Ele deu uma sonora goleada no Obama
Folha Uol: Jornal francês "Le Monde" elege criador do WikiLeaks como "homem do ano"
A imprensa internacional - ao contrário da nossa tupiniquim - se rendeu, ao homem perseguido e preso a mando da maior democracia do mundo.
Aquele a quem Lula defendeu ao questionar o silêncio dos meios de comunicação sempre tão vorazes na defesa da liberdade de expressão.
A mídia brasileira que criou o "golpe democrático" em Honduras para justificar seu apoio à derrubada de Manoel Zelaya é a mesma que agora se revela a favor do cerceamento da liberdade de informação, da prisão de Assange e do fechamento do seu site.
O correspondente da Globo em Londres, mediocramente cunhou a expressão "excesso de informação" para acusar o dono do WikiLeaks de violar a lei por ter divulgado e-mails da diploacia americana, como se a publicação de fatos e verdades de interesse público fosse uma violação ao estado democrático de direito.
A mídia brasileira só não esperava levar pela cara o tapa que Lula lhe deu ao cobrar o mesmo rigor na defesa intrasigente da liberdade de expressão por esta suscitada ao longo da campanha eleitoral.
A eleição de Assange como "homem do ano" por um dos maiores jornais do mundo, não pode deixar de conferir honras ao Presidente Lula pela sua clareza e coragem ao defender Assange e desmascarar a hipocrisia de uma mídia combalida e parcial que usa dois pesos e duas medidas, de acordo com seus interesses e conveniências.
Julian Assange foi escolhido o "homem do ano" pela redação do prestigiado jornal francês "Le Monde", que dedicará a capa e um artigo biográfico ao fundador do site WikiLeaks em seu suplemento semanal a ser publicado nesta sexta-feira (24).
O diário é uma das publicações de grande circulação que se associou com o WikiLeaks para publicar milhares de documentos secretos da diplomacia americana.
Assange, que passou nove dias em uma prisão britânica no início de dezembro, encontra-se atualmente em liberdade condicional com a ameaça de ser extraditado à Suécia, país que o acusa por supostos crimes de agressões sexuais contra duas mulheres, que o processam por ter supostamente imposto a prática de relações sexuais sem preservativo.
Os internautas do "Le Monde" também elegeram Assange como "homem do ano", com 56,2% dos votos, na frente do Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo (22,3%) e do americano Mark Zuckerberg (6,9%), fundador do Facebook.
REVISTA "TIME"
A revista americana "Time" nomeou na última semana Mark Zuckerberg como "homem do ano", apesar dos leitores da publicação terem escolhido Assange.
Assange bateu personalidades como Lady Gaga, o presidente americano, Barack Obama, e os 33 mineiros resgatados no Chile.
Segundo a "Time", Assange recebeu 382.024 dos 1.249.425 votos, em um primeiro lugar folgado. O segundo lugar ficou com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, com 233.639 votos.
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