Quem nunca imaginou o que é olhar para um pessoa e não ver o ser humano que vive nela provavelmente dará a este post a mesma importância que dispençamos ao moradores de rua.
Quando damos aquelas moedinhas ao flanelinha que “guardou’ o nosso carro é possível que estejamos olhando na cara de um morador de rua.
Existem pessoas que dão todos os “cinco centavos” que tem na bolsa porque as moedas “incomodam” e não se importam com a quantia oferecida.
O que importa mesmo é verificar, depois, se o “guardador”, além da sua flanela, não usa uma outra “ferramenta de trabalho” que lhe dê acesso ao interior do veículo.
Para grande parte da sociedade não se deve olhar um flanelinha sem que dele se desconfie.
Ou seja, muitos tem em mente que nem um flanelinha é digno de confiança.
A pesquisa da Unesco não diz que temos de confiar nem nos flanelinhas nem nos moradores de rua. A Unesco revela que 70,9% dos moradores de rua desempenham alguma atividade remunerada e que desses, 14,1% são flanelinhas, 27,5% juntam material reciclado, enquanto os demais são distribuídos em ativiaddes que vão desde a construção civil à serviços de limpeza e estiva.
O que se descobre é que nem todo flanelinha é um morador de rua.
E vice-versa.
E que, de forma alguma, é justo que se estigmatize o morador de rua o tendo como ladrão, um perigo à sociedade.
Perigo quem oferece é a própria sociedade. O perigo de excluir e por à margem milhares de cidadãos e cidadãs, adultos, jovens e crianças.
No dia 23 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto criando a política nacional para população de rua.
Pode ser o início da efetiva promoção dos direitos humano, civis, políticos, econômicos e sociais dessa população.
As chuvas amazônicas são mais copiosas tão logo as luzes coloridas se acedem anunciando a chegada do Natal.
E vão quase até que essas luzes se acendam novamente no ano subsequente.
Isso equivale dizer que na Amazônia o inverno, o período das grandes chuvas, dura o ano todo, praticamente.
É quando chove que me mais vem a mente os que não tem a sorte de ter um lar, de um teto que os acolha e proteja.
E vão quase até que essas luzes se acendam novamente no ano subsequente.
Isso equivale dizer que na Amazônia o inverno, o período das grandes chuvas, dura o ano todo, praticamente.
É quando chove que me mais vem a mente os que não tem a sorte de ter um lar, de um teto que os acolha e proteja.
Os moradores de rua são esses seres.
Tragados pela vida.
Expelidos pela sociedade.
Cada um com a sua história pessoal.
Em comum, a dor da indiferença que os torna invisíveis, sem presente nem futuro.
A degradação da dignidade humana não faz distinção de sexo nem idade e conduz impiedosamente às masmorras da miséria homens e mulheres de todas as idades.
Dados da Unesco apontam que de cada 100 moradores de rua 82 são homens e mais da metade desse total tem entre 25 e 44 anos. Ou seja, são homens e mulheres com plena capacidade de desenvolverem sua força de trabalho, mesmo porque 74% deles sabem ler e escrever.
Tragados pela vida.
Expelidos pela sociedade.
Cada um com a sua história pessoal.
Em comum, a dor da indiferença que os torna invisíveis, sem presente nem futuro.
A degradação da dignidade humana não faz distinção de sexo nem idade e conduz impiedosamente às masmorras da miséria homens e mulheres de todas as idades.
Dados da Unesco apontam que de cada 100 moradores de rua 82 são homens e mais da metade desse total tem entre 25 e 44 anos. Ou seja, são homens e mulheres com plena capacidade de desenvolverem sua força de trabalho, mesmo porque 74% deles sabem ler e escrever.
Quando damos aquelas moedinhas ao flanelinha que “guardou’ o nosso carro é possível que estejamos olhando na cara de um morador de rua.
Existem pessoas que dão todos os “cinco centavos” que tem na bolsa porque as moedas “incomodam” e não se importam com a quantia oferecida.
O que importa mesmo é verificar, depois, se o “guardador”, além da sua flanela, não usa uma outra “ferramenta de trabalho” que lhe dê acesso ao interior do veículo.
Que coisa horrível!
Para grande parte da sociedade não se deve olhar um flanelinha sem que dele se desconfie.
Ou seja, muitos tem em mente que nem um flanelinha é digno de confiança.
A pesquisa da Unesco não diz que temos de confiar nem nos flanelinhas nem nos moradores de rua. A Unesco revela que 70,9% dos moradores de rua desempenham alguma atividade remunerada e que desses, 14,1% são flanelinhas, 27,5% juntam material reciclado, enquanto os demais são distribuídos em ativiaddes que vão desde a construção civil à serviços de limpeza e estiva.
O que se descobre é que nem todo flanelinha é um morador de rua.
E vice-versa.
E que, de forma alguma, é justo que se estigmatize o morador de rua o tendo como ladrão, um perigo à sociedade.
Perigo quem oferece é a própria sociedade. O perigo de excluir e por à margem milhares de cidadãos e cidadãs, adultos, jovens e crianças.
O morador de rua se esconde, portanto, atrás de uma atividade qualquer, ainda que esta seja a prostituição, o desejo silencioso de viver dignamente, de ser alguém, de crscer como pessoa, de ter uma pessoa para amá-la e ser por ela amado, ter um lar ao invés das marquises e viadutos que os abrigam nas noites geladas de inverno nas cidades brasileiras.
O que os moradores de rua almejam é que sejam vistos.
Vistos como seres que, mais do que solidariedade, necessitam da ação do Estado para lhes trazer de volta a sociedade com dignidade.
O que os moradores de rua almejam é que sejam vistos.
Vistos como seres que, mais do que solidariedade, necessitam da ação do Estado para lhes trazer de volta a sociedade com dignidade.
No dia 23 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto criando a política nacional para população de rua.
Pode ser o início da efetiva promoção dos direitos humano, civis, políticos, econômicos e sociais dessa população.
Vamos ver...
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