segunda-feira, 15 de março de 2010

O SCRIPIT DE SEMPRE

O “mensalão” do PIG de 2005 não foi suficente para derrubar o Governo Lula.
Nem tampouco de impedir a reeleição do Presidente Luiz Inácio da Silva.
Desde que chegou ao Planalto, o PIG se debruça sobre um roteiro de denúcias e factóides objetivando desestabilizar o Governo.
A revista Veja e o Jornal Nacional encampam com desvelo esse projeto.
No Senado, figuras como Arthur Virgílio, Álvaro Dias e Agripino Maia repercutem destrambelhadamente as mentiras do PIG.


Quem lembra dos escândalos dos bingos, em 2004 e o dos correios, em 2005 sabe que eles constam de uma extensa lista de ações levadas à cabo pela imprensa golpista e revela sua nítida tentativa de enfraquecer e derrotar o Governo tendo como meta principal o impeachment do Presidente.
Ao perceber que deram com os burros n’água, e mais, que Lula se fortalecia e a cada vez mais ganhava respeito e notoriedade internacional, começaram a se preocupar com a sua sucessão.


Bastou Lula demonstrar sua preferência pela miistra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o PIG apontou para esta pesada bateria de denuncismo.

O caso que ficou mais conhecido foi o do bestial encontro da Ministra com a então Secretária da RF, Lina Vieira.
Demitida e tomada por um vingativo espírito de ódio e revanchismo, Lina disse que em um encontro tido com Dilma esta lhe pedira para abreviar o caso que tinha como personagem o genro do presidente do Senado, José Sarney.
A Folha foi a responsável pelo factóide. E pela mentira contada por Lina.
A ministra não só a desmentiu, como ficou evidente que o tal encontro nunca se deu.

Hoje Lina, a esquecida – ela esqueceu a data do tal encontro – habita o mundo obscuro dos esquecidos pela história enquanto Dilma faz História e se prepara para se tornar a primeira mulher eleita presidente do Brasil.
O PIG, todos sabem, é um desastre.
Ele é capaz de desmentir a si próprio num intervalo que pode ir da manchete de uma denúncia ao segundo parágrafo do texto que a deveria sustentar.
O PIG não se sustenta sobre seus argumentos.


O caso Bancoope é o último capítulo de uma história insidiosa passada mas que a mídia nem tenta recuperá-la.
Ela faz de conta tratar-se de algo novo e procura dar ao mesmo uma injustificada repercursão nacional.

O caso Bancoope entrou na pauta dos editoriais do PIG e de seus colonistas.
O PIG só não conta que requentou um prato que foi preparado em 2005.
Não conta que, além de não trazer novidade, essa se existisse, seria a descompostura que o Juiz de Direito Carlos Eduardo Lora Franco passou no promotor do Ministério Público de São Paulo, José Carlos Blat, que sob indisfarçável viés ideológico e político, tenta ligar o caso ao Partido dos Trabalhadores para assim atingir a candidatura de Dilma rousseff.

"O Ministério Público e o Poder Judiciário são, antes que tudo, instituições de Estado, e não de governo. Assim, é imprescindível que sua atuação fique acima de circunstâncias ou convicções políticas”, ensinou o magistrado.

Uma esculhambação.

A ponderação recomenda que, talvez seria irresponsável afirmar que Blat esteja a serviço do dmotucano-piguista, Zé Alagão, mas nunca uma ingenuidade de quem assim supor.
O que se denota disso tudo é que pode-se até mudar os personagens, mas o script do PIG, esse pouco sofre alterações.

Denunciar irresponsavelmente, mentir descaradamente, distorcer fatos, manipular informações. Sistematicamente.
Diariamente.
Semanalmente.
A ordem é não parar de caluniar, de difamar.
Mesmo que em nada isso venha a contribuir com o decadente Serra.

Tenta-se mesmo é impedir a disparada de Dilma, a sua contínua e irreversível ascendência.
Tão logo o caso bancoope seja sepultado, o PIG tratará de criar logo outro para substituí-lo.
Está no script.


O script de sempre.




Um comentário:

  1. Como cidadã, desejo que as cenas desse script, seja apenas uma ficção e que ñ saia do papel . Não merecemos que OS ATORES de um filme de terror venha atuar na vida real.

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