de companhias desagradáveis.
Triste ocaso de um partido, obrigado pelas circunstâncias a seguir com um aliado que não deseja sua companhia publicamente. E que assim pode se comportar por saber que o DEM não tem para onde fugir. Por sinal, tem de apostar, como legenda, na vitória dos tucanos para ganhar sobrevida partidária e eleitoral. Caso contrário, corre sério risco de ser desidratada. Ou até mesmo evaporar no próximo ano.
A cúpula do Democratas deve dar sinais de resistências nos próximos dias. Afinal, nada mais desmoralizante do que ser chamada para um casamento e assistir à cerimônia com uma noiva estranha em seu lugar. Até aqui, é esse o enredo preparado pelos tucanos para a oficialização da aliança, que ainda depende da convenção dos democratas para sacramentar o casamento. Evento marcado estrategicamente para o final do mês, no último minuto do prazo derradeiro.
Os democratas esperam, com a encenação de resistência, fazer Serra rever sua decisão e acolher um nome do partido para sua chapa. Um desfecho que os aliados do ex-governador paulista consideram, hoje, impossível de ocorrer. Mas em política tudo pode acontecer. O certo é que, além da crise do mensalão na capital do país, o avanço do presidente Lula no Nordeste diminuiu a importância dos democratas, legenda que sempre teve um forte domínio nessa região do país.
Afora isso, alguns lances da montagem da candidatura de Serra não agradaram nem um pouco a setores do DEM. Como a escolha de Geraldo Alckmin para ser o candidato tucano ao governo de São Paulo, vaga que os democratas gostariam de ser entregue ao prefeito de São Paulo, o demista Gilberto Kassab.
Bem, agora é esperar e conferir. A depender das últimas negociações, o vice de Serra será o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, já convidado para o posto pelo candidato tucano à Presidência. Se recusar, ainda há a possibilidade de ser um outro senador tucano, como Álvaro Dias (PR) ou Tasso Jereissati (CE).
Não que o partido não tenha bons nomes para dividir com Serra a campanha presidencial. Tem. Mas nenhum deles se impõe naturalmente. Pelo contrário, muitos dividem a legenda. Além disso, e principalmente, o Democratas, desde o episódio do mensalão do Distrito Federal, passou mais a subtrair do que agregar pontos a uma campanha. E Serra, nesse momento, precisa fugir de companhias desagradáveis.
Triste ocaso de um partido, obrigado pelas circunstâncias a seguir com um aliado que não deseja sua companhia publicamente. E que assim pode se comportar por saber que o DEM não tem para onde fugir. Por sinal, tem de apostar, como legenda, na vitória dos tucanos para ganhar sobrevida partidária e eleitoral. Caso contrário, corre sério risco de ser desidratada. Ou até mesmo evaporar no próximo ano.
A cúpula do Democratas deve dar sinais de resistências nos próximos dias. Afinal, nada mais desmoralizante do que ser chamada para um casamento e assistir à cerimônia com uma noiva estranha em seu lugar. Até aqui, é esse o enredo preparado pelos tucanos para a oficialização da aliança, que ainda depende da convenção dos democratas para sacramentar o casamento. Evento marcado estrategicamente para o final do mês, no último minuto do prazo derradeiro.
Os democratas esperam, com a encenação de resistência, fazer Serra rever sua decisão e acolher um nome do partido para sua chapa. Um desfecho que os aliados do ex-governador paulista consideram, hoje, impossível de ocorrer. Mas em política tudo pode acontecer. O certo é que, além da crise do mensalão na capital do país, o avanço do presidente Lula no Nordeste diminuiu a importância dos democratas, legenda que sempre teve um forte domínio nessa região do país.
Afora isso, alguns lances da montagem da candidatura de Serra não agradaram nem um pouco a setores do DEM. Como a escolha de Geraldo Alckmin para ser o candidato tucano ao governo de São Paulo, vaga que os democratas gostariam de ser entregue ao prefeito de São Paulo, o demista Gilberto Kassab.
Bem, agora é esperar e conferir. A depender das últimas negociações, o vice de Serra será o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, já convidado para o posto pelo candidato tucano à Presidência. Se recusar, ainda há a possibilidade de ser um outro senador tucano, como Álvaro Dias (PR) ou Tasso Jereissati (CE).
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