quarta-feira, 31 de março de 2010

A SOMA DO PARÁ DIVIDIDO É IGUAL À MULTIPLICAÇÃO DE PERDAS PARA TODOS

O Pará só não é maior que o seu povo.
O Pará não perde em grandeza de tamanho nem de riqueza para ninguém.
O Pará cresceu ecomicamente mais que o Brasil nos últimos oito anos.
Enquanto de 2003 a 2008 o Brasil teve um crescimento de 5,3% da renda per capita, esse índice foi da ordem de 6,9% no Pará.
No Pará a redução da desigualdade e da pobreza sob o governo Lula só não superou a da Região Norte.
No Brasil as classes A, B e C cresceram 28%.
O número de pobres teve uma redução de 41%.

Entre os que saíram da pobreza e migraram para a Classe C no Brasil, a maioria está no Pará.

Os dados são da FGV.
O Pará é uma das grandes potências econômicas do país e o que não lhes falta são recursos naturais como garantia de desenvolvimento contínuo e sustentável.
Só usinas hidrelétricas o Pará tem duas.
E uma terceira será construída em breve.
As três hidrelétricas juntas pagarão em royalties mais de 200 milhões de reais ao Pará.
Acontece que algumas pessoas não gostam do Pará grande e rico.
Pessoas que sequer são paraenses nem do Pará.
Pessoas que não sabem nada do Pará.
Que pouco fazem pelos seus próprios estados e que os paraenses sabem nada sobre elas.
Essas pessoas atendem pelos nomes de Leomar Quintanilha e Mozarildo Cavalcante.
Ambos são Senadores da República.
O primeiro pelo estado do Tocantins.
O outro, por Roraima.

O motivo que os levou a elaboração de um Projeto de Decreto Legislativo que desmembra o Pará é um mistério.
O que estes senhores tem a ver com o Pará e com o seu povo?
Que interesse existe por trás de suas funestas questionáveis atitudes?
Não seria maldade imaginar que os reais interessados na divisão do Pará sejam quem deveria estar no Congresso Nacional para defender o Pará.
Mas acabam revelando-se grandes traidores do povo paraense.
O medo e a covardia os impediram que apresentaram tal projeto.
Aí, solicitaram “uma mãozinha” de seus bravos colegas de parlamento.
Uma bricadeirinha que pode custar muito caro ao Pará.

O Pará bancaria somente com os plebscitos algo em torno de 2 milhões de reais.
Para criar os dois estados – Carajás e Tapajós – os gastos não seriam inferiores a 4 milhões.
E observaríamos o “nascimento” de três estados acolhidos no berço extremo da pobreza.
O Pará perderia oito de seus municípios mais ricos e dez com o maior IDH.
Dos 142 municípios atuais o Pará ficaria apenas com 66.
E somente seis estados brasileiros teriam menos municípios que o Pará.
Tocantins, Amapá, Rondônia e Roraima, emancipados ou surgidos a partir do desmembramento de outros estados, não sobrevivem, até hoje, sem a ajuda financeira da União.
A receita de alguns destes estados é composta em 80% de recursos do Governo Federal.
De um PIB de 50 bilhões, hoje, o Pará despencaria para 29 bilhões.
Uma tragédia.

Que certamente não incomoda os senadores Quintanilha e Mozarildo.
Dois gênios da política irrelevante.
Desmembrado, dividido, repartido e retelhado o Pará se torna menos importante na economia do País e mais dependente também.
Hoje o Pará exporta energia elétrica, por exemplo.
Dividido, o que restar do Pará terá que importar energia para o seu consumo.
Ainda mais agora com os recursos e as obras do PAC 2...

Obras que não seriam realizadas no Pará se ele passasse a ser pequeno.

Mas o Pará continuará sendo grande.
Não tão grande quanto seu povo, lógico.


segunda-feira, 29 de março de 2010

INSUSTENTÁVEL MENTIRA

Eduardo Guimarães: Por que Datafolha cheira mal
Atualizado às 11h42m de 27 de março de 2009
Do viomundo, por Eduardo Guimarães, em
Cidadania.com

Vários fatores estão gerando suspeita sobre a pesquisa Datafolha feita de afogadilho na quinta e na sexta-feira e publicada hoje, começando pela pressa e pelo sigilo que envolveram a sua realização.
O próximo fator que salta aos olhos é a conveniência dessa sondagem para o governador José Serra, notoriamente o candidato a presidente da família Frias, dona do grupo Folha, justamente na véspera de seu afastamento do governo do Estado e do lançamento da sua candidatura.
O terceiro fator está contido na análise do diretor do Datafolha, Mauro Paulino, na Folha, valendo-se da platitude de que “pesquisas são flagrantes do momento” e que podem mudar, pois parece plantar uma “explicação” para o previsível desmentido dessa pesquisa por outros institutos
O último fator, tão subjetivo quanto os anteriores, é o de que estamos falando de um instituto de pesquisas de opinião que pertence à Folha de São Paulo, aquele jornal que não hesitou em publicar, em sua primeira página, falsificação grosseira de ficha policial da grande adversária de Serra.
A pesquisa tenta se justificar exacerbando os pontos mais frágeis da ministra Dilma Rousseff, como a maior dificuldade dela entre as pessoas do mesmo sexo e do Sul do país, arrematando com as propagandas de Serra na TV e sua intensa incursão nos programas de auditório, ou com ele ter admitido que é candidato e por estar chovendo menos em São Paulo.
Nada explica, porém, que, tão repentina e intensamente, as mulheres e o Sul do país tenham descoberto que amam Serra. Duvido de que uma declaração dele de que é candidato ou acontecerem um pouco menos desastres em São Paulo lhe permitiriam angariar cerca de 7,5 milhões de votos (cada ponto percentual vale 1,5 milhão) tão rapidamente.
A pesquisa Datafolha é de uma conveniência inacreditável para Serra. Ele deve ser o político mais sortudo do mundo. Esses números serão usados para ajudar a fechar apoios políticos à sua candidatura e a soterrar resistências dentro do seu partido e entre seus aliados externos.
Finalmente, concluo que essa manipulação escandalosa permitirá ver até que ponto o PT está preparado para enfrentar uma campanha desse nível. Se o partido, de uma forma ou de outra, não encomendar pesquisas com celeridade, permitindo, assim, que o factóide surta efeito, será preocupante.
Por outro lado, se o PT mostrar que está antenado e disposto a enfrentar a guerra eleitoral que se avizinha, a Folha e seu grupo político poderão descobrir que fizeram uma aposta muito alta ao falsificarem uma pesquisa de forma tão grosseira.
E por que o Datafolha foi a campo
Há um outro fator que torna ainda mais estranha a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado. Para entendê-lo, vejamos a freqüência com que o instituto de pesquisas tem ido a campo para a avaliar a sucessão presidencial.
As últimas três sondagens aconteceram de 14 a 18 de dezembro de 2009, de 24 a 25 de fevereiro de 2010 e, surpresa!, meros 30 dias depois. E, à diferença de suas pesquisas anteriores, não houve divulgação de que esta ocorreria.
Por que o Datafolha foi a campo tão rápida, sigilosa e inesperadamente? Terá alguma coisa que ver com o lançamento iminente da candidatura Serra, aquela que eu dizia, de novo na contramão da maioria, que era inexorável?

O CASO ISABELLA E A ESPETACULARIZAÇÃO DA MÍDIA OPORTUNISTA

A imagem transformada em espetáculo
Era março de 2008 quando o País se indignou, sofreu e se emocionou com a morte de uma menina em São Paulo. O dia era 29, um domingo.
A menina se chamava Izabella. Isabella Nordonni. Ela tinha 5 anos.
Intrigante e inaceitável, o caso ocupou os noticiários durante período infindo.
A mídia, oportunistamente, o explorou à exaustão.
A despeito do interesse e do grau de comoção que gerou, ninguém mais aguentava falar do Caso Isabella.
O País, o mundo, as pessoas.
O ciclo natural das coisas não pode parar.
Porque a nave da vida segue, inapelavelmente o seu intinerário, ainda que vidas sejam perdidas. Só a mídia atravancou as passagens e empacou no caminho.

A morte trágica de uma garota de classe média em SP fez a mídia estacionar no tempo e sua pauta não abria espaço para novos assuntos. Aquelas notícias carregadas de forte apelo emocional junto às massas eram afagos no ego de jornalistas e apresentadores de programas sensacionalistas.
Quando o Faustão exibe uma atração no seu Domingão, o tempo de permanência desta no ar está relacionada a sua “capacidade” de atrair a atenção do telespectador.
Se o telespectador não se sente atraído por tal atração esta tem seu tempo de exibição reduzido sendo imediatamente substituída por outra.
O caso Isabella virou, de forma grotesca e lamentável, essa atração nas mídias impressa e televisiva, sobretudo.
Por garantir audiência e, por conseguinte, retorno às empresas de comunicação.
Elas são movidas por um combustível chamado capital.
A mídia é um grande mercado obstinadamente voltado para o seu próprio lucro e o de quem a financia.
Não é desumanidade ou incensibilidade.
Nem tampouco desrespeito à memória da pequena Isabella e à dor de sua mãe.

Oporturno se faz que se refleita sobre o poder da imagem que esteve em ação nesse caso. Um poder que desconhece limites e ignora todo e qualquer sentimento humano.
A psicóloga e socióloga Nilda Jock, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) disse ao Portal G1, que “o caso de Isabella desperta uma comoção especial pelo “poder da imagem”.
Para ela “a imagem tem um poder muito forte. Como não levar em consideração esse bombardeio de imagens? Nós todos vivemos o impacto desse caso durante dias”.
Nilda termina afirmando que “a transmissão quase simultânea de imagens nos transformou em testemunhas. Toda vez que a foto de Isabella é mostrada, isso volta a nos ferir”.
Para os que acreditam que o coração só sente aquilo que é visto pelos olhos, essa assertiva deve ter se tornado numa daquelas verdades irrefutáveis.
No entanto, há que se registrar que casos semelhantes e até mais escabrosos, e impactantes ocorrem cotidianamente neste País.
A diferença é que em muitos deles são envolvidas – tanto as vítimas quanto os criminosos – pessoas de classe inferior (de C a Z eu diria) do ponto de vista social, cultural e, sobretudo, econômico.

