segunda-feira, 21 de junho de 2010

EU COMECEI A CRIAR NA MINHA GESTÃO UMA CIÊNCIA, QUE É A DE DESTRAVAR

Ele aí não sabe formular uma perguntinha só, pro Zé




Não há antídoto tão eficaz para o mau humor quanto uma cavalar dose de trololó destilada das “ogivas” do Serra, o ZÉ.
Em se tratando de trololó Serra, o ZÉ, é imbatível.
Ele é tucano.
E faz rir.
O Estadão – um jornal que empresta suas páginas impressas e eletrônicas para propaganda eleitoreira do PSDB – publica matéria com injustificado destaque e indisfarçável parcialidade sobre a gravação de entrevista feita com o candidato de FHC à Presidência para o programa Roda Viva da TV Cultura.
O programa vai ao ar nesta segunda, às 22 horas.
Você que me acompanha pode ler a matéria na íntegra, clicando aqui.
Serra surpreende a cada entrevista dada, sempre que abre a boca e pronuncia algo, sobretudo quando esse algo é o Governo Lula ou seu desgoverno de São Paulo.
Surpreende por sua capacidade de dizer nada, de falar coisas desconexas, sem razão e nem sentido.
Confesso que me divirto com o Zé.
Ele agora se revelou um “criador” de ciência.
A ciência de “destravar”.
Seja lá o que isso queira dizer, Serra se referia ao número ínfimo de presídios que construiu em São Paulo. Ele adora o verbo “criar” e o usa para admitir que criou “muitos poucos” presídios no Estado.
Serra não “criou” muitos presídios porque aproveitou a sua gestão para começar “criar” a ciência de destravar.
Como Lula não começou “criar” a tal ciência de destravar, o único motivo que justifica a não “criação” de presídios pelo Governo Federal “foi a inércia”, na sábia e inquestionável avaliação do Zé.
Não por acaso, o Paulo Henrique Amorim diz que ele é um jenio.
Serra, o supremo “criador”, cunhou um termo o qual deverá levar para seus palanques, chamado de “desindustrialização do País”.
Não se sabe o que isso possa significar nem tampouco a que país ele se refere.
Como tudo o que Serra – e qualquer tucano que se preze – faz é divinamente perfeito, Zé Pedágio irá privatizar todas as rodovias federais brasileiras e, de rebarba, os aeroportos do País. Só que “vai ser bem feito”.
Quer dizer, a provataria tucana – de FHC e a sua em SP – não foi bem feita.
Sabia-se.
Sebe-se também que o Zé é dado a misturar os assuntos afeitos ao Estado com os do plano pessoal.
Sua visão e opinião sobre o papel da diplomacia brasileira na questão entre o Irã e os EUA via Onu dizendo como agiria contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad é um desastre.
Ao longo da fatigante entrevista, outra vez, o Zé repete o gesto que se tornou sua marca registrada de arrogância e truculência contra jornalistas.
O de desqualificar seu interlocutor e sua pergunta.
O de amedrontar quem ousa lhe fazer questionamentos.
Em particular jornalistas do sexo feminino.
Mas a bola da vez foi o Heródoto Barbeiro.
Para o Zé, o Heródoto não sabe fazer perguntas. Ele retransmite, apenas, o que a oposição diz.
Tudo somente porque o “âncora” o questionou sobre os altos preços dos pedágios.
“Esse é o trololó petista que tem muito pouco a falar sobre o Estado de São Paulo”.
Genial, o Zé Pedágio!
Genial e cômico.
O Zé dá pânico.
Vejam o que ele disse sobre o seu vice.
“Não trouxe o vice. O vice vai ser a Argentina”.
Isso é o fino do bom humorismo.
Me faz cócegas, Zé!!!
Pára, agora, Zé que eu não consigo parar mais de rir!

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