sábado, 12 de dezembro de 2009

PRÊMIO NOBEL DA PAZ, UMA INJUSTIÇA

A paz é um sentimento interior que, ao fazer morada no coração dos homens, indica haver ali um estado de espírito cujo alicerce é o amor e transcende em harmonia com a natureza exterior.
Não existe paz entre quem apoia e promove guerras, desavenças e conflitos.
A paz inexiste aonde predomina o ódio, a violência. A paz é ausência marcante no ambiente onde não se tolera nem se respeita os direitos e as diferenças individuais bem como a liberdade de opinião e acepção de credo ou religião.
Nesta quinta, 10 de dezembro, o presidente dos EUA, Barack Obama recebeu o Prêmio Nobel da Paz, na Suécia.
O Nobel da Paz é uma referência e homenagem ao inventor da dinamite, o químico sueco Alfred Nobel.
Ele criou a dinamite em 1863.
Depois de perceber que a dinamite se tornara uma arma letal usada nas guerras, Alfred Nobel, expressa o desejo de conceder um prêmio distinguido à “pessoa que tivesse feito a maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz” no mundo.
É uma forma de tentar reparar os estragos causados pela sua invenção.
Nem sempre o Prêmio Nobel da Paz agraciou quem o fez por merecer. Em outras palavras, ele tem sido entregue, muitas vezes, injustamente a quem não promove a paz, e sim, a guerra.
É o caso agora do Presidente americano, Barack Obama.
Obama até poderá um dia fazer jus a tal título, porque até agora ele nada fez por merecer tamanha honraria.
Os Estados Unidos invadiram o Iraque de Saddam Hussein sob a pseuda alegação que ele escondia uma indústria química nuclear, mas a causa real era mesmo o petróleo da região.
Os Estados Unidos massacraram o povo iraquiano.


Em dezembro de 2006, assassinaram Saddan por enforcamento e até hoje nada foi encontrado.
Como não encontraram o que procuravam porque era algo que não existia, os americanos resolveram julgar e condenar Saddam à morte por "violação dos direitos humanos". Com os apalusos do mundo e da imprensa facciosa e golpista.

A Globo e todo o PIG no Brasil transmitiram tudo ao vivo e em cores. Arg!
Os EUA mataram mais de 1 milhão de iraquianos, a maioria civis, entre estes, mulheres e crianças, deixaram milhares de órfãos e amputados pelas bombas americanas numa ação cega e criminosa, segundo um dos principais institutos britânicos, o Opinion Research Business (ORB).
De acordo com aquela entidade, das 2.500 pessoas ouvidas pela pesquisa, 20% perdeu um ente da família vítima dos bombardeios americanos.
Os EUA, gastaram mais de 4 trilhões de dólares com uma guerra desnecessária onde morreram – embora eles escondam e alterem para baixo o número – mais de 50 mil, entre civis e soldados americanos. Jovens que perderam a vida, uns e o juízo outros, quando escaparam da morte no Iraque.
Porque uma guerra deixa sequelas físicas, emocionais e deformações psíquicas e psicológicas que não se curam nunca mais.
Hoje os EUA, na sua insanidade e paranoia pela guerra mantém uma luta brutal e esquisofrênica contra o grupo terrorista da Al Qaeda, no Afeganistão.
É uma herança doentia deixada pelo ex-presidente americano George Bush. Uma causa que Obama abraçou com tanta naturalidade e disposição para cumpri-la como se fosse uma campanha de doação de cestas de alimentos para os velhinhos de um asilo, no Natal.
Para Obama, assim como para Bush, matar é uma necessidade.
Foi isso que ele disse ao receber o Nobel. Que às vezes a guerra é necessária para se chegar à Paz.
Faz sentido... Mesmo porque não pode haver guerra depois que os guerreiros forem mortos...
E os EUA são os que mais promovem guerras e, por consequência, quem mais matam pessoas, sobretudo inocentes, ao redor do mundo.
Os EUA, são os genocidas da hora encobertos pelo manto da hipocrisia e, em nome da sua segurança, se acham no direito de invadirem militarmente e massacrarem quem imaginam lhe ameaçar.
Obama mereceria tudo.
Menos esse Nobel.

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