Quem duvidava da idoneidade, da idelogia e do caráter do senador Flávio Arns, do Paraná, não precisa duvidar mais.
Ele trocou o PT pelo PSDB!
Ele trocou o PT pelo PSDB!
Pergunta-se extasiadamente como pode alguém que faz domínio do menor resquício de caráter, politicamente falando, fazer tão abrupta troca partidária, assim como quem deixa de saborear um refinado vinho francês e passa a tomar cachaça de origem duvidosa.
Fica no mínimo feio, para não dizer constragedor para o senador, agora tucano, acompanhar Arthur Virgílio nos seus pitis contra Lula.
Como se sabe, Virgílio fica à beira de ter um pire-paco a cada discurso de falso moralista que faz, mesmo que seja para dizer que irá devolver em módicas parcelas o dinheiro que ele desviou do Senado Federal.
O que o senador Arns dirá agora do senador Virgílio, agora que ele também é um tucano?
Vocês acham que Arns tem moral para falar de ética e de moral?
É claro que não.
Definitivamente, não.
Nem ele nem a Marina Silva, a “laranjinha verde” do PSDB.
Se Arns fosse o que diz ou que pensa que é, não teria esperado que o PT pedisse seu afastamento da presidência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
Bem feito. O PT agiu corretamente. Aquele cargo pertence ao PT e não ao senador Arns. Muito menos ao PSDB.
Se o PT que pediu o afastamento de Arns da presidência da CECE fosse o PT que Arns preteriu, faria o mesmo com o seu mandato.
O mandato de Arns não lhe pertence, mas à legenda pela qual ele foi eleito e essa legenda é o PT.
Ao deixar o PT, se o néo-tucano entendesse de princípios éticos, “entregaria” o mandato – mesmo porque este não é seu – ao PT. E esperaria voltar eleito pelo PSDB em 2010. Coisa que talvez suponha um tanto quanto impossível.
Mas, por que o PT não recorre aos institutos e foros legais para reaver o mandato do senador recém-bicudo?
Reclamar um cargozinho numa comissão é fácil. Quero ver é exigir de volta, também, o que lhe pertence por direito: o mandato parlamentar – de Flávio Arns e de Marina Silva, antes que os labe-botas do PIG pensam que me esqueci dela.
O PT não lutou pelos mandatos dos dois “traíras” porque, mesmo tendo o vermelho na bandeira, amarelou sob a possibilidade de surgimento de críticas e da discordância da opinião pública, mas, sobretudo, por medo de enfrentar o PIG.
Não que o PIG morra de amores, no caso pela senadora acreana, mas ele vai aos limites para defender os interesses de quem, de alguma forma interessa ao Sr. Gengiva que (des)governa São Paulo.
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