Na imagem, a vida efêmera da juventude
Esta crônica tem como objetivo falar da juventude.
E da violência da qual a juventude é acometida.
Ou dos tipos de violência que a juventude tem cometido.
O dado mesmo é que a violência e suas conseqüências tem nos revelado uma juventude efêmera.
A juventude não é um curso d’água, mas muitos jovens tiveram passagem tão transitória, curta e fugaz por nós e entre nós como se fossem uma flor pendente.
Uma vida não pode ser passageira a ponto de durar tão pouco tempo.
Como se pessoas fossem borboletas.
Choca-nos a todos a perda de uma vida em pleno começo, sobretudo quando a causa desta perda está na violência.
Esta nossa indesejável companheira.
A cultura da violência acabou por socializar-se em nosso meio.
E se tornou algo banal, um lugar-comum para analistas de programas noticiosos.
Para todos e cada um de nós.
A violência faz parte, há tempos, da vida e do nosso dia a dia.
E a juventude se encontra no meio desses acontecimentos – quase sempre trágicos – e cada vida ceifada se transforma em mais um número das estatísticas oficiais.
O jovem é a maior vítima da violência sob várias formas e aspectos.
A globalização das tecnologias e da informação cada vez mais alienam e, ao mesmo tempo, menos contribuem para formar cidadãos conscientes.
Em plena era da comunicação digital, os valores de referência éticos, morais e religiosos são atropelados e esquecidos.
Temos uma juventude massificada e individualizada sem ideologia alguma, despolitizada, desprotegida, desorientada e agressiva.
A juventude que temos hoje será a estrutura da sociedade amanhã.
E que mundo teremos se os rumos e os caminhos da juventude não mudarem de direção?
A sociedade tende a sucumbir juntamente com a sua juventude.
Os números são quem o dizem.
Para se ter ideia, jovens com idade entre 15 e 24 anos, negros e pobres são as maiores vítimas de violência no Brasil, segundo levantamento do Instituto Sangari.
Em mais de 92% dos casos de homicídio no Brasil as vítimas são homens.
Em 2007, morreram 3.772 mulheres e 43.886 homens.
Para cada mulher vítima de homicídio no país, morreram 12 homens.
Só no ano de 2007 mais de 17,4 mil jovens foram assassinados no Brasil, o que representou 36,6% do total ocorrido no país.
Ao longo das duas últimas décadas do século XX, a quantidade de mortes por causas externas, (acidente de trânsito, suicídio, homicídio, entre outras) cresceu rapidamente nesta faixa etária. Na última década do séc. XX 112 mil jovens morreram assassinados.
De cada 10 detentos ou presidiários no Brasil, sete são jovens. Jovens pobres. E negros.
As maiores vítimas de violência no país também são os negros. Morrem proporcionalmente duas vezes mais negros do que brancos no Brasil. Enquanto o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.308 entre os anos de 2002 e 2007, o de negros cresceu de 26.915 para 30.193.
O jovem, na euforia de sentir-se demasiado liberto só não perdeu o significado do respeito porque jamais o encontrou.
As exceções são mínimas, uma efemeridade.
Na sua esmagadora totalidade, o jovem de hoje desconhece os valores morais e se rebela contra quem ousa censurá-lo por seus exageros e irresponsabilidades.
Na família e, de modo espantosamente ridículo e vergonhoso, na escola.
Para ser “feliz” e facilitar sua integração grupal e, sobretudo, para não ser rotulada de antiquada, a maioria dos jovens na faixa dos 16 anos, adentra no mundo da bebida.
E passa a ser um dependente psicofisiológico do álcool.
O álcool é a estrada que se abre para um acidente de trânsito que leva à morte e a porta que fecha uma vida.
De cada 10 acidentes de trânsito (envolvendo carros ou motocicleta) sete ocorrem em conseqüência do uso de bebida alcoólica por um dos envolvidos.
Para cada 15 mortes registradas no trânsito causadas pelo consumo de álcool, 10 são jovens de até 24 anos.
A juventude necessita o quanto antes marcar um encontro com a sua própria identidade.
Amar-se para se fazer amada.
E respeitar-se para se fazer respeitar.
Assim, terá vida longa e transitada e não uma passagem curta e transitória.
Porque jovem é gente.
E gente nasceu para viver, não para morrer.
