Você que me acompanha responda rápida e sinceramente.
Na sua casa são normalmente aceitos palpites e intromissões daqueles “vizinhos” que costumam se meter em tudo o que você faz?
O amigo leitor já reparou se esse vizinho “intrometido”, digamos, cumpre o dever de casa antes de se preocupar com a sua?
Porque, via de regra, é sempre assim que funciona.
Quem não deveria ter nada a ver com a nossa vida é dado a questioná-la e por sob suspeita os nossos atos e ações.
Tipo um certo James Cameron. Ele vem a ser o autor e diretor dos filmes Titanic e Avatar.
E só.
Cameron andou ouvindo índios pela Amazônia e lendo relatórios das Ong’s radicalmente opositoras à construção de Belo Monte.
Foi então que resolveu ir à Brasília. Assemelhando-se a um sidicalista, de microfone em punho, incitou a população a radicalizar os protestos contra a Usina.
Bem na porta do Alvorada.
Um estrageiro. Um estranho. Um gringo. Descredenciado e, portanto, desautorizado, intrometendo-se em questões soberanas do Estado Brasileiro.
Fosse um brasileiro a Washington e fizesse o mesmo em frente à Casa Branca...
Como se não bastasse tamanha petulância e arrogância, o cineasta tentou entregar uma carta dos índios ao Presidente Lula.
Não foi recebido.
Nem tampouco a carta.
Cameron então vai à ONU contar sobre o que Lula está prestes a fazer com a natureza brasileira.
E diz que entregará a mesma carta a Obama.
(Os EUA são aqueles da resistência ao Protocolo de Kioto e Copenhague responsável por emitirem sozinhos, 69% de gases poluentes na atmosfera, com uma média de 16.770 mil toneladas de CO2 (Dióxido de carbono) lançado por ano).
Que absurdo!
Obama tem o dever moral de cuidar do quintal da casa dele. É lá que está a “matriz” poluente do planeta.
Que Obama cuide da sua casa. Que traga de volta os soldados norte-americanos antes que todos sejam mortos no Iraque.
Obama deve respeitar as leis e a soberania de todo e qualquer país, inclusive do Afeganistão, de Cuba e, em especial, a nossa.
Falar que o povo brasileiro não conhece nada sobre Belo Monte porque o projeto não foi discutido é uma sandice.
Belo Monte começou a ser debatida há 30 anos.
O projeto sofreu inumeráveis modificações sempre visando atender demandas ecológicas e ambientais.
O lago formado pela represa do Xingu teve sua área reduzida em 60% do que fora previso e foram realizadas 4 audiências públicas envolvendo aproximadamente dez mil pessoas, dentre as quais, representantes das comunidades, lideranças políticas, MP, OAB e igrejas.
Só para expedir a licença ambiental o Ibama levou cinco anos.
Mas James Cameron quer para si as luzes dos holofotes. E deita falação.
Ele sabe que falar de danos ecológigo dá tanta projeção quanto gera lucros um navio bater de frente com um iceberg.
O canadense tem a informação que a produção inicial de Belo Monte em torno de 11 mil megawattes cairá para 3 mil e ainda, que os índios irão perder o domínio sobre suas terras porque o rio vai desaparecer e eles não poderão mais pescar, comer e viver.
Resumo da hecatombe na visão ficitícia (ele é bom nisso) de Cameron: os índios desaparecerão com o surgimento de Belo Monte.
Se é assim, só mesmo Barack Obama para intervir.
E evitar tão alarmante e descomunal catástrofe.
Temo que James vá também ao Vaticano.
Tenha dó!
E mais respeito com o Brasil.
Na sua casa são normalmente aceitos palpites e intromissões daqueles “vizinhos” que costumam se meter em tudo o que você faz?
O amigo leitor já reparou se esse vizinho “intrometido”, digamos, cumpre o dever de casa antes de se preocupar com a sua?
Porque, via de regra, é sempre assim que funciona.
Quem não deveria ter nada a ver com a nossa vida é dado a questioná-la e por sob suspeita os nossos atos e ações.
Tipo um certo James Cameron. Ele vem a ser o autor e diretor dos filmes Titanic e Avatar.
E só.
Cameron andou ouvindo índios pela Amazônia e lendo relatórios das Ong’s radicalmente opositoras à construção de Belo Monte.
Foi então que resolveu ir à Brasília. Assemelhando-se a um sidicalista, de microfone em punho, incitou a população a radicalizar os protestos contra a Usina.
Bem na porta do Alvorada.
Um estrageiro. Um estranho. Um gringo. Descredenciado e, portanto, desautorizado, intrometendo-se em questões soberanas do Estado Brasileiro.
Fosse um brasileiro a Washington e fizesse o mesmo em frente à Casa Branca...
Como se não bastasse tamanha petulância e arrogância, o cineasta tentou entregar uma carta dos índios ao Presidente Lula.
Não foi recebido.
Nem tampouco a carta.
Cameron então vai à ONU contar sobre o que Lula está prestes a fazer com a natureza brasileira.
E diz que entregará a mesma carta a Obama.
(Os EUA são aqueles da resistência ao Protocolo de Kioto e Copenhague responsável por emitirem sozinhos, 69% de gases poluentes na atmosfera, com uma média de 16.770 mil toneladas de CO2 (Dióxido de carbono) lançado por ano).
Que absurdo!
Obama tem o dever moral de cuidar do quintal da casa dele. É lá que está a “matriz” poluente do planeta.
Que Obama cuide da sua casa. Que traga de volta os soldados norte-americanos antes que todos sejam mortos no Iraque.
Obama deve respeitar as leis e a soberania de todo e qualquer país, inclusive do Afeganistão, de Cuba e, em especial, a nossa.
Falar que o povo brasileiro não conhece nada sobre Belo Monte porque o projeto não foi discutido é uma sandice.
Belo Monte começou a ser debatida há 30 anos.
O projeto sofreu inumeráveis modificações sempre visando atender demandas ecológicas e ambientais.
O lago formado pela represa do Xingu teve sua área reduzida em 60% do que fora previso e foram realizadas 4 audiências públicas envolvendo aproximadamente dez mil pessoas, dentre as quais, representantes das comunidades, lideranças políticas, MP, OAB e igrejas.
Só para expedir a licença ambiental o Ibama levou cinco anos.
Mas James Cameron quer para si as luzes dos holofotes. E deita falação.
Ele sabe que falar de danos ecológigo dá tanta projeção quanto gera lucros um navio bater de frente com um iceberg.
O canadense tem a informação que a produção inicial de Belo Monte em torno de 11 mil megawattes cairá para 3 mil e ainda, que os índios irão perder o domínio sobre suas terras porque o rio vai desaparecer e eles não poderão mais pescar, comer e viver.
Resumo da hecatombe na visão ficitícia (ele é bom nisso) de Cameron: os índios desaparecerão com o surgimento de Belo Monte.
Se é assim, só mesmo Barack Obama para intervir.
E evitar tão alarmante e descomunal catástrofe.
Temo que James vá também ao Vaticano.
Tenha dó!
E mais respeito com o Brasil.
Ótimo! Adorei sua crônica! hahaha
ResponderExcluirMeu Deus! Como pode? É muito abuso da parte desse cineasta.