Liberdade ao Egito, e ao mundo
É pálida e tendenciosa – para não dizer vergonhosa – a cobertura da mídia nacional ao levante popular pela renúncia do ditador do Egito, Hosni Mubarak.
A revolução com mais de um milhão de pessoas está nas ruas egípcias.
E contra ela a vassalagem da imprensa nativa brasileira.
O G1 é simplesmente ridículo e passional - como a Globo.
(A grande imprensa brasileira está como sempre esteve: a serviço dos interesses imperialistas americanitistas).
A Globo usa luvas de seda ao se referir à múmia egípcia, Mubarak.
E – como em Honduras – fez predileção pela ditadura, elegendo como baderneira a população defensora da democracia.
A Globo não vê, além de Fidel Castro e Hugo Cháves nenhum outro ditador no mundo.
Ganha um doce quem primeiro ver o Alexandre Garcia chamar Mubarak de ditador no “Bom Dia Brasil”.
Ele prefere analisar a “vergonhosa” e “desumana” situação das delegacias de polícia no Brasil.
Delegacias que em São Paulo tem uma estrutura funcional exemplar.
Exceto pelo fato de o cidadão levar até oito horas para fazer um boletim de ocorrência.
E o que esperar do Arnaldo Jabor e da Mirian Leitão?
Na verdade, mesmo, a mídia vassala está tão perdida quanto o seu senhor.
Os EUA perderam o foco e não sabem ao certo o que dizem e fazem.
Ora tendem a agradar as autocracias árabes.
Ora pedem uma transição pacífica no Egito.
A Hillary fala uma linguagem ininteligível que a mídia se estrebucha para entender.
E que nem o próprio chefe da Casa Branca entende.
A maior característica do país de Obama é financiar o armamento militar de ditadores ao redor do mundo, em troca de suas riquezas petrolíferas, especificamente no Oriente Médio.
Os estadunidenses pensam ser capazes de dar e desatar todos os nozes.
Mas tem sido praxe a prática do tiro no próprio pé.
A Casa Branca sequer consegue criticar um regime autoritário do qual é incentivadora e parceira.
Pouco a pouco os totalitaristas vão caindo e com eles a decadência do imperilismo americana se torna cada vez mais visível.
Mubarak dá sinais de recuo.
E anuncia que concorrerá às próximas eleições previstas para setembro.
Os egípcios não querem também que o filho de Mubarak, Gamal, seja candidato.
As eleições serão antecipadas no Egito.
É a queda do regime autoritário.
De mais um império.
É a vitória do povo.
A vitória da democracia.
E a derrocada de mais um ditador.
Viva a revolução popular!
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