O desconforto e a inquietação da elite dominante com a ascensão ao mercado de consumo pelas classes C e D é flagrante. Quase uma decepção, para dizer o mínimo.
Houve tempo – e nem faz tanto tempo assim – em que pobre cozinhava a metade do mês com gás e a outra metade no velho fogão à carvão.
Isso quando lhe era permitido ter um fogãozinho quatro bocas à gás.
O brasileiro passou a comprar bens duráveis, como fogões, geladeira, refrigedores, carros e motos numa escala jamais vista nos últimos sete anos.
Houve tempo – e nem faz tanto tempo assim – em que pobre cozinhava a metade do mês com gás e a outra metade no velho fogão à carvão.
Isso quando lhe era permitido ter um fogãozinho quatro bocas à gás.
O brasileiro passou a comprar bens duráveis, como fogões, geladeira, refrigedores, carros e motos numa escala jamais vista nos últimos sete anos.
A redução do IPI impulsionou as vendas, facilitou o crédito e propiciou a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas.
Que hoje podem comer, beber e viver melhor.
E ainda por cima, andar de carro novo.
Algo impensável e inaceitável para as elites.
Pobre “foi feito” para andar a pé.
Esse negócio de gente saindo da pobreza é só pode ser coisa de um pobre torneiro mecânico.
Porque ele é um iletrado.
Que nunca pode comprar um carro antes na vida.
Que hoje podem comer, beber e viver melhor.
E ainda por cima, andar de carro novo.
Algo impensável e inaceitável para as elites.
Pobre “foi feito” para andar a pé.
Esse negócio de gente saindo da pobreza é só pode ser coisa de um pobre torneiro mecânico.
Porque ele é um iletrado.
Que nunca pode comprar um carro antes na vida.
A venda de veículos novos batem recorde e chega á marca de 750.500 unidades, se somados carros, motos, ônibus e caminhões no trimestre.
A burguesia que lê o PIG acha isso um escândalo.
Pra quê pobre trocar de carro se o usado (VELHO) fazia a mesma coisa que o novo?
Os pobres compram carro com financiamentos a longo prazo e depois não podem pagar.
Não seria mais conveniente ter ficado com a sua gerigonça?
É assim que pensam – e dizem – os leitores amestrados do PIG.
Porque é o que o PIG diz.
Ele se regozija quando diz que aumentou o número de inadiplentes e a devolução de cheques sem fundo.
Vender para pobre dá nisso.
A burguesia que lê o PIG acha isso um escândalo.
Pra quê pobre trocar de carro se o usado (VELHO) fazia a mesma coisa que o novo?
Os pobres compram carro com financiamentos a longo prazo e depois não podem pagar.
Não seria mais conveniente ter ficado com a sua gerigonça?
É assim que pensam – e dizem – os leitores amestrados do PIG.
Porque é o que o PIG diz.
Ele se regozija quando diz que aumentou o número de inadiplentes e a devolução de cheques sem fundo.
Vender para pobre dá nisso.
O governo devia era investir e melhorar o transporte público e coletivo.
Pobre tem é de andar esprimido como sardinha em lata nos ônibus, trens e metrôs.
Mas não!
Pobre tem é de andar esprimido como sardinha em lata nos ônibus, trens e metrôs.
Mas não!
Os pobres fizeram – por culpa desse desastrado Lula – com que a indústria chegasse ao histórico número de aproximadamente 400 mil veículos vendidos somente em março.
Para o PIG isso é um fator negativo.
Porque quanto mais carro vendido, mais poluição e mais complicado fica o trânsito das cidades.
Antes, não.
Só eles – os elitisados – tinham carro.
Mas agora com essa gente toda da ralé queimando petróleo é mais dióxido de carbono!!!
Para o PIG isso é um fator negativo.
Porque quanto mais carro vendido, mais poluição e mais complicado fica o trânsito das cidades.
Antes, não.
Só eles – os elitisados – tinham carro.
Mas agora com essa gente toda da ralé queimando petróleo é mais dióxido de carbono!!!
Talvez o Serra e a Marina tenham como meta de governo a médio prazo, fazer com que pobre volte a ocupar seu antigo lugar de pedestre.
Ou, quem sabe, a restrinção do crédito, só concedendo-o a quem provar que não fora pobre antes.
É isso que sugere um piguista ao propor a limitação de dez anos de vida útil da frota brasileira.
Assim a vida deixaria de ser o “inferno” no qual se transformou com a tal inclusão de classes promovida por um aprendiz de ditador.
Ou, quem sabe, a restrinção do crédito, só concedendo-o a quem provar que não fora pobre antes.
É isso que sugere um piguista ao propor a limitação de dez anos de vida útil da frota brasileira.
Assim a vida deixaria de ser o “inferno” no qual se transformou com a tal inclusão de classes promovida por um aprendiz de ditador.
OI! Este seu texto lembra os comentários atuais sobre os congestionamentos em São Paulo: dizem que é tudo culpa "destes pobres" que agora podem comprar carro por causa dos financiamentos sem fim e que inundam as ruas com a nova frota. Pois é: construiram as avenidas pensando na estagnação da pobreza. Então, os ricos, pra não se confundirem com os pobres, andam de helicópteros...Eita Brasil!
ResponderExcluirOlá meu amigo, Feliz Páscoa !
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