Depois de bombardear de forma avassaladora o Governo, o PT e sua candidata, a ex-ministra Dilma Rousseff, com um inimaginável leque de acusações sem sustentação e se dar conta que José Serra é insuperável ladeira abaixo, a lona do picadeiro tucano desabou.
O circo ruiu.
As palhaçadas protagonizadas pela baixaria em que se tornou a campanha de Serra o levou ao colapso eleitoral.
O Ibope de hoje é a confirmação final.
Recomenda-se à direita começar a juntar os cacos.
Nada mais resta a ser feito pelo vampiro.
A não ser resignar-se a sua estaca.
Ou render-se a novas baixarias.
E ficar a mercê de um milagre.
O último, por sinal, ocorreu por volta de 2000 anos quando um certo Galileu transformou água em vinho.
O oposto se dá agora, e o vinho dos tucanos “fez” água.
Nem mesmo o guru contratado pela Soninha do Roberto Freire salvou o Serra.
Como diz a própria Folha, o guru gorou.
O ovo tucano também.
O tucaninho morreu na casca...
Veja o que diz a Folha sobre o despacho do bruxo Ravi Singh na reportagem de FABIO VICTOR: Bombardeado por tucanos, 'guru' indiano deixa campanha de Serra
O "guru" gorou. Contratado no final de agosto para turbinar a campanha de José Serra na internet, o americano de ascendência indiana Ravi Singh, da empresa ElectionMall, voltou para os EUA sem ter o contrato renovado.
A coordenadora da campanha tucana na internet, Soninha Francine, argumenta que o trabalho dele "foi concluído conforme o combinado". A versão, porém, não contempla o pandemônio causado pela contratação do "guru" nas hostes serristas.
Singh foi bombardeado por todo lado --de interneteiros preteridos ao setor de marketing, passando pelo núcleo político.
Um profissional que trabalhou com o indo-americano relata que ele era truculento e costumava rejeitar sugestões afirmando: "Vocês não estão aqui para ter ideia, quem tem ideia sou eu".
As críticas mais frequentes foram às mudanças implantadas pelo consultor na página de Serra na internet (www.serra45.com.br).
De saída, o "guru" priorizou um burocrático cadastramento de eleitores pelo site.
"Ele não tem sentido de rede, tem sentido de spam", criticou um colaborados, referindo-se aos e-mails que depois inundaram a caixa postal dos cadastrados.
SLOGAN
Outra criação tida como infeliz foi adotar um novo slogan para a página oficial, "É a Hora da Virada", em vez de "O Brasil Pode Mais" usado na propaganda serrista.
Soninha, que atua em conjunto com a empresa DDBR, que contratou Singh, diz ter "adorado" trabalhar com o consultor. "O site é hoje muito mais interativo, colaborativo, 2.0", afirmou.
"Mudei de ideia sobre o papel do site oficial. Estamos todos aprendendo a dirigir com o carro em movimento, mas felizmente internet não é folheto e dá para mudar e corrigir o tempo todo."
A ex-vereadora elogiou a ferramenta que exibe depoimentos on-line de eleitores. "Eu acho o máximo ler, em pé de igualdade, o depoimento de um agricultor do interior do Espírito Santo, de um casal de 80 anos da Paraíba, de um estudante da Fatec da zona leste."
Entre os tucanos, ninguém assume a paternidade da ideia de trazer Singh. Uma versão diz que o primeiro contato com ele foi feito por Arnon de Mello, filho do ex-presidente Fernando Collor e sócio da Loops, uma das fornecedoras de serviços de internet da campanha.
Outra atribui a ideia à filha de Serra, Veronica.
Soninha afirmou saber apenas que "algumas pessoas da campanha" fizeram contato com Singh no ano passado e que depois o consultor fez uma proposta à DDBR --que foi aceita.
Ninguém, nem críticos nem entusiastas, quis revelar quanto custou a aventura.
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