quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MARINA, A BOBA DA DIREITA

Camuflado de inveja que se transformou em descontrolado ódio e localizado bem no núcleo do conservadorismo da direita, ali o embrionário golpe contra Lula tomou corpo e ganhou forma nas palavras insultuosas de Fernando Henrique Cardoso.

FHC vem a ser o pretenso líder da facção oposicionista encabeçada por PSDB e PFL.

Papel no qual que lhe coube reivindicar e instar a Corte Suprema do País – o STF a intervir no processo eleitoral em função do discurso proferido pelo Presidente Lula em SC.

O Fernando Henrique esquece que o STF não é mais a espelunca do Gilmar.

Fernando Henrique propõe nada mais nada menos aquilo que a direita, sobretudo através da mídia aliada, sorrateiramente pregou nos últimos oito anos: a decretação do golpe.

O golpe contra a democracia e o estado de direito.

E o que disse Lula de tão grave a ponto de causar tamanho desespero e descontrole no pior presidente da história brasileira como se o metalúrgico tivesse posto em risco a segurança nacional?

Nada além que não tenha sido a verdade mais cristalina e necessária.

Lula sustentou que o DEM – antigo PFL, “herdeiro da Arena, sustentáculo da ditadura militar, e da UDN da oposição a Getúlio Vargas e do golpe contra João Goulart” – precisa se “extirpado” pelo voto.

O Presidente foi tomado pela emoção tão natural de quem pressente o cheiro da vitória que se avizinha.

Se tivesse avalizado que o PFL entrou em processo de extinção e definha há tempos, seria desnecessária sua exortação.

Mas, convenhamos, Lula se transformou em importante ator no desaparecimento do que vem a ser o mais retrógado e conservador partido da direita do cenário político brasileiro.

O PFL não subsiste à catástrofe em que será para ele a eleição 2010.

Nada há de tudo o que tem sido dito, das aleivosias, às insinuações, mentiras e acusações vazias vindas da direita que cause horror e maiores estranhezas por já serem esperados.

O FHC é o que é.

A Globo, O Globo, o Estadão, a Veja e a Folha são o quê?

Quais interesses defendem e quem representam?

O que o amigo que me segue esperaria ouvir do Zé Agripino Maia a não ser o que ele disse?

Para o hospedeiro-mor possuído pelo devasso espírito do ódio, o naturalmente irresponsável e enxovalhado Jorge Bornhausen, Lula estava tomado.

Tomado mesmo. Pelo espírito que lhe anuncia a vicejante vitória de Dilma.

Tomado de felicidade por ver se concretizar o sonho de uma vida.

Por saber que caberá à sua sucessora a proeza que ele jamais ousou alcançar: a de ser eleita no primeiro turno contra o mesmo candidato que, em 2002, só fora derrotado no segundo.

Com a mesma quantidade dos votos ou uma margem ainda mais superior.

É sabido que a oposição entrou na corte dos fatos e fez de suas versões a piada da hora.

A oposição é risível de tão atabalhoada e abobalhada que ficou.

E no seu centro, como se fosse a célula mãe engendrada no seio da direita vergonhosa está a verde-pálida-ameralada Marina Silva.

A senadora acreana é protagonista das cenas mais ridículas já vista nesta eleição.

A Marina não se enxerga, com todo respeito. O que esta senhora diz não vai além de forçassão de barra.

A Marina apela, é usada e se deixa usar.

A Marina fala o que o Serra e a mídia dizem e precisam ouvir.

Hipócrita e agindo como serviçal do PSDB se arvora em dizer que é preciso um segundo turno.

Repete o discurso da direita em 2006.

Marina é a boba da vez.

A boba da corte.

Marina Silva, candidata ao ostracismo a partir de 4 de outubro é a boba da direita.



Orlando

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