Ele enfrenta o PIG de lá
De colete e bonés verde-oliva, 75 jovens venezuelanos juraram nesta segunda (12), diante dos ministros de Comunicação e Educação, integrar os Comandos da Guerrilha Comunicacional para contrapor a mentira e a desinformação difundidas pelos meios de comunicação privados do país.
"Há oito anos, enquanto estavam massacrando o povo, os meios privados de comunicação estavam calados. Então o povo saiu às ruas e decidiu tomar a palavra para pedir a restituição do presidente Hugo Chávez (...) Oito anos depois, estamos tratando para que isso não volte a ocorrer, pois existe uma nova geração com mais ferramentas de comunicação", disse a ministra de Comunicação e Informação, Tania Díaz. A referência é à tentativa de golpe frustrado que, em 2002, tirou Chávez do poder por três dias.
Os adolescentes formados ontem fazem parte de um programa piloto de um colégio público de Caracas e serão distribuídos em grupos de 25 combatentes. De acordo com o governo Hugo Chávez, eles receberão formação integral nas áreas de vídeo e televisão, rádio e produção de conteúdos sonoros, comunicação visual, web, multimídia e jornalismo popular, assim como educação para a percepção crítica de mensagens. A partir de setembro, a formação será atividade extracurricular voluntária para alunos da rede pública entre 13 e 17 anos -- equivalente a quatro horas acadêmicas.
Com agências
Saiu no excelente informativo cuja página não é amarela: o VERMELHO
Venezuela lança guerrilha de comunicação contra mentiras da mídia
De colete e bonés verde-oliva, 75 jovens venezuelanos juraram nesta segunda (12), diante dos ministros de Comunicação e Educação, integrar os Comandos da Guerrilha Comunicacional para contrapor a mentira e a desinformação difundidas pelos meios de comunicação privados do país.
"Há oito anos, enquanto estavam massacrando o povo, os meios privados de comunicação estavam calados. Então o povo saiu às ruas e decidiu tomar a palavra para pedir a restituição do presidente Hugo Chávez (...) Oito anos depois, estamos tratando para que isso não volte a ocorrer, pois existe uma nova geração com mais ferramentas de comunicação", disse a ministra de Comunicação e Informação, Tania Díaz. A referência é à tentativa de golpe frustrado que, em 2002, tirou Chávez do poder por três dias.
Os adolescentes formados ontem fazem parte de um programa piloto de um colégio público de Caracas e serão distribuídos em grupos de 25 combatentes. De acordo com o governo Hugo Chávez, eles receberão formação integral nas áreas de vídeo e televisão, rádio e produção de conteúdos sonoros, comunicação visual, web, multimídia e jornalismo popular, assim como educação para a percepção crítica de mensagens. A partir de setembro, a formação será atividade extracurricular voluntária para alunos da rede pública entre 13 e 17 anos -- equivalente a quatro horas acadêmicas.
A ministra Tania Díaz destacou que a intenção do programa é democratizar o espaço comunicacional, "porque não pode ficar definido que o ato de informar só existe dentro do meio de comunicação tradicional".Já a chefe de governo do Distrito Capital, Jacqueline Faría, informou que a ideia é se contrabalancear o grande poder dos meios privados. Nesse sentido, o governo resolveu ir à raiz e educar as crianças e os jovens nas escolas para semear-lhes a curiosidade sobre a nova comunicação. Ela indicou que o objetivo é fomentar a liderança estudantil nos colégios, a fim de que os jovens assumam os processos comunicacionais em suas comunidades de forma permanente e sustentável. O governo também avaliou que o programa rompe com o monopólio midiático.Guerrilha na internet
A guerrilha já está na internet. No Facebook, a comunidade do programa contava com 33 fãs na noite de ontem. Há também conta no twitter e um blog (guerrillacomunicacional.blogspot.com). Um dos responsáveis pela página, Juan Miguel Hernández, 23, explica que o projeto não abarca só estudantes. Ele é um dos agentes do Ministério das Comunas (organizações de base ligadas ao governo) para a formação de multiplicadores do programa. Ele rejeita a ideia de que a "guerrilha" sirva apenas como "reação à conjuntura dos meios de comunicação". "Trata-se de dar instrumentos e ferramentas de expressão às pessoas", diz ele, que garante que temas delicados para o governo, como a crise energética, também podem ser abordados, desde que "partam da comunidade".
Com agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE O SEU COMENTÁRIO