Como moscas, cujo ciclo de vida dura em média 30 dias somente.
E da violência da qual a juventude é acometida.
Ou dos tipos de violência que a juventude tem cometido.
O dado mesmo é que a violência e suas conseqüências tem nos revelado uma juventude efêmera.
A juventude não é um curso d’água, mas muitos jovens tiveram passagem tão transitória, curta e fugaz por nós e entre nós como se fossem uma flor pendente.
Uma vida não pode ser passageira a ponto de durar tão pouco tempo.
Como se pessoas fossem borboletas.
Choca-nos a todos a perda de uma vida em pleno começo, sobretudo quando a causa desta perda está na violência.
Esta nossa indesejável companheira.
A cultura da violência acabou por socializar-se em nosso meio.
E se tornou algo banal, um lugar-comum para analistas de programas noticiosos.
Para todos e cada um de nós.
A violência faz parte, há tempos, da vida e do nosso dia a dia.
E a juventude se encontra no meio desses acontecimentos – quase sempre trágicos – e cada vida ceifada se transforma em mais um número das estatísticas oficiais.
O jovem é a maior vítima da violência sob várias formas e aspectos.
A globalização das tecnologias e da informação cada vez mais alienam e, ao mesmo tempo, menos contribuem para formar cidadãos conscientes.
Em plena era da comunicação digital, os valores de referência éticos, morais e religiosos são atropelados e esquecidos.
Temos uma juventude massificada e individualizada sem ideologia alguma, despolitizada, desprotegida, desorientada e agressiva.
A juventude que temos hoje será a estrutura da sociedade amanhã.
E que mundo teremos se os rumos e os caminhos da juventude não mudarem de direção?
A sociedade tende a sucumbir juntamente com a sua juventude.
Os números são quem o dizem.
Para se ter ideia, jovens com idade entre 15 e 24 anos, negros e pobres são as maiores vítimas de violência no Brasil, segundo levantamento do Instituto Sangari.
Em mais de 92% dos casos de homicídio no Brasil as vítimas são homens.
Em 2007, morreram 3.772 mulheres e 43.886 homens.
Para cada mulher vítima de homicídio no país, morreram 12 homens.
Só no ano de 2007 mais de 17,4 mil jovens foram assassinados no Brasil, o que representou 36,6% do total ocorrido no país.
Ao longo das duas últimas décadas do século XX, a quantidade de mortes por causas externas, (acidente de trânsito, suicídio, homicídio, entre outras) cresceu rapidamente nesta faixa etária. Na última década do séc. XX 112 mil jovens morreram assassinados.
De cada 10 detentos ou presidiários no Brasil, sete são jovens. Jovens pobres. E negros.
As maiores vítimas de violência no país também são os negros. Morrem proporcionalmente duas vezes mais negros do que brancos no Brasil. Enquanto o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.308 entre os anos de 2002 e 2007, o de negros cresceu de 26.915 para 30.193.
O jovem, na euforia de sentir-se demasiado liberto só não perdeu o significado do respeito porque jamais o encontrou.
As exceções são mínimas, uma efemeridade.
Na sua esmagadora totalidade, o jovem de hoje desconhece os valores morais e se rebela contra quem ousa censurá-lo por seus exageros e irresponsabilidades.
Na família e, de modo espantosamente ridículo e vergonhoso, na escola.
Para ser “feliz” e facilitar sua integração grupal e, sobretudo, para não ser rotulada de antiquada, a maioria dos jovens na faixa dos 16 anos, adentra no mundo da bebida.
E passa a ser um dependente psicofisiológico do álcool.
O álcool é a estrada que se abre para um acidente de trânsito que leva à morte e a porta que fecha uma vida.
De cada 10 acidentes de trânsito (envolvendo carros ou motocicleta) sete ocorrem em conseqüência do uso de bebida alcoólica por um dos envolvidos.
Para cada 15 mortes registradas no trânsito causadas pelo consumo de álcool, 10 são jovens de até 24 anos.
A juventude necessita o quanto antes marcar um encontro com a sua própria identidade.
Amar-se para se fazer amada.
E respeitar-se para se fazer respeitar.
Assim, terá vida longa e transitada e não uma passagem curta e transitória.
Porque jovem é gente.
E gente nasceu para viver, não para morrer.
Como moscas, cujo ciclo de vida dura em média 30 dias somente.
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