sábado, 6 de novembro de 2010

O GOLPE CONTINUA

Começa campanha, termina campanha e a Folha se mantém inalteradamente em sua linha e escalada golpista.
Ao lado da Globo e do O Globo, a Folha representa a face mais facínora do PIG.
Nos últimos oito anos, Lula e Dilma não tiveram um dia, sequer, que não tenham sido vítimas dos ataques e das notícias injuriosas, caluniosas e difamatórias promovidos pela Folha e as Organizações Globo.
Mantendo o velho scripit, elas soltam a "notícia" e esta quase que automaticamente corre na vala fétida daquilo que vem a ser o resto da imprensa marrom e parcial.
A última da Folha trata de dar vazão ao fato -com as evidentes conotações de escândalos, acusações levianas de achacamento a empresários e como se estivesse eivado tal fato de vícios - de que as contas de campanha da Presidente eleita, Dilma Rousseff tenha fechado com déficite de caixa, dando a entender que isto seja uma irregularidade ou crime.
Vejam a manchete da Folha e observem como quase que imperceptivelmente, a matéria se refere à dívida deixada pela campanha de José Serra, sem mencionar se Serra está ou não a fazer novos pedidos de doações:
"Com buraco nas contas de campanha, PT pede doações em nome de Dilma".

O amigo que me segue suporia que o próprio Serra ou o PSDB pagarão o rombo de sua campanha que é da ordem de R$ 20 milhões? 
Que os tucanos recorrerão aos seus doares, isso é tão certo quanto a soma de dois mais dois.
Resta saber quem, a essa altura abirá o cofre para dar algo a um derrotado, como Serra.
A despeito das insunuações veladas da imprensa ancorada na continuidade do golpe, a legislação permite a arrecadação, dentro do limite de prazo após o encerramento da campanha eleitoral, de novas arrecadações para o pagamento de gastos.

"Com buraco nas contas de campanha "entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões", os tesoureiros da campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff, voltaram a enviar nesta semana cartas a empresas solicitando doações, repetindo estratégia adotada antes da eleição".

"Com gastos totais em torno de R$ 170 milhões, a campanha de Dilma tem encaminhado um texto em que o tesoureiro José de Filippi Jr. afirma estar falando em nome da presidente eleita. Ele cita realizações do governo e pede colaboração sob o argumento de que compromissos do segundo turno geraram débitos não quitados".

A questão da Folha é saber quem no PSDB falará no nome de quem.

"À Folha Filippi negou que os ofícios tenham o objetivo de intimidar empresários que decidirem não doar".

"Mandamos cartas durante toda a campanha para umas 8.000 empresas, só umas 400 doaram. Fizemos agora uma nova rodada, em uma quantidade menor. Isso [acusação de achaque] é fofoquinha, não tem nada disso, queremos é que as empresas contribuam de forma ampla. Eu me pergunto: será que o [José] Serra não está com dívida também?"

"A campanha tucana terminou com deficit de cerca de R$ 20 milhões, segundo os responsáveis pela arrecadação. O partido também está atrás de novas doações para tentar fechar as contas".

Aí, quando o assunto envolve a tucanada não há nada ilegal, ao contrário. A matéria sugere que aos tucanos é permitido fazer aquilo que, igualmente pode ser feito pelo grupo de Dilma, porém com a substancial diferença de que o PT esteja, aparentemente, atropelando a lei.

"Pela lei, os candidatos podem continuar após as eleições arrecadando doações para quitar dívidas contraídas e não pagas até o dia da votação. Caso não consigam saldar o débito até a entrega da prestação de contas --que deve ocorrer no dia 30 de novembro--, a dívida pode ser assumida pelo partido".

"Filippi afirmou que terá o valor exato do débito na semana que vem. Segundo ele, os maiores gastos no segundo turno foram com material gráfico, como adesivos, cartazes e folhetos e bandeiras".

Supõe-se que os maiores gastos da campanha tucana tenha sido com a confecção dos panfletos pregando a patifaria do voto anti-aborto, além das despesas clínicas incluindo as tomografias realizados pelo seu candidato depois de ter sido atingido por uma bolinha de papel A4.

"O tesoureiro disse ainda que a equipe de pessoas que trabalhava para a campanha praticamente dobrou do primeiro para o segundo turno --de cerca de 1.500 pessoas para cerca de 3.000".
"O PT havia estabelecido teto de gastos de R$ 157 milhões para campanha. Com o segundo turno, o partido refez o cálculo e pediu ao Tribunal Superior Eleitoral elevação para R$ 191 milhões".

"Filippi disse que, além das gráficas, falta pagar institutos de pesquisas, produtoras dos programas de TV e rádio, entre outros débitos".

"O recolhimento de doações de pessoas físicas, pela internet, ficou bem abaixo da expectativa, que era chegar a um número entre 5.000 e 10.000 doadores. Dilma recebeu doações de cerca de 2.000 pessoas, o que totalizou cerca de R$ 240 mil".

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