Camuflado de inveja que se transformou em descontrolado ódio e localizado bem no núcleo do conservadorismo da direita, ali o embrionário golpe contra Lula tomou corpo e ganhou forma nas palavras insultuosas de Fernando Henrique Cardoso.
FHC vem a ser o pretenso líder da facção oposicionista encabeçada por PSDB e PFL.
Papel no qual que lhe coube reivindicar e instar a Corte Suprema do País – o STF a intervir no processo eleitoral em função do discurso proferido pelo Presidente Lula em SC.
O Fernando Henrique esquece que o STF não é mais a espelunca do Gilmar.
Fernando Henrique propõe nada mais nada menos aquilo que a direita, sobretudo através da mídia aliada, sorrateiramente pregou nos últimos oito anos: a decretação do golpe.
O golpe contra a democracia e o estado de direito.
E o que disse Lula de tão grave a ponto de causar tamanho desespero e descontrole no pior presidente da história brasileira como se o metalúrgico tivesse posto em risco a segurança nacional?
Nada além que não tenha sido a verdade mais cristalina e necessária.
Lula sustentou que o DEM – antigo PFL, “herdeiro da Arena, sustentáculo da ditadura militar, e da UDN da oposição a Getúlio Vargas e do golpe contra João Goulart” – precisa se “extirpado” pelo voto.
O Presidente foi tomado pela emoção tão natural de quem pressente o cheiro da vitória que se avizinha.
Se tivesse avalizado que o PFL entrou em processo de extinção e definha há tempos, seria desnecessária sua exortação.
Mas, convenhamos, Lula se transformou em importante ator no desaparecimento do que vem a ser o mais retrógado e conservador partido da direita do cenário político brasileiro.
O PFL não subsiste à catástrofe em que será para ele a eleição 2010.
Nada há de tudo o que tem sido dito, das aleivosias, às insinuações, mentiras e acusações vazias vindas da direita que cause horror e maiores estranhezas por já serem esperados.
O FHC é o que é.
A Globo, O Globo, o Estadão, a Veja e a Folha são o quê?
Quais interesses defendem e quem representam?
O que o amigo que me segue esperaria ouvir do Zé Agripino Maia a não ser o que ele disse?
Para o hospedeiro-mor possuído pelo devasso espírito do ódio, o naturalmente irresponsável e enxovalhado Jorge Bornhausen, Lula estava tomado.
Tomado mesmo. Pelo espírito que lhe anuncia a vicejante vitória de Dilma.
Tomado de felicidade por ver se concretizar o sonho de uma vida.
Por saber que caberá à sua sucessora a proeza que ele jamais ousou alcançar: a de ser eleita no primeiro turno contra o mesmo candidato que, em 2002, só fora derrotado no segundo.
Com a mesma quantidade dos votos ou uma margem ainda mais superior.
É sabido que a oposição entrou na corte dos fatos e fez de suas versões a piada da hora.
A oposição é risível de tão atabalhoada e abobalhada que ficou.
E no seu centro, como se fosse a célula mãe engendrada no seio da direita vergonhosa está a verde-pálida-ameralada Marina Silva.
A senadora acreana é protagonista das cenas mais ridículas já vista nesta eleição.
A Marina não se enxerga, com todo respeito. O que esta senhora diz não vai além de forçassão de barra.
A Marina apela, é usada e se deixa usar.
A Marina fala o que o Serra e a mídia dizem e precisam ouvir.
Hipócrita e agindo como serviçal do PSDB se arvora em dizer que é preciso um segundo turno.
Repete o discurso da direita em 2006.
Marina é a boba da vez.
A boba da corte.
Marina Silva, candidata ao ostracismo a partir de 4 de outubro é a boba da direita.
Orlando
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE O SEU COMENTÁRIO