Isso é que é Natal
Quanto mais alguém possa insistir em negar a existência de Deus, tanto mais eu persisto em me convencer do contrário.
Mais: que, de alguma forma, Ele opera milagres em nós.
E por nós.
No nosso meio.
Por meio de nós.
Ele não nos desampara.
Aquela criança nascida em Belém, na noite de Natal é a prova inconteste e irrefutável da existência de um Deus.
E de seu poder transcendente.
Deus fez um milagre naquela noite belenense.
Não me refiro à Belém da Judéia, onde há dois mil anos atrás nascia uma criança enrolada em palhas num berço arranjado às pressa em meio a um estábulo.
Falo da Belém, a Casa do Pão – capital do Pará – e do Norte.
Foi outra vez em Belém aonde o milagre do Natal se refez.
E a criança ali nascida não teve, sequer, a companhia dos animais.
Não havia manjedoura.
Maria não era sua mãe.
E seu pai não se chamava José.
Aquele bebê veio ao mundo e foi envolto em um saco plástico.
Difícil explicar que uma criaturinha tão frágil e indefesa tenha sobrevivido ao sereno de uma noite amazônica.
E que, justo o plástico que a princípio lhe sufocaria, impediu a perda de sangue pelo cordão umbilical.
A Providência assim o quis.
Imagino que Deus optou por enviar para protegê-la os mesmos anjos que assistiram ao Seu Filho nascido em forma de homem no regaço materno da boa Maria.
Do ponto de vista científico não há justificativas plausíveis para o fato de aquele bebê não ter sofrido uma hipotermia.
A não ser que se acredite que alguma luz – mais que iluminá-la – o aqueceu por longas doze horas.
Já escrevi que anjos existem e milagres acontecem.
Anjos, todos sabem, são mensageiros.
Criaturas enviadas.
Anjo é encargo.
Encarregado de praticar o bem ao nosso favor.
Eles nos socorrem.
Eis porque socorreram aquele recém-nascido em Belém.
Belém do Pará.
Como em Belém de Judá.
Os anjos nos ajudam, “nos ungem de calma e serenidade”.
Os anjos sempre estão a serviço de Deus.
São nossos companheiros por toda a vida.
Quem confia nos anjos estará, também, confiando em Deus.
Os anjos do Natal cuidaram do pequeno bebê nascido e jogado por cima do muro pela mãe, em Belém.
Belém é, mesmo, o berço da vida.
O milagre do Natal se deu – de novo – em Belém.
Bem-vindo entre nós o nenê cuja vida foi confiada aos anjos de Deus na Noite de Natal.
Sem dúvida, milagre acontece.
Eu creio!
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