sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O QUANTO É SAUDÁVEL UMA CONCORRÊNCIA

A lei de mercado determina que quanto mais concorrência houver para venda de um bem, melhor para o consumidor.
O consumidor não pode ficar à mercê, isto é, o consumidor não pode depender exclusivamente da vontade e dos caprichos de uma única empresa que detém, sozinha, o mercado de um produto ou serviço que ela comercializa.Isso, na liguagem da economia, é chamado de monopólio.

Monopólio vem do grego: monos = um + polein = vender.
Monopólio é quando há só um vendedor no mercado.
A empresa que tem o monopólio de um produto ou de um serviço faz o que bem deseja dele e com ele.
Eleva seu preço, diminui prazos de pagamento e obtém a margem de lucro sempre a maior.
E jamais tem prejuízo. A não ser que seja exponencialmente incompetente e que a incompetência que tem supere a sua ganância.

Só há um perdedor nessa história de monopolização de produtos e serviços.
É o comprador.
O consumidor.
O cliente. Ele é a maior e única vítima.

Se o consumidor não reclamar, ainda que esteja instisfeito com a situação, as causas do monopólio continuarão a lhe contrariar, a prejudicá-lo e doer-lhe, sobretudo, no bolso.
Geralmente, os monopolistas tem por hábito não respeitar seus consumidores e clientes.

O Banco do Brasil é um exemplo claro de quem monopoliza os serviços que oferece à população de Santa Maria do Pará.
O Banco do Brasil trata com desdém seus clientes e presta um atendimento de quinta categoria.
Quem precisar de um extrato bancário impresso ou do comprovante de um pagamento feito nos caixas de auto-atendimento na agência local do Banco do Brasil, encontrou um problemão.

De cada oito dias da semana, em sete você não retira um extrato no BB.
Porque a impressora está sem papel.
Ou porque o caixa está com problemas.
Quebrado.
No prego. E a mensagem, sem nenhum pudor, lhe manda procurar a agência mais próxima.

Como o BB não tem concorrente e, portanto, pratica o monopólio do serviço que presta, ainda tem o desrespeito de dizer ao cliente: “se vira, procura outra agência, você não é quadrado!
A nova gerente do Banco do Brasil, é que nem o Lombardi do Silvio Santos: a gente nunca vê.
Mas logo ao chegar em Santa Maria, mostrou ser uma executiva eficiente.

E mandou retirar o cafezinho e aquelas cadeiras de terceira classe que serviam, principalmente aos velinhos.
O café é um truque para enganar o estômago dos que vão ao Banco sem se alimentar e ficam até por duas horas nas filas de atendimento dos caixas - que é outro desastre.
O Banco do Brasil não precisa retirar o cafezinho de seus clientes.

Um cafezinho não faz falta para o Banco do Brasil.
O Banco do Brasil teve um lucro de mais de 4 bilhões de reais somente até junho de 2009.
O que o Banco do Brasil está precisando mesmo é de um concorrente que faça mais e melhor pelos clientes.

Um comentário:

  1. Orlando, caro amigo, não é só em Santa Maria que o povo sofre com esses problemas. Fortaleza é uma cidade onde está acirrada a concorrência entre as empresas, tornando-se cada vez mais, gigantescas e impessoais, comandadas por executivos, cujas tomadas de decisões sobre investimentos, são realizadas por grupos restritos, onde os esses realizam megas confussões empresariais, tornando-se cada vez mais poderosos, com objetivos de monopolizar setores ou diversificar investimentos nas diferentes areas. O pior que aqui somos muitas vezes obrigados a utilizar os serviços de um único banco, sem direito de opção. Como sabe, aqui temos um leque de bancos a serviço da população, no entanto,determinadas empresas amarram seus funcionários a um banco x para repasses dos seus salários. É complicado...

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