E a mídia não os repercute... e roubam da sociedade a chance de se indignar com as injustiças.
Falar de gente pobre, sempre de pele suja e fustigada pelo sol ocupantre de barracos.
Erguidos nos morros, nas periferias.
Não dá ibope para a mídia elitista.
Nem quando o assunto, excessões à parte, é a barbárie.
Quem, senão uma insignificante minoria, se importa, por exemplo, com a vida – muito menos com a morte – de uma menina pobre e negra mesmo que ela morra de fome ou seja vítima de estupro cometido, imaginemos, pelo pai?
Quem se preocupa com a causa de sua morte?
Quantas isabellas não são atiradas dos edifícios da dignidade humana rumo ao precipício do abandono e despencam no vácuo das drogas, da indigência, da medicância e da prostituição morrendo para a vida, ainda que apenas sobrevivam num jardim sem flores e tomado de espinhos?

A mídia é assim. Ela tem o poder de tocar o lado psico-emotivo e de suscitar paixões.
Quando lhe é devidamente conveniente.
De influenciar comportamentos e decisões, de persuadir, de ditar regras e manipular mentes.
Desde a morte de Isabella até o julgamento do casal nardoni esteve, com estupefata força em curso algo chamado a ditadura midiática.
Ela permeiou a vida de milhares de brasileiros. Gente que levada, de forma não tão consciente, a opinar apaixonadamente sobre o caso, compreensivelmente sempre sobre a ótica condenatória dos acusados.
De modo a satisfazer os propósitos...
O casal foi condenado pelo conselho de setença. O resultado foi justo.
Isso é inquestionável?

Todavia, esta inútil crônica não se propõe a julgar as dicisões do tribunal do juri.
Antes, me refirimo à força de poder e de convencimento da mídia e sua atuação influente e tendenciosa levado a efeito.
Isso não importa, talvez.
Entretanto, vê-se que a mídia tem influenciado as atitudes e comprtamentos da sociedade não apenas nesse mas em outros casos, como o da jovem Eloá, sequestrada e morta pelo namorado, também em São Paulo.
A “força passional” e obecessiva da mídia deixou sua marca ainda nos episódios das quedas dos aviões da TAM, GOL e, por último no da Air France, na costa atlântica brasileira.
Mas não podemos esquecer de sua espetaculosa atuação no atentado do 11 de setembro dos EUA.

Com semelhante, porém contínuo ímpeto, a mídia se arvora em se tornar o árbitro e estipulador do debate nacional nas três esferas de poder cuja genda ela supõe formular e decidir com sua indisfarçável preferência partidária e política.
A depender unicamente de mídia, as decisões se consumariam em tragédias para Brasília porquanto isso implicaria na volta ao Poder do grupo político em decadência com o qual se afina.
Exceto as notícias do Governo Lula sistematicamente e propositalmente dadas de um ângulo negativo, é um conceito padrão da mídia transformar instantaneamente imagens em espetáculo. Os anúncios, a novelas os programas de auditório são uma demonstração do poder da imagem onde tudo aparece lindo e perfeito como obeto propício ao consumo.
Para que, a partir destas, o telespectador seja induzido a formar com carência de isenção e ausência de conhecimento, qualquer juízo de valor.
A mídia brasileira viola o art. 220 da Constituição Brasileira. Ela, a mídia lê e ionterpreta da Lei de acordo com as suas conveniências.

A mídia só ver direitos e ignora seus deveres diante da Carta do Povo.
Ela ignora e desrespeita o Povo.
A mídia deveria ser o guardirão do respeito e dos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
São princípios constitucionais básicos e dispositivos legais cotidianamente violados pela programação das TVs.
A mídia é uma fachada atrás da qual habita a hipocrisia: enquanto a Globo finge defender a honra e lamentar a morte da pequena Isabella... a Globo se arroga o direito de usar seu desenfreado poder para violar direitos humanos e disseminar programas incentivadores da sexualidade precoce, do sexismo, da homofobia e do racismo, além de exibir documentários que exploram a violência, com objetivo de garantir a “audiência” do público.

A cara dissimulada de consternação e velada defesa da honra e da moral feita pelo casal Bonner no Jornal Nacional é inapelavelmente, injustificadamente desmacarada pelos intragáveis “viver a vida” e BBB’s globais que o sucedem.

Referências: www.metodista.br/jornal-metodista;

sexta-feira, 26 de março de 2010

O QUE ELES FARÃO PARA NÃO DAR DILMA NA FRENTE

Pode haver supresas pela frente.
O PIG está num pé e noutro. E já não se seguro mais em pé.
Como o seu candidato, o Serra.
Nova pesquisa Datafolha poderá ser a última feita pelo PIG onde ele ainda conseguirá esconder a verdade.
Se a candidata petista não aparecer na frente do Zé Alagão, isso terá custado um esforço demoníaco aos demotucanos piguistas.
Mas aguardemos. Eles não impedirão que Dilma seja eleita logo no 1º turno.
Acompanhe o que diz sobre a possível pesquisa e seu resultado o Conversa Afiada do PHA.

Data-da-Folha vem aí. Mauricio da Carta também
26/março/2010 20:28

Dizem que a Folha (*) da província de S.P. vem aí com uma pesquisa.
Faltam poucos dias para o Zé Alagão confirmar o Datena e dizer que é candidato.
Logo, essa pesquisa do Data-da-Folha é um perigo.
Nem tanto.
Na Carta Capital que chega neste sábado às bancas, Mauricio Dias, excelente colunista, revela que “a boca do jacaré está fechando”.
Ou seja, a parte de baixo da boca do jacaré, a Dilma, se aproxima cada vez mais da parte de cima.
E daqui a pouco a boca do jacaré se fecha.
Mauricio Dias também diz que, segundo Marcos Coimbra, Ricardo Guedes e Marcos Figueiredo, que NÃO fazem parte do “Eixo do Mal” da Ciência Estatística (Data-da-Folha e Globope), eles acham que, se o Ciro sair, a chance de a Dilma ganhar no primeiro turno aumenta muito.
Clique aqui para ler “se você acredita em pesquisa, veja que a Dilma ganha no primeiro turno”.
E aqui para ler “Globope – a Dilma já está em primeiro lugar”.
Em tempo: esta semana, o Zé Alagão, o nosso Putin, teve outro ataque de fúria contra um repórter de São Paulo. Fúria de fazer tremer as escadarias do mal-assombrado Palácio dos Bandeirantes. Pretendo revelar os detalhes ao logo deste fim de semana, enquanto leio a Carta Capital.


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 24 de março de 2010

ORGULHO E VERGONHA

Tenho profundo orgulho por ser um dos milhares dos eleitores brasileiros que votaram no Presidente Lula.
Depois de Brizola, votei em Lula todas as vezes.
Sempre.
Não é somente pelo que vejo nele.
Mas sobretudo pelo que Lula é.
Pelo que ele representa para mim e para a grande maioria do povo.


Lula é o símbolo vivo e punjante de um projeto de mudanças para o País.
Lula é Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida.
É PAC I e II. Emprego e geração de renda.
Lula é comida na mesa dos que antes se privavam de uma refeição digna e decente.
Lula é inserção das classes desassistidas no mundo do ter e do ser, o delta das águas onde se dá o encontro da pessoa com sua cidadania.

Com Lula é parâmetro que indica o início do fim dos privilégios privados dos elitistas e elitizados que tem horror a quem trabalha.
Dos grupos oligopolistas que presunçoamente imaginam-se donos das mentes dos cidadãos.
Mais especificamente da imprensa ulta-conservadora e golpista nacional.
O Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim, publica interessante post no qual fica evidente que Lula já não resistirá apanhar calado do PIG.
Lula foi sempre atacado, insultado, discriminado e agredido sistemática e diariamente, desde seu primeiro momento como candidato à Presidência.
Pelo simples fato de ser um retirante. Um torneiro mecânico.
Por não ser “um letrado”.

Lula não poderia mesmo acovardar-se diante da covardia de uma imprensa que chafurda seu nome e o de seu governo na lama de um jornalismo torpe e partidarizado.
Um imprensa opositora com inquestionável viés golpista que tem seus agentes distribuídos nos Poderes Judiciário e Legislativos – este destacado pelo Senado Federal.
As palavras de Lula hoje, reavivaram esse escancarado orgulho que nutro por ele.
Lula desmacara e parte pra cima do PIG.

Expressões como “tablóide” e “mentira” são o mais acabado resumo do que é a imprensa brasileira em sua esmagadora maioria.
Lula lamenta que daqui a 30 anos, ao pesquisar notícias de seu governo hoje, um estudante só possa se deparar com mentiras.
Porque o PIG distorce, mente e manipula ao seu modo as informações.
Criam fatos e factóides.
São tablóides sensacionalistas.
Uma aberração de imprensa, a que temos.
Preconceituosa, racista, desrespeitosa e de má-fé. Criminosa.
Do contra. Que é contra o Governo e a favor da tucanalha privatista.

Motivo de vergonha e repulsa para os que ela não conseguiu e jamais conseguirá amestrar.
Meu orgulho de eleitor do Presidente Lula chegaria á estratosfera e cresceria vertiginosamente – como a Dilma nas pesquisas – se Lula tivesse a saudável ousadia de tirar do PIG a publicidade que lhe dá, para este, sem a menor compostura, atacá-lo em suas programações.

É inadmissível ver a Caixa Econômica e o Banco do Brasil sustentando financeiramente com verbas astronômicas a CBN para que seres arrogantes e despresíveis como um Arnaldo Jabor, Mirian Leitão e uma Lucia Hippolito da vida o desanque.
A Petrobras contribui também, sobremaneira, para abarrotar os cofres piguistas.

