quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

OBAMA LAMBE AS BOTAS DE COMUNISTA CHINÊS E A IMPRENSA INTERNACIONAL ACHO ISSO BONITO E NORMAL

Esse não deve ser o livro de cabeceira do Obama
 
A China e os Estados Unidos tem algo em comum, a lhes unir, além da economia.
O gosto pela censura às liberdades individuais, de imprensa, de expressão, pela tortura e a pena de morte.
A China censura o Google.
Os EUA o WikiLeaks.
Uma vergonha bilateral.
Que a imprensa internacional engole em seco.
Obama está à frente de uma nação que sente calafrios quando o assunto é Hugo Chaves e Mohamad Ahmadinejad.
Hu Jintao não é menos ditador que Fidel Castro.
Na China as mulheres ainda tem aborto forçado pelo Estado.
Na China cujo presidente é recebido com tapete vermelho na Casa Branca, ainda se matam crianças nascidas fora do controle familiar.
Presos políticos são mortos sob brutal tortura e sem direito a julgamento – como em Guantânamo.
A China, inexplicavelmente faz parte do Conselho de Segurança da ONU.
Talvez por ter um arsenal atômico e militar tão poderoso quanto o dos EUA e Israel.
Coisa que o Irã não tem o direito de ter.
O que a imprensa internacional acha tudo muito natural.
Mas não é.
A cobertura parcial e passional da mídia brasileira à visita do presidente chinês aos Estados Unidos é uma afronta aos direitos civis e humanos aqui, na China e qualquer parte do mundo.
O G1, portal da Globo, e a Folha On Line que apoiaram o regime militar ditatorial de 64, não escreveram juntos mais do que vinte linhas sobre os direitos humanos na China.
Porque eles simplesmente não são respeitados naquele imenso país asiático.
A quem interessar saber um pouco mais do comunismo chinês e suas atrocidades sugiro a leitura do livro “Cisnes Selvagens – Três filhas da China”, de Jung Chang.
Editores, redatores, colunistas e repórteres – sobretudo da conservadora e nada imparcial imprensa nacional – que babam Barack Obama que por sua vez baba Ju Jintao e tem horror a Lula e Dilma Rousseff, deveriam conhecer aquela obra histórica, revolucionária e impactante.
Deveriam, sim, porque a imprensa brasileira precisa, mais do que nunca, romper com os velhos mitos que a persegue.





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