sexta-feira, 17 de junho de 2011

LIDA

Eu lido comigo e com meus versos

Eu lido, para além das letras, com a palavra
E delas – e com elas – faço o que quero
Eu lido com a arte transmutante da minha lavra
E transformo o que escrevo em sentimento – se não o inverso

Eu lido com a incontrolável força da emoção (in)contida
E me exponho corpo e alma em um verso
Eu lido com o medo nada incomum na vida
E não uso da palavra paralisante

Eu lido com a vontade impetuosa e tempestiva
De fazer da palavra uma droga cicatrizante
Eu lido com a palavra que faz flutuar o barco
E acende no coração esperanças e utopias

Eu lido como um forte para não ser fraco
E escrevo pra você simbologias

Eu lido com a paz que tem a vida
E a vida só tem paz se tenho a ti

Eu lido com o sagrado
O divinal ser amado
Santo pecado

Mulher querida
Eis minha LIDA

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