Recomendações à família, adorável senhora
Deu na BBC Brasil: Microfone flagra Gordon Brown chamando eleitora de 'intolerante'
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown foi pego por um microfone aberto na Inglaterra, como o Boris Casoy aqui no Brasil foi descoberto falando de seu insepulto respeito e inominável admiração pelos garis, no final do ano passado.
O que dizem é que a gafe do premiê foi um 'desastre' na sua campanha. Ele busca a reeleição.
Já não se pode dizer o mesmo a respeito de Boris Casoy. Ele continua destilando seu preconceito e ódio virulento contra tudo que diga respeito ao governo do qual é opositor e, sobretudo, os pobres e trabalhadores do alto da sua bancada dos telejornais da Band.
Gordon Brown foi flagrado chamando uma eleitora, com quem ele tinha acabado de conversar, de "mulher intolerante".
Brown estava em campanha para as eleições de 6 de maio conversando com eleitores nas ruas de Rochdale quando foi interpelado por Gillian Duffy, de 65 anos, sobre temas como imigração, criminalidade e economia.
No final da conversa com Duffy, Brown cumprimentou a eleitora e mandou lembranças à sua família.
Fidalguia de um verdadeiro Lorde inglês?
Que nada. Demagogia mesmo. E pura falta de respeito com os outros.
Ou desvio de caráter, melhor dizendo.
Alguma semelhança tem que haver entre tal episódio e aquele em que Rubens Ricupero – então Ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso – foi pego no que ficou conhecido como o “Escândalo da Parabólica”.
Numa entrevista concedida ao jornalista Carlos Monfort, no Jornal da Globo, Ricupero, pensando que estava fora do ar, disse “Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.
A parabólica captou a conversa de Ricupero com Monfort e acabou revelando algo ruim: o ministro escondia o que Boris não consegue esconder de ninguém – sua falta de caráter.
O encontro de Brown com Gillian estava sendo gravado pelo canal de TV Sky News, e o microfone da emissora que o premiê levava na lapela acabou gravando a conversa que ele teve no carro, com um assessor.
"Aquilo foi um desastre, eles nunca deveriam ter me colocado com aquela mulher. De quem foi esta ideia? Foi ridículo...", diz o premiê na gravação.
Quando o assistente pergunta o que a eleitora tinha falado, Brown respondeu: "Tudo, ela era tipo uma mulher intolerante que disse que costumava (votar para) os Trabalhistas. Quer dizer, foi ridículo".
Mais tarde, o premiê foi pedir desculpas pessoalmente à eleitora, na casa dela. Brown conversou com ela por 45 minutos a portas fechadas.
O que uma eleição não faz... lá na Inglaterra.
Por aqui, o iluminado cabo eleitoral de José Serra – Fernando Henrique Cardoso – chamou, com todas as letras, os aposentados de vagabundos. E jamais teve a humildade (ainda que entendida como demagogia à moda Brown) de pedir desculpas.
Antes, o premiê tinha ouvido a gravação em uma entrevista à BBC e pedido desculpas pelo seu comportamento.
"Claro que peço desculpas se falei algo que tenha sido ofensivo", afirmou o primeiro-ministro britânico na entrevista.
"Eu me culpo pelo que foi feito... Estas coisas podem acontecer", acrescentou Brown.
Quando esses impolutos personagens se arvoram em pedidos “formais” de desculpas a quem ofendem o que se evidencia é muito mais o desejo de que o caso seja logo encerrado uma vez que seus gestos carregados de superficialidade e desnudo de verdade nada e a ninguém convencem.
O comentário de Brown gerou reação entre os conservadores, principais adversários políticos de Brown.
"É isto que acontece em (época de) eleições gerais, elas revelam a verdade sobre as pessoas", disse o porta-voz da oposição para assuntos de economia, George Osborne.
Para o editor de política da BBC Nick Robinson, o incidente foi um "desastre" para Brown porque expôs a lacuna entre a face pública e a face privada do premiê.
No Brasil o preconceito, o insulto, a humilhação e o deboche de Boris Casoy expôs também uma lacuna entre a face pública e a face privada do PIG – Partido da Imprensa Golpista – que, como partido oposicionista tem em José Serra o seu candidato.
"Para os que conhecem Brown há vários anos, o caso não foi nenhuma grande surpresa. Ele tem melhorado bastante no jeito como se comporta em público, mas constantemente perde as estribeiras e expressa suas frustrações na esfera privada", disse Robinson.
