A despeito do "exílio midiático" que a grande imprensa lhe "concedeu" após 1º de janeiro, a estrela chamada Lula voltará à cena agora em fevereiro.
Ele deverá participar da edição do Fórum Social Mundial (FSM) que este ano se dará no Senegal.
Lula irá porque foi convidado.
Coisas assim, A mídia azul e amarela não diz porque não quer.
FHC não vai porque não foi convidado.
Isso a mídia tucana não diz porque não pode.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve voltar à cena política no Fórum Social Mundial (FSM), marcado para fevereiro, em Dacar, no Senegal. Para Lula, a escolha é oportuna, já que ele tem afirmado que o foco de sua atuação internacional será o combate à miséria e à fome na África.
A organização do FSM ainda aguarda a confirmação da presença do ex-presidente. Segundo Salete Canba, do grupo de apoio e reflexão do Fórum, o ex-ministro Luiz Dulci acenou com a possibilidade de Lula comparecer ao evento, em dezembro. De lá para cá, nenhum contato foi feito — e Salete espera justamente esta confirmação para apresentar uma agenda de atividades para o ex-presidente em Dacar. A assessoria de Lula afirma que a viagem só será avaliada em reunião nesta quinta-feira.
Foi no primeiro Fórum Social Mundial, em 2001, em Porto Alegre, que Lula lançou sua campanha vitoriosa à Presidência. Agora, na 11ª edição do evento, o ex-presidente é esperado como a maior estrela da festa.
Quando era presidente, Lula chegou a participar tanto do FSM quanto do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Os dois eventos ocorriam simultaneamente, já que o Fórum Social foi criado como um contraponto a Davos. Neste ano o FSM será promovido depois de Davos, que acontece no final de janeiro.
“Não dá para entender o que se passa em Davos. Ficam todos como baratas tontas. Antes, era a celebração do neoliberalismo. Com a crise econômica, não defendem mais o neoliberalismo. Já nós discutíamos a crise quando eles (Davos) não falavam desse assunto”, afirmou Oded Grajew, um dos criadores do FSM, para quem o fórum ficou maior do que o “contraponto” ao neoliberalismo.
A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, não é esperada em Dacar. O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deverá representá-la. Segundo o Itamaraty, Dilma também não irá a Davos, sendo representada pelo chanceler Antonio Patriota. Por enquanto, na agenda da presidente para fevereiro, só há o roteiro da América do Sul.
Do Vermelho
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