sábado, 4 de julho de 2009

OS LIMITES DA VIOLÊNCIA HUMANA

Faz algum tempo, e temos sido obrigados a conviver com notícias nada agradáveis.
Tipo aquelas que tratam da violência praticada contra seres indefesos, como crianças e idosos.

Notícias que falam de pais que abusaram sexualmente de suas filhas, os chamados casos de incesto – uma coisa horrível...
Outras notícias informam que alunos agridiram a professora ou a diretora da escola.
Tem também aquele aluno que matou seus colegas de classe – uma sala inteira morta a tiros, uma monstruosidade.

Outro dia, na Rússia, as autoridades encontraram uma menina abandonada num apartamento na companhia de cães e gatos. Ela tem cinco anos, mas aparenta ter dois e não sabe falar. Igual a um animal, ela rosnava como cachorro e comia com os cachorros.

Na Polônia foi condenado o pai e monstro que abusou da filha durante quase 30 anos e com ela teve seis filhos. Ele a manteve prisioneira num subterrâneo – ela e os filhos nunca tinham visto a luz do sol durante esse período de tempo.

No Brasil, casos parecidos com esses tem se repetido com uma frequência assustadora.

Estamos imitando o que o mundo tem feito de pior no que se refere à barbaridade da violência humana.
Se nas escolas brasileiras a educação não vai lá muito bem, as lições de violência vindas dos Estados Unidos parecem que foram assimiladas com facilidade por muitos dos nossos alunos.

Está virando moda aluno espancar aluno. Não é difícil ficar sabendo de casos em que estudantes agridiram fisicamente sua professora. Os noticiários estão repletos desses casos.

Quem mandou os Estados Unidos começar com isso?
Eles criaram o Rock Roll e nós dançamos...
Fizeram o hambúrguer e nós engolimos...

Os americanos inventaram o jeans, rasgaram as próprias calças e nós achamos tudo isso o máximo. E até rasgamos as nossas também, porque isso é legal, é cultura! Bela cultura!
O meu dog agora só quer comer eggs frito...

Isso é a dominação cultural que um país rico impõe a um país pobre.
E o Brasil não tem resistido a essa dominação e imposição.

Parece coisa de louco, um raciocínio sem lógica. Mas é a mais pura verdade: o brasileiro adora imitar os americanos.
Quem ainda se lembra do 11 de setembro?
Naquele dia, nos EUA, uns fanáticos usaram aviões e se espatifaram em cima de prédios por lá. A imprensa, é claro, deu cobertura total durante quase um ano.

Aqui, em Goiás, alguém tentou fazer igual... e jogou uma aeronave sobre um Shopping Center.
É o brasileiro vivendo a plenitude da globalização.

Só espero que não sejamos “imitadores globalizados” a ponto de sairmos atirando em todo mundo dentro de uma sala de aula.

O que não se pode negar, e isso é no mínimo preocupante, é que o ser humano tem um certo instinto de irracionalidade.
De apelo à prática de ações desequilibradas e insensatas.
O ser humano de vez em quando se desumaniza.
E a violência que ele esconde mostra sua cara.

As notícias sobre a violência cometida por pessoas humanas contra outras, só nos faz descobrir que a violência não tem limites e que cada ser humano é um universo cheio de mistério.

Que sejamos dominados pela cultura do bem e da paz, para que sejamos, nós mesmos, a boa notícia, a notícia do amor, da solidariedade e do respeito mútuo.

Não à violência e sim à paz, porque vivemos em um país chamado Brasil.

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