Certamente não seria improvável afirmar que a frase acima se aplica como uma luva ao apresentador da Rede Bandeirantes extensiva aos interesses de seus patrões se levarmos em conta o fato de que “o homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” Lucas 6:45.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown foi pego por um microfone aberto na Inglaterra, como o Boris Casoy aqui no Brasil foi descoberto falando de seu insepulto respeito e inominável admiração pelos garis, no final do ano passado.
O que dizem é que a gafe do premiê foi um 'desastre' na sua campanha. Ele busca a reeleição.
Já não se pode dizer o mesmo a respeito de Boris Casoy. Ele continua destilando seu preconceito e ódio virulento contra tudo que diga respeito ao governo do qual é opositor e, sobretudo, os pobres e trabalhadores do alto da sua bancada dos telejornais da Band.
Gordon Brown foi flagrado chamando uma eleitora, com quem ele tinha acabado de conversar, de "mulher intolerante".
Brown estava em campanha para as eleições de 6 de maio conversando com eleitores nas ruas de Rochdale quando foi interpelado por Gillian Duffy, de 65 anos, sobre temas como imigração, criminalidade e economia.
No final da conversa com Duffy, Brown cumprimentou a eleitora e mandou lembranças à sua família.
Fidalguia de um verdadeiro Lorde inglês?
Que nada. Demagogia mesmo. E pura falta de respeito com os outros.
Ou desvio de caráter, melhor dizendo.
Alguma semelhança tem que haver entre tal episódio e aquele em que Rubens Ricupero – então Ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso – foi pego no que ficou conhecido como o “Escândalo da Parabólica”.
Numa entrevista concedida ao jornalista Carlos Monfort, no Jornal da Globo, Ricupero, pensando que estava fora do ar, disse “Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.
A parabólica captou a conversa de Ricupero com Monfort e acabou revelando algo ruim: o ministro escondia o que Boris não consegue esconder de ninguém – sua falta de caráter.
O encontro de Brown com Gillian estava sendo gravado pelo canal de TV Sky News, e o microfone da emissora que o premiê levava na lapela acabou gravando a conversa que ele teve no carro, com um assessor.
"Aquilo foi um desastre, eles nunca deveriam ter me colocado com aquela mulher. De quem foi esta ideia? Foi ridículo...", diz o premiê na gravação.
Quando o assistente pergunta o que a eleitora tinha falado, Brown respondeu: "Tudo, ela era tipo uma mulher intolerante que disse que costumava (votar para) os Trabalhistas. Quer dizer, foi ridículo".
Mais tarde, o premiê foi pedir desculpas pessoalmente à eleitora, na casa dela. Brown conversou com ela por 45 minutos a portas fechadas.
O que uma eleição não faz... lá na Inglaterra.
Por aqui, o iluminado cabo eleitoral de José Serra – Fernando Henrique Cardoso – chamou, com todas as letras, os aposentados de vagabundos. E jamais teve a humildade (ainda que entendida como demagogia à moda Brown) de pedir desculpas.
Antes, o premiê tinha ouvido a gravação em uma entrevista à BBC e pedido desculpas pelo seu comportamento.
"Claro que peço desculpas se falei algo que tenha sido ofensivo", afirmou o primeiro-ministro britânico na entrevista.
"Eu me culpo pelo que foi feito... Estas coisas podem acontecer", acrescentou Brown.
Quando esses impolutos personagens se arvoram em pedidos “formais” de desculpas a quem ofendem o que se evidencia é muito mais o desejo de que o caso seja logo encerrado uma vez que seus gestos carregados de superficialidade e desnudo de verdade nada e a ninguém convencem.
O comentário de Brown gerou reação entre os conservadores, principais adversários políticos de Brown.
"É isto que acontece em (época de) eleições gerais, elas revelam a verdade sobre as pessoas", disse o porta-voz da oposição para assuntos de economia, George Osborne.
Para o editor de política da BBC Nick Robinson, o incidente foi um "desastre" para Brown porque expôs a lacuna entre a face pública e a face privada do premiê.
No Brasil o preconceito, o insulto, a humilhação e o deboche de Boris Casoy expôs também uma lacuna entre a face pública e a face privada do PIG – Partido da Imprensa Golpista – que, como partido oposicionista tem em José Serra o seu candidato.
"Para os que conhecem Brown há vários anos, o caso não foi nenhuma grande surpresa. Ele tem melhorado bastante no jeito como se comporta em público, mas constantemente perde as estribeiras e expressa suas frustrações na esfera privada", disse Robinson.
Certamente não seria improvável afirmar que a frase acima se aplica como uma luva ao apresentador da Rede Bandeirantes extensiva aos interesses de seus patrões se levarmos em conta o fato de que “o homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” Lucas 6:45.
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