O Brasil não quebraria sem a propaganda publicitária do Governo vinculada pelo PIG.
Por conseguinte, este não sobreviveria sem as verbas governamentais.
Sem o governo, o PIG morre de inanição.

Presidente Lula, faça-me sentir mais orgulho ainda de ser seu eleitor.
Imprima toda sua força - a força que deve ter um torneiro mecânico - e, com todas as poucas letras das quais faz domínio um iletrado, dê uma paulada nessa imprensa.
Uma paulada que vai doer na parte mais sensível dela: o bolso.
O bolso do PIG.

O PIG insiste em colonizar os brasileiros.
O PIG é a minha maior vergonha.





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terça-feira, 23 de março de 2010

UM VICE. DESESPERADAMENTE PROCURA-SE

Do blog do PCdoB, o vermelho

Em busca de um vice, Serra esbarra em muitas encrencas

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), demorou meses para revelar seu segredo de polichinelo e confirmar que seria candidato à Presidência da República. Agora, corre contra o tempo para tentar arranjar um candidato a vice que sustente suas pretensões. Nesta busca, Serra tem enroscado em muitas encrencas e pode acabar tendo que engolir um companheiro ou companheira de chapa com potencial para tirar mais votos do que agregar.


Charge de Alves para. A Charge Online

Antes de explodir o escândalo político no Distrito Federal, Serra namorava a idéia de convidar o então único governador do Democratas, José Roberto Arruda, para ser seu vice. Mas agora Arruda está preso e, de quebra, arrastou para o buraco a credibilidade do seu antigo partido, o DEM, causando um tremendo mal estar para a aliança demo-tucana.

Com o DEM enfraquecido, fortaleceu-se entre os tucanos a proposta de formar uma chapa puro sangue, com um vice do próprio PSDB. O nome para ocupar tal posto era incontestavelmente o do governador mineiro Aécio Neves, tido e havido nas rodas oposicionistas como a verdadeira salvação da lavoura. Acontece que o neto de Tancredo só foi cogitado para a vaga de vice pois suas pretensões eleitorais de ser o cabeça da chapa foram simplesmente tratoradas pelo tucanato paulista, que impôs Serra como candidato à sucessão de Lula. Analistas que desfrutam de alguma intimidade com Aécio dizem que a forma como o governador mineiro foi preterido na escolha provocou uma mágoa difícil de ser superada.

Os tucanos ainda tentam convencer Aécio a aceitar o papel secundário de vice de Serra. Mas o governador mineiro já deu todos os sinais de que não vai embarcar nesta canoa. Assim, Serra não apenas perde o seu “vice ideal” como também abre espaço para que parte do eleitorado mineiro dê o troco em outubro, preferindo votar em outra mineira, a pré-candidata petista Dilma Rousseff. Além disso, com Aécio fora da disputa presidencial, o DEM sentiu-se encorajado a reivindicar novamente a vaga de vice.

Demos à disposição
E aí novas encrencas surgem no já nebuloso horizonte eleitoral do tucano. Os nomes cogitados pelo DEM oscilam entre o indesejável e o insosso. Até o momento, a imprensa apresentou três pretensas indicações: a senadora Kátia Abreu (TO), o ex-governador da Bahia Paulo Souto e o senador Agripino Maia (RN).

Destes três nomes cogitados pelo DEM, a senadora Kátia Abreu pode parecer, à primeira vista, ser a melhor opção: é mulher (ajudaria numa disputa em que a principal adversária de Serra também é uma mulher), é de um estado da região Norte-Nordeste do país (onde Serra precisa de mais votos) e preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), representando um setor importante do país, o dos produtores rurais. Porém --e este é um grande porém—os interesses que Kátia Abreu defende estão identificados com o que há de mais atrasado na política brasileira. Líder da bancada ruralista, a senadora não se envergonha de defender pessoas, empresas e projetos que flertam com o trabalho escravo, o trabalho infantil, o desmatamento, a poluição, a violência no campo, a grilagem, a concentração de terras e várias outras mazelas praticadas pelo latifúndio. Não bastasse isso, ela também é acusada de desviar verbas da CNA para irrigar suas próprias campanhas eleitorais. Não é à toa que entre os três nomes cogitados pelo DEM, o da senadora é o que José Serra menos gostaria de ter como companheira de chapa, ainda mais numa disputa em que os temas ambientais estarão em evidência.Indiferente à opinião do governador paulista, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), outro arauto dos interesses do latifúndio, defende a senadora. Questionado sobre a resistência de Serra ao nome de Kátia Abreu, ele despista: “Não sei fazer essa análise. Não posso dizer o que o PSDB pensa”.

Segundo Caiado, não é hora de colocar a questão do vice em primeiro plano. “É preciso fazer esse debate como menos paixão e mais racionalidade. O partido tem quadros, vai discutir, não pode ter uma posição 100% rígida. Tem que buscar uma somatória [à candidatura Serra], temos que construir uma chapa vencedora”, disse o deputado em entrevista ao site Terra Magazine.
Apesar do apelo de Caiado por um debate com menos afobamento, dois outros nomes já começam a ser ventilados entre os demos: o do ex-governador baiano Paulo Souto e o do líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN).
Souto insiste na tese de que será candidato ao governo da Bahia, com a missão de ressuscitar o carlismo naquele estado. A escolha de seu nome seria conveniente para Serra por dois motivos: ele é de um estado nordestino e sua saída da disputa pelo governo baiano poderia ampliar o apoio a Serra no estado. “A indicação de Souto poderia ganhar força caso abrisse canal de negociação com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) na Bahia. O PSDB poderia apoiar Geddel no Estado, se o acordo tirar o PMDB do palanque de Dilma”, especula a Folha de S. Paulo em matéria publicada nesta terça (23). Mas tal especulação parece muito mais a expressão do desejo do tucanato de ter um palanque ampliado na Bahia do que propriamente a intenção dos candidatos ao Palácio de Ondina.

Restaria então o nome de Agripino Maia. O senador potiguar, apesar de também ser do Nordeste, vem de um estado com um eleitorado relativamente pequeno (pouco mais de 2 milhões de eleitores) e seu perfil de coronel conservador não agregaria muita coisa à campanha de Serra. Seria a última opção do DEM.

Nova versão de chapa puro sangue.

Diante de opções pouco entusiásticas, aliados de Serra, especialmente na mídia, começam a ventilar a hipótese de uma nova versão de chapa puro sangue tucana, mas com o prefeito de Curitiba, Beto Richa, na vice. Richa é pré-candidato ao governo do Paraná. Lidera todas as pesquisas até o momento e nada indica que está disposto a trocar uma quase certa eleição ao Palácio Iguaçu (sede do governo paranaense) por uma quase certa derrota ao Palácio do Jaburu (residência oficial do vice-presidente).

Além disso, várias lideranças do DEM continuam defendendo que só se justifica uma chapa puramente tucana se Aécio for o vice. Se não for, o vice teria que ser de outro partido, ou seja, teria que ser do DEM, já que o PPS, que deve compor a coligação que dará suporte à candidatura Serra, não tem sido nem sequer cogitado para indicar um vice na chapa presidencial. E também não tem lideranças à altura do posto para oferecer.

Todas estas incertezas que cercam a escolha de um vice para José Serra revelam que o consórcio oposicionista ainda está sem rumo e se não encontrá-lo em breve poderá tornar ainda mais tormentosa uma campanha que já se desenha bastante difícil para a direita.


Da redação,
Cláudio Gonzalez

ELES NÃO PERDEM POR ESPERAR. ALIÁS, PERDERÃO

Do imperdível Conversa Afiada, do notabilíssimo jornalista Paulo Henrique Amorim.

O preconceito de Serra (e dos tucanos) contra Lula e Dilma, a mulher
23/março/2010 18:57

E quem disse que a Dilma gosta de apanhar ?
“O Lula não é candidato, eu e Dilma é que somos”.
“Acho que a população vai escolher em função de como são os candidatos, porque o Brasil está decidindo (sic) o seu futuro”.

José Serra, ao lançar oficialmente a candidatura no programa do Datena.
No segundo turno das eleições de 2002, quando já se desenhava a vitória esmagadora de Lula (foi de 61% a 39%, que se repetiu com Alckmin) o PiG (*) avançou para cima da opinião pública com a necessidade de um debate.
Um debate.
Um cara-a-cara, em que Serra demonstrasse, só ele no ringue com o nordestino metalúrgico, que era o melhor.
FHC, Nizan Guanaes e todos os colonistas (**) do PiG(*): queremos um debate.
Foi o que se viu.
Lula cozinhou o debate.
Esperou até a última hora.
Houve o debate em cima da eleição e o Serra mostrou o que é: um pseudo-economista (ele só entende (?) de economia), pseudo-competente.
Depois, veio a desculpa para a esmagadora derrota.
É que o Lula se comunica bem – dizia o Farol de Alexandria, naquela combinação cinza-azulada de empáfia com inveja.
Ou seja, o Lula é um parvo, mas se comunica bem.
Era a tese do “debate”.
Se fosse obrigado a enfrentar um intelectual do porte do Serra, ele se esborracharia.
Atribuir o sucesso do Lula e a qualidade seu Governo –
clique aqui para ver o que ele faz com o dinheiro dos tributos – a “se comunicar bem” é reduzir um fenômeno político à irrelevância de um fenômeno da televisão.
É confundir Chacrinha com Getúlio – os dois tinham pança …
Agora, o preconceito muda de gênero.
O Serra quer partir para cima da Dilma, a mulher.
Ele acha que o eleitor vai se esquecer do Lula.
Na hora em lançou oficialmente a candidatura – e não podia ser mais apropriado do que lançar no programa do Datena – o “economista competente” acha que o eleitor apagou o Lula da memória.
O Lula e o FHC.
E vai se esquecer que, como disse o Ciro, ele é “filhote do FHC”.
Assim, tão rápido quanto uma vinheta da Globo, o povão vai depositar o Lula num escaninho remoto da memória.
E aí ele vai poder destroçar a mulher.
Ou ele acha que a Dilma não pode ir para cima dele, no pau-a-pau ?
Quem disse que a experiência administrativa dele é superior à da Dilma ?
O que o Serra fez ?
O genérico ?
É do Itamar.
A campanha contra a AIDS ?
É do Itamar.
O Plano Real ?
É do Itamar.
E a ambulância super-faturada ?
Não, isso é do Serra.
E o Flavio Bierrembach ?
Não, isso é do Serra.
E a venda da Vale ? – o FHC diz que ele, Serra, era quem mais queria vender.
E o alagão do Jardim Romano, essa obra prima do Urbanismo contemporâneo ?
E os piscinões ?
E o metrô que atrasou ?
(clique aqui para ler )
E a greve dos professores ?
E a dos funcionários da saúde ?
Quem paga os PSDB – os Piores Salários Do Brasil ?
A Dilma vai para cima dele com o PAC.
Com a falta de apagão.
Lembra do apagão do governo em que Serra era o Grande Planejador, aquele apagão que custou três pontos percentuais do PIB ?
Vai para cima dele com o PAC.
Ou o PiG(*) acha que vai desmanchar o PAC nas manchetes ?
O povão VÊ o PAC.
O povão vai tomar o teleférico do Morro do Alemão.
O povão compra casa no Minha Casa Minha Vida
(clique aqui para ver o que aconteceu com crédito imobiliário )
O povão vê a transposição do Rio São Francisco.
O povão comprou carro.
Não adianta o Ali Kamel dizer que o PAC empacou.
Antes, o preconceito dos tucanos era contra um nordestino pobre.
Agora é contra uma mulher.
Esses tucanos vão longe.
Bater em mulher em público …
Essas meditações se inspiraram no e-mail do amigo navegante Gustavo Barcellos:

