segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A FARRA DOS CARTÕES DOS TUCANOS DE SP

A bidada do tucano explica o tamanho do rombo


Governo paulista gasta R$ 609 mi com cartões em 10 anos

Ainda que tente difarçar, a Folha não consegue esconder a verdade dos fatos.
A hipocrisia e a falsa moral do PSDB caiu por terra no que se refere aos seus gastos com cartão.
Em uma década as despesas com cartão da tucanada de São Paulo supeou em quase três vezes a do governo federal em igual período.
O que Arthur Virgílio tem a dizer sobre esse feito estratosférico?
Logo ele que é chegado a um cartãozinho?
Se bem que o Virgílio é cachorro morto.
Melhor é perguntar ao inventor da ética, o senador Álvaro Dias.
Aquele que quer reaver o retroativo de sua aposentadoria de ex-governador do Paraná.
Não adianta o esforço da Folha de tentar mostrar redução nos gastos para limpar a barra do candidato derrotado dela.
Se fechar a conta dos dezesseis anos de governo tucano em São Paulo, esses gastos ultrapassam R$ 1 mi.
Tranquilamente.
Porque a média tucana é de pouco mais de R$ 60 mi / ano.
Só isso.
A ética do PSDB é uma maravilha.
O problemas dos tucanos paulistas não é o tamanho do cartão.
Mas do bico deles.
Eles vão com muita sede ao pote, ops! ao cofre.
Daí que se explica o tamanho do rombo.

Desde 2001, o governo de São Paulo gastou R$ 609 milhões com cartões de compras, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. O valor é 70% maior que o registrado pelo governo federal no período --R$ 357,6 milhões.
Apesar disso, no ano passado, o governo paulista fechou a conta em R$ 32,8 milhões, menor valor desde 2002, enquanto esse tipo gasto tem aumentado todo ano no governo federal.

Dos 25 órgãos estaduais que fizeram uso do cartão de pagamentos no ano passado, 23 registraram redução de gastos na comparação com 2009.
Apenas a Assembleia Legislativa, que passou de R$ 129,5 mil para R$ 144,2 mil, e a Secretaria de Esporte, com acréscimo de 170%, registraram aumento.

No ano passado, quem liderou o ranking foi a Secretária de Saúde, que desembolsou o total de R$ 12,3 milhões, de acordo com a ONG. O valor é quase três vezes o que o Ministério da Saúde e unidades vinculadas utilizaram com o cartão corporativo do governo federal no mesmo ano.

Em segundo lugar aparece a Secretaria de Segurança Pública, com quase R$ 10 milhões desembolsados.
A regulamentação estadual prevê 39 tipos diferentes de classificação de despesas. Nos últimos dois anos, no entanto, 25% das despesas se concentraram em apenas duas rubricas: "outros materiais de consumo" e "despesas miúdas e de pronto pagamento".

A partir de 2008, as despesas com o cartão despencaram. No início daquele ano, o então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), determinou a suspensão dos saques com os cartões.
Atualmente existem 4.454 cartões distribuídos pelo governo paulista, quantidade que representa apenas 10% da quantidade registrada em 2007.

A Secretaria da Fazenda lembra que os cartões do governo paulista não são corporativos, mas de compras. No primeiro caso, não há limite de crédito, enquanto no segundo, só se pode gastar até R$ 8.000. O cartão federal também é usado pelo alto escalão, já o estadual é emitido em nome de um órgão.

Segundo a secretaria, também não é possível comparar a natureza dos gastos feito pelo governo federal e pelo estadual.
A Contas Abertas fez o levantamento com base em dados do portal de transparência do governo paulista.

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