A final será no dia sete de março.
O Siemaco – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo, não se deu nem ao trabalho de convidá-lo. O Boris Casoy – do alto de seu indiscutível respeito, humildade e tolerância para com os que ocupam baixos cargos na escala do trabalho – se ofereceu generosamente para ser o mestre de cerimônia deste evento que terá transmissão ao VIVO da Band.
A razão de tão elogiável atitude que revela o ilibado e indubitável caráter de um apresentador de TV, reside no fato de o Boris Casoy ser um profundo admirador e defensor dos garis.
Ele e João Saad.
Tanto é que logo o após Boris enaltecer a figura dos garis “do alto de suas vassouras”, às vespera do ano vigente, seu patrão, ao que parece, abriu as portas da Band para receber as mensagens de agradecimento pelo irreparável feito e irretocável gesto humano por ele realizado.
A mensagem era do Siemaco.
No sábado 30, deu-se a semi-final do concurso que escolherá a mais bela gari de São Paulo.
As três vencedoras ganharão uma viagem para o Rio de Janeiro.
O governador e o prefeito de São Paulo que são dois entusiastas da saga dos garis, pelo simples motivo de que, em cada dez garis, ao menos sete vieram do Nordeste e não tem formação intelectual, ofereceram-lhes uma passagem de metrô (obviamente de graça e, portanto, sem aumento de preço) para o Jardim Romano.
Serra até que tentou fazer com que a viagem se desse de carro para que as moças conhecessem suas maiores obras.
Tratam-se de grandes e incontáveis praças construídas pelo seu governo.
Praças... de pedágio.
Mas acabou por desisitir em função da impossibilidade de tráfego por veículo terrestre em sampa. Ele se locomove de... helicóptero.
Daí, conclui-se que Serra e Kassab querem, além de demostrarem seu apreço para com essas indispensáveis profissionais, promoverem o incremento do turismo àquela região da capital paulista.
Sob apurado marketing e com o criativo slongan: “Como viver numa cidade submersa – a mágica das enchentes que só mata pobre”, é visível o desejo dos gestores em levar para aqueles suaves e encantadores “pântanos” as nossas mais lindas miss.
E deixá-las por lá.
Para que bebam das águas jardinianas.
E peguem diarreia e micose.
É muito bom e altamente sensual que uma linda gari possa expor toda a sua fiminilidade ao exibir seu charmoso contorcionismo não apenas ao usar sua bela vassoura, mas também – e acima de tudo – ao massagear o ventre e coçar tentadoramente as pernas.
O Boris não vê a hora de tão especial evento.
A Band já deu início às chamadas.
A elite sem preconceito que tanto ama, respeita e defende a pobreza e os trabalhadores neste país – à qual o Boris tão competentemente representa e lhe serve de porta-voz – deve comparecer em peso.
O Siemaco – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo, não se deu nem ao trabalho de convidá-lo. O Boris Casoy – do alto de seu indiscutível respeito, humildade e tolerância para com os que ocupam baixos cargos na escala do trabalho – se ofereceu generosamente para ser o mestre de cerimônia deste evento que terá transmissão ao VIVO da Band.
A razão de tão elogiável atitude que revela o ilibado e indubitável caráter de um apresentador de TV, reside no fato de o Boris Casoy ser um profundo admirador e defensor dos garis.
Ele e João Saad.
Tanto é que logo o após Boris enaltecer a figura dos garis “do alto de suas vassouras”, às vespera do ano vigente, seu patrão, ao que parece, abriu as portas da Band para receber as mensagens de agradecimento pelo irreparável feito e irretocável gesto humano por ele realizado.
A mensagem era do Siemaco.
No sábado 30, deu-se a semi-final do concurso que escolherá a mais bela gari de São Paulo.
As três vencedoras ganharão uma viagem para o Rio de Janeiro.
O governador e o prefeito de São Paulo que são dois entusiastas da saga dos garis, pelo simples motivo de que, em cada dez garis, ao menos sete vieram do Nordeste e não tem formação intelectual, ofereceram-lhes uma passagem de metrô (obviamente de graça e, portanto, sem aumento de preço) para o Jardim Romano.
Serra até que tentou fazer com que a viagem se desse de carro para que as moças conhecessem suas maiores obras.
Tratam-se de grandes e incontáveis praças construídas pelo seu governo.
Praças... de pedágio.
Mas acabou por desisitir em função da impossibilidade de tráfego por veículo terrestre em sampa. Ele se locomove de... helicóptero.
Daí, conclui-se que Serra e Kassab querem, além de demostrarem seu apreço para com essas indispensáveis profissionais, promoverem o incremento do turismo àquela região da capital paulista.
Sob apurado marketing e com o criativo slongan: “Como viver numa cidade submersa – a mágica das enchentes que só mata pobre”, é visível o desejo dos gestores em levar para aqueles suaves e encantadores “pântanos” as nossas mais lindas miss.
E deixá-las por lá.
Para que bebam das águas jardinianas.
E peguem diarreia e micose.
É muito bom e altamente sensual que uma linda gari possa expor toda a sua fiminilidade ao exibir seu charmoso contorcionismo não apenas ao usar sua bela vassoura, mas também – e acima de tudo – ao massagear o ventre e coçar tentadoramente as pernas.
O Boris não vê a hora de tão especial evento.
A Band já deu início às chamadas.
A elite sem preconceito que tanto ama, respeita e defende a pobreza e os trabalhadores neste país – à qual o Boris tão competentemente representa e lhe serve de porta-voz – deve comparecer em peso.
De uma fina e inteligente ironia. Parabéns !!!
ResponderExcluirUm cara que escreve tão bem não merece escorregar no bom e velho "Tratam-se de" - é "trata-se" mesmo, sempre, porque este verbo é impessoal. A escorregada é minúscula. O texto é de nobre estirpe.
ResponderExcluirorlando o boris devria ter vergonha
ResponderExcluirpastor olavo
Obrigado a todos pelos comentários.
ResponderExcluirOrlando.