quarta-feira, 28 de julho de 2010

SERRA SE DESMENTE


Ele só não inventou a verdade
Reportagem da Folha Online mostra porque a Folha publicou a ficha falsa da ex-ministra Dilma Rousseff.
Porque a Folha não se pauta na verdade e se abstém de todo e qualquer princípio que tenha relação com a ética.
Isto explica o fato de a Folha não se constranger ao publicar que o seu candidato, José Serra, mentia quando dizia ser o pai dos genéricos e do programa anti-Aids.
Serra admitiu - e a Folha repercutiu na maior desfaçatez - que ele não “inventou” os genéricos.
O que Serra inventou foi essa estória nunca jamais crida de que ele seria o inventor desse tipo de remédio.
A blogosfera foi impiedosa e caiu matando a mentira de perna curta de Serra.
Se uma mentira contada cem vezes vira verdade, também é verdadeiro que contra os fatos não há mentira que se sustente.
Serra foi vítima de sua ganância e megalomania.
Do “feitor” do FAT e do Seguro Desemprego, do Genérico e do Programa de Combate a Aids, Serra se revelou um inventor de coisa nenhuma.
Como bem sugere o PHA, falta o Serra desmentir que não é economista nem engenheiro.
E mostrar os diplomas.
Ele diz ser as duas coisas.
Não é uma nem outra.
As máscaras de Serra caem a proporção de uma por dia.
Ele mente.
E, sobre pressão, se desmente.
Serra avaliou que seria menos desgastante ele próprio confessar que mentiu do que ser desmentido por Dilma Rousseff no debate eleitoral na TV aberta.
Não que as mentiras de Serra não se reacendam.
Adicione-se também às mentiras de Serra as calúnias contra sua adversária e o partido desta, feitas por ele e seu vice.
Afirmar que Dilma e o PT tem ligação com o tráfico e o crime organizado, não apenas uma mentira a mais.
Trata-se de um ato irresponsável e criminoso.
Que a Folha repercute tão naturalmente como se fosse a mais legítima das verdades.
A cara de pau do Serra é algo assustador.
E vai além de sua aparência e traços nada agradáveis.
Só não é menor do que sua arrogância.
Serra se trai, e mesmo tendo de reconhecer que mentiu, ainda lhe sobra cinismo e prepotência para agredir e acusar a candidata Dilma Rousseff.
Para Serra, Dilma vive a promover “mentiras, insultos e truques”.
Até parece que ele fala da imprensa que lhe dá apoio e sustentação.
Serra dá a entender que se refere ao seu vice e não a Dilma.
De mentiras e medo Serra entende.
A política dele é a do ódio.
A campanha do Serra é movida à baixaria, diria o Ciro Gomes, que diga-se de passagem, apóia Dilma.
O que se detecta é o mau-caratismo do candidato tucano.
O Serra é que nem a Folha. Acusa, mente e se desmente com a mesma naturalidade de quem prevê uma tarde de chuva no inverno.
Talvez somente agora Serra esteja entendendo que suas mentiras lhe custarão a quarta derrota.

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