segunda-feira, 22 de março de 2010

UM RETIRANTE PRESIDENTE NAS NAÇÕES UNIDAS – LULA: UM INGÊNUO?

A elite conservadora da direita e de direita brasileira tem dado prova da sua insuperável capacidade de resistir a percalços.
Não se pode jamais duvidar da força motriz que a mantém viva cujo ódio e a inveja são seu principal combustível.


Há quem acredite na carga negativa capaz de gerar uma força destrutiva resultante destes dois sentimentos.
A elite brasileira, expressa – de forma clara e cristalina, escancarada e inequivocadamente arrogante e estúpida – nas suas atitudes, todo ódio e inveja pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Essa elite fala e respira através das várias mídias com seus jornalistas adeptos da direita política, que constitui o PIG – Partido da Imprensa Golpista.
Lula, o partido ao qual ele pertence e agora a Ministra Dilma Rousseff, por razões óbvias, sabem o que é ser odiado e invejado pela elite versus imprensa.
O PIG faz um jornalismo de qualidade impronunciável e sistemático objetivando desqualificar as ações do governo central.

Ridicularizar Lula ante a comunidade internacional tem sido seu maior intento.
Assim, cria fatos e dá vazão a outros desimportantes factóides, às vezes, noticiados no exterior.
Como o que foi supostamente publicado pelo jornal britânico The Times no último sábado e repercutido pela Agência Estado (PIG).
Segundo a AE Lula planeja ser secretário-geral da ONU, em 2011, na hipótese do atual, o sul-coreano Ban Ki Monn não interessar concorrer a um segundo mandato.

Até aí, nada demais. Afinal, para um retirante nordestino que passou fome e teve um dedo decepado por um torno mecânico e que chegou à Presidência de uma das maiores nações do mundo, as Nações Unidas é tão-somente um sonho possível.
Estamos falando de Lula, um líder invejável. E invejado.

Lula é a maior personalidade brasileira de todos os tempos. Reconhecido, admirado e respeitado aqui e lá fora. Aparentemente mais lá do que aqui.
Porque aqui o PIG tenta mostrar o contrário. O PIG é do contra.
Da direita. E de direita.

Lula jamais disse que almeja tal posto, muito embora sonhe com ele. É um direiro que lhe cabe.
Ocorre que o PIG, covardemente, não tem coragem de dizer que isso não passa de um delírio do mecânico de Garanhuns.
Então diz que a Secretária de Estado americana disse.

Lula é um ambicioso e suas ambições soam quase como “risivelmente ingênuas”.
Se Lula tivesse se manifestado a favor dos britânicos e não dos argentinos em relação a disputa pelas ilhas das Malvinas ou condenado o programa nuclear iraniano certamente o PIG não teria dito que Hillary disse tal disparate.

O ódio e a inveja ganharam contornos de espantoso desespero quando Lula disse no Oriente Médio que estar contaminado pelo vírus da paz.
Lula, o ingênuo que faz rir, pode ter seu nome vetado pelos Estados Unidos e Inglaterra.
Isso sim, é que é risível.

Preparem-se todos! O apocalipse começa em 2012 com esse veto à Lula.
Será o fim dos tempos.
O PIG perde seu tempo e transborda de ingenuidade quando substima a inteligência do povo, supondo que algo do que diz interfirirá na sua opção na eleição presidencial.
As pesquisas informam e as tendências confirmam: Dilma, a candidata de Lula é a preferida pelas classes B, C, D e E.

Quanto às ambições de paz de Lula... deixa que a elite, via-PIG, no seu conservadorismo odioso e invejoso ache isso risível e ingênuo, só porque uma americana disse que acha.
Se é que ela disse.

Sua resistência não resistirá a mais oito anos.


domingo, 21 de março de 2010

SERRA E KÁTIA ABREU. ELES FARÃO A ALEGRIA DOS DILMISTAS EM OUTUBRO

Qual o(a) vice do Serra? É ele? É ela? Este aqui? Esta?
À véspera do Dia da Mulher publiquei aqui, no Almanaque da Crônica (SERRA FAZ RIR) que a senadora Kátia Abreu pelo DEMO seria o que restaria a Serra como alternativa para compor sua chapa na corrida ao Planalto.
Rejeitado pelo seu próprio partido que preferia Aécio, e sem opções de escolha, só restou ao PSDB “ungir” o Serra sob pena de não haver outro nome para ser indicado.
Pressionado por FHC e pela a arrogância em forma de gente que atende pelo nome de Tasso Jerreissati, o senhor dos jatinhos, o (des)governador paulista anunciaria sua candidatura em oito de março.
Não o fez pelo simples motivo de não ter sequer a perspectiva da companhia de um (ou uma) vice.
Porque depois da cara-torta que lhe deu o governador de Minas, supunha-se não existisse um louco que aceitasse tão catastrófico desafio com o prenúncio de inequívoca e cristalina derrota.
É. Era de se supor.

Só que o PIG foi ouvir os rejeitados pelo rejeitado-mor.
Traduzindo: Os DEMOS, que ficaram à margem do processo de seleção, enquanto Zé Alagão fazia rapa-pé diante dos mineiros e não lhe dava a mínima importância, aceitariam (e como aceitariam!) a indicação da grileira Kátia Abreu como vice do candiato das diarréias.

O jornalista Paulo Henrique Amorim postou neste domingo informação do Estadão segunda a qual Serra e Kátia, finalmente, comporão a indefectível dupla que fará a nossa alegria em outubro.
Confesso jamais ter imaginado a possibilidade de ganhar tão facilmente uma eleição.
O Conversa Afiada diz que o Demo quer Kátia Abreu como vice de Serra. O Paulo Henrique, obviamente, também quer.

Estou descobrindo o prazer que o Brasil está sentido de conjugar o verbo “querer” na primeira pessoa do plural:

Nós QUEREMOS a Kátia...

Mas não fazemos objeção ao Arthur Virgílio nem ao Heráclito Forte – êta!
Queremos o Serra, venha ele como e com quem vier. Ele trará sempre consigo, e sob qualquer forma, as digitais de FHC – seu maior cabo eleitoral – e isso é o que importa.

Como diz PHA, Lula pendurou o Fernando Henrique Cardoso no pescoço do Serra, por isso Serra quer fazer o impossível: dissossiar a figura de Dilma Rousseff da do Presidente Lula.
Serra tenta fugir das comparações.
Inevitável.
Como inevitável é sua derrota.
Sobretudo com a vice dos DEMOS.
Ela tem profícuo apreço pela gente do campo.

E, como o Serra, um distinguível respeito pelos pobres – esse povo que tanto despreza o Presidente Lula que o deixou à míngua.
Que situação desesperadora esse Lula criou para o Brasil!

Não sei por que todo mundo quer ser vice na chapa da Ministra Dilma.

O BRASIL TRATADO COM RESPEITO JAMAIS VISTO

Trocar a notícia é com o PIG mesmo!
Para os adestrados do e pelo PIG recomendo que leiam o post publicado no blog do planalto referente à visita de Lula ao Oriente Médio que, na versão estadunidense da mídia conservadora e golpista o Brasil semeou mais joio que trigo.
Teve até quem dissesse que boicotaram o Presidente brasileiro. Por muito pouco não noticiaram a expulsão de Lula pelo governo de Israel.

Brasil nunca foi tratado com tanto respeito em Israel, diz correspondente da BBC

Do front em Tel Aviv, onde trabalha como correspondente da BBC Brasil em Israel e territórios palestinos desde 1997, Guila Flint conversou com o Heródoto Barbeiro, âncora da CBN, na manhã desta terça-feira (17/3), onde faz uma avaliação da visita oficial do presidente Lula ao Oriente Médio (Israel, Palestina e Jordânia). “Depois de viver muito anos aqui, nunca vi o Brasil ser tratado com tanto respeito”, disse.

O comentário foi feito de um ponto de checagem no momento em que Lula terminava a visita a Israel. Guila trata também da repercussão da presença do presidente brasileiro no Oriente Médio publicada pela mídia: “A repercussão está sendo bastante grande tanto na mídia eletrônica quanto na mídia impressa. Várias reportagens, sendo a maior parte delas favorável ao presidente Lula”, destacou. Ela acrescentou que “o balanço foi muito bom. O presidente brasileiro foi bem recebido em Israel”.
A correspondente assinalou, num outro comentário ontem (16/3), o fato de Lula ser o primeiro presidente da República do Brasil a visitar a região, observado com bons olhos pelos israelenses e palestinos que ela conversou nas últimas horas. Ela destaca comentário do presidente de Israel, Shimon Peres, que alegou que “a contribuição do Brasil será muito bem-vinda” ao processo de paz naquela região. Guila destacou também que “os palestinos consideram o Brasil um moderador honesto” e, por este motivo, ficariam muito satisfeitos “se o Brasil tivesse um papel ativo no processo de paz”.

