quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA COSANPA

A Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) não é a melhor companhia de saneamento do mundo, mas também não é a pior, muito embora esteja nos oferecendo água com cheiro e sabor.

Nascida no ano de 1800, quando Dom Francisco de Souza Coutinho era governador do Pará, visando atender a população urbana do Estado do Pará com serviços de abastecimento de água e alcançar elevados níveis de qualidade, de acordo com o seu próprio site na internet, a Cosanpa às vezes não tem conseguido cumprir com sua missão.

Oficialmente a Cosanpa não diz, mas servidor a ela ligado já afirmou que se trata de uma empresa deficitária. Ela fecha no vermelho quase todo mês.

O governo poderia fazer maiores investimentos na Cosanpa. Para isso seria preciso que todos pagassem regularmente a sua conta de água.

Por que a inadimplência é um dos maiores problemas da Cosanpa.
Mesmo assim a Cosanpa tem se modernizado através dos tempos.
E, como foi dito, ela não é pior nem melhor do que nenhuma outra companhia de saneamento. Ainda que esta companhia seja a Sabesp de Serra, em SP, que ele usa para fazer campanha política no Acre.
A Cosanpa é igual a todo mundo nos seus problemas e deficiências.
E possivelmente, na qualidade dos serviços que oferece.
Essa semana circulou no Pará um abaixo-assinado em favor da não privatização da Cosanpa.
Os que são contra a privataria ou a entrega do patrimônio público para o privado, deve ter assinado aquele documento.

Empresários aproveitadores existem aos montes por aí. Eles compram uma empresa pública à preço de banana e o governo fica sem saber como investir o parco dinheiro dele recebido. Isso quando não o desvia e dele faz negócios nebulosos com fins excusos.
E a população não recebe nem um benefício pela venda de um patrimônio que lhe pertencia.
Como o que é do Estado pertence ao seu povo, o correto seria que o governo, que apenas administra os seus bens, lhe fizesse uma consulta, um plebiscito a fim de saber da sua vontade quanto vender ou não vender algo como uma empresa.

Além disso, caberia ao governo informar em que setor ele iria aplicar os recursos objeto dessa venda para proporcionar melhorias à população.

Mas isso são é apenas simples divagações...

A Celpa, a Telemar e a Vale do Rio Doce são exemplos de empresas públicas vendidas à preços promocionais para a iniciativa privada.

Até hoje ninguém sabe informar em que os governos – estadual e federal – aplicaram o dinheiro. O que se sabe é que o PSDB no Pará e no Brasil fez o seu caixa 2 para reeleger Almir Gabriel governador e Fernando Henrique Cardoso presidente. E conseguiu.

Mesmo que a sua água não seja inodora e insípida a Cosanpa não pode ser privatizada, não agora, enquanto o Pará é governado por uma filiada ao PT – partido que tanto combateu às privatizações feitas pelos tucanos em passado bem recente.

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