quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PSEUDO-FORMADORES DE OPINIÃO NÃO IMPEDIRÃO VITÓRIA DE DILMA

A Folha publicou, ruminou mas, para o azar dela, a imaginar pelo título da matéria, não digeriu: Lula ataca 'pseudo-formadores de opinião pública' no Brasil


Durante discurso em Contagem (MG), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o que chamou de "pseudo-formadores de opinião pública" no Brasil e disse que o país está melhorando porque o povo passou a votar sem levá-los em consideração.

"A minha alegria é imensa de saber que eu cheguei a presidente da República porque um dia vocês tiveram consciência política e não tiveram medo de votar em mim. Porque um dia vocês acreditaram em vocês mesmos. Eu acho que essa é a grande coisa que eu vou deixar quando eu sair da Presidência: que o povo trabalhador desse país, a classe média e os pobres aprenderam a pensar pela sua cabeça, a andar com suas pernas, a enxergar pelos seus olhos e a votarem pela sua consciência, e não pelos pseudo-formadores de opinião pública desse país. E é por isso que o Brasil tá melhorando."

Em Minas, Lula participa de entrega de casas do PAC em agenda casada com Dilma

Lula diz que EUA respeitam o Brasil assim como elefante 'se borra' ao ver rato. 

Lula foi a Minas em mais uma agenda casada, em que cumpre compromissos institucionais como presidente e em seguida participa da campanha de Dilma.

O comício, marcado para as 19h em Betim (MG), foi apresentado na agenda oficial da Presidência como compromisso privado.

Lula está acompanhado de quatro ministros: Márcio Fortes (Cidades), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Franklin Martins (Comunicação Social) e Luiz Dulci (Secretaria Geral).

Mais cedo, ele cumpriu agenda em Uberlândia (MG) e participou de almoço reservado na Base Aérea de Belo Horizonte.

Na inauguração de um armazém de grãos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em Uberlândia, o presidente disse que os EUA e a União Europeia aprenderam a respeitar o Brasil depois de disputas comerciais travadas na OMC (Organização Mundial do Comércio) assim como um elefante "tem medo e se borra" de um rato.

De acordo com Lula, no seu governo o Brasil passou a "brigar" contra nações mais desenvolvidas e influentes, contrariando pensamento de seus antecessores que diziam que o país não poderia enfrentar economias como a dos EUA por que "são muito grandes."

"Um elefante é daquele tamanhão, a tromba dele vale uns dez ratos, mas coloca um ratinho perto de um elefante para ver como o bicho tem medo e se borra", disse Lula, depois de relatar as disputas travadas pelo Brasil na OMC envolvendo temas como açúcar e algodão.

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