O site da BBC Brasil diz que Guila Flint começou a trabalhar em jornalismo em 1991, escrevendo para o diário israelense Davar sobre o Brasil. Cobre o Oriente Médio para a imprensa brasileira desde 1995 e trabalhou com o Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo e o Correio Braziliense. Foi correspondente da Globo News de 1997 a 2002 e também colaborou com a revista Carta Capital e com a revista Visão, de Portugal. Seu livro, “Israel terra em transe – democracia ou teocracia?”, em co-autoria com Bila Sorj, foi publicado pela Editora Civilização Brasileira em 2000. Guila é correspondente da BBC Brasil em Israel e nos territorios palestinos desde 1997.

SE DEPENDESSE DOS SÁBIOS TUCANOS A PETROBRAX ERA UM FIASCO

Esse é o jeito PSDB de governar



Por Zé Dirceu

Petrobras: o acerto de não privatizá-la
A boa performance da Petrobras em 2009, conforme revela seu balanço econômico divulgado nessa 6ª feira (19.03), mostra como ela vem sendo bem administrada nos oito anos de governo Lula e possibilita inevitáveis comparações com os oito anteriores de Fernando Henrique Cardoso em que o único sonho e meta do tucanato era privatizá-la.

O balanço divulgado (leia os números nas duas notas abaixo) mostra uma empresa que além de ser administrada com eficiência e profissionalismo, é gerida a partir de uma estratégia política e de uma definição clara de seus papel e objetivos. Diametralmente opostos, como eu disse, aos da era FHC.

No tucanato - marcado pelos oito anos da maior privataria já registrada na história do país - o objetivo central em relação à empresa era a sua privatização, a entrega do petróleo e de nosso mercado de gás, combustíveis e derivados a empresas privadas estrangeiras. Só não conseguiram porque não tiveram coragem de enrentar a resistência popular e das oposições à medida.

No governo Lula o objetivo da Petrobras foi não apenas desenvolver pesquisas, prospecção e exploração do petróleo, como consolidar no Brasil uma indústria de petróleo e gás, de máquinas e equipamentos, além de consolidar a empresa como líder na prospecção e exploração de petróleo em águas profundas.

Resistência salvou Petrobras da privataria.

Daí o aumento das reservas até o fantástico descobrimento do pré-sal, com a vantagem adicional da reconstrução da indústria naval, da produção de plataformas e sondas no Brasil, da ampliação das refinarias e da expansão da empresa para as áreas não apenas de etanol e biocombustivel, mas para as petroquímica e de fertilizantes, setores reestruturados sob a liderança da Petrobras.

A estatal deixa, assim, de ser uma empresa de petróleo apenas e passa a ser uma empresa líder do setor de energia no mais amplo sentido da palavra, assumindo a vanguarda da modernização tecnológica do país e da reestruturação de sua indústria.

Essa é a verdade comprovada pelo balanço de ontem, seus números, o lucro, a posição da empresa no mercado e no mundo. Os dados são a conseqüência dessa decisão política estratégica imprimida à direção da Petrobras.

A eficiência e o profissionalismo com que foi gerida são o outro lado dessa história. Mas, os dois precisam ser destacados igualmente, para desmascarar a propaganda tucana que, para esconder a reviravolta que imprimimos na gestão da empresa, mente para a sociedade e luta contra os objetivos da Petrobras.

Daí a oposição tucana e dos seus demais aliados conservadores ao pré-sal (ao novo marco regulatório), a CPI fracassada da Petrobras e toda campanha midiática que, com calúnias e falsas denúncias, fazem sobre o aparelhamento da empresa. Mas, o povo não é bobo. Sabe que a oposição e a grande midia mentem. Sabe haver todos os motivos para considerar a Petrobras orgulho do Brasil.

sábado, 20 de março de 2010

NUM FESTIVAL DE TRÓ LÓ LÓ DATENA LANÇA CANDIDATURA DE SERRA

Um quer ser ministro das comunicações, o outro, presidente

O Boechat não se continha e anunciou como “exclusivo” o anúncio da candidatura à Presidência do (des)governador paulista.
O Jornal da Band se transformou numa espécie de programa partidário do PSDB e o Datena desnudou mais que uma opção e simpatia, a sua paixão pelo Serra.
Patético, aquilo.
Presumi que o vampirão não falasse a língua tupiniquim, tal o desvairado interesse do jornalista da Band em traduzí-lo.
E fazê-lo proclamar que é candidato a Presidente.
O destemidão da Band que manda por na tela, foi além.
Levado pelo tró ló ló de que Serra não faz campanha antecipada e que ora cuida de (des)governar São Paulo, como o próprio acabara de afirmar, datenão resumiu, num raciocínio rápido, os eloquentes e edificantes artigos de FHC publicados ultimamente pelo PIG nos quais ele fala pelo Zé Alagão para atacar a pré-candidata pelo PT, a ministra Dilma Rousseff.
Dantena disse que Dilma não é o Lula.
E que não sendo Lula, ela não tem condições de ser presidente.
Que Lula não vai governar nem decidir por ela.
Ou seja, enquanto Lula vai pendurar FHC no pescoço do Serra (como diz o impagável Paulo Henrique Amorim), Datena quer separar Lula de Dilma.
Datena disse para Serra confirmar que a história do Serra é maior que a da Dilma.
Um espetáculo do mais puro e ridículo besteirol jornalístico com o DNA do PIG.
Depois do Boris humilhar os garis, a Band se supera com os paparicos do Datena a Serra.
Um nojo.
Serra é um cara legal, simpático – para o Datena.
Para ele Serra está mais alegre, feliz e com aparência bonita.
Só mesmo um bajulador do quilate de um Datena para encontar algum vestígio de beleza na cara do Serra.
Datena é um desastrado.
Falando pelo Serra e poupando-o de dizer o que não deve porque continua no governo e no governo ele não faz campanha, Datena, no mínimo, postula a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
E finda por ser forte candidato ao Ministério das Comunicações.
Afinal, ele se diz amigo do presidente Lula e que aprendeu a gostar do Serra – um político bom e honesto, como Lula e Dilma – que deve ser preservado.
O Datena também é chegado a um tró ló ló.











O PIG É UM RUIM DE PONTARIA COMO O SERRA DE VOTO

Do viomundo:
Veja acusa, mídia repercute e factóides são abatidos em pleno vôo


Em reportagem de capa há duas semanas, a revista Veja acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter cometido uma série de irregularidades durante sua gestão na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo — baseando-se em investigação do promotor José Carlos Blat.
Vaccari negou as irregularidades, disse que Blat requentou acusações antigas e sustenta que se houvesse provas contra ele já teria sido denunciado formalmente pelo promotor.
A Bancoop
nega que tenha feito doações a partidos políticos, como a revista Veja sustentou baseando-se no promotor Blat.
O juiz do caso, Carlos Eduardo Lora Franco, autorizou a análise da movimentação bancária da Bancoop, mas negou o bloqueio das contas da cooperativa e a quebra do sigilo de Vaccari Neto.
Em sua sentença, deu um puxão de orelhas no promotor Blat.

Na semana seguinte, a revista Veja veio com uma nova denúncia, tentando ligar o doleiro Lúcio Bolonha Funaro a Vaccari. De acordo com a revista, Funaro teria confirmado em depoimento transações irregulares do atual tesoureiro do PT.
As acusações da revista foram amplamente repercutidas pela mídia, num esquema muito parecido com o que aconteceu em 2005/2006: capa da Veja, reportagem no Jornal Nacional do sábado repercutindo a capa e os jornais “seguindo” as pistas nos dias seguintes, no estilo “dólares de Fidel para a campanha de Lula”:

Agora, o Ministério Público Federal de São Paulo, em nota oficial, desmentiu a existência de tal depoimento:
19/03/10 – Documentação do inquérito do mensalão sobre Funaro não traz informações sobre tesoureiro do PT
O corretor Lúcio Bolonha Funaro responde a ação penal 2008.61.81.007930-6, na 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
A denúncia que gerou a ação penal foi oferecida pelo Ministério Público Federal em São Paulo, em junho de 2008. Lucio Bolonha Funaro e José Carlos Batista respondem pelos crimes de quadrilha e por 33 infrações a artigos da Lei n. 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro), em razão de fatos apurados nos autos da ação penal 470 (Mensalão), que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Os documentos recebidos da Procuradoria Geral da República, que embasaram a denúncia, oferecida pela procuradora da República Anamara Osório Silva, em São Paulo, demonstram que, através da Garanhuns Empreendimentos, empresa de Funaro e Batista, se garantia a dissimulação da origem e do destino de valores que iam da SMPB ao antigo Partido Liberal. As transferências chegaram ao valor aproximado de R$ 6,5 milhões.
São sobre essas operações de lavagem de dinheiro que trata o processo, que tramita normalmente perante à 2ª Vara Federal. A última movimentação processual constante é de fevereiro de 2010.

O MPF em São Paulo não pode confirmar se o depoimento de Funaro, concedido em Brasília, se deu sob o instituto da “delação premiada”. De toda forma, o MPF não revela informações, nem o teor desses depoimentos, em respeito à legislação pertinente.
Entretanto, tanto na documentação remetida pela PGR à São Paulo, que embasou a denúncia, quanto na própria acusação formal remetida à Justiça pelo MPF-SP, em resposta a inúmeros questionamentos da imprensa, é necessário esclarecer, não há nenhuma menção ao ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) João Vaccari Neto, atualmente tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo

A INCOMPETÊNCIA DA CELPA -MAIS QUE VERGONHA - É UMA IRRESPONSABILIDADE

Eles são chegados a uma venda do que é do povo
Diz o dito popular que o abuso destrói o uso.
Pode não parecer, mas tal ditado tem estreita relação com a situação dos consumidores da Celpa e o serviço que esta dispõe.

