sábado, 8 de maio de 2010

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ

O gordo, o magro e a Globo. Tudo a ver




Ficou para trás o tempo em que o esquerdista e intelectual Caetano Veloso exercia alguma influência sobre vasto público por força de seus pronunciamentos.
Caetano é hoje uma figura isoladamente paparicada pelo PIG em função de seu posicionamento político recentemente (por ele) assumido e manifestado.
Sobretudo por sua colocação ao comparar as figuras do Presidente Lula e da pré-candidata do PV à presidência e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Depois que Caetano disse preferir Marina à Lula por este ser analfabeto, grosseiro e cafona, ele subiu um degrau na escala de prestígio junto ao PIG, o Partido da Imprensa Golpista
Mas é possível que não tenha se apercebido que despencara estarrecedoramente no índice de aprovação popular por pura falta de tempo.
Porque o PIG agiu no sentido de compensar o desgaste sofrido por Caetano e ao mesmo tempo, retardar o seu asfixiante fim, oferecendo-lhe um “cargozinho” de colunista em um de seus “diretórios regionais”.
No caso, na redação de O Globo.
A partir deste domingo 9, Caetano Veloso passa a escrever uma coluna cultural no Segundo Caderno do jornal dos marinhos.
Vai chover trololó.
(É nisso que dá, como bem colocou o Líder do Governo da Bahia, deputado Valdenor Pereira, PT, tentar chamar a atenção da opinião pública às custas do presidente, que é um dos homens mais queridos da história recente deste País).
É uma drástica medida que aponta para o desespero do PIG, resultado da acentuadíssima redução na venda de jornais escritos, onde O Globo é o campeão no índice de quedas.
O Globo ocupa o 15º lugar na venda avulsa de jornais de um total de 97 publicações nacionais editadas pelo IVC – Instituto Verificador de Circulação.
O Globo de Caetano não vende nem vinte mil jornais por dia.
Um desastre editorial.
Juntos, os que formam o DNA do PIG – Folha, Estadão e O Globo – venderam a pífia soma, numa média diária, de 96 mil jornais em 2009.
Isso equivale somente a 4,45% dos 2.153.891 de jornais vendidos diariamente em bancas de todo o país de janeiro a setembro do ano passado.
Uma verdadeira hecatombe!
Quem lê O Globo?
Caetano Veloso – evidentemente! –, Sérgio Guerra, José Agripino Maia e Arthur Virgílio figuram entre os maiores leitores desse fracassado e tendencioso pasquim de páginas amareladas.
Personagens desse espectro figuram nas classes sociais – A e B – que ainda sustentam, na qualidade de leitores, as malfadadas e falidas edições de O Globo.
Leitores que, repita-se não chegam à casa dos 20 mil por dia.
Que glória!
É a essa classe que Caetano agora se dirige.
É a ela que ele serve e procura agradar.
Quem te viu, Caetano...

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