sábado, 14 de agosto de 2010

UM ALÔ PARA SANTA MARIA

De 4 em 4 anos ele é o "heroi" do povão



Desde 06 de julho a campanha eleitoral está nas ruas do Norte ao Sul do País.
O povo brasileiro irá eleger o novo Presidente da República, 26 governadores nos estados e no Distrito Federal, 54 senadores e 513 deputados federais nas eleições deste ano.
No Pará, os eleitores votarão nos Deputados Estaduais que formam a Assembleia Legislativa do Estado composta de 41 parlamentares.
Os paraenses – ou quem vota no nosso Estado – escolherão 02 Senadores e 17 Deputados Federais.
Nos estados onde nenhum dos candidatos ao Governo atingir 50% dos votos mais 01, haverá nova eleição.
O segundo turno ocorrerá 28 dias após o primeiro, em 31 de outubro.
O segundo turno ocorre apenas para os cargos de Governador e Presidente da República.
Numa democracia o eleitor é o principal protagonista das mudanças de perfil dos poderes eletivos.
Daí que a decantada decepção popular no que diz respeito a atuação dos nossos representantes políticos, especificamente ao Governo Federal, tem sido muito mais uma retórica patrocinada pela grande mídia.
Basta avaliar os níveis de satisfação e de decepção do povo brasileiro com o Governo Lula e compará-los com a avaliação das pesquisas de opinião.
Até o Datafolha dá 77% de aprovação para Lula e seu Governo.
Apenas 3% o consideram ruim ou péssimo.
Isto é uma avassaladora decepção. Para os contratantes de pesquisas desse tipo e caráter.
A gente se decepciona com alguém quando este frustra as nossas expectativas positivas.
E deixa de fazer o que esperávamos que fizesse ou quando faz o que não deveria ser feito.
Decepção rima com frustração para algumas centenas de pessoas.
E até gera arrependimentos noutras milhares delas.
Em todos os aspectos socais.
Na política não poucas tem sido as vezes que nos deparamos com os que criticam e malham os políticos simplesmente porque criticar e malhar políticos está na moda.
Pessoas que diminuem a imagem pública de outras pessoas gratuitamente.
Gratuito e irresponsavelmente.
Sem conhecimento de causa.
E atribuem a todo político a pecha de ladrão, desonesto e corrupto.
É tão verdadeiro dizer que não é preciso ser político para ser ladrão quanto não é inverdade nem injusto afirmar que a esmagadora maioria dos ladrões não são políticos.
Imprescindível se faz que o Brasil continue avançando e amadurecendo no nível de conscientização política dos seus eleitores e cidadão.
Cabe a todos ajudar, através do voto, a construir e consolidar a democracia brasileira.
Temos que lamentar os casos em que essa consicência, essa revolta e decepção com a classe política se dissolvem repentinamente como sal jogado na água.
O período eleitoral é pródigo em revelar histórias com enredos que levam a esse final.
Onde um candidato qualquer cai de pára-quedas no meio das massas e promete, inclusive, o que ele jamais fará para ganhar a simpatia – e o voto do povão.
São os demagogos que usam linguagem fácil e chula. São em geral, arrogantes, porém populistas, paternalistas e dados a valentões.
Tudo em nome e defesa do povo.
Não é necessário que o político picareta assim faça mesmo nada pelo povo.
Sobretudo quando este descobre que falar mal da administração municipal lhe rende ibope e o transforma ídolo e herói do povão.
Nem que depois vire as costas para quem o ajudou a eleger-se e só volte quatro anos depois.
A eleição de outubro é muito importante para o Brasil e os brasileiros.
Para o povo santamariense também.
A população escolherá quem irá representá-la nos parlamentos e nos Poderes Executivos, em quem formularão e executarão as leis que objetivem a nossa melhoria de vida.
Devemos dizer não ao candidato que descaradamente explora o nosso voto, as nossas consciências e depois nos mandam às favas.

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