A Celpa é uma empresa privada que – vendida por alguns caraminguás pelo tucano Almir Gabriel – de fatura em fatura de energia cobrada, tem uma fatura líquida na casa dos milhões anualmente.
Abusada, a Celpa pode fazer o que quiser com os consumidores.

Como deixá-los sem luz elétrica pelo menos três vezes por dia.
Todos os dias.
Se há algo que causou prejuízo à economia do país e não ajudou em nada o cidadão, esse algo foi as privatizações da tucanagem representada pelo entreguista do patrimônio nacional, Fernando Henrique Carddoso.
Isso vale as concessionárias dos serviços de energia como para as de telefonia.
Quem se disser satisfeito com a sua operadora de telefone, certamente habita outro planeta ou mora noutro país que não é o Brasil.

Se eu for a um açougue e o açougueiro me vender um quilo de carne estragada eu nunca mais compro carne desse açougueiro.
Porque no Mercado de Carne existem uma infinidade de açougueiros vendendo carne.
Mas a Celpa se dá ao direito de vender uma energia que oscila, uma energia que pisca, acende e apaga.
Que vai e volta.
E às vezes passa até cinco dias para voltar.

Se fosse carne, a energia da Celpa estaria estragada.
E, se tivessem outras “celpas” como tem outros açougueiros, a gente não precisaria ficar dependendo da Celpa que vende um produto que nos causa dano.
Porém, como só existe uma Celpa, somos obrigados a comprar o produto que esta oferece, de qualquer jeito.
E a Celpa tem consciência disso.

O abuso cometido pela Celpa caracterizado na falta de luz elétrica acaba por destruir o uso dos aparelhos movidos a energia, mas destroem também a auto-estima, a paciência e a cidadania das pessoas.
E fere o Código de Defesa do Consumidor e as normas e padrões fixados pela ANEEL.
É possível que ao longo do tempo em que rabisco esta modesta crônica a energia venha faltar ou dar aquela piscada horrorosa, que é para dar mais realismo e originalidade ao script.
Escrever sobre a falta de energia sem energia... faz sentido...
Todo mundo xinga o motorista barbeiro ou irresponsável que, por imperícia ou irresponsabilidade comete um acidente e põe em risco vidas humana.

A Celpa é este motorista que comete barberagens e desvios de conduta na medida que transgride as regras vigentes.
Que não dá conta do que faz ou deveria fazer.
Seja por irresponsabilidade ou incompetência, a Celpa não tem correspondido à função de concessionária que deve desempenhar, cujo objeto haverá de ser o de zelar e respeitar o consumidor para obter deste a satisfação pelo serviço que lhe é prestado.
Ele, o consumidor, é seu cliente, a razão da existência e de sua lucratividade.
Contudo, esse não é o caso da Celpa.

Se por cada duas vezes que a luz faltasse diariamente em um ano a Celpa nos isentasse um mês de pagamento, a população de Santa Maria, no mínimo, passaria 24 meses usando energia gratuitamente.
Está na hora da Celpa levar o santamariense à sério e por fim a essa falta constante de energia.
Cabe à Celpa acabar com o pisca-pisca porque luzes piscando só tem graça nos arranjos de Natal – em dezembro.
E nós estamos, ainda, só em março...

quarta-feira, 17 de março de 2010

SERRA MANDA BATER EM PROFESSORES

O PIG não diz, mas as imagens falam.
De cabeça inchada após divulgação da pesquisa Ibope que aponta a vitória da ministra Dilma logo no primeiro turno, Serra manda sentar o pau em professores grevistas.

Veja na sintética desinformação do G1:


Serra é hostilizado por professores ao inaugurar escola em SP
Professores estão em greve desde 8 de março por melhores salários.Manifestante chegou a atirar um ovo contra o carro do governador.
Da Reuters

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), provável candidato à sucessão presidencial, foi hostilizado nesta quarta-feira por um grupo de professores que faziam uma manifestação em frente à escola técnica de Franscico Morato, inaugurada nesta tarde pelo tucano.

Manifestantes e seguranças do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), entram em confronto nesta quarta-feira (17) após a entrega da Escola Técnica Estadual (Etec) de Francisco Morato (Foto: Ernesto Rodrigues/Agência Estado).

Serra chegou ao interior da escola muito aplaudido, mas parte do grupo de professores conseguiu entrar. Os professores, que estão em greve desde 8 de março por melhores salários, vestiam camisetas da greve e portavam faixas contra o governador.
No fim de seu discurso, enquanto visitava algumas salas de aula, os manifestantes chegaram a entoar um "Dilma Presidente".
Ao sair da escola no carro oficial, houve tumulto de grevistas, que trocaram socos e pontapés com a segurança do governo do Estado. A polícia precisou intervir para apartar a briga. Uma pessoa chegou a atirar um ovo contra o carro de Serra.

SERRA ÑÃO COMENTA PESQUISA QUANDO ESTÁ DESPENCANDO

O Paulo Henrique Amorim diz que não acredita em pesquisa.
Ele acredita em tendências.
Eu acredito. Nas duas coisas.
O PIG também.
O Ibope publicou nesta quarta feira, pesquisa realizada entre os dias 6 e 10 de março.
Pelos ataques disparados contra o Planalto com torpedos mirando a candidata do Governo, a ministra Dilma Rousseff, fica evidente que o PIG já tinha conhecimento antecipado dos resultados hoje divulgados.
Segundo o Ibope, Dilma subiu 13 pontos em relação ao último levanatamento feito em dezembro.
Enquanto Serra despencou de 38 para 35.
O PIG tenta omitir, mas a diferença entre Dilma e Serra diminuiu 21 pontos em a penas três meses.
Não é pouca coisa, ainda mais quando admitida pelo Montenegro que dizia que Dilma não passava dos 15% e que não haveria segundo turno.
Pelo visto não haverá mesmo.
Essa é a tendência.
A candidata do Presidente Lula vencerá ainda no 1º Turno.
A tendência é esta.
Posso até não acreditar cegamente nas pesquisas sobretudo das realizadas pelo Ibope. Dilma, seguramente, está com algo em torno de 7/8 pontos à frente do Zé Alagão.
O Ibope e o PIG são a mesma coisa quando o assunto é manipulação de números e distorcer informações.
Agora, todas as tendências nos levam, inequivocadamente a crer que Dilma botará uma enorme vantagem sobre o candidato de FHC.
As tendências demonstram com transparente clareza que Dilma só faz subir – num processo que teve início por volta de março de 2009, quando patinava nos seus 2, 3% - enquanto o inaugurador de maquetes pegou o elevador e só faz cair em flagrante disparada de lá para cá.
O (des)governador paulista é um exímio errante sempre e toda vez que abre a boca. Calado, Serra já estaria errado, e falando, não acerta uma...
Talvez por isso, ele preferiu não comentar a pesquisa Ibope: “Não comento nem quando estou disparado nem quando não estou”, disse, segundo o G1.
Na verdade, Zé Alagão disse mesmo foi: NÃO COMENTO NEM QUANDO ESTOU DISPARADO QUANTO MAIS QUANDO ESTOU LEVANDO UMA SURRA DESSAS.
Mas, quem disse que Serra não está disparado? Ou ele finge desconhecer a incrível velocidade com que vem despencando nas pesquisas?
Com a certeza de que este foi o último levantamento em que aparece na frente, Serra, finge equilíbrio e serenidade, e emenda: "Pesquisa até outubro eu não comento, nunca vou comentar, nenhuma."
Correto! Nenhuma, mesmo.
Pelo simples fato de que em nenhuma mais ele aparecerá em 1º, mas perderá em todas – até outubro.
Por seu lado, serena, contida, feliz e sem salto alto, Dilma Rousseff limita-se a dizer que a pesquisa é só resultado de um momento.
Tá bom Ministra, mas esse momento já dura sete anos e termina em 31 de dezembro – na verdade, ele vai até outubro – e corresponde aos dois mandatos do Presidente Luís Inácio Lula da Silva.
E terá continuidade em 2011 com Dilma eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
É o que apontam as pesquisas.
E confirmam as tendências.
Eu acredito nisso.


terça-feira, 16 de março de 2010

SÓ UMA QUESTÃO DE COINCIDÊNCIA. SÓ PODE SER


Esse sabe das coisas

Senhoras e Senhores, amigos e amigas que me acompanham. Sinceramente, não fosse a suprema pequenez deste humilde blog e a infinita insignificância deste blogueiro de classe secundarizada, daria para dizer que alguém no Congresso Nacional andou lendo o Almanaque da Crônica.

O deputado federal pelo PT baiano, Emiliano José, proferiu discurso na Câmara nesta terça, o qual, no mínimo, é um complemento do post O SCRIPT DE SEMPRE publicado aqui, na segunda feira.
Ler o pronunciamento do parlamentar petista que se refere ao requentamento pelo PIG de matérias e factóides mentirosos para derrubar Lula e evitar a vitória de Dilma Rousseff, é um deleite.

Do site Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim.


