O MALABARISMO DO PIG PARA ESCONDER DERROTA IMINENTE DE SERRA

Olha lá, o Serra depois de uma pesquisa!

Não existe essa de propagandas partidárias terem causado qualquer diferença na pesquisa Ipobe entre Dilma e Serra.
Isso é argumento de quem não encontra desculpas nem pretexto para justificar a curva decadente do Zé Pedágio nas pesquisas.
Serra não faz outra coisa a não ser cair, desde que se lançou candidato à Presidência da República, em 2000, quando tinha 57% aproximadamente em todos os levantamentos.

Dilma, por sua vez, há pouco mais de 01 ano, patinava entre seus ridículos 2% a 5%.
E somente o Presidente Lula lhe dava crédito.

Então, diante do injustificável, o que faz o PIG?
Na sua prática burlesca de jornalismo torpe e partidarizado, tenta ignorar a verdade absoluta dos fatos, em um descomunal esforço para fazer crer que Dilma cresceu em maio em virtude do programa do PT.
Mas o “calendário” favorece Serra em junho, quando, somado a propaganda dos três partidos – PSDB, PPS e PP – o tucano terá 1 hora e 30 minutos de tempo no rádio e na tevê.
É o que diz o PIG pró-tucano.
É nisso que ele aposta para continuar vivendo.

“Segundo levantamento do Ibope feito a pedido do Estado e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores”.
“Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três”.
O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista
O PIG não levar ao desânimo final seus seguidores, não deixam claro o fato de na última pesquisa de abril, Serra teria 46% e Dilma apenas 37% num eventual segundo turno.
Ou seja, o PIG tenta negar que o seu candidato – José Serra – caiu dos pontos enquanto Dilma subiu cinco.
Isso, na simulação de um eventual segundo turno.

O PIG fica manipulando e “encobrindo” os números.
Mas não dá para disfarçá-los assim tão descaradamente.
Por exemplo, na pesquisa Ibope de abril, Serra tinha 40% da preferência do eleitorado.
Dilma não passava dos 32%
Agora Serra caiu três pontos e despencou – outra vez - para 37%.
E Dilma subiu cinco pontos, chegando também aos 37%.
São esses dados que o PIG esconde, distorce e não revela.

“Consolidação. Dilma assumiu a dianteira na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistados revelam suas preferências antes de ler a lista dos candidatos. Nessa modalidade, a ex-ministra da Casa Civil aparece com 19%, seguida pelo ex-governador de São Paulo, com 15%”.

Vale dizer que, por falta de informação, pelo menos 34% do eleitorado afirma que votará em Lula para presidente.
Desse total, 22% se concentram na região Nordeste.

Nesse tal Nordeste só dá Lula. E Dilma.

Que coisa horrível!

Por todas as obviedades, 100% desses 34% que votariam em Lula, dizem, quando informados de que este não pode concorrer ao terceiro mandato, que votam em quem Lula mandar.
Há, todavia, um dado interessante a esse respeito: “O número de lulistas na pesquisa espontânea vem diminuindo paulatinamente a cada sondagem do Ibope: desde fevereiro, caiu 11 pontos porcentuais, ao passo que as menções a Dilma subiram 10 pontos”.

Serra só cresce num quesito: no índice de rejeição.
24% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Serra.
Dilma teria a rejeição de 19%.

“A maior mudança detectada pela pesquisa foi no favoritismo dos presidenciáveis aos olhos dos eleitores: agora, 40% apostam que Dilma será a sucessora do presidente Lula, contra 35% que jogam suas fichas em Serra. Em abril, a situação era inversa: 43% apostavam no tucano, e apenas 34% achavam que ela venceria”.

Ou seja, o favoritismo de Dilma Rousseff cresceu sete pontos enquanto o de José Serra – outra vez – caiu oito pontos. Só isso.

“Essa virada reflete o aumento da confiança do eleitor de Dilma: 84% apostam na vitória de sua candidata. Embora também alto, o porcentual de correligionários de Serra que acreditam na sua eleição é menor: 71%.
E pior (para o PIG): de cada 8 eleitores serristas 1 crê na vitória de Dilma.
Deu pra sentir o clima?!

O PIG se contorce e faz malabarismos para atenuar o impacto da derrota que se aproxima.

Ao procurar explicar o grau de confiança dos eleitores de Dilma, vejam a genialidde do Estadão para o qual “Confiança é um combustível importante para animar a campanha, mas é também volátil: um tropeço nas pesquisas pode reverter a opinião de alguns desses otimistas”.

“Menos mutável é a intenção de voto espontânea. Dilma chegou a 19%, contra 15% de Serra. Ou seja, metade do eleitorado da petista têm seu nome na ponta da língua. É um voto mais difícil de perder. Para Serra, essa proporção é de 40%. Mas pode crescer com o aumento de sua exposição na mídia”.

É, pode ser.
Assim como pode diminuir.

É importante lembrar sempre que, 1 entre cada 8 eleitores de Serra acreditam que Dilma será a eleita.
O certo e o evidente mesmo é que Serra faz o caminho de volta ao ostracismo a cada pesquisa divulgada.

E haja noites indormidas.
E haja olheiras.