segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NOBEL DA FÉ

Ainda que não o tenham instituído, o Prêmio Nobel da Fé deve ser dado ao povo paraense.
Pela sua tenacidade na labuta cotidiana de transpor dificuldades e superar barreiras.
Pela sua crença em si mesmo que o leva a conquistar vitórias almejadas e a realizar sonhos antes pensados impossíveis.
Pela sua crença em um Deus que se silenciosa e invisivelmente se manifesta realizando cotidianamente o milagre da existência...

Sou defensor do respeito às diferenças, sobretudo quanto à opção de credo e religião.
Ninguém será salvo pela religião que pratica, mas pela prática de vida – religiosa e humana.
O Círio de Nazaré, em Belém do Pará, é a maior festa religiosa do mundo e a inequívoca demonstração da fé de um povo.
O Pará e a sua gente – incluindo todos, de todos os credos e religiões – merece ser laureada com tão importante premiação.
A fé é um dom de Deus e não patrimônio exclusivo de nem uma religião.
A magnitude do Círio de Nossa Senhora de Nazaré corresponde à grandeza da alma do povo paraense e ao imensurável tamanho da sua fé.
Uma fé que vibra e emociona.
Uma fé que contagia.
Uma fé que vai além da religião e que transcende os aspectos sócio-culturais.
O povo que adora a Deus está ali porque ama e venera Maria.
Ela é a Mãe de Jesus.

Em Caná da Galiléia teve uma festa de casamento.
E em dado momento o vinho acabou.
Foi Maria quem interveio privando os nubentes de um grande constrangimento.
Jesus operou seu primeiro milagre. Transformou água em vinho. E a festa continuou na sua alegria.
O filho sempre haverá de atender um pedido de sua mãe.
O Círio é mais ou menos isso: dois milhões de filhos de Deus pedindo algo à Mãe d’Ele.
O povo pede à Maria para que ela peça a Jesus.
A propbabilidade de que Ele a atenda é imensa, amazônica.

Só um detalhe há a interferir: ele se chama FÉ. Sem fé, nada feito.
E a fé dos devotos marianos não é coisa pequena.

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