O Conversa Afiada reproduz pronunciamento do deputado federal Emiliano José, do PT da Bahia:

DISCURSO PRONUNCIADO EM 16-3-2010

O SR. EMILIANO JOSÉ – Sr. Presidente, peço a palavra para dar como lido pronunciamento relativo à reunião realizada pelo Instituto Millenium, em São Paulo, e para dizer da ofensiva midiática contra o nosso Governo e o Partido dos Trabalhadores.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, do caldeirão fumegante do Partido da Imprensa Golpista pode sair de tudo, menos qualquer receita que seja de defesa do povo brasileiro. Novamente, mais uma vez, o PIG sai a campo com todo furor para atacar o PT e o governo Lula e a pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff. O PIG não descansa. Sua luta contra o governo Lula, contra o presidente Lula, contra o PT, contra as forças democráticas, é incansável. Isso ninguém pode negar.
O PIG se dedica à luta contra quaisquer governos progressistas porque sempre foi a favor de privilégios, nunca gostou dos desvalidos, não aceita políticas públicas que beneficiem os mais pobres. E por isso não aceita o governo Lula, não aceita o presidente operário, não aceitou Vargas, não aceitou Goulart. Com propriedade, essa imprensa hegemônica, sustentada em algumas famílias, échamada de Partido da Imprensa Golpista, porque sempre se perfila ao lado do golpe e contra as instituições democráticas, fingindo-se de defensora das liberdades em geral e da liberdade de imprensa em geral.
Quando falei em caldeirão fumegante, não o fiz apenas como exercício retórico. Faço-o pela simples razão de que o Partido da Imprensa Golpista tem trabalhado bastante na cozinha, como falamos quando nos referimos à retaguarda do jornalismo, e o pior é que, na cozinha, só trabalha ultimamente com temas requentados. E isso não lhe importa. O escândalo que ela quer construir, quando quer construir, não precisa ter o chamado fato novo, aspecto essencial do jornalismo quando levado a sério. Retira-se um fato de anos anteriores, coloca-se um título chamativo, e cá estamos nós com um novo escândalo, mesmo que tudo já tenha sido noticiado anteriormente, mesmo que não exista nada comprovado.
A revista Veja, hoje um arsenal ideológico de extrema-direita, articulado com os setores de imprensa mais reacionários do Continente, foi buscar os ingredientes de um assunto antigo, teve a solidariedade de um promotor que assaca permanentemente contra o PT, colocou tudo no caldeirão fumegante, e o título dáconta do resto. Bastou que o ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários, João Vaccari Neto assumisse a tesouraria do PT para que a cozinha da Veja entrasse em ação. O mesmo promotor, José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, figura já conhecida por sua posição política, já havia feito a denúncia em 2006, a requenta agora, e a mídia e a oposição se encarregam do resto.
Essa investida de agora foi tão escandalosa, tão obscena, tão sob encomenda, que o juiz que recebeu a denúncia do Sr. José Carlos Blat desnudou-a, evidenciando os seus vícios e denunciando o seu evidente partidarismo.
O juiz Carlos Eduardo Lora Franco não aceitou o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nem a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da cooperativa e atual secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto. Não pode haver manipulação política, não deve haver manipulação da opinião pública e não devem ocorrer acusações sem provas, como de alguma forma foi dito pelo juiz, tudo que aparece na denúncia superpartidarizada do promotor Blat, uzeiro e vezeiro nessas práticas, personagem por demais conhecido.
Tudo sob medida, uma velha receita, perseguida desde sempre, com destaque para os últimos anos. O PIG tentou de todo jeito evitar a vitória de Lula em 2002. Não conseguiu. Tentou de todo modo impedir a vitória de Lula em 2006. Não conseguiu. O PIG espera sempre o suicídio, a renúncia ou a derrota de suas vítimas. É só olhar a história. Não houve isso com Lula. Muito ao contrário. Houve luta e afirmação da vida democrática, luta que contou com a participação decisiva do povo brasileiro.
No ano que passou, o PIG recorreu diversas vezes ao caldeirão fumegante de sua cozinha de requentamento. E tome-lhe Petrobras, e tome-lhe Lina Vieira, e tome-lhe Sarney, e tome-lhe derrotas. Nada tinha consistência. Eram pastéis de vento. Tudo caiu no vazio.
A oposição, a cada iniciativa do PIG, ia atrás, obedientemente, e perdia. Às vezes, conseguia os seus 15 minutos de fama, devidamente preparados pela própria mídia. Andy Warhol revisitado. E depois, bem, depois, tudo se mostrava sem base jornalística. Tudo que é falso desmancha no ar, poderíamos parafrasear Marshall Berman. Se o que é sólido desmancha no ar, imagine o que é falso.
O requentamento da mídia, sua fábrica incessante de escândalos sem qualquer base, continua a desmanchar-se no ar. Sua tentativa permanente de construir uma opinião pública contra Lula tem fracassado rotundamente. A opinião pública no Brasil vem ganhando autonomia, a cidadania brasileira hoje não se submete mais às tentativas constantes de manipulação.
Agora o PIG aponta o seu arsenal contra a candidatura da ministra Dilma. Planta notícias falsas, inventa currículos fantasiosos, esmera-se na mentira, requenta e requenta matérias àfalta de fatos consistentes, verdadeiros. O PIG, no entanto, tem sido amplamente derrotado pelo povo brasileiro ultimamente. A oposição conta com o entusiasmo decidido desse PIG, em verdade o intelectual orgânico dos partidos de oposição, do PSDB e do DEM, que andam bastante desorientados.
Um escândalo aqui, outro acolá, surgido do caldeirão fumegante do PIG, é que dá à oposição a chance de respirar por 15 minutos, para logo depois sufocar novamente. Mas, insisto, o PIG não descansa. Nem o PIG nem o PCG, o Partido da Casa Grande, e aqui me refiro aos partidos que se rebelam contra as cotas, contra os negros, contra os pobres, contra os índios.
É, senhor presidente, o PIG não descansa. E nesse momento está seguindo religiosamente as diretrizes tiradas pelo Instituto Millenium, sobre o qual falaremos nesse pronunciamento.
Agora, além de requentar matérias antigas, que não mereceriam mais quaisquer suítes, resolveu filosofar. E não foi em alemão. É verdade que filósofos que fizeram opções de direita não constituem novidade na história. No entanto, eram bem melhores que aqueles que atualmente a mídia contrata, constrói ou requisita para tentar dar alguma substância ao delirante cenário que pretendem construir.
E querem construir o mesmo cenário anterior e quando me refiro a anterior, recuo um pouco no tempo, e lembro de leituras referentes ao Corvo como era chamado Carlos Lacerda. Lá atrás, com Getúlio, a UDN construiu um cenário em que tudo era corrupção, e a UDN era o próprio falso moralismo, sem qualquer autoridade para perorar sobre moral, e Lacerda aparecia como a sua grande vestal. Há hoje vários simulacros de Lacerda, inclusive na filosofia de que a mídia resolveu se valer agora.
Essa tentativa de filosofar para dar consistência ao PIG ganhou contornos concretos com a realização de seminário realizado pelo Instituto Millenium, em São Paulo,no dia 1º de março deste ano, que custou R$500,00 a cada participante, juntou coisa de 180 pessoas, e contou com a participação de Otavinho (Otávio Frias Filho, do grupo Folhas), de Marinho (Roberto Irineu Marinho, da Globo) e, ainda, representantes da Rede Sul Brasil e do Estado de S. Paulo, entre outros. Em síntese, toda a direção central do PIG. Além de uma parte da intelectualidade de direita.
Os filósofos Roberto Romano e Denis Rosenfield quase recuperaram, talvez inconscientemente, e a modo deles, a abertura de um dos mais importantes manifestos da história e dos mais lidos do mundo , o Manifesto Comunista, de Marx. Romano, de modo especial, o conhece bem. Foi, quando dominicano, próximo da Ação Libertadora Nacional, dirigida pelo comandante Carlos Marighella, notável dirigente comunista. Ali, naquele momento, suspeita-se, Romano simpatizava com as idéias comunistas. Mudou.
Na abertura do Manifesto Comunista, o mais famoso manifesto da historia, Marx dizia que um espectro rondava a Europa, o espectro do comunismo. Os novos filósofos, de diversas maneiras, disseram, no seminário do Millenium, e o fizeram com palavras mais assustadoras, que um espectro ronda o Brasil, o espectro do bolchevismo, encarnado num PT de nítida tendência bolchevo-estalinista.
O Romano, não se sabe se recorrendo a Freud, se a Richard Sennet, se a Jung, chegou a dizer que militância causa corrosão de caráter isso mesmo, senhor presidente, corrosão de caráter. O partido de militantes, esse PT infernal, causa corrosão de caráter. Já não se fazem romanos como antigamente.
O militante, na visão originalíssima de Romano, só se reporta ao Chefe, abdicando de qualquer autonomia. Transforma-se num autômato, disposto a cumprir ordens, sem discuti-las. É o admirável mundo novo de Romano, quem sabe inspirado também em Aldous Huxley. Naturalmente, Romano fala do PT e de seus militantes. Fala de um PT imaginário, inspirado pelo bolchevismo-estalinismo, recuperado lá das profundezas da Revolução Russa e da tradição da III Internacional.
O PT, nessa visão romana, seria um partido essencialmente antidemocrático, que espera ansiosamente para dar o pulo do gato e acabar com a democracia e a liberdade de imprensa. Seria, para nos aproximarmos mais da América Latina, e foram tantos os oradores do Seminário do Millenium que disseram isso, um partido chavo-fidelista, partidário de Chávez e de Fidel, dos modelos venezuelano e cubano. Um partido, o nosso, sempre pronto a golpear as instituições democráticas. Anotem as sandices, pensem no quanto é delirante esse raciocínio político-filosófico.
Digo tudo isso, recupero tudo isso, senhor presidente, para mostrar o quanto as teorias romanas são caricatas, absurdas, indigentes, superficiais, movidas por um ódio de classe bastante transparente, do quanto o professor Romano foge da realidade do que seja o PT.
Do ponto de vista político, os participantes do seminário entoaram o samba de uma nota só. Contra Lula, contra o PT, contra Dilma. Contra Chávez. Contra Lula. Contra Rafael Correa.
Ali havia Arnaldo Jabor, também ex-comunista. Havia Reinaldo Azevedo. Havia Demétrio Magnoli. Havia Carlos Alberto Di Franco, do Estadão e da Opus Dei. E a fina flor da direita midiática latino-americana, como o âncora de televisão equatoriana, Carlos Vera (Ecuavisa), que chegou a dizer que o presidente Rafael Correa foi eleito por prostitutas, ou o dono da RCTV, que tentou o golpe contra Chávez em 2002, Marcel Granier. Era uma espécie de Internacional Latino-Americana do PIG.
O mérito desse encontro, e faço esforço para encontrar mérito, foi que entoaram o samba de uma nota só, romana e politizada, como já disse. Disseram todos, e claramente, que a mídia tem lado, que é contra Dilma, que éa favor de Serra.
Demétrio Magnoli disse que se o Serra ganhasse faríamos uma festa em termos de liberdades. Mas, confessou, a perspectiva é que a Dilma vença. Por ter uma avaliação da correlação de forças, é que esse seminário conclamou todos à luta.
Jabor foi claro: é preciso discutir como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo. Essa é a versão mais recente do que dissera o presidente do então PFL, Jorge Bornhausen, em 2005, que propugnara acabar com essa raça por 30 anos. Essa raça éramos nós, o PT. E por caprichos da história, ou por ironia, foi o PFL, em fase terminal, que teve de mudar de nome para DEM, que hoje ainda luta para sobreviver.
Coisas do povo brasileiro, que sabe hoje distinguir quem é quem na vida política brasileira. Que tem maturidade para isso.
Para o PIG, que tem agora esse Instituto Millenium para ecoar o seu ponto de vista, que chama filósofos para tentar dar lastro ao seu pensamento, trata-se, na essência, de fazer política. Política de direita, para dizer o óbvio. Política para tentar evitar a vitória da ministra Dilma, que apavora o PIG neste momento, ao já empatar com o governador Serra. O PIG entrou de corpo e alma na campanha de Serra, como as evidências de quaisquer coberturas indicam. Como a construção fantasiosa de escândalos aponta. Logo depois da reunião do Millenium, a tropa perfilada do PIG subiu o tom e se dedicou a aplicar com rigor as diretrizes tiradas no encontro.
O PT e as forças democráticas não podem se iludir, não tem o direito de se iludir: a mídia hegemônica está em campanha e, insista-se, tem lado. Quanto à sua natureza partidária, digo isso há muito tempo. E o faço como jornalista e como professor de comunicação. O Seminário do Millenium não foi a senha para a abertura da campanha contra o PT, contra Lula, contra Dilma. Isso existe desde sempre. Ele apenas teve o mérito de deixar o reinu. A campanha é feita pelo PIG cotidianamente, sem descanso.
O já folclórico Reinaldo Azevedo deixou o rei mais nu, e ainda mais obsceno. Segundo ele, é preciso acabar com essa pretensão à isenção, à imparcialidade, essa coisa de ouvir os dois lados. Sóesqueceu de dizer que isso, para a mídia dominante, para o PIG, não existe há muito tempo. É só olhar para a matéria requentada da Veja sobre o tesoureiro do PT em que ela não ouve o João Vacari Neto uma única vez.
E a campanha é dura, sem critério, sem quaisquer cuidados. O Estadão, nos últimos dias, numa agressão falsa e despropositada, desrespeitosa, chama o PT de partido da bandidagem, numa estratégia clara de tentar desgastar o partido mais importante do Brasil, aquele mais bem avaliado pelo povo brasileiro em qualquer pesquisa. A mídia brasileira édas mais partidarizadas do mundo, insisto nisso, e ela tem sempre um lado claro, como tenho dito com absoluta freqüência.
O PIG, repita-se, tem lado, e é esse partido, contrariamente ao que diz o Instituto Millenium, que ameaça, e seriamente, a democracia no Brasil ao pretender-se a voz única da Nação e ao impedir, ou tentar sempre, a emergência de tantas outras vozes e interpretações da realidade brasileira, ao tentar sempre, quando seus interesses são contrariados, derrubar ou desestabilizar governos legitimados pelas urnas e que defendam os interesses populares.
A Conferência Nacional de Comunicação expressou tudo isso claramente e seria correto afirmar que os gatos pingados do Millenium tentaram ser um contraponto àquele fórum democrático, que reuniu mais de mil pessoas, todas eleitas, num processo que aglutinou milhares de brasileiros.
Volto a dizer: os ataques dos últimos dias estão seguindo as diretrizes tiradas durante o Seminário do Millenium, que orientou para a intensificação da campanha contra o governo Lula, contra o PT e contra a candidatura da ministra Dilma.
Devo, ao final, dar uma palavra sobre o meu partido, o PT, diante do festival de besteiras romanas e magnólias ditas pelos tantos participantes do Millenium. O PT, desde o seu alvorecer, desde o seu nascimento, colocou-se filosófica e politicamente como um partido democrático, postulando, como óbvio, transformações profundas na sociedade brasileira, mas insistindo que tais transformações deveriam se dar no leito da vida democrática, exclusivamente.
O PT nasceu como partido de massas, democrático, avesso a quaisquer ditaduras, com espaço amplo para os debates internos. Nunca teve nada a ver com centralismo democrático ou com ditadura do proletariado. Não pede licença para ser democrático e socialista. Para lutar pela democracia e pelo socialismo. Para não se render a uma mídia nitidamente golpista, contra a qual luta.
E chegou à presidência da República por ter conquistado os corações e mentes do povo brasileiro, num insistente e democrático trabalho de convencimento, fazendo política no amplo sentido da palavra.
Esse seminário do Millenium só reforça nossas convicções de que a luta pela democratização da comunicação no Brasil é essencial. Que não podemos nos conformar com o fato de que meia dúzia de famílias, alguns poucos monopólios, pretendam ser os intérpretes do Brasil, dispostos sempre ao golpe contra governantes legitimados pelas urnas quando estes não correspondam aos seus interesses. Foi assim com Vargas. Foi assim com Goulart. Tem sido assim com Lula. Será assim com Dilma.
O povo brasileiro, no entanto, especialmente nesses últimos tempos, tem sabido discernir perfeitamente o que é verdade e o que é mentira, o que é real e o que é manipulação. Não fosse assim, e Lula, como já o dissemos, não teria vencido por duas vezes. Agora, novamente, ancorados na sabedoria do nosso povo, na força do PT e dos partidos aliados, iremos fazer de Dilma nossa presidenta. Ela está pronta para conduzir o terceiro mandato desse extraordinário projeto emancipador, libertador, democrático e popular que estamos conduzindo no Brasil desde 2003.
Muito obrigado.


