quarta-feira, 30 de junho de 2010

ÍNDIO DO DEM DERROTA CACIQUE TUCANO

Por muito pouco ele não vira vice Presidente da República



Ninguém pode duvidar da força e do prestígio político que tem o senador pelo Paraná, o tucano Álvaro Dias, o criador das CPI's natimortas que nunca deram em nada.
E que poder!
Que prestígio, heim, senador!?
Um antes convocado.
Agora um desconvocado.
Álvaro Dias, esnobe e arrogante, dizia que não tinha o direito de preterir ou prescindir a uma convocação.
Foi preterido, prescindido. Descartado
Forçosamente.
O cacique derrotado pelo Índio.
Pelo deputado do DEM/RJ, Índio da Costa.
Um baluarte.
Um agregador.
Esse neo-conceito atribuído a todos os vices de Serra.
Pelo Serra.
O Álvaro Dias é um deles.
Agrega votos de tal modo no seu estado que corre sério risco de não ser reeleito.
Daí o desespero por uma vaga de vice.
A derrota em parceria com Serra seria um disfarce para o seu fracasso político individual.
O agregador Álvaro Dias não conta nem com o apoio do irmão, Osmar Dias – ele sairá candidato a governador numa aliança com o PMDB e o PT – do PDT que apoiará Dilma Rousseff.
O Álvaro Dias é mesmo o vice dos sonhos do Serra, um desastre.
Ou seja, não arrebanha eleitores, sequer, para si.
Nesta quarta feira, almoçavam numa churrascaria de Brasília os demos e os tucanos.
Álvaro, o agregador, almoçava em mesa separada.
Indagado sobre a escolha do seu nome para compor a chapa serrista, Índio desconversou: “não tem nada de novo”, teria dito.
De fato.
Novo mesmo, só o próprio deputado. Ele tem 40 anos.
A novidade dessa vez é que o vice de Serra não foi anunciado via twitter pelo paladino da moralidade, Roberto Jefferson.
Apenas isso e nada mais, além disso, é novidade nesta epopéia da escolha do vice de Serra.
Porque paira sobre cada um dos brasileiros normais a robusta certeza de que, quer seja Álvaro Dias, quer seja Índio da Costa, nada nem ninguém impedirá a retumbante vitória de Dilma logo no Primeiro Turno.

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