segunda-feira, 15 de março de 2010

O SCRIPIT DE SEMPRE

O “mensalão” do PIG de 2005 não foi suficente para derrubar o Governo Lula.
Nem tampouco de impedir a reeleição do Presidente Luiz Inácio da Silva.
Desde que chegou ao Planalto, o PIG se debruça sobre um roteiro de denúcias e factóides objetivando desestabilizar o Governo.
A revista Veja e o Jornal Nacional encampam com desvelo esse projeto.
No Senado, figuras como Arthur Virgílio, Álvaro Dias e Agripino Maia repercutem destrambelhadamente as mentiras do PIG.


Quem lembra dos escândalos dos bingos, em 2004 e o dos correios, em 2005 sabe que eles constam de uma extensa lista de ações levadas à cabo pela imprensa golpista e revela sua nítida tentativa de enfraquecer e derrotar o Governo tendo como meta principal o impeachment do Presidente.
Ao perceber que deram com os burros n’água, e mais, que Lula se fortalecia e a cada vez mais ganhava respeito e notoriedade internacional, começaram a se preocupar com a sua sucessão.


Bastou Lula demonstrar sua preferência pela miistra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o PIG apontou para esta pesada bateria de denuncismo.

O caso que ficou mais conhecido foi o do bestial encontro da Ministra com a então Secretária da RF, Lina Vieira.
Demitida e tomada por um vingativo espírito de ódio e revanchismo, Lina disse que em um encontro tido com Dilma esta lhe pedira para abreviar o caso que tinha como personagem o genro do presidente do Senado, José Sarney.
A Folha foi a responsável pelo factóide. E pela mentira contada por Lina.
A ministra não só a desmentiu, como ficou evidente que o tal encontro nunca se deu.

Hoje Lina, a esquecida – ela esqueceu a data do tal encontro – habita o mundo obscuro dos esquecidos pela história enquanto Dilma faz História e se prepara para se tornar a primeira mulher eleita presidente do Brasil.
O PIG, todos sabem, é um desastre.
Ele é capaz de desmentir a si próprio num intervalo que pode ir da manchete de uma denúncia ao segundo parágrafo do texto que a deveria sustentar.
O PIG não se sustenta sobre seus argumentos.


O caso Bancoope é o último capítulo de uma história insidiosa passada mas que a mídia nem tenta recuperá-la.
Ela faz de conta tratar-se de algo novo e procura dar ao mesmo uma injustificada repercursão nacional.

O caso Bancoope entrou na pauta dos editoriais do PIG e de seus colonistas.
O PIG só não conta que requentou um prato que foi preparado em 2005.
Não conta que, além de não trazer novidade, essa se existisse, seria a descompostura que o Juiz de Direito Carlos Eduardo Lora Franco passou no promotor do Ministério Público de São Paulo, José Carlos Blat, que sob indisfarçável viés ideológico e político, tenta ligar o caso ao Partido dos Trabalhadores para assim atingir a candidatura de Dilma rousseff.

"O Ministério Público e o Poder Judiciário são, antes que tudo, instituições de Estado, e não de governo. Assim, é imprescindível que sua atuação fique acima de circunstâncias ou convicções políticas”, ensinou o magistrado.

Uma esculhambação.

A ponderação recomenda que, talvez seria irresponsável afirmar que Blat esteja a serviço do dmotucano-piguista, Zé Alagão, mas nunca uma ingenuidade de quem assim supor.
O que se denota disso tudo é que pode-se até mudar os personagens, mas o script do PIG, esse pouco sofre alterações.

Denunciar irresponsavelmente, mentir descaradamente, distorcer fatos, manipular informações. Sistematicamente.
Diariamente.
Semanalmente.
A ordem é não parar de caluniar, de difamar.
Mesmo que em nada isso venha a contribuir com o decadente Serra.

Tenta-se mesmo é impedir a disparada de Dilma, a sua contínua e irreversível ascendência.
Tão logo o caso bancoope seja sepultado, o PIG tratará de criar logo outro para substituí-lo.
Está no script.


O script de sempre.